Coronavírus

Romanelli cobra Ministério e exige entrega de 119 mil doses de vacina

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) voltou a cobrar uma explicação do Ministério da Saúde sobre o motivo do Paraná estar recebendo menos vacinas contra a Covid-19 do que o Rio Grande do Sul. “O Paraná está sendo discriminado e não há uma resposta para isso. Temos uma população maior que o Rio Grande do Sul e inexplicavelmente recebemos 119 mil doses a menos”, disse durante a sessão desta quarta-feira (3).

Até o momento, o Ministério da Saúde repassou 392 mil doses ao Paraná, enquanto que o Rio Grande do Sul recebeu 511 mil doses das vacinas, uma diferença de 119 mil doses. Segundo dados do IBGE, o Paraná possui 11.516.840 habitantes e o Rio Grande do Sul tem 11.422.973.

“É um fato da maior gravidade e não podemos nos calar. Queremos um tratamento igualitário. A vacina é hoje a única solução efetiva. Quantos paranaenses poderão ser vítimas da Covid-19 por falta de uma vacina no momento adequado?” questionou. “Até Pernambuco, que tem dois milhões de habitantes a menos que o Paraná, recebeu mais doses”, completou.

ENTREGA — Além das explicações, o deputado Romanelli cobrou a entrega das doses que deixaram de ser repassadas pelo Governo Federal ao Paraná. “Nós temos que receber essa diferença. O Ministério da Saúde está nos devendo 119 mil vacinas. São 119 mil paranaenses que estão deixando de ser vacinados porque o Ministério não entregou proporcionalmente a nossa população”, frisou.

SEM RESPOSTA — Romanelli recordou já ter feito essa cobrança à ouvidoria do Ministério da Saúde e ainda não obteve respostas. “O governador do Estado também entrou em contato com o ministro Pazuello e não houve nenhuma resposta objetiva”.

Em anexo, o áudio com pronunciamento do deputado Romanelli na Assembleia Legislativa do Paraná.

Romanelli solicita vacinação prioritária de professores e educadores

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) encaminhou nesta segunda-feira (1) requerimento ao Governo do Estado solicitando vacinação prioritária contra o coronavírus dos professores e educadores das redes pública e privada de ensino.

“Como se sabe, está previsto para muito breve o retorno das aulas presenciais no Paraná, mais precisamente, no mês de fevereiro. Diante disso, a classe de educadores tem demonstrado preocupação em retornar às atividades, já que não há qualquer previsão ou calendário oficial que indique efetivamente a fase ou a data em que a imunização irá ocorrer”, afirma o deputado em documento endereçado ao governador Ratinho Júnior (PSD).

Atualmente, o Paraná tem mais de 155 mil professores, nas redes pública e privada nos três níveis de ensino (básico, médio e superior). Desses, 30% têm mais de 60 anos e estão no grupo prioritário da segunda fase. “Os professores e educadores têm muito contato com crianças, jovens, muitas vezes assintomáticos. Esse contato é maior ainda e principalmente nos ensinos infantil e fundamental”, reforçou.

“Temos ainda as merendeiras, zeladoras, monitores, secretárias e pessoal administrativo, de manutenção. Todos devem estar no grupo prioritário da primeira fase”, disse Romanelli.

SEGURANÇA – O deputado defendeu o retorno das aulas presenciais com as medidas de segurança. “Precisamos que os professores e profissionais de educação estejam nos grupos prioritários. A educação é uma atividade essencial”.

Para que a vacinação seja ampliada, diz Romanelli, os governos precisam ter mais celeridade na negociação e produção de vacinas com eficácia comprovada. “Não se pode deixar para a última hora. A corrida é global”, alertou.

Romanelli defende inclusão dos professores no grupo prioritário da vacinação

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) defendeu nesta sexta-feira, 29, a inclusão dos trabalhadores da educação no grupo prioritário da campanha de imunização contra o coronavírus. “A vacinação de professoras e professores é prioritária até porque as aulas presenciais, tanto na rede pública quanto na particular, retornam nos próximos dias. A vacina trará mais segurança para os educadores e aos trabalhadores que atuam na educação de forma geral”, disse.

