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No Oeste, Compra Direta repassa R$ 3 milhões

 

O secretário do Trabalho, Emprego e Economia Solidária, Luiz Claudio Romanelli, assinou nesta sexta-feira (19), em Foz do Iguaçu, o termo aditivo do Compra Direta – Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) com entidades assistenciais, agricultores familiares e prefeituras de 27 municípios da região Oeste. Serão investidos mais de R$ 3 milhões na compra dos produtos de 1.232 agricultores, que vão beneficiar mais de 100 mil pessoas assistidas por 349 entidades.

“O governador Beto Richa tem como meta erradicar a pobreza extrema no Paraná. Estamos trabalhando para incluir mais municípios no programa, para que todas as cidades paranaenses sejam beneficiadas”, diz Romanelli. Segundo Romanelli, os investimentos no programa vêm crescendo e somente este ano serão aplicados R$ 26 milhões, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), com contrapartida do governo do Estado.

“Atualmente, 281 prefeituras aderiram ao programa, o que permite a compra de produtos da agricultura familiar de 9 mil pequenas propriedades, entregues a mais de 3 mil entidades assistenciais. O Compra Direta coloca comida na mesa das famílias em situação de vulnerabilidade social, ao mesmo tempo que gera renda para o pequeno agricultor”, explica Romanelli.

REFERÊNCIA – A coordenadora do Compra Direta, Valéria Nitzche, informa que a gestão do programa no Paraná é referência nacional. Em 2010, o investimento foi de R$ 9 milhões; em 2011, o valor chegou a R$ 15 milhões; no ano passado, R$ 24 milhões e, neste ano, são R$ 26 milhões. “O Compra Direta fortalece a agricultura familiar e promove o desenvolvimento local, com o escoamento da produção, no próprio município, ao mesmo tempo em que complementa a alimentação ofertada em instituições sociais para famílias que vivem em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar”, analisa.

Na regional de Foz do Iguaçu, o Compra Direta repassará R$ 1,69 milhão para 640 agricultores, beneficiando 202 entidades de nove municípios. Já na regional de Cascavel, o programa destina R$ 1,38 milhão para a compra de produtos de 592 agricultores, repassados a 147 entidades de 18 municípios.

MUDANÇA – Para o prefeito de Foz, Reni Pereira, o Compra Direta é responsável pela melhoria da qualidade de vida dos agricultores e de extrema importância para o atendimento a instituições assistenciais. “Aqui em Foz do Iguaçu, 77 agricultores e 23 instituições são beneficiadas. São mais de 5 mil pessoas atendidas com alimentação saudável”.

O presidente da Associação de Tomateiros de Braganey, José Donizete Bini, diz que o programa mudou a vida dos agricultores da região. “Com a renda que temos com o programa, muitos agricultores estão comprando veículos utilitários para o transporte dos produtos e investindo na melhoria das embalagens. Pelo programa temos garantia de venda e preço justo”.

A associação reúne 21 produtores que fornecem frutas, verduras, grãos, como feijão e arroz, produtos de panificação, geleias e doces para escolas, creches e Apae. Cerca de 750 crianças recebem os alimentos.

A nutricionista Jaqueline Sartorio Faxo, da Prefeitura de Jesuítas, responsável pela elaboração do cardápio de três escolas e duas creches, recebe peixes, frutas, hortaliças e sucos fornecidos por oito produtores do município. “São alimentos orgânicos, saudáveis e frescos. Com isso, conseguimos introduzir produtos in natura na alimentação de 600 crianças, o que minimiza carências nutricionais e previne a obesidade infantil. Conhecemos os agricultores, sabemos a procedência dos produtos”, diz.

Participaram da assinatura dos termos aditivos do Compra Direta os prefeitos de Foz do Iguaçu, Tupassi, Iguatu, Santa Helena, Braganey, Jesuítas e Anahy, chefes dos escritórios regionais e equipe técnica da Secretaria do Trabalho, representantes dos agricultores e entidades assistenciais beneficiadas.

PROGRAMA – O programa é executado pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, em parceria com o Governo do Estado e é coordenado pela Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária. O programa beneficia diretamente toda a rede social, como asilos, hospitais públicos, creches, restaurantes populares, banco de alimentos, cozinhas comunitárias, associações de proteção à maternidade e infância, Apaes, Provopar, merenda das escolas municipais e estaduais e demais entidades que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade alimentar.

 

 

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