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Multa para quem furar a fila da vacinação pode chegar a R$ 97 mil no Paraná

Um projeto de lei prevê a punição dos “fura-fila” da vacinação da covid-19 com multas que variam de R$ 24,4 mil a R$ 97,6 mil. A proposta foi apresentada nesta segunda-feira (15) pelos deputados Luiz Claudio Romanelli (PSB), Ademar Traiano (PSDB) e Alexandre Curi (PSB).

Romanelli explica que o projeto de lei cria um mecanismo para aplicar multas severas para quem furar a fila definida pelas autoridades sanitárias, tanto para quem aplica quanto para quem recebe.  

“Temos visto um completo desrespeito ao plano nacional de imunização. Pessoas que não estão na linha de frente e estão recebendo vacinas em detrimento de pessoas que estão no grupo de risco, pessoas que tem mais de 60 anos e tem comorbidade, que são mais de 70 % das vítimas fatais da doença”.

MULTAS – A multa prevista é de 220 UPF/PR (Unidade Padrão Fiscal do Paraná) para o agente público responsável pela aplicação da vacina, bem como para os seus superiores hierárquicos, caso comprovada a ordem ou o consentimento.

Também há multa de até 440 UPF/PR  para a pessoa imunizada ou para o seu representante legal e multa de 880 UPF/PR  quando o imunizado for agente público. A UFP/PR tem valor de R$ 110,91

Norte do Paraná exige extinção do pedágio em Jataizinho

Prefeitos e lideranças do Norte do Paraná defendem a extinção da praça de pedágio de Jataizinho, que pratica a maior tarifa do Estado e a terceira mais alta do Brasil. O apelo foi feito nesta sexta-feira, 12, aos deputados durante audiência pública no Centro Cultural de Cornélio Procópio. O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) fez a mesma cobrança ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e pediu a retirada da praça no plano federal de concessões.

Romanelli defende que no trecho onde a praça está localizada não há alternativa aos produtores da região, que dependem de uma infraestrutura rodoviária eficiente e barata para escoamento da produção, mas pagam muito caro por isso. “Diariamente, centenas de caminhões trafegam por esse trecho para abastecer o mercado dos municípios do Norte Pioneiro e não há alternativa, a não ser pagar por uma tarifa muito cara, que encarece a produção e prejudica a economia regional”.

Alto custo — O prefeito de Cornélio Procópio Amin Hannouche (PSD), que preside a Amunop (Associação dos Municípios do Norte do Paraná), também apelou no mesmo sentido. “Não podemos consentir com um pedágio caro como o que é praticado em Jataizinho. Há mais de duas décadas arcamos com esse custo, sem que as obras previstas no contrato sejam executadas na sua totalidade. É preciso rever esse custo, para que nos próximos 30 anos sejamos compensados pelo que pagamos a mais e sem receber benefício por esse pagamento”, comentou.

O presidente da Amunorpi (Associação dos Municípios do Norte Pioneiro), Hiroshi Kubo (PSB), prefeito de Carlópolis, também exigiu a retirada da praça de pedágio. Carlópolis é um dos principais produtores de fruticultura e café de qualidade do Paraná e um dos mais procurados destinos turísticos do Estado e depende do transporte rodoviário para abastecer o mercado de outros grandes centros regionais, como Londrina.

Para o prefeito, a alta taxa de pedágio, encarece o custo de produção, prejudica produtores e consumidores e compromete o setor turístico do Norte Pioneiro. “Com o alto preço do pedágio, o setor produtivo e turístico do Norte Pioneiro acumula prejuízos. Precisamos de boas rodovias, mas não podemos arcar sozinhos com esse custo. Precisamos da soma de esforços de todos para exigir a retirada da praça de pedágio de Jataizinho, para voltarmos a ser uma região economicamente atrativa para novos empreendimentos”, reforça.

Enganação — Além da extinção do pedágio de Jataizinho, Romanelli defende ainda a retirada da proposta de criação de um degrau tarifário nas praças já instaladas no Paraná. Para ele, baixar o preço da tarifa para convencer de que o pedágio é uma proposta viável e depois aumentar o custo, é enganar o povo paranaense. “Não queremos a taxa de outorga nem o degrau tarifário de 40% depois das obras concluídas. O que queremos é o menor preço de tarifa, com o maior volume de obras, sem imposto exclusivo”, defende.

O presidente da Frente Parlamentar sobre os Pedágios, deputado Arilson Chiorato (PT), avalia que o Norte Pioneiro concentra os maiores problemas dos atuais contratos de concessão de pedágio do Estado, com obras inacabadas e preços absurdos. “Temos cerca de 100 dias até acontecer o leilão para decidir os próximos 30 anos. No Norte Pioneiro, temos realidades muito distorcidas por conta do pedágio, que precisa ser revisto”, conclui o deputado.

Carta da Associação Comercial e Industrial de Cascavel

O respeito ao contraditório e o fomento ao bom debate é dever em uma democracia plena. A Associação Comercial e Industrial de Cascavel sempre pautou e jamais se omitiu de participar de temas estratégicos e de defender bandeiras para a cidade e a região. Mais uma vez estamos diante de um tema de grande clamor popular, o pedágio, que envolve melhorias e duplicações necessárias principalmente para dar mais segurança a quem trafega pelas rodovias que cortam a região. Se já tivéssemos obras há muito reivindicadas muitas mortes poderiam ter sido poupadas, principalmente na BR-277.

Convivemos há 23 anos com o pesadelo de um modelo equivocado de pedágio em nosso Estado e temos a obrigação de mudar isso a partir de novembro, na Bolsa de Valores, com a nova concessão das rodovias paranaenses. O contexto do novo edital está desenhado, mas sob a ótica empresarial precisa de significativos ajustes para assim alcançarmos um modelo próximo do ideal. Queremos construir isso em conjunto com nossas autoridades e com todos os paranaenses.

Precisamos demonstrar o que vêm acontecendo para que mais pessoas entendam melhor o assalto que aconteceu no Paraná. Esse custo logístico simplesmente ceifou muitos investimentos e muitas empresas na região. Para alguns veículos em vários trechos, o custo do pedágio é maior que o valor desembolsado com o combustível.

Agora, pergunta-se: esse dinheiro arrecadado pelas concessionárias foi revertido em grandes melhorias e obras? NÃO. Simplesmente arrecadaram e levaram enormes somas a outros cantos do mundo. Estamos falando da maior tarifa praticada no Brasil e uma das maiores do planeta e sem qualquer investimento em obras, somente promessas vazias e eleitoreiras. Esse é o legado do pedágio no Paraná!

A nossa população e as nossas empresas não aguentam mais essa situação. E como estamos prestes de uma nova licitação, uma nova concessão de rodovias por 30 anos, queremos e temos todo o direito de ser ouvidos e atendidos. Não somos contra a concessão. Somos contrários aos preços abusivos praticados. Temos inúmeros exemplos, em todas as partes do mundo, que não condizem com o que foi praticado no Paraná até hoje.

São três pontos fundamentais nesse processo que precisam ser respeitados: 1) licitação pelo menor preço e jamais pelo modelo híbrido apresentado; 2) duplicação nos primeiros anos da concessão, e 3) menor degrau tarifário quando da duplicação.

Licitação pelo menor preço

O que foi apresentado pela EPL (Empresa de Planejamento e Logística), vinculada ao Ministério da Infraestrutura, sugere uma licitação pelo modelo híbrido, ou seja, menor preço atrelado à maior outorga onerosa. Outorga onerosa é um tributo disfarçado que vai para o caixa geral da União e pode ser usado livremente em outros investimentos Brasil afora.

É óbvio que se há possibilidade de uma antecipação, em forma de outorga já no pregão, há lastro para mais descontos, pois esse custo com certeza terá reflexos nas planilhas tarifárias. Almejamos atingir descontos acima dos 50%, não sobre as tarifas de hoje, mas sobre as tarifas de face apresentadas, as quais entendemos que poderão chegar, em alguns trechos, a quase 70%, limite máximo legal. Assim, teríamos tarifas realmente justas no Paraná.

O que estão dizendo é que a outorga onerosa garantirá as obras necessárias. Isso é demagogia. O que assegura as obras necessárias é a boa gestão e o degrau tarifário. É natural que as obras serão feitas com financiamento de qualquer instituição ou fundo, com prazo de pagamento durante a vigência da concessão tendo como garantia os recebíveis da cancela. Esse é o modelo utilizado e a conta é simples, como qualquer empreendimento! Não nos deixemos enganar por discursos pela metade. Queremos transparência e respeito com a população oestina.

Duplicação nos primeiros anos da concessão

Depois de tanto tempo de espera, nada mais justo, urgente e necessário do que a duplicação de todo o Anel de Integração. Precisamos que isso aconteça nos primeiros cinco anos, caso contrário teremos cada vez mais vidas perdidas nas rodovias paranaenses, como aconteceu, infelizmente, nos últimos 23 anos da atual concessão.

Precisamos que nossos representantes, juntamente com os Ministérios Público Estadual e Federal, o Tribunal de Contas do Estado e também a União, fiscalizem e acompanhem a execução deste contrato, com possibilidade de distratar unilateralmente o mesmo, com cláusulas resolutivas imediatas, caso as obrigações não sejam cumpridas nos prazos acordados.

Menor degrau tarifário, quando da duplicação

Não somos contra o degrau tarifário, pois isso é o que garante as obras. Pelo projeto, vemos que a tarifa mínima garante o OPEX, ou seja, os custos com operação e manutenções leves nas rodovias. Esse degrau tarifário é o que estimula a concessionária a fazer as obras necessárias e viabilizam o CAPEX, que são as grandes obras, como a duplicação de todo o trecho.

Esse entendimento é fundamental, porém precisamos ter cuidado com a porcentagem de aumento no degrau tarifário: hoje fala-se em 40%. A princípio nos parece um valor elevado demais, porém o impacto dele dependerá diretamente do preço da tarifa. Por isso, precisamos lutar pela menor tarifas sempre, sem outorga. Desconto por utilização de TAG é um engodo, pois se toda frota paranaense aderir ao sistema não falaremos mais nesse desconto progressivo de até 5%. Subentende-se que não estão propondo um desconto e sim forçando os usuários a adquirir tal recurso. Agora, fazendo as contas novamente, as concessionárias terão com o TAG, caso toda a frota passe a utilizar, mais de 1 bilhão de reais de faturamento mensal com mensalidade e diminuirão muito o custo operacional da concessionária, o tão comentado OPEX. Ora, que “negócio da China”, transferem o custo já planilhado para o usuário e ainda faturam em cima, com um desconto progressivo? Essa conta fecha?

Não somos contra obras, melhorias e o que facilite a vida do usuário, pois é o que se espera de empresas que atendem o setor público hoje em dia, com a implantação de tecnologias disponíveis para diminuir o preço e beneficiar toda a população, mas sem onerar.

Importante frisar a projeção de faturamento para a nova concessão, de até 156 bilhões de reais em 30 anos. Pasmem, na atual concessão chegarão próximos a 70 bilhões, mesmo com as atuais tarifas abusivas. É difícil entender essa matemática da “metade pelo dobro”: metade da tarifa pelo dobro de faturamento, ainda mais com todas as obras estruturantes. De duas uma: ou realmente assaltarão o Paraná muito além do que imaginamos ou teremos um aumento da frota extremamente considerável, a ponto de se atingir essa projeção.

