Mês: setembro 2016

27/09/2016 imprensa Comentários desativados em Romanelli participa do lançamento do Programa Escola 1.000

Romanelli participa do lançamento do Programa Escola 1.000

escola-2O deputado estadual Luiz Claudio Romanelli, líder do governo na Assembleia Legislativa, participou, ao lado do governador Beto Richa, nesta terça-feira (27), do lançamento do programa Escola 1.000 que beneficiará mil escolas da rede pública estadual de ensino em todo o Paraná.

De acordo com o governador Beto Richa, foram feitas audiências públicas em todas as regiões do estado para que as chefias dos núcleos regionais, junto com os diretores de escolas, elegessem as mil escolas que mais precisavam de apoio imediato para fazer reforma e melhorar as condições de ensino. “Os recursos serão depositados diretamente nas contas dos colégios estaduais. Isso demonstra mais um avanço na democratização da gestão das nossas escolas e a absoluta confiança da comunidade escolar nos professores e diretores”, completou Richa.

Governador Beto Richa lança o Programa Escola 1.000, pelo qual o Governo do Estado vai repassar R$ 100 milhões a mil escolas da rede estadual, para obras de reparos e melhorias, onde cada unidade vai receber R$ 100 mil para custear as obras, que foram definidas em audiências públicas com a presença de toda a comunidade escolar. Curitiba, 27/09/2016. Foto: Orlando Kissner/ANPr

O programa destinará R$ 100 milhões para quase a metade de toda a rede estadual que é formada por 2,1 mil unidades. “O mais interessante nesse programa é a participação efetiva da comunidade escolar e dos professores e diretores na administração e fiscalização dos recursos das obras. É um trabalho em conjunto democrático que, com certeza, refletirá no desenvolvimento do ensino dos um milhão de estudantes da rede pública paranaense”, destacou Romanelli.

O governador também anunciou o pagamento das promoções e progressões dos servidores estaduais, o que será feito a partir de janeiro de 2017, e confirmou o chamamento, no início do ano que vem, de 300 professores remanescentes do concurso feito em 2013.

“Esta é uma notícia muito importante para todos os professores que têm aguardado uma solução. O Governo do Estado está fazendo um grande esforço para honrar todos os compromissos assumidos com os educadores paranaenses”, disse Romanelli.

DESENVOLVIMENTO –

O Colégio Estadual Marcílio Dias e a Escola Estadual Mirazinha Braga, situadas no município de Itambaracá, são duas das instituições contempladas. Para o prefeito Amarildo Tostes o programa veio em boa hora. “São reformas importantes, pois precisamos proporcionar melhores condições nas estruturas físicas dessas escolas. Nada melhor do que um lugar moderno e adequado para que os alunos continuem a estudar e se desenvolver”, afirmou.

Governador Beto Richa lança o Programa Escola 1.000, pelo qual o Governo do Estado vai repassar R$ 100 milhões a mil escolas da rede estadual, para obras de reparos e melhorias, onde cada unidade vai receber R$ 100 mil para custear as obras, que foram definidas em audiências públicas com a presença de toda a comunidade escolar. Curitiba, 27/09/2016. Foto: Orlando Kissner/ANPr

Já em Guapirama, o Colégio Estadual David Carneiro será o beneficiado com o recurso do programa Escola 1.000. Segundo o prefeito do município, Pedro Banzé, investir na educação é o caminho para que o Paraná continue a crescer. “O município de Guapirama, o diretor Carlos Henrique Bertoli, os professores e toda a comunidade escolar, estamos muito agradecidos pelo apoio do deputado Romanelli e do governo do Estado por essa conquista. O colégio precisa de diversas reformas, incluindo a troca da cobertura da quadra, que trarão mais bem-estar e segurança no ambiente de estudo dos alunos, o que deve ser prioridade em nossa gestão”, disse Banzé.

Em Moreira Sales, o Colégio Estadual Maria Cândida de Jesus receberá reformas na estrutura. O prefeito da cidade Luiz Volpato destacou a importância do projeto Escola 1.000. “O governo está agindo da melhor forma possível que é investir prioritariamente nessa área. Investir na educação, é pensar no futuro. Nossos alunos merecem um ambiente de qualidade para aprender e estamos satisfeitos em proporcionar um bom ensino à nossa população”, explicou.

escola-1Confira quais as escolas beneficiadas pelo programa Escola 1.000 nos municípios que o deputado Luiz Claudio Romanelli representa na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep):

Os Colégios Estaduais Cyríaco Russo, Humberto Teixeira Ribeiro e Juvenal Mesquita, em Bandeirantes; o Colégio Estadual Marechal Costa e Silva, em Cidade Gaúcha; os Colégios Estaduais Guaraituba, Antonio Lacerda Braga, Dom João Bosco, Abraham Lincoln, Helena Kolody, Heráclito Fontoura Sobral Pinto, em Colombo; os Colégios Estaduais Castro Alves, Vandyr de Almeida, Zulmira Marchesi da Silva, e as Escolas Estaduais Major João Carlos de Faria, Padre Manuel da Nóbrega, William Madi, em Cornélio Procópio; o Colégio Estadual Diamante D’Oeste, em Diamante D’Oeste; o Colégio Estadual David Carneiro, em Guapirama; o Colégio Estadual Marcílio Dias e a Escola Estadual Mirazinha Braga, em Itambaracá; a Escola Estadual Assad Kalil, em Joaquim Távora; os Colégios Estaduais Luiz Petrini e Nicanor Bueno, em Jundiaí do Sul; os Colégios Estaduais Guilherme de Almeida, Presidente Afonso Camargo, Lamartine Rollo Soares e Paraná, em Loanda; o Colégio Estadual Maria Cândia de Jesus, em Moreira Sales; o Colégio Estadual Maria Isabel Guimarães, em São José da Boa Vista; os Colégios Estaduais Soldado Constatino Marochi e Santos Dumont, em Santa Cruz de Monte Castelo; o Colégio Estadual Fernando de Azevedo, em Santa Isabel do Ivaí; o Colégios Estadual Humberto de A. Castelo Branco, em Santana do Itararé; os Colégios Estaduais Anadir Mainades da Costa e Efigência de Paula Luz, em Sapopema e os Colégios Estaduais Carlos Gomes e Antonio B. Nascimento e a Escola Estadual Humberto F. França, em Tomazina.