No plano nacional de imunização, os professores foram remanejados da primeira à quarta e última etapa para receber as vacinas e Romanelli avalia a importância de incluí-los já na primeira fase. “Os professores têm muito contato com crianças, jovens, muitas vezes assintomáticos. Esse contato é maior ainda e principalmente nos ensinos infantil e fundamental, onde muitas vezes a professora tem que pegar na mão da criança para ensinar a escrever e alfabetizá-la”.

Atualmente, o Paraná tem mais de 155 mil professores, nas redes pública e privada nos três níveis de ensino (básico, médio e superior). Desses, 30% têm mais de 60 anos e estão no grupo prioritário da segunda fase. “Temos ainda as merendeiras, zeladoras, monitores, secretárias, pessoal administrativo, de manutenção e de segurança. Todos devem estar no grupo prioritário da primeira fase”, disse Romanelli.

Segurança – O deputado defende o retorno das aulas presenciais com todas as medidas possíveis de segurança. “Para isso, precisamos que os professores e profissionais de educação estejam entre os grupos prioritários de vacinação. A educação é um serviço essencial por diversos motivos sociais e econômicos.

“Já é comprovado por especialistas em educação que esse longo tempo fora das salas de aula pode causar problemas pedagógicos a longo prazo. Claro que a volta não deve ser 100% presencial, mas híbrida, com parte do ensino online e com outras medidas, como dias e turmas alternadas nas escolas”.

Para que a vacinação seja ampliada, diz Romanelli, os governos precisam ter mais celeridade na negociação e produção de vacinas com eficácia comprovada.” Não se pode deixar para a última hora. A corrida é global”.

“E tão logo as vacinas sejam aprovadas para crianças e adolescentes, eles também devem ser vacinados. Por hora, os órgãos de saúde não recomendam sua vacinação, já que sua imunidade é bem maior do que a dos mais velhos”, explica o deputado.

Fora da prioridade – O Ministério da Saúde alterou o plano nacional de imunização e retirou a quarta fase que incluía professores e agentes de segurança pública na primeira etapa de vacinação. O plano inicial previa quatro fases de vacinação. Com a mudança para três fases.

1º Trabalhadores da saúde, idosos a partir dos 75 anos e pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência (como asilos e instituições psiquiátricas);

2º Pessoas de 60 a 74 anos;

3º Pessoas com as seguintes comorbidades: diabetes mellitus, hipertensão arterial grave, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, indivíduos transplantados de órgão sólido, anemia falciforme, câncer e obesidade grave.

Prefeitos defendem manutenção do auxílio emergencial

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) defendeu nesta quinta-feira, 28, a “pauta municipalista” da carta aberta da CNM (Confederação Nacional dos Municípios) enviada ao Congresso Nacional (Câmara dos Deputados e Senado) e ao governo federal. Entre outros pontos, a CNM aponta medidas urgentes a serem tomadas no campo nacional como aquisição imediata de todas as vacinas disponíveis contra o coronavírus, a prorrogação do decreto de estado de calamidade pública no país e a manutenção do auxílio emergencial federal

“Os prefeitos enfrentam vários desafios ao manter a qualidade dos serviços públicos mesmo com a queda de arrecadação e a crise sanitária. As equipes municipais de saúde estão esgotadas e as cidades precisam do apoio forte do governo federal  com medidas como a continuidade do auxílio emergencial que pode evitar que o tecido social também entre em colapso”, disse Romanelli.

A CNM considera imperativa a adoção de novas medidas emergenciais que assegurem aos prefeitos o atendimento dos moradores das cidades com o mínimo de dignidade. “Vivenciamos um momento de extrema dificuldade, uma vez que nossas equipes de saúde estão sobrecarregadas e a expansão rápida do vírus prejudica o planejamento de novas ações para o combate aos efeitos da pandemia”, diz Glademir Aroldi, presidente da confederação que representa 22 entidades estaduais.