Por fim, precisamos pensar em Cascavel, cidade polo e o grande entroncamento logístico da região Oeste. É sabido que toda produção passa por nossa cidade e caso não tenhamos os tão sonhados contornos haverá problemas e as novas conquistas de nada adiantarão – Trevo Cataratas, duplicação até o trevo de São João e duplicação do Contorno Oeste.

Estamos prestes a privatizar a Ferroeste e esse modal se tornará o principal meio de escoamento da produção nos próximos anos e, com isso, provavelmente, teremos grandes problemas logísticos no entorno de Cascavel. Por isso, precisamos do Contorno Norte, ligando as BRs 467, 369 e 277, tirado tráfego de dentro da cidade. Todo esse entendimento faz parte de uma construção e alinhamento com todas as entidades do Oeste, lideradas pelo Programa Oeste em Desenvolvimento e Caciopar.

A Acic, juntamente com o G8 e o Codesc, busca representar tecnicamente a população e defender direitos perante a esse que será um dos grandes legados deixados para as próximas gerações. É o futuro do Oeste do Paraná que está em jogo e precisamos do apoio de toda comunidade e de pessoas de bem para lutarmos pelo que é justo.

WhatsApp vai parar de funcionar em alguns aparelhos a partir de 1ª de janeiro; veja lista

A partir do dia 1 de janeiro, o WhatsApp vai parar de funcionar em alguns modelos mais antigos de smartphones. Por isso, se você está com seu aparelho há um bom tempo, é bom se prevenir para não ser pego de surpresa e ficar sem poder enviar mensagens a partir de 2021.

O encerramento anual do suporte do aplicativo para algumas versões mobile não é novidade para o público, mas agora há um diferencial: esta será a primeira vez em que o primeiro iPhone, lançado em 2007, não poderá rodar o app de mensagens.

Confira a lista dos smartphones e celulares em que o WhatsApp deixará de funcionar:

  • iPhone
  • iPhone 3G e 3GS
  • iPhone 4
  • LG Optimus Black (e modelos anteriores)
  • Motorola Droid Razr
  • Samsung Galaxy S2
  • HTC Desire

Já os seguintes aparelhos continuarão rodando o WhatsApp normalmente, desde que estejam com o sistema operacional atualizado. Será necessário iOS 9 ou Android 4.0.3 para os modelos:

  • iPhone 4S
  • iPhone 5 e 5S
  • iPhone 6 e 6S
  • LG Lucid
  • Motorola Droid 4
  • Sony Xperia Pro
  • HTC Sensation
  • HTC Thunderbolt 4G
  • Samsung Galaxy Note
  • Samsung Galaxy S3 (e modelos posteriores)

Anvisa certifica farmacêutica chinesa que desenvolveu CoronaVac

A Sinovac, fábrica que desenvolveu a vacina CoronaVac contra o novo coronavírus, em parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo, recebeu a certificação de boas práticas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A resolução foi publicada pela Anvisa nesta segunda-feira (21) no Diário Oficial da União, tem validade de dois anos e diz respeito à linha de produção do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) – matéria-prima para a produção do imunizante e de produtos estéreis usados na formulação.

“A etapa finalizada é um dos pré-requisitos para a continuidade do processo de registro da vacina da Sinovac e de um eventual pedido de autorização”, ressaltou a agência, em nota divulgada na noite de ontem. O pedido de registro, no entanto, depende da divulgação de resultados sobre a eficácia da vacina pelo Butantan, o que deve ocorrer amanhã (23), segundo a agência.

Histórico

A certificação da farmacêutica chinesa foi dada a cerca de 10 dias antes do prazo previsto inicialmente. Antes de conceder o documento, uma equipe de técnicos da agência foi a Pequim, na China, fazer inspeção em uma fábrica da Sinovac para avaliar a qualidade da linha de produção. Após a visita , que ocorreu entre os dias 30 de novembro e 4 de dezembro, foi encaminhado um relatório à Sinovac e ao Instituto Butantan com as conclusões.