26/09/2016 imprensa Comentários desativados em A quem interessa a reforma Temer no Ensino Médio?

A quem interessa a reforma Temer no Ensino Médio?

romanelli_ensino_medioDia a dia cresce a minha convicção que o governo Temer está sem rumo, com uma agenda diversionista, e pior, não cuida do nosso principal problema: retomar o crescimento econômico. Na quinta-feira (22), o Ministro da Educação, Mendonça Filho, reuniu os secretários estaduais de educação no CONSED, e convido-os para irem ao Palácio do Planalto assistir a assinatura pelo presidente Temer da Medida Provisória (MP) que reformula o ensino médio e para o lançamento das Escolas em Tempo Integral, isso tudo sem ter havido previamente um processo de discussão com os estados. Aulas de artes, educação física, filosofia e sociologia não seriam mais obrigatórias no currículo do Ensino Médio.

Diante da repercussão, horas depois, o MEC divulgou uma nota esclarecendo que não haveria exclusão de nenhuma disciplina. Segundo a Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), a redação da MP divulgada estava errada e seriam feitos ajustes para garantia da permanência das 13 disciplinas.

Na sexta (23) a MP da reforma do ensino médio foi publicada em edição extra, mas repetiu o conteúdo apresentado no dia anterior, mantendo o trecho polêmico que retira da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) a garantia de que as disciplinas deveriam ser aplicadas no ensino médio. Tal qual o primeiro texto publicado, as disciplinas obrigatórias citadas pela MP reeditada são somente português, matemática e inglês. Aliás praticamente baniu o espanhol, que aqui em nosso estado, tem um tratamento diferenciado.

Cômicas e trágicas ao mesmo tempo, as trapalhadas revelam toda falta de foco e acentua sua visão equivocada. É claro e óbvio que o ensino médio precisa ser modernizado, tem que se tornar inovador e estimulante para o aluno, tanto o que deseja se preparar para um curso superior, quanto para o que deseja fazer um curso técnico e ingressar no mercado de trabalho. A educação no país precisa mais que reformas, precisa de uma revolução cultural – no Brasil são mais de 1,7 milhão de alunos de 15 a 17 anos fora da escola e os que frequentam as aulas apresentam baixos índices de proficiência. Mas essas mudanças não poderiam ser adotadas por medida provisória, sem ouvir ninguém. Uma alteração tão importante não pode ser adotada sem qualquer debate prévio com a sociedade, com os especialistas em educação, com as entidades que congregam os professores e estudantes. Nem pode reproduzir o figurino da década de 1990, quando o governo FHC proibiu a oferta de ensino médio integrado à educação profissional.

Só para reviver um pouco a memória. Aqui no Paraná, em 1996, o governo Lerner criou o Programa de Expansão, Melhoria e Inovação do Ensino Médio- PROEM, que nada mais era que a tentativa de extinguir a oferta de cursos profissionalizantes no Ensino Médio nas escolas públicas. Eu e o então deputado estadual Ângelo Vanhoni, apresentamos um projeto de decreto legislativo para suspender a obrigatoriedade das escolas aderirem ao PROEM e com isso extinguir os seus cursos técnicos.

Evitamos o pior e a história mostrou que estávamos certos, mas o prejuízo foi imenso com a extinção milhares de ofertas de cursos profissionalizantes em centenas de escolas do Paraná que aderiram ao PROEM, causando enorme prejuízos a educação profissional e principalmente a toda uma geração de alunos. Felizmente retomamos a expansão em 2003 e atualmente o Paraná dispõe da maior rede estadual no país de ensino técnico, com 353 escolas e 73 mil alunos, ou seja 18% do total, contra uma média nacional de 7%.

O que me preocupa é que os mesmos que conduziram a desastrada política do MEC na era do FHC estão por trás dessa nova reforma. Para eles, a educação básica não é um direito universal, mas deve se ajustar exclusivamente às demandas do mercado.

A Associação Nacional de Pós Graduação e Pesquisa em Educação- Anped- alerta para o retrocesso. No Manifesto do Movimento Nacional em Defesa do Ensino Médio sobre a Medida Provisória, os especialistas em educação alertam que a MP tem grandes equívocos: “o fatiamento do currículo em cinco ênfases ou itinerários formativos (a saber, ciências humanas, ciências da natureza, linguagens, matemática e formação técnica profissional), implica na negação do direito a uma formação básica comum e resultará no reforço das desigualdades de oportunidades educacionais, já que serão as redes de ensino a decidir quais itinerários poderão ser cursados.

O reconhecimento de “notório saber” com a permissão de que professores sem formação específica assumam disciplinas para as quais não foram preparados institucionaliza a precarização da docência e compromete a qualidade do ensino.