Crise sanitária – “O que está acontecendo na região norte do Brasil é a prova do recrudescimento da grave crise sanitária que assola a todos os estados e que exige a adoção de medidas urgentes”, completa.

A vacinação, segundo a CNM, é o único caminho para superar a crise sanitária e possibilitar a retomada do desenvolvimento econômico e social do país. “Assim, reivindicamos a aquisição imediata de todas as vacinas disponíveis, incorporando-as ao Plano Nacional de Imunização, para que Estados e Municípios possam vacinar grupos de risco e trabalhadores da linha de frente, diminuindo a circulação do vírus”. 

Para a CNM, a não recuperação dos postos de trabalho, requer a manutenção dos benefícios (auxílio emergencial), considerados cruciais “para milhões de pessoas em situação de vulnerabilidade e um fôlego para a combalida economia, promovendo maior circulação de recursos e a consequente geração de impostos”.  

Leia a seguir o documento na íntegra

CARTA ABERTA AO CONGRESSO NACIONAL E AO GOVERNO FEDERAL

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) e as 27 Entidades Estaduais manifestam enorme preocupação com o avanço da pandemia da Covid-19 em todo o território e a inexistência de um plano nacional de superação das dificuldades e de retomada do desenvolvimento nesta segunda onda, em contraste com as ações adotadas em 2020. Consideramos imperativa a adoção de novas medidas emergenciais que respeitem as limitações decorrentes do combate à disseminação do vírus, e que assegurem aos governantes locais o atendimento de suas populações com o mínimo de dignidade.

Vivenciamos um momento de extrema dificuldade, uma vez que nossas equipes de saúde estão sobrecarregadas e a expansão rápida do vírus prejudica o planejamento de novas ações para o combate aos efeitos da pandemia. O que está acontecendo na Região Norte do Brasil é a prova do recrudescimento da grave crise sanitária que assola a todos os Estados e que exige a adoção de medidas urgentes que passamos a discorrer:

1 – Aquisição imediata pelo governo federal de todas as vacinas disponíveis
A vacinação é o único caminho para superar a crise sanitária e possibilitar a retomada do desenvolvimento econômico e social do país. Assim, reivindicamos a aquisição imediata de todas as vacinas disponíveis, incorporando-as ao Plano Nacional de Imunização (PNI), para que Estados e Municípios possam vacinar grupos de risco e trabalhadores da linha de frente, diminuindo a circulação do vírus.

Esperamos uma ação urgente e um planejamento efetivo e transparente, cuja ausência impede a previsibilidade na ampliação da demanda pelos serviços de saúde. É fundamental uma prática construtiva imediata, visando à nação brasileira, sem a promoção de disputas políticas, porque nosso fazer político, especialmente neste momento, é uma questão de vida ou morte para a população.

2 – Prorrogação do decreto de estado de calamidade pública no Brasil
O estado de calamidade pública que vigorou no Brasil até 31 de dezembro de 2020, por força do Decreto Legislativo 6/2020, trouxe enormes benefícios de ordem legal e burocrática para o enfrentamento da pandemia de Covid19. Com o seu fim, vários instrumentos fundamentais para a mitigação da calamidade foram interrompidos. Mecanismos como contratações e compras emergenciais, flexibilidade orçamentária e suspensão de impeditivos relacionados à negativação dos Entes foram retirados exatamente quando a pandemia atinge uma escala ainda maior do que a enfrentada no ano passado. Assim, defendemos que o Decreto vigore até que a situação volte à normalidade.

