Mês: novembro 2020

Sertaneja é exemplo de investimento do Estado mesmo em época de pandemia

Mesmo com a crise provocada pela pandemia do coronavírus, o Governo do Paraná não deixou de investir nos municípios. Um dos exemplos é Sertaneja, no Norte, onde foram investidos cerca de R$ 3 milhões neste ano. O balanço é do deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB), que afirmou nesta segunda-feira, 30, que a cidade avança e está preparada para o futuro.

“A população de Sertaneja tem presenciado um crescimento em todos os setores, com investimentos do Governo do Estado que garantem sustentabilidade, segurança e geração de emprego e renda”, diz o deputado. Romanelli informa ainda que está em andamento, obra de melhoria da iluminação pública, com recursos da Secretaria Estadual do Desenvolvimento Urbano e Obras, no valor de R$ 696 mil.

Romanelli e o prefeito Jamison Donizete da Silva (PSD) apresentaram ao governo, projeto para melhorar a iluminação pública, o que foi aprovado de imediato. “Uma obra importante, que vai permitir a Sertaneja economizar nos gastos com energia elétrica, além de preservar o meio ambiente”, confirma o deputado. A obra prevê a reestruturação do sistema de iluminação pública, com a troca das luminárias convencionais por modelos LED, que são mais econômicos.

O deputado confirmou ainda que foram repassados neste ano, outros R$ 2,15 milhões para mais 10 projetos, que atendem a comunidade com a geração de emprego e renda e a prática esportiva. “É um investimento para a construção de um barracão industrial, revitalização de uma praça e implantação do projeto Meu Campinho, além de promover o recapeamento asfáltico em vias urbanas, com a requalificação de calçadas”, disse Romanelli. Os recursos também possibilitaram a compra de um caminhão caçamba; um trator agrícola e um automóvel.

Xô pedágio com outorgavírus!

“O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética… O que me preocupa é o silêncio dos bons.” – Martin Luther King

Luiz Claudio Romanelli

Daqui a praticamente um ano encerram-se os atuais contratos de pedágio do chamado Anel de Integração. São 24 anos de cobranças das tarifas mais caras e abusivas do país. Um pesado legado iniciado no fim dos anos 90 que acarretou prejuízos a toda cadeia produtiva paranaense.

A história todos já conhecem: um modelo leonino, redigido nos escritórios das grandes empreiteiras, e avalizado nos corredores do poder, baseado em tarifas altas e grandes lucros às concessionárias. As anunciadas grandes obras de duplicação, os contornos e viadutos ficaram para trás em conchavos e acertos políticos. Aos paranaenses restaram trafegar décadas por rodovias sem segurança no trânsito, muitas delas em pista simples e com o ônus das maiores tarifas do país.

O fim iminente desses extorsivos contratos abre ao Paraná uma excelente oportunidade de estabelecer um sistema de pedágio justo, com mais obras e uma tarifa muito mais barata. Um modelo que seja indutor do desenvolvimento local e que aumente a competitividade das regiões gerando empregos e renda. O pedágio tem que ser solução e não objeto de lucro desmedido como tem sido.

E é essa nova modelagem que toda a sociedade paranaense precisa ficar atenta. Como os principais corredores são rodovias federais, a União decidiu assumir a elaboração do processo. A Empresa de Planejamento e Logística (EPL) definiu pela licitação de um pacote de 3,8 mil quilômetros, divididos em oito lotes.

Apesar de todos os alertas, inclusive feitos por deputados estaduais e federais, a EPL continua a defender um “modelo híbrido” para definir o vencedor da licitação do pedágio. O modelo híbrido é uma nova roupagem da concessão onerosa, nesse caso, há um desconto máximo pré-fixado nas tarifas e o vencedor é definido pelo maior valor pago ao governo federal, através de uma taxa de outorga.

O argumento de que a taxa de outorga é a garantia de obras é a maior falácia. Um factoide que tem que ser desmentido. O Paraná precisa se insurgir contra essa nefasta ideia. Temos que criar uma vacina contra esse “outorgavírus”, que é uma das principais causas das tarifas abusivas no pedágio do Paraná.

Propus em reunião recente da Frente Parlamentar sobre o Pedágio, a realização de audiências públicas regionais para orientar e esclarecer a sociedade paranaense.

Reuniremos associações comerciais, federações, setor produtivo, lideranças das igrejas, do comércio, da indústria e de serviços. É necessário nos anteciparmos para não sermos obrigados a engolir tarifas caras como as que estão em prática atualmente. Ou mobilizamos a sociedade fortemente ou seremos atropelados.

Não podemos aceitar esse jogo de faz de conta, liderado pela EPL, mas que tem por trás a articulação do Ministério da Infraestrutura e Logístico, que quer empurrar goela abaixo do povo paranaense um sistema que incorre nos mesmos erros do atual modelo. A taxa de outorga nada mais é do que um imposto indireto. Um valor que vai, naturalmente, incidir nas tarifas e, que, não será revertido em benefício do nosso Estado.

Exemplos de licitações realizadas recentemente em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, onde o fator decisivo foi o menor preço apresentado, resultaram em descontos de 33%, 40% e até 62 % nas tarifas. É isso o que queremos: tarifas justas, mais obras e no menor tempo.

Além das audiências públicas regionais, definimos outras cinco ações que serão lideradas pela Frente para sensibilizar o governo federal, informar a população e assegurar mais transparência ao processo.

Vamos organizar uma reunião em Brasília com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas e com toda a bancada paranaense. Realizar uma manifestação pública dos deputados em conjunto com a sociedade e uma campanha publicitária informativa para disseminar a informação. E avançar na análise de dois projetos de lei sobre o tema e na produção de ações judiciais para que a EPL e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) entreguem as propostas em estudo.

Luiz Claudio Romanelli, advogado e especialista em gestão urbana, é deputado estadual e vice-presidente do PSB do Paraná.

Romanelli destaca suspensão de reajustes do pedágio

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) afirmou que a decisão da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados (Agepar) de suspender o reajuste de pedágio das concessionárias Econorte, Rodonorte e Viapar “é importante e demonstra uma mudança de postura da Agepar na questão dos pedágios”.

“Eu denuncio esses contratos lesivos desde a época da licitação, nos anos 90. É evidente que as concessionárias lucram muito e entregam pouco. Temos as maiores tarifas e parte das rodovias sem condições de um trânsito seguro, sendo que a grande maioria dos trechos é em pista simples. O modelo de pedágio no Paraná é um escárnio, uma verdadeira roubalheira”, afirmou Romanelli.

DECISÃO Nesta quinta-feira (26) o conselho diretor da Agepar decidiu suspender por 60 dias os reajustes das tarifas de pedágio de três concessionárias.

A decisão faz parte de uma análise sobre cálculos na aplicação de degraus tarifários e índices de depreciação de investimentos e deve afetar o reajuste anual previsto em contrato para o mês de dezembro.

Romanelli afirmou ainda que é mais uma confirmação que o modelo de concessão onerosa não funciona e traz muitos prejuízos aos usuários. “Não podemos cair no mesmo erro nas novas concessões que estão sendo planejadas pelo governo federal. Queremos um pedágio que priorize tarifas justas, mais baixas e muito mais obras”.

MAIS DUAS No dia 10 de novembro, a Agepar anulou duas resoluções que aprovaram termos aditivos anteriores que afetavam os reajustes previstos para Ecovia e Ecocataratas.

A resolução homologatória nº 05/2016 foi anulada em virtude de incompatibilidade dos índices de depreciação e pela incoerência na forma do reequilíbrio para os anos em que a concessionária Ecocataratas não tinha direito ao chamado “degrau de pista dupla”.

Segundo a Agepar, a concessionária não duplicou trechos da rodovia e, portanto, não seria correto a aplicação do mecanismo de degrau de pista dupla, por meio da Taxa Interna de Retorno (TIR), a título de reequilíbrio.

Também deixou de ter efeito a resolução homologatória nº 05/2017 que atingia a concessionária Ecovia, em virtude de incompatibilidade dos índices de depreciação. A alteração da regra de depreciação do contrato, realizada pelo 5º termo aditivo, modificou a equação econômico-financeira inicial.

Para esses dois casos, foi determinado, ainda naquela reunião, ao DER-PR que apresente para a Agepar, até o dia 30 de novembro de 2020, as novas propostas tarifárias para a Ecocataratas e Ecovia, acompanhadas de planejamento que contemplem o valor da tarifa vigente a partir de 1º de dezembro de 2020, e que serão aplicados com base nas correções técnicas e de valores constantes nas Notas Técnicas da Agepar.

“Paraná tem que dizer um grande NÃO ao pedágio”, diz Romanelli

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) alertou nesta sexta-feira, 27, que o Paraná corre o risco de cometer os mesmos erros do passado, em relação à licitação para a concessão das rodovias do Estado. “O passado nos traz uma advertência e mostra que concessão onerosa não funciona”, diz. O alerta foi feito durante a audiência pública da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

Romanelli foi um dos convidados do debate que objetiva ampliar o diálogo entre as autoridades competentes (poder concedente, reguladores, controladores e legisladores), usuários (representados por federações de segmentos importantes da economia paranaense) e concessionários (representados pela ABCR). Romanelli lembra que os atuais contratos de pedágio terminam exatamente daqui um ano, no dia 27 de novembro de 2021.

“Desde 1997 tivemos muitas discussões e luta para baixar o preço da tarifa. Mas, nestes 24 anos, as concessionárias mantiveram preços abusivos e não fizeram as obras previstas em contrato. Desta vez, chega. Vamos provar ao governo federal que não somos cidadãos de segunda categoria. O Paraná tem que dizer um grande NÂO ao pedágio”, desabafa o deputado.

Sem chance – Romanelli se refere ao modelo híbrido de licitação, proposto pela União, em detrimento ao de tarifas mais baixas com o maior volume de obras. “No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, o governo federal adotou o modelo de tarifas mais baixas, com redução significativa do preço do pedágio. Queremos o mesmo tratamento para o Paraná”, reforça.

Pelo modelo híbrido, vence a licitação o concorrente que apresentar o menor percentual de desconto, mas que pagar o maior valor de outorga ao governo federal. Romanelli explica que, dessa forma, será cometido o mesmo erro do passado, desta vez, com volume e prazo maior de rodovias pedagiadas, que seria de 30 anos. “Vamos mobilizar toda a sociedade e apresentar à população paranaense os estudos em torno do tema e os passos que serão dados até o início das novas concessões. Exigimos transparência em todos os processos referentes ao pedágio no Paraná”, defende.

Além de Romanelli, participaram da audiência os presidentes da OAB Paraná, Cássio Lisandro Telles; da Comissão de Infraestrutura e Desenvolvimento Sustentável da OAB/PR, Heroldes Bahr Neto; da EPL (Empresa de Planejamento e Logística), Arthur Luis Pinho de Lima; o diretor-geral do DER/PR (Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná), Fernando Furiatti Saboia; o secretário de Fiscalização de Infraestrutura Rodoviária do TCU (Tribunal de Contas da União), Luiz Fernando Ururahy de Souza, a procuradora-geral da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), Priscila Cunha do Nascimento; o diretor de Normas e Regulação da Agepar (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Infraestrutura do Estado do Paraná), Bráulio Cesco Fleury; a vice-presidente da Comissão de Gestão Pública e Controle da Administração da OAB/Pr, Mariane Shiohara Lubke e os deputados estaduais Tião Medeiros (PTB), Arilson Chiorato (PT) e Evandro Araujo (PSC) e federal, Toninho Wandscheer (Pros), além de João Arthur Mohr, gerente de Assuntos Estratégicos da FIEP (Federação das Indústrias do Estado do Paraná), de Nelson Costa, superintendente da Fecoopar (Federação e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná) e de Marco Aurélio Barcelos, presidente da ABCR (Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias).

Ponte vai ligar Ivaté a Santa Cruz de Monte Castelo

Uma parceria entre as prefeituras de Santa Cruz de Monte Castelo e de Ivaté com a cooperativa Cocamar resultou na elaboração do projeto da ponte sobre o Rio Ivaí ligando os dois municípios, no Noroeste do Estado. O projeto, que custou R$ 300 mil, foi entregue nesta quinta-feira (26) ao governador Ratinho Junior (PSD).  

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) é um dos articuladores da elaboração do projeto que vai possibilitar a licitação da construção da ponte. “É uma obra essencial para o crescimento e o desenvolvimento da região. Vai facilitar o escoamento da produção, reduzir o tempo das viagens e criar um novo eixo de desenvolvimento no Noroeste”.

Também participaram da entrega o prefeito de Santa Cruz de Monte Castelo, Fran Boni (PSD); o prefeito eleito de Loanda, Zé Maria (Pros); o secretário estadual da Agricultura, Norberto Ortigara; o diretor de operações do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER), Alexandre Castro Fernandes.

Atualmente a conexão entre as duas cidades é feita com uma balsa, a custo de R$ 40 para veículos comuns e a operação só funciona até as 22 horas. O desvio rodoviário até Umuarama, principal município da região, é de pelo menos 60 quilômetros.

A ponte de concreto armado terá vão livre de 130 metros e ficará a 30 metros de altura do nível do rio. Ela será construída no distrito de Herculândia. A estrutura foi projetada pensando na cota máxima de enchente e no conceito de navegação do Rio Ivaí, possibilitando a criação de uma hidrovia de escoamento de carga no futuro.

“É importante para a região e também tem projeto pronto, o que é um diferencial. É o nosso grande gargalo no Estado. Partimos praticamente do zero e nos últimos anos executamos R$ 180 milhões em projetos, que gerarão obras de mais de R$ 1,7 bilhão”, afirmou Ratinho Junior.

ANÁLISE – O DER vai fazer a análise do projeto executivo, estudar os cadernos em relação a dimensionamento e distribuição da estrutura, e os aspectos ambientais e de desapropriação. “A partir dessa revisão teremos condições de lançar a licitação”, disse Alexandre Fernandes.

O projeto faz parte da revitalização em andamento na PR-218, também viabilizada pelo Governo do Estado. Essa será a principal ligação com a ponte. A previsão é de investimento de mais de R$ 30 milhões e dois anos de obra.

Conselho Estadual do Trabalho aprova reajuste do salário mínimo regional para 2021

O salário mínimo regional do Paraná terá um aumento real para os trabalhadores em 2021. O reajuste foi definido em consenso entre representantes patronais e dos trabalhadores durante reunião do Conselho Estadual do Trabalho nesta semana. O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) cumprimentou o conselho e destacou a importância da decisão durante o período de crise econômica causada pela pandemia do coronavírus.

“O diálogo e o bom senso prevaleceram. O salário mínimo regional protege os trabalhadores que não tem dissídio coletivo ou data-base. Atende de forma direta e indireta mais de 1,5 milhão de trabalhadores e movimenta o comércio e serviços”, disse.

Romanelli ressaltou que em 2021 o salário mínimo regional fará 15 anos de implantação. “O Paraná foi um dos primeiros Estados do país a estabelecer uma política consolidada de apoio aos trabalhadores. Nesses 15 anos, o Paraná registrou aumento na geração de empregos e de trabalhadores com carteira assinada”.

AUMENTO REAL Formado por representantes de centrais sindicais, federações patronais com o acompanhamento do Governo do Estado e do Ministério Público do Trabalho, o Conselho Estadual do Trabalho definiu que o salário mínimo regional paranaense será reajustado pela soma do reajuste do piso nacional, acrescido de  0,55 % que é 50 % do PIB de 2019.

Nos próximos dias será encaminhado um projeto de lei para a Assembleia, que após aprovado segue à sanção do governador Ratinho Junior PSD). O prazo para que isso tudo ocorra é até o dia 1º de janeiro de 2021.

O salário mínimo regional em vigor tem quatro faixas salariais que variam de R$ 1.383,80 a R$ 1.599,40 de acordo com a categoria. O mínimo regional não se aplica aos empregados que têm o piso salarial definido em lei federal, convenção ou acordo coletivo de trabalho, nem aos servidores públicos.

Apesar da crise pandêmica, Paraná continua criando empregos, diz Romanelli

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) disse nesta sexta-feira, 27, que, apesar da crise provocada pelo coronavírus, o Paraná continua a abrir novas vagas para o mercado de trabalho, em vários setores. Desde o início das primeiras medidas de combate a covid-19, Romanelli tem acompanhado os dados divulgados pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

“Em março, abril e maio, quando foram adotadas as primeiras medidas de combate à pandemia, o Paraná teve saldo negativo na geração de emprego. Com as iniciativas propostas e aprovadas pela Assembleia Legislativa em apoio ao governo, o estado conseguiu recuperar a perda da mão de obra e, pelo quinto mês consecutivo, temos saldo positivo de geração de empregos”, disse o deputado.

De acordo com o Caged, outubro foi o mês em que o Paraná teve melhor desempenho com um saldo de 33.008 empregos criados, o terceiro melhor resultado do país. No acumulado do ano, o saldo é de 33.615 novos empregos, segundo melhor indicador do Brasil. “Esses números apontam para a recuperação da economia e mostra que o setor produtivo paranaense está gradativamente retomando o ritmo de produção e vamos ter um fim de ano com resultados ainda melhores”, estima Romanelli.

Mão de obra — O setor de serviços foi o que mais contratou em outubro, segundo os dados anunciados. Foram 12.391 novas contratações. Na sequência vem o comércio (9.423), indústria (8.452) e construção civil (3.074). Na avaliação do deputado, atividades das áreas de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que está enquadrada no setor de serviços, são os que mais se destacaram com a abertura de 8.895 novas vagas carteiras assinadas.

Romanelli lembra que está em análise na Assembleia Legislativa, proposta que prevê a expansão do benefício fiscal de ICMS para empresas dos setores de informática, telecomunicações e eletroeletrônicos instaladas em Cornélio Procópio e em mais nove cidades paranaenses. “A ideia é aumentar a competitividade dos municípios, estimular a criação de empregos, aumento de renda e a inovação. O benefício fiscal está relacionado à existência de unidades da Universidade Federal Tecnológica do Paraná”, explica.

Em outubro, os municípios paranaense que mais geraram emprego com carteira assinada foram Curitiba (11.704), Ponta Grossa (1.771), Maringá (1.413), Londrina (1.256), Cascavel (929), Foz do Iguaçu (723), Toledo (597), São José dos Pinhais (546), Pinhais (504) e Apucarana (502).

Na OAB, Romanelli vai “desmascarar falácia do pedágio”

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) confirmou nesta quinta-feira, 26, a participação na audiência pública da OAB  sobre as novas concessões de rodovias do estado. “Precisamos mobilizar a sociedade para evitar a continuidade desse assalto ao bolso do paranaense que pretende perdurar por mais 30 anos”, disse.

“A audiência da OAB vem em boa hora. Outras entidades, como a Faep,e instituições devem promover os encontros sobre essa nova modelagem que é espúria e contra o interesse público”, completa Romanelli, integrante da Frente Parlamentar contra o Pedágio e que, historicamente, sempre denunciou as altas tarifas praticadas pelas concessionárias.

A audiência pública da Ordem dos Advogados do Brasil será nesta sexta-feira, 27, das 9h às 12h, e abordará os aspectos do planejamento, da regulação e do controle público e social da nova concessão. O debate será transmitido ao vivo pelo youtube e pelos canais de comunicação da Assembleia Legislativa.

Debate público

Os contratos atuais seguem em vigor até novembro de 2021. “Até lá, a sociedade paranaense precisa discutir amplamente o assunto para buscar um modelo que contemple o desejável equilíbrio contratual. O tema tem impacto direto na vida dos cidadãos, pois os contratos estabelecem as obrigações das concessionárias quanto à ampliação e manutenção das estradas, bem como a formação de preços do pedágio, com reflexos para toda a economia, posto que o transporte rodoviário ainda é o prevalente no Brasil”, diz nota da OAB-PR.

Tomarão parte da audiência pública 13 debatedores, dentre os quais o presidente da OAB Paraná, Cássio Telles, deputados e especialistas em regulação e gestão de infraestrutura. A audiência será mediada pelo presidente e pela vice-presidente da comissão de Gestão Público e Controle da Administração, Francisco Zardo e Mariane Lubke; pelo presidente da comissão de Infraestrutura e Desenvolvimento, Heroldes Bahr Neto; e pelo auditor federal de controle externo do Tribunal de Contas da União, Thiago Zagatto.

“Vamos desmascarar essa falácia que a taxa de outorga é garantia de obras futuras. Foi criado um factóide e precisamos desmentir isso. Não adianta apenas falar sobre redução do preço de tarifa. Precisamos de uma regra que garanta tarifa justa”, disse Romanelli.

Aos 50 anos, curso de agronomia reforça importância da Uenp para o desenvolvimento do Paraná

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) destacou nesta quinta-feira, 26, a importância da Uenp (Universidade Estadual do Norte do Paraná) para o desenvolvimento do Estado. