Mês: dezembro 2020

Veja os números da Mega da Virada, com prêmio de R$ 325 milhões

Os seis números da Mega da Virada sorteados, às 20h25 , nesta sexta-feira (31) foram: 17-20-22-35-41-42 O prêmio é o maior da história das loterias da Caixa: R$ 325,2 milhões.

Como nos demais concursos especiais, o prêmio principal da Mega da Virada não acumula. Não havendo apostas premiadas com seis números, o prêmio será rateado entre os acertadores de cinco números – e assim sucessivamente.

Segundo a assessoria da Caixa, a 12ª edição da Virada pagará o maior prêmio da história das Loterias CAIXA. Segundo o órgão, o volume de apostas superou as expectativas.

Foram feitas mais de 260 milhões de apostas em todo o país, totalizando R$ 1,17 bilhão em arrecadação.

O sorteio da Mega da Virada foi realizado às 20h25, nos estúdios da TV Globo, em São Paulo, com transmissão ao vivo também pelo SBT, Record, Band e Rede TV.

Antes da Mega da Virada 2020, os maiores prêmios das Loterias CAIXA, também da Mega da Virada, foram registrados em 2017, no concurso nº 2.000, quando 17 apostas dividiram o prêmio de R$ 306,7 milhões, e no ano passado, em que uma aposta de Juscimeira (MT), uma de Criciúma (SC) e duas de São Paulo (SP) dividiram R$ 304,2 milhões do concurso 2.220.

Perfil no Twitter denuncia festas clandestinas no Réveillon: “É contagiante”

Um perfil no Twitter foi criado para denunciar festas e aglomerações que vão contra as normas estabelecidas para o controle da disseminação do novo coronavírus (Sars-Cov-2). As publicações começaram nessa quarta-feira (30), e denunciam eventos em todo o Brasil.

Por trás do perfil BrazilCovidfest , estão dois jornalistas de Curitiba que, por enquanto, preferem não se identificar. De um dia para o outro, a página já alcançou quase sete mil seguidores, e os criadores contam que recebem muitos vídeos denunciando festas. “Não imaginava tanta repercussão. Foi uma surpresa”, conta um dos criadores.

Todas as publicações são de imagens enviadas por internautas ou encontradas nas redes sociais . Os jornalistas garantem, porém, que tudo é feito com muita responsabilidade, e que todas as denúncias são checadas.

Com foto de capa de um plano funerário, a página ironiza os eventos, brincando que as festas são “contagiantes” e “seguem os protocolos”. O assunto, porém, é bastante sério. “Estamos fazendo um serviço para a sociedade. Parte da sociedade morreu, o vírus da ignorância está vencendo. É um assunto muito sério, essa galera é um perigo para a saúde pública”, lamenta um dos criadores da página.

Durante as checagens dos vídeos recebidos, os jornalistas descobriram que muitas das festas que aparecem nos vídeos não são ilegais . “Na grande maioria das festas, é festa legal, não é clandestina. É inacreditável o Brasil, as autoridades, governos estaduais e municipais permitirem isso”, afirma.

Para enviar uma denúncia para a página, é só marcá-la no Twitter ou enviar o vídeo ou foto por mensagem direta.

Com informações do iG.

WhatsApp vai parar de funcionar em alguns aparelhos a partir de 1ª de janeiro; veja lista

A partir do dia 1 de janeiro, o WhatsApp vai parar de funcionar em alguns modelos mais antigos de smartphones. Por isso, se você está com seu aparelho há um bom tempo, é bom se prevenir para não ser pego de surpresa e ficar sem poder enviar mensagens a partir de 2021.

O encerramento anual do suporte do aplicativo para algumas versões mobile não é novidade para o público, mas agora há um diferencial: esta será a primeira vez em que o primeiro iPhone, lançado em 2007, não poderá rodar o app de mensagens.

Confira a lista dos smartphones e celulares em que o WhatsApp deixará de funcionar:

  • iPhone
  • iPhone 3G e 3GS
  • iPhone 4
  • LG Optimus Black (e modelos anteriores)
  • Motorola Droid Razr
  • Samsung Galaxy S2
  • HTC Desire

Já os seguintes aparelhos continuarão rodando o WhatsApp normalmente, desde que estejam com o sistema operacional atualizado. Será necessário iOS 9 ou Android 4.0.3 para os modelos:

  • iPhone 4S
  • iPhone 5 e 5S
  • iPhone 6 e 6S
  • LG Lucid
  • Motorola Droid 4
  • Sony Xperia Pro
  • HTC Sensation
  • HTC Thunderbolt 4G
  • Samsung Galaxy Note
  • Samsung Galaxy S3 (e modelos posteriores)

Pandemia impôs mudanças nos trabalhos legislativos, diz Romanelli

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) destacou nesta terça-feira, 29, o trabalho realizado pelos parlamentares neste ano, em que a pandemia do coronavírus impôs mudanças na forma de trabalho na Assembleia Legislativa. O ano de 2020, segundo Romanelli, foi de aprendizado com a necessidade de agir individualmente para mudar a realidade coletiva para melhor. “As nossas atitudes, literalmente, ajudaram a salvar vidas. Aprendemos muitas lições com a pandemia e com a crise gerada por ela”.

O deputado faz ainda um alerta: “A pandemia ainda não acabou, ao contrário, infelizmente, há um aumento no número de casos. A prevenção continua sendo a melhor alternativa”.

Romanelli observa que o trabalho ágil é o diferencial para que o avanço da pandemia fosse contido e minorasse os efeitos provocados na economia pelo coronavírus.

Referência Romanelli destaca que o legislativo paranaense adotou, em tempo recorde, um sistema de deliberação remoto disponibilizado a outras Assembleias. Mesmo com os trabalhos remotos, a atuação dos deputados foi eficaz. “Aprovamos 306 projetos em 125 sessões ordinárias e 61 sessões extraordinárias. Também foram aprovadas duas PEC (Propostas de Emenda à Constituição), 19 resoluções e 28 decretos legislativos”, informa.

Uma das principais medidas, segundo o deputado, foi a criação da lei que tornou obrigatório o uso de máscaras. Posteriormente, a lei criada por Romanelli serviu de modelo para todo o país com a lei aprovada pelo Congresso Nacional.

De maneira ágil, os deputados também aprovaram decretos que reconheceram estado de calamidade pública – estadual e municipal – para tornar a máquina pública mais eficiente e capaz de responder às demandas causadas pela pandemia.

Saúde Romanelli destaca também o empenho e compromisso dos deputados, que aprovaram a transferência ao Estado de R$ 100 milhões para a compra da vacina contra o coronavírus e mais R$ 37,7 milhões para a contratação de leitos de UTI e enfermaria e para a compra de equipamentos de proteção individual.

Como primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, Romanelli adotou uma gestão austera e eficiente, que possibilitou economia nos gastos e a antecipação do repasse de recursos financeiros ao Estado para ajudar no combate à pandemia.

“Também aprovamos a criação do ‘corona voucher’, cartão Comida Boa, para apoiar justamente as famílias mais vulneráveis, e também mais recursos para a Secretaria Estadual de Saúde enfrentar esse período de pandemia”.

Recursos da Assembleia Legislativa também foram utilizados diretamente para a compra de equipamentos para as universidades estaduais (R$ 1,5 milhão), a recuperação de estradas (R$ 50 milhões), a conclusão do Hospital Erastinho (R$ 2,5 milhões) e a duplicação da Avenida JK, em Matinhos (R$ 12 milhões).

Além disso, os deputados assumiram o compromisso de repassar R$ 20 milhões anuais, nos próximos dois anos, para a manutenção do programa Tarifa Rural Noturna.

Pedágio Uma das ações mais importantes da Assembleia Legislativa – e que certamente será a principal pauta em 2021 – é a discussão acerca dos atuais contratos de concessão de pedágio e a licitação para novos contratos a partir de novembro.

Para isso, foi criada uma frente parlamentar que vai avaliar até que ponto as concessionárias de rodovias cumpriram os atuais contratos e qual será o modelo adotado para as próximas concessões.

“Na frente parlamentar, vamos acompanhar o encerramento dos atuais contratos e participamos da construção do novo modelo que será licitado pelo governo federal. Somos contrários a qualquer tipo de manobra que mantenha as tarifas em preços elevados, mas, sim, por um modelo que assegure a redução considerável das tarifas e a execução de mais obras nas estradas estaduais e federais que cortam o Paraná, reforça Romanelli.

O deputado destaca ainda a atuação do parlamento estadual na preservação ambiental. Romanelli é autor da lei que criou uma política de preservação e manutenção das Araucárias, árvore símbolo do Paraná. Com isso, foram estabelecidas as regras de plantio, cultivo e exploração comercial da espécie angustifólia.

Segurança Os deputados também avançaram os debates em torno da política de proteção às mulheres vítimas de violência doméstica e que não têm renda própria, garantindo a elas a preferência em cursos de qualificação técnica e profissional. Já às pessoas com transtorno do espectro autista, os deputados avançaram, ao determinar que os laudos médicos de comprovação são definitivos e não possuem validade.

“Não deixamos de votar nenhuma lei importante que precisava ser votada. O legislativo cumpriu a sua obrigação com o povo paranaense, trabalhou de forma articulada com o Estado, Poder Judiciário, Ministério Público, Tribunal de Contas e entidades representativas. Superamos as adversidades com a compreensão dos 54 deputados e deputadas, criatividade e um grande empenho dos nossos colaboradores e servidores do legislativo. Ao fim de 2020, posso tranquilamente afirmar que, no ano em que o Paraná mais precisou, a Assembleia Legislativa respondeu”, aponta Romanelli.

O deputado também manifesta solidariedade a cada família que perdeu um ente querido para a covid-19. “Com parceria e responsabilidade, vamos continuar o trabalho para retomada da economia e reconquistar as vagas de emprego perdidas neste ano. Com a vacina, vamos vencer o covid-19. Em 2021, vamos trabalhar incansavelmente para conquistar nossas metas e continuar crescendo”, conclui.

2020, um ano de desafios e muito trabalho

“É graça divina começar bem. Graça maior, persistir na caminhada certa. Mas graça das graças é não desistir nunca” – dom Hélder Câmara

Luiz Claudio Romanelli

Estamos na reta final de 2020, um ano que nos ensinou a agir individualmente para mudar a realidade coletiva para melhor. As nossas atitudes, literalmente, ajudaram a salvar vidas.

Aprendemos muitas lições com a pandemia e com a crise gerada por ela. Mas atenção: a pandemia ainda não acabou, ao contrário, infelizmente há um aumento do número de casos. A prevenção continua sendo a única alternativa em nosso país.

O ano foi o mais desafiador da história da Assembleia Legislativa e dos paranaenses das 399 cidades do estado. A pandemia da covid-19 impôs uma série de dificuldades na vida de todos e no parlamento estadual não foi diferente. Foi preciso adotar uma série de medidas para nos mantermos atuantes no debate, análise, votação e na aprovação das leis necessárias para enfrentar este momento terrível para todos nós.

A casa do povo paranaense manteve-se, na medida do possível, aberta à população com as sessões remotas, as audiências públicas virtuais, o funcionamento de todos os canais de contato e o trabalho ininterrupto das deputadas e deputados estaduais.

Em tempo recorde habilitamos um sistema de deliberação remoto, que foi disponibilizado a outras Assembleias. Ao todo, aprovamos 306 projetos, em 125 sessões ordinárias e 61 sessões extraordinárias. Também foram aprovadas duas PEC (Propostas de Emenda à Constituição), 19 resoluções e 28 decretos legislativos

A princípio, os números podem ser frios, mas o exercício dos mandatos foi trabalhoso, como sempre, e exigiu mais de todos os envolvidos no processo legislativo. Entre as leis está a que tornou obrigatório o uso de máscaras, que acabou se tornando uma lei nacional, referência para outros estados e municípios. Aprovamos com rapidez os decretos e os reconhecimentos de calamidade pública para tornar a máquina pública – estadual e municipais – mais ágil e capaz de responder às demandas causadas pela pandemia.

A gestão austera e eficiente possibilitou a transferência ao Estado de R$ 100 milhões para a compra da vacina contra o coronavírus e mais R$ 37,7 para a contratação de leitos de UTI e enfermaria e para a compra de equipamentos de proteção individual.

Aprovamos ainda a criação do ‘corona voucher’, cartão Comida Boa, para apoiar justamente as famílias mais vulneráveis, e também mais recursos para a Secretaria Estadual de Saúde enfrentar esse período de pandemia.

Destinamos recursos diretamente para a compra de equipamentos para as universidades estaduais (R$ 1,5 milhão), a recuperação de estradas (R$ 50 milhões), a conclusão do Hospital Erastinho (R$ 2,5 milhões) e a duplicação da Avenida JK, em Matinhos (R$ 12 milhões). E assumimos o compromisso de repassar R$ 20 milhões anuais, nos próximos dois anos, para a manutenção do programa Tarifa Rural Noturna.