3 – Manutenção do auxílio emergencial
Sabe-se que, para a manutenção do auxílio emergencial, será necessário um extremo esforço fiscal. No entanto, a dificuldade na retomada das atividades econômicas em função da segunda onda da pandemia e a consequente não recuperação dos postos de trabalho, requerem a manutenção dos benefícios, que são cruciais para milhões de pessoas em situação de vulnerabilidade e um fôlego para a combalida economia, promovendo maior circulação de recursos e a consequente geração de impostos.

4 – Cumprimento da Emenda Constitucional 99/2017
O movimento municipalista, preocupado com o grave problema de liquidez, reivindica que sejam disponibilizadas linhas de crédito para o pagamento dos precatórios, conforme previsto em Emenda Constitucional. Além de injetar recursos na economia, a proposta promove fôlego fiscal aos Municípios, sem risco para a União, visto que tem como garantia o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e outras  transferências federais.

5 – Parcelamento especial das dívidas com o RGPS e encontro de contas da previdência entre Municípios e União
Um dos graves problemas fiscais dos Municípios hoje é o endividamento com o Regime Geral de Previdência (RGPS). Por esse motivo, um novo parcelamento especial dessas dívidas é essencial para resgatar a capacidade de ação dos Entes que estão sufocados pela cobrança desses débitos. Em 2020 foi suspensa a cobrança desses débitos, porém, neste ano, o problema retornou agravado. É preciso que o novo parcelamento limite os pagamentos totais a um percentual razoável da receita e desconsidere juros e multas. São centenas de Municípios todos os meses com repasses zerados de FPM por conta das retenções dessas dívidas.

Também é fundamental promover o real encontro de contas, conforme aprovado pelo Congresso Nacional em 2017, a fim de permitir o conhecimento do exato valor devido pelos Municípios brasileiros ao RGPS e, ao mesmo tempo, o valor que o RGPS deve aos Municípios. Nossa expectativa é que, após repactuadas essas dívidas, teremos um alívio do caixa da maioria das cidades do Brasil, promovendo justiça fiscal e liberando recursos preciosos para o enfrentamento da pandemia.

Cumpre-nos, ao encerrar, contar com a sensibilidade das altas autoridades do País, com uma visão de presente e futuro, que passa necessariamente pela viabilidade administrativa, política e financeira dos Entes federados locais, que, ao lado do povo, geram emprego, renda, oferecem educação, saúde, assistência social e fomentam o desenvolvimento.

No aguardo do atendimento ao pleito com a agilidade e a presteza indispensáveis ao momento, lembramos que os Municípios são a face visível da Federação brasileira.

Glademir Aroldi
Presidente da CNM
Brasília, 27 de janeiro de 2021

Norte Pioneiro já vacinou 60% do grupo prioritário

O deputado estadual Luiz Claudio Romanelli (PSB) voltou a destacar nesta quinta-feira, 28, o esforço de prefeitos, gestores e servidores da saúde das cidades paranaenses na vacinação contra a covid-19. Dados da Secretaria Estadual da Saúde mostram que as regionais de Paranavaí (14ª), Jacarezinho (19ª) e Cornélio Procópio (18ª) estão entre as que, proporcionalmente à quantidade de doses recebidas, mais imunizaram pessoas do grupo prioritário.

“Mais de 60% do público prioritário para receber a vacina já foram imunizados nas regionais de Paranavaí, Cornélio Procópio e Jacarezinho. Isso mostra que o Norte Pioneiro está motivado, empenhado e comprometido com a saúde da população e quer passar logo o triste capítulo dessa história”, disse Romanelli.

Em números absolutos, na região de Jacarezinho foram vacinadas 3.910 pessoas (70,4% das 5.550 doses recebidas). Na regional de Cornélio Procópio foram aplicadas 3.551 doses da vacina (68,4% das 5.190 entregues). Já na região de Paranavaí, o imunizante foi aplicado em 3.297 pessoas (63,7% das 5.170 doses recebidas).

“Quem não defende o auxílio emergencial é porque nunca sentiu o estômago roncar de fome”

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) voltou a defender nesta quarta-feira, 27, a continuidade do auxílio emergencial do governo federal enquanto perdurar a pandemia do coronavírus. O auxílio de R$ 600 atendeu famílias vulneráveis e impactou a vida de 5,5 milhões de paranaenses. “Quem não defende o auxílio emergencial, é porque nunca sentiu o estômago roncar de fome. Os auxílios são para pessoas que precisam e é fundamental para a pessoa conseguir manter de forma digna a sua vida e alimentação saudável da sua família”, disse.

A prorrogação do auxílio emergencial é uma das pautas de discussão no retorno dos trabalhos da Câmara dos Deputados e do Senado a partir de 1º de fevereiro. A equipe econômica do governo federal já sinalizou sua continuidade, desde que a União, os estados e municípios não extrapolam os gastos da máquina pública, ou seja, não furem o teto dos gastos previstos em lei.

“Nós sabemos que a continuidade do auxílio é um desafio, ao mesmo tempo estamos vivendo um tempo de economia de guerra. O governo federal tem que tomar as medidas que são necessárias e o ministro Paulo Guedes (Economia) não pode ficar insensível a essa questão”, disse Romanelli.

O deputado avalia que apesar desta situação no campo nacional, o presidente Jair Bolsonaro deve enquadrar o ministro da Economia para que pague o auxílio. “O povo precisa comer, o auxílio emergencial é fundamental para a população que está desempregada, que tem renda muito baixa. É fundamental manter o auxílio emergencial e eu espero que o governo federal tenha juízo, para poder fazer isso”.

De acordo com a Caixa Econômica, o governo federal desembolsou R$ 13,2 bilhões com o pagamento dos benefícios em todo o Paraná. O auxílio atendeu trabalhadores informais e de baixa renda, microempreendedores e beneficiários do INSS como ajuda para amenizar os impactos econômicos causados pela covid-19. Em julho, o governo federal anunciou o pagamento de mais duas parcelas de R$ 600. Em setembro, outras quatros parcelas de R$ 300 foram autorizadas

Romanelli destaca plano de vacinação do Paraná

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) defendeu nesta quarta-feira, 27, o plano estadual de imunização e os grupos prioritários elencados para receber as vacinas contra o coronavírus. O Paraná já vacinou 76,5 mil pessoas, entre os profissionais de saúde da linha de frente, idosos com 60 anos ou mais de asilos ou casas de repouso, e índios. “Temos que destacar a rapidez e eficiência da logística na entrega das vacinas por parte da Secretaria Estadual de Saúde e também a agilidade das secretarias municipais de saúde na vacinação dos chamados prioritários dentro dos grupos prioritários”, disse Romanelli. 

“O Paraná é modelo na estrutura de vacinação, espero que outros lotes de vacinas cheguem conforme cronograma feito pelo próprio Ministério da Saúde e que parem de discriminar o estado em relação ao número de doses distribuídas. O Paraná não é mais e nem menos importante que outros estados, mas merecemos um tratamento equânime. Como se explica que o Rio Grande do Sul, com a população inferior, receba 60 mil doses a mais?”, questiona Romanelli. 

O número de vacinados no Paraná representa 34,8% das 219.271 doses distribuídas pelo Estado até o momento. A conta leva em consideração as 132.771 doses da Coronavac que chegaram na segunda-feira (18) – aproximadamente a metade do primeiro lote de 265.600 aplicações – e as 86.500 das vacinas AstraZeneca que desembarcaram em Curitiba no sábado (23) a noite e que foram distribuídas às 22 regionais de saúde ainda no domingo. 

Novos lotes – Estimativas apontam que o Paraná tem cerca de 250 mil trabalhadores no grupo prioritário que ainda precisam receber a primeira dose da vacina.

O Paraná recebeu nesta segunda-feira, 25, mais um lote contendo 39.600 doses da vacina CoronaVac. É a terceira remessa de imunizante que chega ao Estado. Ao todo, já foram distribuídas 391.700 doses para todos os 399 municípios paranaenses.