O incentivo à ampliação da jornada (tempo integral) sem que se assegurem investimentos de forma permanente resultará em oferta ainda mais precária, aumentará a evasão escolar e comprometerá o acesso de quase 2 milhões de jovens de 15 a 17 anos que estão fora da escola ou que trabalham e estudam.

A profissionalização como uma das opções formativas resultará em uma forma indiscriminada e igualmente precária de formação técnico- profissional acentuada pela privatização por meio de parcerias.

A retirada da obrigatoriedade de disciplinas como Filosofia, Sociologia, Artes e Educação Física é mais um aspecto da sonegação do direito ao conhecimento e compromete uma formação que deveria ser integral – científica, ética e estética”.

A Anped também considera que “a proposta de eliminação do ensino noturno para menores de 18 anos desconhece que 78% da população economicamente ativa começam a trabalhar antes dos 18 anos de idade. (PNAD- DIEESE, 2008). Dados do IBGE de 2011 informam que 31,5% dos jovens de 15 a 17 anos trabalham e estudam, estudam e procuram emprego ou só trabalham. Isso significa que acabar com o ensino noturno para essa faixa de idade é, de fato, exclui-la do sistema de ensino.

Destinar o ensino médio noturno apenas à faixa etária dos 18 anos em diante significa duplicar uma política já existente, que é a EJA, ou em outros termos, a superposição de modalidades que cumprem a mesma atribuição”.

As razões para que o governo Temer tenha editado a MP com tamanha pressa não estão totalmente claras. Mas atendem, obviamente, os interesses da base aliada conservadora que defende a Escola sem partido- projeto inconstitucional que impede o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, nega a liberdade de cátedra e a possibilidade ampla de aprendizagem e contraria o princípio da laicidade do Estado – todos esses direitos previstos na Constituição de 88.

Como a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, do Ministério Público Federal já se pronunciou pela inconstitucionalidade do projeto, o jeito foi mudar o currículo do Ensino Médio, eliminando a obrigatoriedade de disciplinas como a Filosofia e a Sociologia. Para que desenvolver o pensamento crítico, a formação dos valores?- assim pensam os luminares do MEC, com seu ranço neoliberal, atrasado e alinhados aos setores mais atrasados do Congresso Nacional.

Por se tratar de tema que envolve milhares de instituições públicas e privadas, centenas de organizações da sociedade civil e milhões de profissionais, imaginar que um governo pode, sozinho, apresentar uma solução pronta e definitiva é uma ilusão incompatível com o regime democrático.

Fico com a impecável análise do filósofo e educador Gaudêncio Frigotto, professor do Programa de Pós Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana da Universidade do Estado do Rio de Janeiro para quem os “proponentes da reforma, especialistas analfabetos sociais e doutores em prepotência, autoritarismo e segregação social, são por sua estreiteza de pensamento e por condição de classe, incapazes de entender o que significa educação básica. E o que é pior, se entendem não a querem para todos”.

Boa Semana. Paz e Bem!

20/09/2016 imprensa Comentários desativados em Projetos do ajuste fiscal seguem para a sanção do Poder Executivo

Projetos do ajuste fiscal seguem para a sanção do Poder Executivo

29813351945_0987687f9e_zOs deputados estaduais aprovaram na sessão desta terça-feira (20) a redação final, última etapa de votação naAssembleia Legislativa do Paraná (Alep), dos cinco projetos do Poder Executivo que promovem um ajuste fiscal na administração pública estadual. Os projetos de números 433, 434, 435, 436 e 437, todos de 2016, foram aprovados com 30 votos favoráveis e 11 contrários e seguem agora para a sanção (ou veto) do governador Beto Richa (PSDB).

Para o líder do Governo na Alep, deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB), a aprovação do conjunto de medidas com as alterações promovidas pelos parlamentares vai permitir uma melhor gestão para o Estado. “Os projetos foram aprovados, receberam emendas que adequam os textos do ponto de vista do interesse público e, ao mesmo tempo, o Estado tem mais instrumentos modernos para melhorar a gestão tributária, financeira e administrativa. Também adquire condição de ter recursos para investimentos em 2017”, disse.

 

Crédito: Jaime S. Martins/ Alep
Foto: Dálie Felberg/Alep

20/09/2016 imprensa Comentários desativados em Medidas modernizam gestão e ampliam investimentos, diz Romanelli

Medidas modernizam gestão e ampliam investimentos, diz Romanelli

A Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) aprovou nesta segunda (19), os projetos de autoria do Poder Executivo que promovem ajustes fiscais na administração pública. As medidas dão continuidade do ajuste fiscal implementado pelo Governo do Estado desde o fim de 2014.

Para o líder do governo na Assembleia, deputado Luiz Claudio Romanelli, todos os temas tratados são importantes para que o Estado tenha maior eficiência na gestão e em investimentos. “Essa medidas aprovadas estabelecem de forma clara melhorias nos aspectos tributário, administrativo e financeiro do Estado. Ao mesmo tempo, garantem mais capacidade para investimentos em 2017”, pontuou.

Romanelli destacou novamente que a alienação de ações da Copel e da Sanepar, um dos pontos dos projetos, não significa privatização das empresas, já que o Estado permanecerá como controlador. “Não há nenhuma alteração em relação ao controle acionário das nossas empresas públicas. O controle sobre as empresas continua absolutamente público e permanecerá assim. Nada será privatizado”, enfatizou.

Os projetos garantem que as ações não poderão ser vendidas por valor inferior ao valor patrimonial das empresas. Atualmente, o Estado detém 74% das ações ordinárias da Sanepar e 58,5% das ações da Copel. Pelo projeto aprovado, deverão permanecer sob controle do Governo do Paraná, no mínimo, 60% da sações da Sanepar e 51% das ações da Copel.

Discussão – Ao todo, os deputados estaduais discutiram 153 emendas aos cinco projetos. “Acolhemos muitas dessas emendas que tratam de especificidades. Os projetos foram amplamente debatidos pelos deputados e ao mesmo tempo contamos com a opinião da sociedade civil organizada, de sindicatos e federações”, disse Romanelli.

Entre as outras medidas aprovadas estão a que disciplina o Processo Administrativo Fiscal, o Conselho de Contribuintes e Recursos Fiscais (433/2016), a instalação do Conselho de Controle das Empresas Estaduais (nº 435/2016) e da taxa de controle, acompanhamento e fiscalização das atividades de exploração e do Cadastro Estadual de Controle, Acompanhamento e Fiscalização das atividades de aproveitamento de recursos hídricos e minerais (434/2016), entre outros.

Sobre a criação da taxa de controle, acompanhamento e fiscalização das atividades de exploração e do aproveitamento de recursos hídricos e minerais, Romanelli lembrou que os recursos obtidos serão destinados para investimentos em ações de proteção e conservação do meio-ambiente.

“A taxa não é imposto, ela é colocada para poder ser aplicada especificamente em programas que serão desenvolvidos pela Secretaria do Meio Ambiente, com o Instituto das Águas, Instituto Ambiental do Paraná, ou seja, especificamente na área do meio ambiente”, disse.

Foto: Pedro de Oliveira/Alep

19/09/2016 imprensa Comentários desativados em A Copel e Sanepar são do povo do Paraná, e não serão privatizadas

A Copel e Sanepar são do povo do Paraná, e não serão privatizadas

romanelli_copel_saneparLuiz Claudio Romanelli*

Na semana passada, depois de mais de um mês de discussões, a Assembleia Legislativa do Paraná aprovou em primeira discussão cinco projetos que promovem ajustes fiscais na administração pública. Nesta segunda-feira (19), a Comissão de Constituição e Justiça analisa as 154 emendas apresentadas em plenário, em seguida, os projetos retornam à pauta de votações na sessão plenária para serem analisados em segundo turno.

Os projetos atendem ao interesse público e modernizam a gestão e a administração. Muitos que criticam as medidas propostas pelo governo não leram os projetos. Se leram, não entenderam. Já disse aqui e repito: nesses tempos de comunicação instantânea, muitas pessoas não se dão ao trabalho de ler, analisar e se informar adequadamente sobre um tema, antes de saírem soltando palpites.

E muitas vezes, mesmo os que leram, agem de má fé com o intuito de desgastar o governo. É o que está acontecendo em relação ao projeto que autoriza a alienação de ações excedentes de empresas públicas.

Parte da oposição deliberadamente dissemina informações equivocadas, ao dizer que o governo pretende privatizar a Copel e a Sanepar. Isto não é verdade. O governo pretende vender ações excedentes. O Estado vai manter o controle acionário das duas empresas públicas. Repito: o governo não vai privatizar nem vender a Copel e a Sanepar. Vai vender ações excedentes e continuará mantendo o controle acionário.

No caso da Sanepar, o Estado detém atualmente 74% das ações ordinárias. Em 1997, aprovei uma emenda que determina que o Estado deve ter, no mínimo, 60% das ações da Sanepar. Temos hoje um excedente de 14% de ações que podem ser comercializadas. Mas só serão vendidas pelo valor patrimonial, que é de R$ 9,00 por ação, e não pelo valor da Bolsa de Valores, que é de R$ 6,00. Os paranaenses não serão lesados, pelo contrário. Os recursos arrecadados serão investidos em saúde, educação e segurança, além de obras e programas que melhorem a vida dos paranaenses.

No caso da Copel, o Estado tem 58,5% das ações e vai manter 51% das ações, o que garante o controle acionário. Ninguém vai votar a dilapidação do patrimônio público. Ninguém vai privatizar a Copel ou a Sanepar. Trata-se de vender ações excedentes, ativos que estão paralisados. A Lei Orçamentária de 2017, com transparência, demonstrará onde serão aplicados os recursos.

Copel e Sanepar são empresas públicas rentáveis e que orgulham os paranaenses. Pela quarta vez nos últimos seis anos, a Copel foi eleita a melhor distribuidora de energia da América Latina. O anúncio foi feito no dia 29 de agosto, em Assunção, no Paraguai, durante seminário internacional promovido pela Comissão de Integração Energética Regional (CIER), que concede a premiação anualmente. A premiação será entregue em novembro, durante a 51ª Reunião de Altos Executivos da CIER, que acontecerá em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia.

A Sanepar foi a empresa do setor de água e saneamento com melhor Desempenho Financeiro no ano de 2015, segundo o levantamento publicado também no final de agosto pela revista Época Negócios que faz o Ranking 360º, com as 300 Melhores Empresas do Brasil. Na classificação geral do setor, a Sanepar se posiciona em segundo lugar e entre as 300 melhores do país está na posição 89ª.

Sob hipótese alguma eu defenderia a privatização da Copel ou da Sanepar. Para os que não têm memória, lembro que fui eu que propus a criação do fórum contra a privatização da Copel, em 2001, quando queriam privatizar a nossa empresa de energia e votei contra o projeto que autorizava o governo a vender a empresa, em 1998. É só consultar a lista de votação para verificar. Não seria eu, nunca, que iria propor, ou votar, ou encaminhar qualquer medida que pudesse, de alguma forma, afetar o controle acionário que o povo do Paraná tem em relação às suas empresas. Fui eu, em 1997, que propus e aprovei uma emenda que garante que o Estado pode ter no mínimo, nunca menos, que 60% das ações ordinárias da Sanepar.