“O plano de ação foi enviado pelo Instituto Butantan para a Anvisa na última quarta-feira (16). Já a avaliação técnica da equipe inspetora e a revisão técnica foram realizadas e concluídas no final desta semana. Assim, foram antecipados em cerca de 10 dias da previsão inicial a publicação da decisão sobre a certificação”, informou a Anvisa.

Oxford

Na mesma viagem à China, os técnicos da Anvisa também inspecionaram a fábrica que produzirá a matéria-prima que será enviada ao Brasil para a produção da vacina de Oxford/AstraZeneca, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Nesse caso, a certificação deve sair até o início de janeiro, segundo a agência.

Sertaneja é exemplo de investimento do Estado mesmo em época de pandemia

Mesmo com a crise provocada pela pandemia do coronavírus, o Governo do Paraná não deixou de investir nos municípios. Um dos exemplos é Sertaneja, no Norte, onde foram investidos cerca de R$ 3 milhões neste ano. O balanço é do deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB), que afirmou nesta segunda-feira, 30, que a cidade avança e está preparada para o futuro.

“A população de Sertaneja tem presenciado um crescimento em todos os setores, com investimentos do Governo do Estado que garantem sustentabilidade, segurança e geração de emprego e renda”, diz o deputado. Romanelli informa ainda que está em andamento, obra de melhoria da iluminação pública, com recursos da Secretaria Estadual do Desenvolvimento Urbano e Obras, no valor de R$ 696 mil.

Romanelli e o prefeito Jamison Donizete da Silva (PSD) apresentaram ao governo, projeto para melhorar a iluminação pública, o que foi aprovado de imediato. “Uma obra importante, que vai permitir a Sertaneja economizar nos gastos com energia elétrica, além de preservar o meio ambiente”, confirma o deputado. A obra prevê a reestruturação do sistema de iluminação pública, com a troca das luminárias convencionais por modelos LED, que são mais econômicos.

O deputado confirmou ainda que foram repassados neste ano, outros R$ 2,15 milhões para mais 10 projetos, que atendem a comunidade com a geração de emprego e renda e a prática esportiva. “É um investimento para a construção de um barracão industrial, revitalização de uma praça e implantação do projeto Meu Campinho, além de promover o recapeamento asfáltico em vias urbanas, com a requalificação de calçadas”, disse Romanelli. Os recursos também possibilitaram a compra de um caminhão caçamba; um trator agrícola e um automóvel.

Deputados querem dados sobre a violência contra à mulher no Paraná

A Assembleia Legislativa aprovou nesta segunda-feira, 21, requerimento da deputada Cristina Silvestri (CDN), procuradora da Mulher no legislativo, em que solicita a Secretaria de Segurança Pública os números oficiais de ocorrências registradas no segundo e terceiro trimestres deste ano em decorrência de violência contra a mulher.

O requerimento é assinado ainda pelas deputadas Luciana Rafagnin (PT) e Mabel Canto (PSC) e pelos deputados Boca Aberta Jr (Pros), Delegado Fernando Martins (PSL), Emerson Bacil (PSL), Gilson de Souza (PSC), Goura (PDT), Luiz Claudio Romanelli (PSB), Professor Lemos (PT), Soldado Fruet (Pros) e Tercilio Turini (CDN). Os deputados também querem informações referentes ao número de mortes ocorridas no Paraná, no mesmo período, para verificar a quantidade de feminicídios no Estado, como divulgado pela Secretaria de Segurança  no primeiro trimestre deste ano.

Transparência – Romanelli defende a importância dos dados que devem ser incluídos nos canais de comunicação da segurança pública estadual para que os órgãos de proteção aos direitos das mulheres possam desenvolver políticas de enfrentamento a esse tipo de violência.

Segundo Romanelli, a deputada Cristina Silvestri solicitou os dados em abril desse ano, mas a Sesp informou que já os disponibilizava de forma periódica por trimestre.

“O relatório de mortes foi divulgado no portal da Sesp, mas somente relativo ao primeiro trimestre de 2020. Precisamos desses dados, pois não se faz políticas públicas sem informação e elas são de extrema importância para o enfrentamento à violência contra a mulher”, diz.

Ainda segundo ele, a Secretaria de Segurança apresentou a possibilidade de um informe semanal a cada quarta-feira com os dados estatísticos. O requerimento foi encaminhado ao secretário Rômulo Marinho Soares.

Projeto veda participação de empresa que divulgue fake news em licitação do Estado

Os deputados Luiz Claudio Romanelli (PSB) e Luiz Fernando Guerra (PSL) apresentaram nesta segunda-feira, 13, projeto de lei que inclui dispositivos que vedam a participação de empresas ou profissionais que divulguem fake news em licitações ou execução de obras e serviços pelo Estado.

Tais dispositivos serão incluídos à lei 15.608, de 16 de agosto de 2007, que estabelece normas sobre licitações, contratos administrativos e convênios no âmbito dos poderes do Estado.

A legislação brasileira já define como desinformação (fake news), “o conteúdo, em parte ou no todo, inequivocamente falso ou enganoso, passível de verificação, colocado fora de contexto, manipulado ou forjado, com potencial de causar danos individuais ou coletivos, ressalvado o ânimo humorístico ou de paródia”.

Sanções

A legislação prevê ainda, dentre as modalidades das sanções, que o candidato a cadastramento, o licitante e o contratado que incorram em infrações sujeitam-se à sanções administrativas, que vão desde advertência e multa até suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a administração, por prazo não superior a dois anos.

Além disso, os infratores são sujeitos a declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a administração pública, por prazo não superior a cinco anos e ao descredenciamento do sistema de registro cadastral.

A nova redação prevê ainda que as sanções também sejam aplicadas às empresas e aos profissionais de comunicação e informação que divulguem fake news.

Inovações

A proposta dos novos dispositivos visa impedir que recursos públicos sejam destinado a mídias que tenham fake news ou promovam ódio, racismo e outras situações que não condizem com a verdade.

“É inconcebível que órgãos públicos patrocinem notícias falsas, sob qualquer argumento. A liberdade de expressão é uma das mais importantes ferramentas da democracia desde que venha acompanhada de responsabilidade”, afirma Romanelli.

Estão incluídas na lei, para efeito de suspensão do pagamento de verbas publicitárias, “empresas de publicidade e profissionais de comunicação que comprovadamente tenham veiculado conteúdos falsos, manifestações extremistas, de incitação à violência, ódio, preconceitos de gênero, racismo, terrorismo e apologia a atos contra a ordem constitucional e ao estado democrático de direito.”

Também fica estabelecido que, “nos contratos firmados com pessoas físicas ou jurídicas da área de comunicação, deverá haver cláusula expressa de que, por toda a vigência contratual, a contratada deverá adotar mecanismos para exclusão de planos e plataformas de mídia programática em sites ou domínios inadequados que disseminem ou propaguem conteúdo falso”.

Inibir

A rescisão do contrato poderá ocorrer, quando comprovada “a produção, a contratação, o financiamento e o compartilhamento de notícias falsas por pessoas físicas e jurídicas que possuam vínculo contratual com poder público, que atuem na área de publicidade e comunicação social, que afetem o interesse público ou que atribua ato ou fato falso em desfavor de pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que visem ou não a obtenção de vantagem ilícita de qualquer natureza, inclusive, eleitoral”.

“Precisamos entender que o fenômeno das fake news é multissetorial, global e tem uma tendência à perenidade. E ele foi potencializado pelas novas tecnologias, em especial pela internet. O enfrentamento e combate à desinformação constituem-se numa prioridade”, diz a justificativa do projeto.

Com a inclusão de novos dispositivos na lei, a sanção a eventuais agentes que a pratiquem servirão de exemplo para os demais. “Com isso, vamos inibir a prática criminosa da disseminação da desinformação ou notícia sabidamente falsa, conhecida como fake news”, avalia.

Romanelli e Beti Pavin explicam obra de R$ 15 milhões para a população de Colombo

O deputado Romanelli (PSB) e a prefeita Beti Pavin (PSDB) apresentaram detalhes das obras de revitalização da Avenida Abel Scuissiato para a população de Colombo. O encontro reuniu mais de 200 pessoas na noite desta quarta-feira (17).

Romanelli e Beti detalharam o projeto que prevê o investimento de R$ 15 milhões em 4,5 quilômetros da avenida e em mais 400 metros da rua do Carvalho no bairro São Dimas. Os recursos são do Programa Avançar Cidades do BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul) e os projetos têm apoio técnico da Paranacidade e da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano.

“É uma região da cidade que precisava desse investimento. Investir em infraestrutura é essencial para melhorar a qualidade de vida das pessoas”, disse Romanelli.

Licitação

O deputado destacou que Colombo é a cidade da região metropolitana de Curitiba que tem recebido o maior volume recursos do Governo do Estado nos últimos anos. “Tenho alegria de ter trabalhado por esses resultados. Isso é consequência também da capacidade de planejamento e de gestão da administração da prefeita Beti Pavin”.

A prefeita Beti Pavin explicou que a obra vai alargar a avenida Abel Scuissiato, a terceira rua mais movimentada da cidade, com a construção de canteira central, calçadas, ciclovia e uma nova iluminação. “São centenas de veículos que passam pela Abel Scuissiato todos os dias. É uma bela obra que vai melhorar as condições de tráfego e aumentar a segurança em uma das vias mais importantes de Colombo”.

Beti Pavin adiantou que a prefeitura deve lançar em dois meses a licitação para a contratação da segunda etapa da obra, quando serão investidos mais R$ 5 milhões. “Estamos finalizando os projetos. Os recursos já estão reservados, é dinheiro do município e devemos lançar a licitação em dois meses”.

Romanelli destaca importância dos universitários conhecerem regimento interno da Assembleia

Aos estudantes que vão participar do Parlamento Universitário, o deputado Romanelli (PSB) destacou nesta terça-feira, 9, a importância do conhecimento do regimento interno da Assembleia Legislativa. “Todos devem se aprofundar no estudo do regimento interno porque participarão de um processo legislativo e é fundamental conhecer todo os tramites dos projetos”, disse Romanelli.

Promovido pela Escola do Legislativo, o Parlamento Universitário será realizado entre os dias 18 e 26 de deste mês na Assembleia Legislativa. “É muito importante preparar também os anteprojetos que possam ser debatidos e discutidos. Tem que se aproveitar ao máximo esse período e trazer todos os argumentos que são necessários para poder fazer o convencimento”, disse o 1º secretário do legislativo.

Nesse período de julho, mais de 54 jovens participarão de todo processo legislativo, o que inclui distribuição das proposições apresentadas pelos deputados, reuniões das comissões e sessões plenárias. “É um processo que vai enriquecer o conhecimento de cada um, é hora de se aprimorar e participar com muita efetividade durante o funcionamento do processos legislativos no período”, disse.

Romanelli adianta ainda que no processo legislativo, as posições radicais dificilmente conseguem avançar em suas propostas no parlamento. “Ninguém com posições radicais consegue aprovar projetos na Assembleia Legislativa. É necessário sempre para quem crê na democracia, adquirir o método do diálogo. Se tem que construir bons argumentos para poder fazer o convencimento e construir propostas que sejam exequíveis dentro do ordenamento constitucional”, completa.

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