Adotamos um conjunto de medidas extremamente importantes para poder dar mais condições ao governo estadual no enfrentamento da pandemia e os seus efeitos devastadores, tanto do ponto de vista social quanto econômico.

Além disso, criamos a Frente Parlamentar com a finalidade de acompanhar o encerramento dos atuais contratos e participar da construção do novo modelo que será licitado pelo governo federal. Os deputados já se posicionaram contra qualquer tipo de manobra pelo governo federal que mantenha as tarifas em preços elevados, e sim por um modelo que assegure a redução considerável das tarifas de pedágio e a execução de mais obras nas estradas estaduais e federais que cortam o Paraná.

Em 2020, o Paraná também passou a ter uma política de preservação e manutenção das Araucárias, nossa árvore símbolo, com uma lei que estabeleceu regras de plantio, cultivo e exploração comercial da espécie angustifólia.

Avançamos na proteção às mulheres vítimas de violência doméstica, que não têm renda própria, com a lei que dá preferência em cursos de qualificação técnica e profissional e na legislação de atenção aos autistas ao determinar que os laudos médicos de comprovação do transtorno do espectro autista são definitivos e não possuem validade.

Enfim, não deixamos de votar nenhuma lei importante que precisava ser votada. O poder legislativo cumpriu a sua obrigação com o povo paranaense, trabalhou de forma articulada com o Governo do Estado, com o Poder Judiciário, Ministério Público, Tribunal de Contas e entidades representativas da sociedade civil organizada.

Superamos as adversidades com a compreensão dos 54 deputados e deputadas, uma pitada de criatividade e um grande empenho dos nossos colaboradores e servidores do legislativo. Ao fim de 2020, posso tranquilamente afirmar que no ano em que o Paraná mais precisou, a Assembleia Legislativa respondeu.

Aproveito também para manifestar minha solidariedade a cada família que perdeu um ente querido para a Covid-19.

Em 2021, vamos trabalhar incansavelmente para conquistar nossas metas e continuar crescendo.

Aproveitem o fim de ano com consciência, evitando aglomerações e cuidando de quem está ao redor.

Desejo que o próximo ano seja repleto de conquistas, mais amor, mais união, mais tolerância e respeito.

Estamos juntos. Paz e bem, até 2021!

Luiz Claudio Romanelli, advogado e especialista em gestão urbana, é deputado estadual e vice-presidente do PSB do Paraná.

Paraná gera 61 mil novos empregos em 11 meses; 2º melhor resultado do Brasil

O Paraná criou 61.586 empregos formais de janeiro a novembro de 2020 e se mantém como o segundo maior empregador com carteira assinada do País. O saldo acumulado até novembro é o dobro do que registrado até outubro. Especificamente em novembro, o Estado manteve a trajetória de recuperação de vagas no mercado de trabalho e registrou 29.818 mil novos empregos.

Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia divulgados nesta quarta-feira (23). Com isso, o Estado se mantém como o segundo maior empregador com carteira assinada do País. “Em um ano tão difícil, marcado por uma pandemia que abalou a economia do mundo todo, o Paraná mostra mais uma vez a sua força, a sua vocação para o crescimento e para a geração de emprego e renda”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

“Chegamos a mais de 61 mil novos postos de trabalho abertos. Um resultado excelente, que comprova o acerto nas medidas tomadas pelo Governo do Estado para a retomada econômica”, completou o governador. “Emprego é a melhor política social que existe. “Dentro do possível, o paranaense vai ter um Natal e fim de ano feliz”.

Os setores que mais colocaram pessoas no mercado de trabalho, em novembro, foram:  Comércio com um saldo de 11.832 empregos criados, seguido de Serviços (10.134), Indústria de Transformação (6.956), Construção (2.158).

Ranking

O resultado paranaense, no saldo acumulado, ficou à frente de São Paulo, que ocupa a 3º colocação, com saldo de 40.856. “Estados que geralmente apresentam bons números, não tiveram bom desempenho, como Rio Grande do Sul, na 26º colocação (-19.532) e Rio de Janeiro, na 27º colocação com saldo negativo de 133.754 empregos”, informa o secretário de Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost.

O resultado de novembro foi o segundo melhor registro desde o início da pandemia. Este resultado colocou o estado na 5º colocação no ranking das unidades federativas, para o mês.