Romanelli lembra que o Ministério da Saúde revisou os dados estatísticos e apontou que 250 mil profissionais da saúde do Paraná ainda não foram vacinados. “É fundamental que todos os profissionais de Saúde que atuam no combate à pandemia sejam vacinados. Esses trabalhadores estão há dez meses na linha de frente da covid-19 e ainda vão continuar nessa batalha, até que o vírus seja controlado ou extinto”, avalia.

Prioridades – O deputado explica ainda que, depois de concluída a vacinação do grupo prioritário, serão vacinadas idosos com 80 anos ou mais, pessoas entre 75 e 79 anos e assim sucessivamente, até aqueles que têm idade variando entre 60 e 64 anos. “Em todo o Estado, até maio deste ano, a meta é imunizar mais de 4 milhões de pessoas. E até o fim do ano, esperamos que todos os paranaenses com mais de 18 anos de idade estejam protegidos com a vacina contra a covid-19”, prevê Romanelli. No Paraná existem 1.850 salas de vacinação nos 399 municípios.

Romanelli disse ainda que a previsão até o final de semana é da chegada no Brasil dos insumos necessários para a fabricação de mais seis milhões de imunizantes da CoronaVac.  Outro lote de insumos para produção da vacina AstraZenica também está previsto para chegar ainda esta semana.

“Assim que a matéria-prima das duas vacinas chegar ao Brasil, o Instituto Butantan e a Fundação Oswaldo Cruz vão poder produzir, envasar e rotular milhões de doses da CoronaVac e da AstraZeneca. O Paraná está nessa luta e os deputados estaduais acompanham com expectativa todo esse processo, para que os paranaenses sejam imunizados e protegidos da doença o mais rápido possível, para continuar com o processo de retomada da economia”, conclui Romanelli.

Cidades do Norte Pioneiro receberam 3,740 doses da vacina AstraZeneca

As 43 cidades do Norte Pioneiro já começaram a aplicar nesta segunda-feira, 25, as 3.740 doses do novo lote de vacina contra a covid-19 entregue pela Secretaria Estadual de Saúde. O imunizante, da Universidade de Oxford/Laboratório AstraZeneca, foi distribuído às 22 regionais de saúde que integram os 399 municípios paranaenses.

Com o recebimento das novas doses de vacina, os municípios do Norte Pioneiro estão dando continuidade à vacinação dos profissionais de saúde que atuam na linha de frente no combate ao coronavírus. Também são imunizados nesta primeira etapa, idosos de 80 anos ou mais, que moram em instituições de acolhimento e indígenas.

Os 21 municípios da 18ª regional de saúde receberam 1.590 doses. Os que receberam maior quantidade do imunizante foram Cornélio Procópio (440), Bandeirantes (230) e Andirá (110).

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) lembra que o esforço do secretário estadual Beto Preto, prefeitos, secretários municipais e equipes de saúde e logística permitiu que até as cidades mais distantes recebessem o lote com extrema agilidade. A expectativa, agora, é da chegada de novos lotes da Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan, de São Paulo.

Já para os 22 municípios da 19ª regional de saúde receberam 2.150 doses. Santo Antônio da Platina (440) e Jacarezinho (420) concentraram o maior número de frascos. Para os demais municípios o critério de distribuição considera o número de habitantes e de serviços de saúde para o atendimento de casos suspeitos e confirmados de covid-19.

Romanelli questiona Ministério da Saúde sobre número de vacinas enviadas ao Paraná

O deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSB) questionou nesta segunda-feira, 25, os critérios usados pelo Ministério da Saúde para definir a quantidade de doses da vacina AstraZeneca enviada ao Paraná. “Os estados do Paraná e Rio Grande do Sul têm a mesma população, por quê será que os gaúchos estão recebendo 34% a mais de vacinas que os paranaenses?”, disse.

No último sábado, 23, o Rio Grande do Sul recebeu 116 mil doses, enquanto o Paraná, 86,5 mil. “O Paraná tem a quinta maior população do país, mas é o oitavo em quantidade de doses recebidas da vacina da Oxford/AstraZeneca. Tem uma população ligeiramente maior que o Rio Grande do Sul e perfil demográfico muito parecido”, aponta.

A estimativa é de que a quantidade de doses da vacina de Oxford distribuída ao Paraná seja entre 15% e 20% menor ao que estava previamente programado pelo Ministério da Saúde. Romanelli informou ainda que entrou em contato com o governador Ratinho Junior para que, em conjunto com a Assembleia, o governo estadual tome todas as providências necessárias para que haja igualdade do Paraná em relação a outros Estados.

Qual é? – “Vamos exigir que o Paraná seja compensado por mais esse descaso. Não basta sermos prejudicados com as tarifas de pedágio mais caras do Brasil, agora temos de engolir o desprezo do Ministério da Saúde com a distribuição das doses da vacina de Oxford”, disse Romanelli.

O Paraná já se prepara para a terceira fase e até final de maio, a previsão é vacinar quatro milhões de pessoas, principalmente os que têm mais risco de adoecer gravemente. “Hoje, de cada quatro óbitos no Paraná, três têm mais de 60 anos. Todos os idosos acima de 60 anos serão vacinados”, disse o secretário estadual de Saúde, Beto Preto.

“Se as vacinas chegarem, estamos preparados, temos 1850 salas de vacina e atenção primária de saúde funcionando. Estamos gestionando o governo federal para que mantenha o fluxo de vacina e traga o que tem combinado. Tem dois grandes fornecedores e estão fazendo contato com outras empresas, nós também estamos fazendo contato direto”., completa

Regional de Paranavaí recebe mais de 3 mil doses de vacina

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) confirmou nesta terça-feira, 19, que mais de três mil doses da vacina chinesa Coronavac chegaram a Paranavaí para serem distribuídas aos 28 municípios que integram a 14ª regional de saúde.

Romanelli disse que a meta é vacinar 2.880 pessoas. O Estado enviou 160 doses excedentes, o que corresponde a 5% a mais do público estimado para receber a primeira dose da vacina. “O objetivo é garantir que ninguém fique sem a vacina. Ainda este ano todas as pessoas acima de 18 anos serão vacinadas no Paraná”.

Nos 28 municípios da regional serão aplicadas 2.561 doses em trabalhadores que atuam em serviços de saúde e 319 em pessoas idosas institucionalizadas (que moram em abrigos ou asilos). Não há cadastro de pessoas indígenas na região. Romanelli ressalta ainda o acompanhamento e ação permanente das prefeituras e secretarias de saúde para garantir o bom atendimento à demanda.

O deputado destaca também o esforço da prefeita Rozinei Aparecida Raggiotto Oliveira (MDB), de Querência do Norte e dos prefeitos de Loanda, José Maria Pereira Fernandes (Pros); Santa Cruz de Monte Castelo, Francisco Antonio Boni (PSD) e de Santo Antônio do Caiuá, José Gabriel Gonçalves Fachiano (PSB). “São lideranças comprometidas e que lutam para vencer a covid-19, com ações efetivas. Estamos juntos na luta contra o coronavírus”, reforça Romanelli.

Os demais municípios que integram a 14ª Regional de Saúde são Alto Paraná, Amaporã, Cruzeiro do Sul, Diamante do Norte, Guairacá, Inajá, Itaúna do Sul, Jardim Olinda, Marilena, Mirador, Nova Aliança do Ivaí, Nova Londrina, Paraíso do Norte, Paranapoema, Paranavaí, Planaltina do Paraná, Porto Rico, Santa Isabel do Ivaí, Santa Mônica, São Carlos do Ivaí, São João do Caiuá, São Pedro do Paraná, Tamboara e Terra Rica.

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