Repito: todos os projetos que o Governo do Estado enviou à Assembleia tem o objetivo de melhorar a gestão pública e garantir recursos para a execução de obras e programas que melhorem a vida dos paranaenses.

Em tempo: Diante da polêmica da semana, uma pequena reflexão. Evidências, provas circunstanciais e convicções não são suficientes para condenar ninguém. É preciso, sim, ter provas cabais para provar um crime. Cabe a quem acusa, o ônus da prova. É o básico do Direito. Muita retórica, muita frase de efeito, é o “estado espetáculo” e 2018 no horizonte. Como diria Shakespeare, muito barulho, por nada, ou por tudo.

Boa semana, paz e bem!

13/09/2016 imprensa Comentários desativados em “O caixa da ParanáPrevidência tem hoje R$7,8 bilhões aplicados e no total R$ 8,3 bilhões”

“O caixa da ParanáPrevidência tem hoje R$7,8 bilhões aplicados e no total R$ 8,3 bilhões”

29034181184_763b17d344_zEu não pretendia usar o horário da liderança do governo nesta terça-feira. Mas considerando o pronunciamento do líder da oposição, Maurício Requião, primeiro quero convidar a todos, principalmente os curiosos ou os que têm uma vocação investigativa, que possam acessar o sítio onde está locado a página da ParanáPrevidência.

Vossa Excelência, deputado Maurício Requião, que gosta de acessar a internet e está acessando agora e todos que quiserem o endereço é www.paranaprevidencia.pr.gov.br. Ao contrário do que alguns aqui bradaram das tribunas que o estado ia roubar R$ 8.500 bilhões do dinheiro da previdência, se vossa excelência, deputado Tadeu Veneri, dedicar alguns poucos minutos, vai verificar o balanço dos investimentos da ParanáPrevidência e verificará que nós temos no dia de hoje R$7,8 bilhões aplicados e no total R$ 8,3 bilhões, considerando o caixa da ParanáPrevidência.

O estudo que indica o líder da oposição data vênia ou quem fez o estudo não leu exatamente daquilo que estava tratando e certamente haverá o crivo, o contraditório do que está sendo dito. Até porque o dispositivo que essa Casa aprovou e foi sugerido pelo Fes, nós destinamos a partir de 2020 todos os royalties recebidos da hidrelétrica de Itaipú. E além dos royalties, nós também fizemos uma regra em que o Poder Executivo ano a ano, até 2035, vai aumentar a sua contribuição com o orçamento do estado.

O problema, na verdade, é que muitas pessoas desse país se acostumaram exclusivamente a olhar o próprio umbigo. Então dizer que não terá dinheiro em 2037 para pagar previdência dos servidores, reconheçamos. Se a Gazeta do Povo não tivesse estampado uma grande manchete no sítio dela na internet, reconheçamos que ninguém daria maior atenção.

Por outro lado, sinceramente, daqui a 21 anos, certamente muitos de nós, e me incluo nisso, provavelmente, não estaremos aqui para ver o fim do dinheiro dos aposentados do Paraná. Tenha a santa paciência!

Aparte deputado Stephanes Junior: Romanelli, você está coberto de razão. Fui eu a pessoa que em 1998 criou a ParanáPrevidência. Quando a minha equipe elaborou todo o trabalho, a APP Sindicato, o PT, votaram contra e fizeram manifestações. Disseram que era o fim do mundo o que havíamos feito.

Hoje o ParanáPrevidência é modelo no Brasil. O Paraná é o único estado brasileiro que tem um fundo de pensão, porque às vezes os outros têm um fundo financeiro que é bem diferente. Este fundo, hoje, se ele deixasse de existir, os aposentados receberiam suas aposentadorias, porque o tesouro do estado tem que pagar elas.

Mas é o contrário. R$ 8 bilhões é muito tranquilo para o governador agora e para o futuro poder cuidar do seu funcionalismo. E mais do que isso, o fundo de previdência hoje é um fator de investimento, de recursos que o estado tem que fazer com que realmente rendam, e sejam aplicados no Paraná. Está completamente errada essa informação dada pelo deputado Maurício Requião de que em 2037 o fundo vai acabar. Quanta besteira temos que escutar aqui.

Deputado Romanelli: Deputado Stephanes, me permita fazer uma sugestão. Quando Vossa Excelência era secretário de Estado da Administração e Previdência, quando foi criado o ParanáPrevidência tão bem lembrado aqui, gostaria que Vossa Excelência pudesse debruçar sobre esse estudo do Tribunal de Contas, se for necessário, pode requerer aqui pela mesa diretora através do pedido de informação.

Aparte deputado Stephanes Junior: A primeira conversa que houve sobre os royalties de Itaipú foi em 1998, com o ministro da Fazenda da época, que me autorizou receber antecipadamente 20 anos dos royalties de Itaipú para fazer o fundo. Porque pode-se criar, mas não havia recurso. Aí fomos atrás da compensação com o INSS de milhares de servidores que eram estatutários, fomos atrás dos principais imóveis para fazer o lastro do fundo e hoje é um sucesso. Então vou me comprometer a pegar essa informação do Tribunal de Contas e dar meu parecer.

Deputado Romanelli: Me permitam concluir minha fala. Lamento que o deputado Requião não esteja no plenário, mas não posso ser desonesto intelectualmente e deixar de reconhecer que daquele tribuna como líder do governo Requião, tive que muitas vezes responder, especialmente o deputado Elio Lino Rusch, que acusava o governo Requião de não pagar a parte patronal da previdência. O fundo de previdência na época tinha apenas R$ 3 bilhões. O fundo na verdade chegou a R$ 8 bilhões porque em 2012 esta Casa que votou uma lei e excluiu todos os policiais militares aposentados do fundo de previdência e colocou direto no tesouro. Fundo militar direto no tesouro. Tirou todos os servidores que ingressaram no estado anterioriormente a 2004 do fundo previdenciário e colocou no fundo financeiro, que é pago direto pelo tesouro.

É claro que acumulou dinheiro e deu uma grande compensação. Mas agora sinceramente é duro a gente falar sem que haja um dinâmica da memória, inclusive em relação ao Tribunal de Contas que eu vou requerer para ver exatamente como é que o TC está tratando este tema e vou requerer também todos os outros estudos que o TC fez nos últimos, pelo menos, 30 anos para ver como é que foi tratada a questão da previdência.

Aparte Elio Rusch: Aproveitar também para deixar claro que nós podemos trazer na próxima semana o valor que havia no fundo previdenciário quando o Beto Richa assumiu. Haviam R$ 3 milhões e pouco. Hoje há R$ 8 bilhões. E aí o Beto Richa está acabando com a ParanáPrevidência?  Esta pergunta responderemos na semana que vem.

Deputado Romanelli: É um tema que merece ser debatido pela Casa até porque os capadócios, para poder promover a desinformação, fazem de tudo.

13/09/2016 imprensa Comentários desativados em “Ninguém vai privatizar a Copel e a Sanepar”, diz Romanelli

“Ninguém vai privatizar a Copel e a Sanepar”, diz Romanelli

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A Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) aprovou em primeira discussão cinco projetos que promovem ajustes fiscais na administração pública. Foram apresentadas 154 emendas, que serão apreciadas nesta terça-feira (13) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para análise da constitucionalidade das alterações propostas pelos deputados.

Para o líder do Governo, Luiz Claudio Romanelli (PSB), a aprovação dos projetos em primeira discussão foi importante para que o Governo possa executar, já a partir do próximo ano, as medidas propostas. “Os deputados apresentaram emendas importantes que vão tratar do mérito dos projetos, o que vai aprimorar o texto das propostas que são essenciais, do ponto de vista do interesse público”.

Romanelli também esclareceu alguns pontos polêmicos dos projetos, especialmente sobre a venda de ações da Copel e Sanepar. “Os projetos atendem ao interesse público e modernizam a gestão e a administração. Muitos que criticam as medidas propostas pelo governo não leram os projetos. Se leram, não entenderam. A oposição dissemina informações equivocadas, ao dizer que o governo pretende privatizar a Copel e a Sanepar. Isto não é verdade. O que o governo pretende é vender ações excedentes. O Estado vai manter o controle acionário das duas empresas públicas”, explicou.

No caso da Sanepar, o Estado detém atualmente 74% das ações ordinárias. “Em 1995, aprovei uma emenda que determina que o Estado deve ter, no mínimo, 60% das ações da Sanepar. Temos hoje um excedente de 14% que podem ser comercializadas. Mas só serão vendidas pelo valor patrimonial, que é de R$ 9,00 por ação, e não pelo valor da Bolsa de Valores, que é de R$ 6,00. Os paranaenses não serão lesados, pelo contrário. Os recursos arrecadados serão investidos em saúde, educação e segurança, além de obras e programas que melhorem a vida dos paranaenses”, analisou.

No caso da Copel, o Estado tem 58,5% das ações e vai manter 5!% das ações, o que garante o controle acionário. “ Ninguém está aqui para votar a dilapidação do patrimônio público. Ninguém vai privatizar a Copel ou a Sanepar. Trata-se de vender ações excedentes, ativos que estão paralisados”, analisou.

12/09/2016 imprensa Comentários desativados em UTI da Santa Casa salva centenas de vidas em Bandeirantes

UTI da Santa Casa salva centenas de vidas em Bandeirantes

Santa Casa de Bandeirantes,UTIs. Curitiba,05/09/2016 Foto:Venilton KüchlerA implantação de dez leitos de UTI na Santa Casa de Bandeirantes fez com que o hospital se consolidasse com uma das principais referências de atendimento no Norte Pioneiro. Em funcionamento há pouco mais de dois anos, a estrutura está disponível à rede pública de saúde e dá suporte à assistência de pacientes com quadros graves na região.

Com a abertura da UTI na Santa Casa, o número de transferências de pacientes caiu significativamente. Casos que antes eram encaminhados a hospitais de Londrina e Arapongas agora são atendidos em Bandeirantes.

O Governo do Estado investiu cerca de R$ 2 milhões na obra do espaço que abriga a UTI e ainda destinou uma série de equipamentos para estruturar o serviço. Entre os aparelhos estavam respiradores mecânicos, monitores multiparamétricos e camas especiais.

Para o deputado Romanelli, líder do governo na Assembleia Legislativa, a iniciativa do governo estadual de apoiar a Santa Casa mostrou-se acertada e necessária. “A microrregião precisava desses leitos e isso veio a atender com segurança as pessoas que precisam de serviços de alta complexidade”, disse. Romanelli.

A maior parte dos pacientes tem perfil clínico, como idosos, vítimas de acidente vascular cerebral (AVC) ou com doença pulmonar obstrutiva crônica. Além disso, a unidade recebe parte da demanda de trauma, como quedas e acidentes de trânsito.

APOIO – O funcionamento da estrutura está sendo bancado exclusivamente com recursos do governo estadual. Para o administrador da Santa Casa de Bandeirantes, João Carlos Ferreira, sem esse, o projeto da UTI não sairia do papel e a unidade enfrentaria grandes dificuldades financeiras. “Se hoje nos tornamos referência e podemos manter uma UTI, isso se deve ao empenho da nossa provedora Carlota Meneghel e à sensibilidade do governador Beto Richa, que entendeu a necessidade desta estrutura para a região”, declarou.

Ferreira ressalta que a taxa de ocupação da UTI chega a quase 100%. O hospital realiza ainda 280 internações em leitos gerais mensalmente. Por dia, são 150 atendimentos no Pronto Socorro. A unidade é referência também para gestações de risco intermediário, com 40 partos por mês.

12/09/2016 imprensa Comentários desativados em Especialista em Direito da Saúde defende nova forma de gestão para evitar cortes de recursos no setor

Especialista em Direito da Saúde defende nova forma de gestão para evitar cortes de recursos no setor

715_o_imagem7255As consequências de um possível corte de recursos orçamentários na área da saúde e ponderações sobre como a tecnologia pode ajudar a desenvolver ações preventivas no setor foram os temas da apresentação feita pelo advogado David Castro Stacciarini no Plenário da Assembleia Legislativa do Paraná, nesta segunda-feira (12). A manifestação do especialista, durante a sessão plenária, atendeu a uma proposição do deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB), líder do Governo.

“David Castro Stacciarini é um advogado especialista na área da saúde que realizou cursos no exterior, participou de debates na ONU, na Organização Mundial da Saúde. Ele discute esse tema de uma forma muito objetiva e vem aqui para fazer uma alerta sobre o uso da tecnologia nessa área e também para abordar a problemática do corte no orçamento que lhe é destinado”, ressaltou Romanelli.

Stacciarini defende uma revisão dos gastos com saúde no Brasil, mas demonstrou preocupação com uma possível alteração constitucional que pudesse acabar com o percentual mínimo definido para investimentos na área. “Eu acredito que é necessária uma reforma profunda no setor de saúde. Há gastos excessivos. No entanto, há o receio por determinados programas que são essenciais para manter a ordem e a estabilidade da saúde de uma sociedade, como o programa de prevenção ao HIV ou políticas de combate ao mosquito transmissor da malária ou da dengue. Uma vez cortado isso, não sei o que poderia acontecer”.

Stacciarini usou como exemplo a experiência de dois países. Na Grécia, o corte de recursos no setor teve impacto direto na economia do país, que enfrentou vários surtos de doenças em meio à crise financeira e logo depois de receber uma edição dos Jogos Olímpicos. Já a Islândia optou por manter os investimentos em saúde mesmo com as dificuldades financeiras enfrentadas. O país recuperou-se economicamente e recebeu da Organização das Nações Unidas (ONU) o título de um dos países com a população mais feliz do mundo.

Segundo o advogado, uma mudança de gestão e investimentos em prevenção seriam suficientes para que o País superasse o período de crise sem impactar a saúde pública. “Nós conseguimos trabalhar com o orçamento que temos hoje. É possível melhorar infinitamente nosso sistema de saúde, criar um sistema preventivo, orgânico, que possibilite mais o trabalho entre o médico e o paciente. Não há necessidade de aumentar os gastos da área da saúde, mas precisamos trabalhar com uma gestão mais correta, transparente e coerente”.

Crédito: Kharina Guimarães/Alep

12/09/2016 imprensa Comentários desativados em O IDEB melhorou, mas é preciso mais

O IDEB melhorou, mas é preciso mais

Luiz Claudio Romanelli*

“A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria.” (Paulo Freire)

Contra todos os prognósticos dos catastrofistas de plantão, a qualidade da educação na rede estadual de ensino do Paraná está melhor, mas ainda falta muito, principalmente quando comparamos a escola pública (4,3) X escola particular (6,5).

É o que mostra o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), divulgado na semana passada. Nas redes públicas municipais o índice
avançou de 5,8 para 6,1 nos anos iniciais do ensino fundamental. Na rede estadual, nos anos finais do ensino fundamental, o índice subiu
de 4,1 para 4,3 e no ensino médio passou de 3,4 para 3,6. Se considerarmos a participação das escolas particulares, o índice geral
atingiu 6,2 nos anos iniciais do fundamental, 4,6 nos finais e, no ensino médio, 3,9.

O Paraná alcançou a 6ª posição na classificação geral, e se consideramos toda oferta, o Paraná ocupa a 4ª posição nos anos iniciais, a 6ª nos anos finais do ensino fundamental e a 6ª colocação também no médio. Ao olhar especificamente para as etapas que estão sob responsabilidade do estado, podemos observar que o processo de ensino-aprendizagem de Português e Matemática – cujos conteúdos são
avaliados pela Prova Brasil – do 6º ao 9º ano apresentou melhoria, se comparado ao IDEB de 2013, e o índice de 4,3 para os anos finais do
fundamental é o melhor índice já alcançado pelas instituições públicas do Estado.

Os números divulgados revelam uma evolução, ainda que pequena, mas esclarecedora quando colocamos em pauta algumas mudanças efetuadas na
gestão. E, mesmo tendo avançado, vale ressaltar que não alcançamos a meta projetada tanto nos anos finais do ensino fundamental como no
ensino médio. Para o 6º ao 9º ano, a meta foi estabelecida em 4,6. Já no ensino médio, a meta para a rede estadual de ensino foi definida em 4,2, e o Paraná ficou bem aquém, com nota 3,6.

O IDEB é o indicador que relaciona o desempenho dos alunos nas avaliações, com dados de fluxo escolar. É realizado a cada 2 anos e participam os alunos do 5º e do 9º ano do ensino fundamental da rede pública e da 3ª série do ensino médio (redes pública e privada por
amostra) que são avaliados em Português e Matemática. Os dados de fluxo escolar (taxa de aprovação, distorção idade-serie e evasão
escolar) são verificados a partir do Censo Escolar. Os dados de desempenho são apurados pela SAEB/Prova Brasil, aplicadas sempre nos
anos ímpares.

No Brasil, apenas os anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano) conseguiram atingir a meta projetada (4,9) com o resultado de
5,5. O índice deve ser comemorado porque o desempenho das crianças no 5º ano alcançou a meta estipulada não apenas para 2015, mas já a
projetada para 2017 (5,5).

Mas os bons índices dos anos iniciais do ensino fundamental não se repetem nos anos finais. Do 6º ao 9º ano a nota ficou em 4,5, abaixo
da meta de 4,7. A situação é muito preocupante quando se trata do ensino médio. O IDEB 2015 do ensino médio ficou em 3,7, índice estagnado desde 2011. A meta esperada era de 4,3.

O desempenho de estudantes no ensino médio em português e matemática em 2015 foi pior que há 20 anos, Em 2015, a proficiência média em
língua portuguesa na etapa de ensino foi 267,06. Em 1995 era de 290, revela a Agência Brasil.

Diante destes números é impossível não pensar que a etapa de ensino apresenta problemas na maneira como é ofertada e que é preciso reformular o ensino médio, contendo as altas taxas de evasão, adequando conteúdos e investindo mais na formação dos professores. Se
considerarmos que no Brasil temos hoje 33% dos jovens, entre 14 e 17 anos, fora da escola, torna-se urgente que as bases do ensino médio
sejam reformuladas, tornando a sala de aula mais atrativa, como explica a presidente executiva do movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz. “O ensino médio é uma etapa muito mal desenhada, é desenhada para não dar certo. Os alunos têm 13 disciplinas para serem trabalhadas em 4 horas de aula, que na realidade são 2 horas e meia.Há uma perda de eficiência em relação a políticas e investimentos e o resultado é esse”, analisa.

Aqui no Paraná temos consciência de que precisamos melhorar os índices das séries finais do ensino fundamental e do ensino médio já há algum tempo, e para isso, desenhamos em 2015 o Programa META – Minha Escola Tem Ação, que direciona todos os projetos e investimentos da área pedagógica da Secretaria de Estado da Educação (SEED) para realidade de cada unidade escolar. O programa tem como principal objetivo um olhar atento à cada escola, considerando seu contexto e propondo ações que possam elevar os índices de aprendizagem, aumentando aprovação, reduzindo a distorção idade-série e o abandono.

O programa META pauta-se ainda no princípio de que, somente por meio de uma boa gestão escolar, com estímulo a participação da família no acompanhamento das atividades diárias, teremos melhorias no processo de ensino e aprendizagem. Nesse sentido, em 2015 foi iniciado um grande movimento junto à comunidade escolar – A Escola que Temos e a Escola que Queremos – para ouvir as reais necessidades e expectativas dos nossos estudantes. Durante as semanas pedagógicas (atividades de planejamento realizadas semestralmente) foram identificadas diversas ações a serem implementadas para que possamos estar mais próximos da escola que nossos estudantes desejam.

A participação da comunidade tem sido fundamental na gestão escolar. No dia 27 de setembro o governo lança oficialmente o Programa Escola
1000 – onde mil escolas da rede estadual receberão, cada uma, R$ 100 mil para melhorias em infraestrutura, sendo que a escolha e
priorização do que será feito foram definidas pela própria comunidade escolar, durante audiências públicas realizadas em cada unidade
escolar contemplada. Essa participação cada vez maior de estudantes, pais, professores e agentes educacionais na administração das unidades é um dos pilares administrativos da Secretaria de Estado da Educação, previsto no programa META e replicado no Escola 1000.

Outra iniciativa importante é a instituição do Prêmio de Gestão Financeira. Inédito no País, o programa reconhece as melhores
administrações escolares nas quais a aplicação eficiente dos recursos públicos possibilita o desenvolvimento de projetos pedagógicos.
De 2010 até agora, o orçamento da Educação mais que dobrou. Em 2010, a folha de pagamento da área da educação básica chegou em R$ 2,8 bilhões e em 2016 o governo vai aplicar R$ 6,5 bilhões. Nas duas gestões do governo Richa, o magistério paranaense teve, – entre reposição da inflação e aumento real – reajuste salarial de 82% e a ampliação da hora-atividade em 75%, passando do 20% de hora-atividade para 33%.
Apesar das limitações orçamentárias, o governo estuda como pagar as promoções e progressões atrasadas.

É um direito dos professores e trabalhadores da Educação, que permitem a ascensão no plano de cargos e salários. É graças ao trabalho e esforço empenhados pelos profissionais da educação, diretores, chefes de Núcleo e equipe da Secretaria de Educação que pudemos avançar e garantir uma Educação de qualidade nas escolas públicas paranaenses, mas é preciso muito mais, mas este será tema de um próximo artigo. Aos educadores do Paraná, nossos cumprimentos.

Boa Semana. Paz e Bem.

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