De acordo com a chefe do Departamento do Trabalho e Estímulo à Geração de Renda da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho, Suelen Glinski, esse número se manteve na boa onda da recuperação de empregos. “Estes resultados do estado apresentam uma reação às ações produzidas e uma considerável melhora na situação atual, com sinais de uma revitalização e avanços para a retomada da economia no Paraná”.

Cidades que mais empregam no Paraná

Curitiba lidera a relação dos municípios com um saldo de 6.861 novos postos de trabalho no acumulado do ano (janeiro a novembro). Confira o ranking completo:

  • Curitiba: 6.861
  • Ponta Grossa: 5.854
  • Cascavel: 2.773
  • Ortigueira: 2.676
  • Toledo: 2.602
  • Arapongas: 1.982
  • Rolândia: 1.825
  • Matelândia: 1.706
  • Umuarama: 1.682
  • Colombo: 1.279

Vacina para Covid-19 desenvolvida na UFPR induz produção maior de anticorpos que a de Oxford em fase pré-clínica

Os resultados da segunda imunização em camundongos feita com a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) apontaram títulos de anticorpos comparáveis e até superiores aos reportados pela vacina ChAdOx1 nCoV-19, da parceria AstraZeneca/Oxford, em estudos na fase pré-clínica realizados em camundongos.

O título é uma medida da quantidade de anticorpos no soro sanguíneo que é obtida a partir de uma série de diluições crescentes do soro. É realizada para se observar a diferença entre a amostra imunizada e a controle, que recebe apenas as partículas sem a proteína do vírus. “Nós diluímos o soro 16 mil vezes e ainda podemos observar muitos anticorpos nessa diluição. Isso quer dizer que provavelmente teremos que diluir ainda mais para encontrar o ponto final, unidade em que normalmente os resultados são expressos”, revela Marcelo Müller dos Santos, professor do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular da UFPR e um dos responsáveis pelo estudo.

Para comparar, os estudos de imunização em camundongos publicados sobre a vacina AstraZeneca/Oxford relatam títulos em torno de dez mil após 42 dias da aplicação de duas doses do produto. Isso quer dizer que o soro teve que ser diluído dez mil vezes para atingir o valor mínimo que ainda diferenciava a amostra imunizada da amostra de controle.

O imunizante da UFPR mais uma vez se mostrou eficaz sem o acréscimo de adjuvante, substância utilizada para facilitar a resposta imune normal. As partículas do polímero bacteriano polihidroxibutirato (PHB), utilizadas pelos pesquisadores para inserir partes da proteína viral do Sars-CoV-2 no organismo, já apresentam a atividade de adjuvante, exacerbando a resposta imune em camundongos.

Foram injetadas duas doses de vacina, com intervalo de duas semanas entre elas, em um número maior de camundongos que no último experimento. A imunização é feita com partículas do polímero bacteriano polihidroxibutirato (PHB) recobertas com partes específicas da proteína Spike, que é a proteína que permite ao Sars-CoV-2 infectar nossas células. Após a aplicação, os anticorpos foram medidos no soro sanguíneo coletado dos camundongos.

Micro e nanopartículas

Os experimentos foram realizados com micropartículas e com nanopartículas, uma diferença de tamanho de aproximadamente mil vezes entre as duas. A conclusão é que as nanopartículas são mais viáveis por causarem menos incômodo no paciente e porque possivelmente melhoram a resposta imune. “Temos a expectativa de que as nanopartículas consigam chegar a setores do nosso sistema imune que as partículas maiores não são capazes. Mas, até o momento, os dois sistemas testados funcionam muito bem”, explica Santos.

Imunização nasal

Esta fase também testou a imunização por via nasal para descobrir se a forma de administração é capaz de estimular o sistema imune sistêmico a produzir anticorpos do tipo IgG, que participam da defesa contra a invasão de antígenos. De acordo com o pesquisador, não foi possível detectar esse tipo de imunoglobulina, provavelmente porque o método induziu a produção de anticorpos do tipo IgA, principal imunoglobulina presente nas membranas mucosas. “Se isso se confirmar, será muito interessante pois, por conta da forma de entrada do vírus no organismo, é uma ótima forma de enfrentamento ao Sars-CoV-2”. O professor Breno Castello Branco Beirão, do Departamento de Patologia Básica, também integra a equipe e está medindo os títulos de anticorpos gerados por esta via de imunização. Entre eles, o do tipo IgM, imunoglobulina que é produzida após a exposição a um antígeno.

Próximos passos

Os próximos testes pretendem descobrir se os anticorpos produzidos pela imunização têm efeito neutralizante, isto é, se eles impedem que o vírus interaja com os receptores das células. “Digamos que uma pessoa tenha, no organismo, anticorpos com potencial para reconhecer o coronavírus. Se a pessoa for infectada e esses anticorpos reconhecerem rapidamente o coronavírus e se ligarem aos receptores do vírus antes que eles reconheçam os receptores das células do organismo, há o efeito neutralizante, pois provavelmente o vírus não conseguirá infectar células do trato respiratório”, exemplifica Santos. Os pesquisadores acreditam que, pela quantidade de anticorpos presente no sangue imunizado, as chances de que tenham esse efeito neutralizante são muito boas. “Se demonstrarmos essa capacidade, podemos pensar seriamente na fase um de testes clínicos”, avalia.

Também há a intenção de diminuir a carga de antígeno nos próximos experimentos. Atualmente o estudo trabalha com doses de 50 microgramas de proteína, mas os especialistas acreditam que é possível reduzir pela metade essa quantidade, o que resultaria na produção do dobro de vacinas com a mesma quantidade de antígenos. Aliando isso à vantagem que já existe de não precisar de adjuvante, a vacina desenvolvida na UFPR seria muito mais econômica que as demais existentes no mercado.

Emanuel Maltempi de Souza, professor do Departamento de Bioquímica, indica outro fator importante que a equipe deseja analisar: o momento em que a resposta imunológica aparece no organismo. “Queremos ver também se essa resposta não desaparece após algum tempo e se o título de anticorpo permanece alto. Nosso objetivo, nesse momento, é definir a melhor fórmula e a durabilidade da resposta”.

A ideia é finalizar os testes pré-clínicos na metade de 2021. “Já os testes clínicos escapam um pouco do nosso domínio porque precisaríamos de parceiros. É necessário ter suporte, principalmente de alguma indústria farmacêutica que domine boas práticas de fabricação para assegurar que a preparação segue essas normas e garantir a aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”, comenta Santos.

Alternativa de vacina

Para Souza, há grandes chances de que o vírus Sars-CoV-2 permaneça em circulação, o que exigiria que a população fosse vacinada periodicamente. “Se realmente houver essa necessidade, novas formulações vacinais, fórmulas menos agressivas e mais baratas serão importantes. Não descartamos a possibilidade de que essa preparação seja utilizada para a Covid-19, mas também é possível desenvolver outras vacinas usando essa mesma tecnologia”.

Ele comenta que a plataforma tecnológica vacinal criada na UFPR, cuja forma de ligar o antígeno à nanopartícula é diferente, é inovadora e relativamente barata se comparada com outras existentes no mercado. “Todas as vacinas disponíveis contra a Covid-19 foram desenvolvidas a partir de uma plataforma de vacina que já estava pronta. Os cientistas aplicaram o que conheciam sobre fazer vacina contra coronavírus e hoje temos um recorde de tempo que dificilmente será batido no desenvolvimento de uma vacina”.

Anvisa certifica farmacêutica chinesa que desenvolveu CoronaVac

A Sinovac, fábrica que desenvolveu a vacina CoronaVac contra o novo coronavírus, em parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo, recebeu a certificação de boas práticas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A resolução foi publicada pela Anvisa nesta segunda-feira (21) no Diário Oficial da União, tem validade de dois anos e diz respeito à linha de produção do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) – matéria-prima para a produção do imunizante e de produtos estéreis usados na formulação.

“A etapa finalizada é um dos pré-requisitos para a continuidade do processo de registro da vacina da Sinovac e de um eventual pedido de autorização”, ressaltou a agência, em nota divulgada na noite de ontem. O pedido de registro, no entanto, depende da divulgação de resultados sobre a eficácia da vacina pelo Butantan, o que deve ocorrer amanhã (23), segundo a agência.

Histórico

A certificação da farmacêutica chinesa foi dada a cerca de 10 dias antes do prazo previsto inicialmente. Antes de conceder o documento, uma equipe de técnicos da agência foi a Pequim, na China, fazer inspeção em uma fábrica da Sinovac para avaliar a qualidade da linha de produção. Após a visita , que ocorreu entre os dias 30 de novembro e 4 de dezembro, foi encaminhado um relatório à Sinovac e ao Instituto Butantan com as conclusões.

“O plano de ação foi enviado pelo Instituto Butantan para a Anvisa na última quarta-feira (16). Já a avaliação técnica da equipe inspetora e a revisão técnica foram realizadas e concluídas no final desta semana. Assim, foram antecipados em cerca de 10 dias da previsão inicial a publicação da decisão sobre a certificação”, informou a Anvisa.

Oxford

Na mesma viagem à China, os técnicos da Anvisa também inspecionaram a fábrica que produzirá a matéria-prima que será enviada ao Brasil para a produção da vacina de Oxford/AstraZeneca, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Nesse caso, a certificação deve sair até o início de janeiro, segundo a agência.

Prêmio da Mega da Virada deve chegar a R$ 300 milhões

Já começaram as apostas para a Mega da Virada que, segundo estimativas da Caixa, deve ter uma premiação de R$ 300 milhões este ano. As apostas poderão ser feitas até as 17h (horário de Brasília) do dia 31 de dezembro nas lotéricas de todo do país;,pelo portal Loterias Caixa ou pelo app Loterias CAIXA, disponível para usuários das plataformas Android e iOS; e pelo internet banking da Caixa.

O valor de uma aposta simples da Mega, com seis números, é de R$ 4,50. No caso do Bolão Caixa, o preço mínimo de apostas é de R$ 10. Com isso, o valor mínimo da cota é de R$ 5. De acordo com a Caixa, é possível que seja cobrada, a critério da lotérica, uma tarifa de serviço adicional de até 35% do valor da cota, para o bolão.

As apostas pela internet só podem ser feitas por pessoas maiores de 18 anos, após o preenchimento de um pequeno cadastro. Nesse caso, o pagamento deve ser feito por cartão de crédito, e o valor mínimo do conjunto de apostas é de R$ 30, podendo chegar a R$ 945 por dia.

Como a Mega da Virada não acumula, caso ninguém acerte as seis dezenas, o prêmio será rateado entre os acertadores de cinco números, e assim sucessivamente conforme as faixas de premiação.

De acordo com o banco, “se apenas um ganhador acertar as seis dezenas da Mega da Virada e aplicar o prêmio estimado na poupança, terá uma renda mensal de R$ 347,7 mil”.

Edição: Graça Adjuto

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o “Fale com a Ouvidoria” da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Rascunho automático

A Sinovac, fábrica que desenvolveu a vacina CoronaVac contra o novo coronavírus, em parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo, recebeu a certificação de boas práticas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A resolução foi publicada pela Anvisa nesta segunda-feira (21) no Diário Oficial da União, tem validade de dois anos e diz respeito à linha de produção do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) – matéria-prima para a produção do imunizante e de produtos estéreis usados na formulação.

“A etapa finalizada é um dos pré-requisitos para a continuidade do processo de registro da vacina da Sinovac e de um eventual pedido de autorização”, ressaltou a agência, em nota divulgada na noite de ontem. O pedido de registro, no entanto, depende da divulgação de resultados sobre a eficácia da vacina pelo Butantan, o que deve ocorrer amanhã (23), segundo a agência.

Histórico

A certificação da farmacêutica chinesa foi dada a cerca de 10 dias antes do prazo previsto inicialmente. Antes de conceder o documento, uma equipe de técnicos da agência foi a Pequim, na China, fazer inspeção em uma fábrica da Sinovac para avaliar a qualidade da linha de produção. Após a visita , que ocorreu entre os dias 30 de novembro e 4 de dezembro, foi encaminhado um relatório à Sinovac e ao Instituto Butantan com as conclusões.

“O plano de ação foi enviado pelo Instituto Butantan para a Anvisa na última quarta-feira (16). Já a avaliação técnica da equipe inspetora e a revisão técnica foram realizadas e concluídas no final desta semana. Assim, foram antecipados em cerca de 10 dias da previsão inicial a publicação da decisão sobre a certificação”, informou a Anvisa.

Oxford

Na mesma viagem à China, os técnicos da Anvisa também inspecionaram a fábrica que produzirá a matéria-prima que será enviada ao Brasil para a produção da vacina de Oxford/AstraZeneca, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Nesse caso, a certificação deve sair até o início de janeiro, segundo a agência.

Scroll to top