Mês: agosto 2018

26/08/2018 imprensa Comentários desativados em O Paraná colhe os frutos do ajuste fiscal

O Paraná colhe os frutos do ajuste fiscal

A Folha de São Paulo divulgou no domingo (19) os resultados do Ranking de Eficiência dos Estados – Folha (REE-F), ferramenta elaborada pelo jornal pelo Datafolha que elenca os estados que entregam os melhores resultados em educação, saúde, infraestrutura e segurança, utilizando o menor volume de recursos financeiros.

A boa notícia é que o Paraná ocupa a terceira posição no ranking. Em uma escala que vai de zero a 1, o índice REE-F do Paraná foi de 0,533, atrás de Santa Catarina (0,635) e de São Paulo (0,574). Apenas cinco das 26 unidades da federação atingiram índice igual a superior 0,5 e foram consideradas eficientes. Completam a lista dos cinco primeiros do ranking os estados de Pernambuco e Espírito Santo.

Das seis categorias avaliadas no ranking, o Paraná apresentou o segundo melhor resultado em educação, com um índice de 0,752. A média brasileira na área foi de 0,463. O Estado também tem a terceira melhor infraestrutura do País e fica em quarto lugar na área da saúde.

A realidade é que temos muito a comemorar. Esses resultados são fruto do ajuste fiscal que aprovamos em 2015. Apesar de todas as críticas, especialmente da oposição e da imprensa, o ajuste fiscal deu certo e hoje o Paraná se destaca nacionalmente como um Estado equilibrado, que paga as contas em dia, amplia os investimentos e melhora a qualidade de vida dos paranaenses.

Os dados do relatório da Instituição Fiscal Independente (IFI), do Senado. divulgados em abril deste ano, revelam que o Paraná lidera o crescimento em investimentos no país. O estado cresceu 16,1% entre 2014 e 2017 em investimentos. 25 das 27 unidades da federação cortaram investimentos. As exceções foram Paraná e Rondônia.

Em 2017, o Governo do Paraná mais que dobrou o volume de investimentos contratados e fechou o ano com um volume recorde de R$ 3,67 bilhões, 132% maior que o registrado em 2016 (R$ 1,58 bilhão). O volume, somado ao das estatais e demais poderes, alcançou R$ 6,8 bilhões em 2017, com crescimento de 17% em relação ao ano anterior.

O Estado nunca investiu tanto. Os recursos foram destinados para as mais diversas áreas, com destaque para infraestrutura, saúde, educação, segurança e melhorias nos municípios.

A Secretaria de Infraestrutura e Logística, por exemplo, realizou em 2017 investimentos totais de R$ 1,4 bilhão. Deste montante, quase R$ 1 bilhão foi destinado para obras de conservação de rodovias.

A malha estadual paranaense, com mais de 12 mil quilômetros de estradas, recebeu serviços de recape da camada asfáltica periódicos em todas as regiões do Estado.

O ex-governador Beto Richa deixou um Estado equilibrado e com dinheiro em caixa à governadora Cida Borghetti. Cida é uma gestora competente e está comprometida com o desenvolvimento de todas as regiões do Estado.

As obras e investimentos não param. A Copel investiu R$ 1,27 bilhão no primeiro semestre deste ano, conforme o balanço da empresa. O investimento foi feito, principalmente, na melhoria e expansão da rede elétrica para o atendimento à população O programa de investimentos da Copel para este ano é de R$ 2,9 bilhões. Entre as obras em andamento destacam-se 16 novas subestações, a construção da Usina Baixo Iguaçu e a linha de transmissão Curitiba/Blumenau.

No dia 15, a Secretaria de Infraestrutura anunciou a licitação para elaboração do projeto de duplicação do Lote 1 da Rodovia da Uva (PR-417), na Região Metropolitana de Curitiba. Já está em andamento a duplicação de 6,2 km da Rodovia da Uva, entre o Contorno Norte de Curitiba e a Rua Orlando Ceccon, no Centro de Colombo. A obra no Lote 2 foi retomada no último mês de maio. Neste trecho, o investimento é de R$ 32 milhões, com recursos do Banco do Brasil.

As empresas também reconhecem que o estado está em situação privilegiada. Em abril, a Volkswagen anunciou um investimento de R$ 2 bilhões na fábrica de São José dos Pinhais. Agora em agosto, a Klabin confirmou os investimentos de US$ 2 bilhões em nova fábrica integrada de celulose e papel para embalagens no estado.

O Paraná segue firme e forte!

Boa Semana! Paz e Bem!

*Luiz Cláudio Romanelli, advogado e especialista em gestão urbana, ex-secretário da Habitação, ex-presidente da Cohapar, e ex-secretário do Trabalho, é deputado pelo PSB.

18/08/2018 imprensa Comentários desativados em Violência contra a mulher não tem desculpa, tem lei

Violência contra a mulher não tem desculpa, tem lei

 

“A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota”. Jean-Paul Sartre

No dia 7 de agosto, a Lei Maria da Penha (Lei 11.340), marco para a proteção dos direitos femininos, completou 12 anos em vigor. Na mesma semana em que comemoramos a vigência da lei, a ONG Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulgou o anuário sobre crimes violentos no país em 2017.

Os números são estarrecedores. Só no ano passado foram registrados 63.880 homicídios, ou seja, 175 pessoas assassinadas por dia, mais de sete por hora, um aumento de 2,9% em comparação a 2016. Desse total, 4.539 vítimas eram mulheres, e 1.133 foram casos de violência doméstica. Os estupros também cresceram 8,4%: foram 60.018 somente no ano passado.

Por dia, mais de 600 mulheres sofreram com violência doméstica em 2017.

Aqui no Paraná, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2017, o número de casos de violência contra a mulher aumentou no estado 16% em relação ao ano anterior, totalizando 32.441 casos. O Paraná tem 556 inquéritos policiais que investigam feminicídio, de acordo com o Ministério Público Estadual (MP-PR). O número é contabilizado desde 2015, segundo reportagem recente do G1 PR.

Um caso chocante de violência contra a mulher aconteceu em Guarapuava no fim de julho. A advogada Tatiane Spitzner, de 29 anos, foi encontrada morta, após queda do 4º andar de um prédio. O marido dela, Luis Felipe Manvailer, está preso e foi denunciado pelo Ministério Publico Estadual pelo crime de feminicídio. Imagens das câmeras de segurança do edifício mostraram o professor universitário agredindo violentamente a mulher. Segundo várias testemunhas que prestaram depoimento, a advogada sofria agressões verbais e físicas do marido.

A promotora responsável pelo caso, Dúnia Serpa Rampazzo, é categórica: “O marido dela a matou”, disse em entrevista ao site Universia.

A reportagem de Camila Brandalise revela que a advogada queria se divorciar do marido e que ao menos quatro vizinhos ligaram para a polícia para relatar a violência doméstica naquela madrugada. Quando a PM chegou, infelizmente, Tatiane já estava morta.

A morte da jovem advogada suscitou um debate oportuno e importante. Por que as pessoas se omitem em casos de violência contra a mulher e não denunciam os agressores? Por que as pessoas preferem “deixar pra lá” mesmo quando a mulher agredida clama por socorro?

A juíza Teresa Cristina Cabral Santana, da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário do Estado de São Paulo, ouvida pela BBC News diz que a “intervenção pode salvar uma vida”.

“Em geral, os vizinhos não intervêm em brigas de casal. O que a literatura nos traz é que isso acontece por motivos culturais, é o velho ditado: “em briga de marido e mulher não se mete a colher”. As pessoas se negam a comparecer na delegacia para prestar depoimento, se negam a ser testemunha das vítimas. De ordinário, a violência acontece no âmbito doméstico. As pessoas em geral acham que vai passar, que logo mais a briga vai acabar. Mas não vai, não passa. A violência acontece longe do olhar estranho. Em geral, o agressor tende a parar quando há uma intervenção. Ela é profícua e precisa acontecer. Quando a pessoa percebe que está sendo observada, que tem testemunhas, que tem alguém que possa contar o que aconteceu, a tendência é parar ou diminuir, pelo menos”.

A juíza pondera que muitas vezes a vítima da violência doméstica, inserida no ciclo da violência, não consegue reagir. “Um pedido de socorro, por exemplo, não pode ser ignorado. Em geral, a violência doméstica faz barulho. Há objetos quebrados. No mínimo, os vizinhos têm que chamar a polícia. Se você ouve um pedido de socorro, não pode esperar para ver o que vai acontecer”, analisa.

A cultura do “em briga de marido e mulher não se mete a colher” precisa acabar. Ninguém pode se omitir ou deixar de prestar atenção e socorro se ouvir ou presenciar uma mulher sendo vitima de violência. Não é um assunto privado, para ser deixado entre quatro paredes, para ser tratado com naturalidade. Quem bate a primeira vez, baterá novamente. Por isso, vamos meter, sim, a colher cada vez que presenciarmos uma mulher sendo agredida e acionar a Patrulha Maria da Pena- que atende emergencialmente pelo fone 153 ou chamar a PM pelo 190.

No momento em que celebramos 12 anos da Lei Maria da Penha, precisamos conscientizar a sociedade de que a violência contra a mulher não é um problema do “casal” e que deve ser resolvido entre quatro paredes. O problema é da sociedade!

Aqui no estado, a governadora Cida Borghetti criou um grupo de trabalho para reforçar o combate à violência contra a mulher, em parceria com Poder Judiciário e o município de Colombo. O objetivo é alinhar estratégias de repressão e prevenção e trabalhar em rede para reduzir os números de ocorrências contra a mulher no Paraná. Colombo receberá o projeto-piloto, que congregará as secretarias da Comunicação Social, da Saúde, da Educação e da Segurança. Que venham novas iniciativas para prevenir e evitar a violência contra as mulheres.

Boa Semana! Paz e Bem!

 

06/08/2018 imprensa Comentários desativados em E vamos às urnas!

E vamos às urnas!

“Neutro é o que já se decidiu pelo mais forte” Max Webber

 

 

 

 

 

Terminada a temporada de convenções neste domingo (5), começa enfim a corrida eleitoral para a disputa das eleições mais importantes depois da redemocratização do país.

O Brasil está numa encruzilhada: ou elege um presidente comprometido com a consolidação da democracia e com a realização das reformas necessárias para promover o desenvolvimento e tirar o país da profunda crise econômica e institucional, ou é o fundo do abismo, com mais retrocesso, em todos os sentidos.

Há um desencanto geral, mas também a esperança de mudança. A pesquisa da CNI “Retratos da Sociedade Brasileira” divulgada na semana passada, revela algumas informações sobre o sentimento do eleitor.

Os brasileiros, em sua maioria, acreditam que as eleições podem melhorar o país (70% concordam totalmente ou em parte com essa afirmativa) e, sobretudo, que o voto de cada brasileiro importa (85% concordam totalmente ou em parte com essa afirmativa). Mas 45% dos eleitores estão pessimistas ou muito pessimistas com relação às eleições e mais de dois terços da população não votaria,se pudesse.

Entre os eleitores, 31% afirmam que votariam em branco ou anulariam o voto, na pesquisa espontânea, e 33% na pesquisa estimulada. O percentual dos que pretendem votar em branco ou nulo é mais que três vezes maior que o percentual médio das últimas quatro eleições presidenciais, no caso da pesquisa estimulada.

Estão confirmadas as candidaturas de Geraldo Alckmin (PSDB) tendo como vice a senadora Ana Amélia (PP). Compõem também a coligação DEM, PR, PRB, PSD, PTB, Solidariedade e PPS.

O Podemos confirmou o senador Alvaro Dias como candidato, O vice da chapa é o economista Paulo Rabello de Castro, do PSC. O PRP também integra a coligação.

Ciro Gomes será o candidato do PDT, com a senadora Kátia Abreu, também do PDT, como vice. O Avante aderiu no sábado à candidatura de Ciro.

A Rede Sustentabilidade oficializou a candidatura de Marina Silva, tendo Eduardo Jorge (PV) como candidato a vice.

Henrique Meirelles é o candidato do MDB, com o também emedebista Germano Rigotto na vice e apoio do PHS.

Jair Bolsonaro (PSL) coligou-se com o PRTB que indicou o vice, o general da reserva do Exército Antônio Mourão.

O DC escolheu José Maria Eymael e Hélvio Costa como vice.Guilherme Boulos disputa pelo PSOL, com apoio do PCB. A candidata a vice é Sônia Guajajara, também do PSOL. O Partido Novo indicou João Amoêdo e Christian Lohbauer como vice.

Vera Lucia será a candidata do PSTU, com Hertz Dias na vice. O Patriota escolheu Cabo Daciolo, com Suelene Nascimento na vice. João Goulart Filho será o candidato do PPL, com Leo Alves na vice.

No final da noite de domingo ainda era dúvida se o PCdoB lançaria Manuela D’Ávila, ou aceitaria ficar no banco de reserva do PT.

E o PT? O PT confirmou a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva. Mesmo preso há quatro meses e com uma candidatura que provavelmente será derrubada na Justiça, a estratégia do partido foi a de mantê-lo candidato. Lula é mesmo um fenômeno- continua disparado em todas as pesquisas eleitorais.

Como bem disse a jornalista Tereza Cruvinel, em sua coluna no Jornal do Brasil; “Nesta eleição, o único fenômeno é Lula, por se manter na liderança após quatro meses de prisão e contra todos os avisos de que sua candidatura será impugnada. Mas o êxito do PT com o substituto de Lula dependerá de outro imponderável, seu poder de transferência de votos. Lula o gastou muito com Dilma e Ciro Gomes já fala que “O Brasil não aguenta outro poste”.

Aqui no Paraná, a semana foi marcada pela desistência do candidato do PDT, Osmar Dias. Ele anunciou a candidatura há dois anos, mas após conseguir viabilizar uma coligação competitiva, desistiu.

Pesou muito na decisão do ex-senador a atitude do irmão Alvaro, candidato a presidência pelo Podemos, que escolheu um vice do PSC, aliado de Ratinho Jr no estado e, além disso, proibiu que seu partido se coligasse com Osmar. A saída honrosa que ele encontrou foi desistir da vida pública.

No sábado, o PP oficializou o nome da governadora Cida Borghetti como candidata a reeleição. Ela terá o apoio do PSB, PSDB. PTB, DEM, Pros, PMB, PMN e PTC. Para disputar o Senado foram escolhidos Beto Richa (PSDB) e Alex Canziani (PTB).

O PSD confirmou Ratinho Jr como candidato com apoio do PSC, Avante, PV, PHS, PR, PRB e PPS. O vice e Darci Piana, também do PSD. Ontem, último dia das convenções, o Podemos aderiu à chapa e indicou o dono da Universidade Positivo, Oriovisto Guimarães como candidato ao Senado. O outro candidato ao Senado será Renan da Mata, do PSC.

O PT vai de chapa pura, com Dr. Rosinha ao governo e Miriam Gonçalves ao Senado. Jorge Bernardi será o candidato ao governo da Rede, com apoio da DC e PPL. Os candidatos ao Senado serão Flavio Arns (Rede) e Luiz Adão Marques (DC).

O PRTB vai de Geonisio Marinho ao governo e Rodrigo Reis e José Maria Boni ao Senado. O PSTU escolheu Ivan Bernardo ao governo e o PSOL e o PCB vão de Professor Piva ao governo e Rodrigo Tomazini e Jacqueline Parmigiani ao Senado. Francischini será candidato avulso ao Senado pelo PSL.

No apagar das luzes do domingo, discutia-se formação de uma coligação entre PMDB, Solidariedade e PCdoB, com João Arruda candidato ao governo, Eliana Cortez da Silva, professora, vereadora como vice e Requião ao Senado e o PDT apoiará a candidatura de Nelton Friedrich ao governo.

Os partidos têm até o dia 15 de agosto para registrarem as chapas. A partir dai, a campanha estará nas ruas. Meu partido, o PSB, decidiu não dar apoio formal a nenhum candidato na eleição para presidente e deixou aberta a possibilidade de apoio dos diretórios estaduais a candidaturas consideradas progressistas.

Aqui no Paraná, o PSB integra a chapa da governadora Cida Borghetti e estarei ao lado dela na campanha. Pela primeira vez, o Paraná terá a oportunidade concreta de ter uma mulher respeitada, preparada e competente como governadora. É um momento histórico em nosso estado. Boa Semana! Paz e Bem!

Scroll to top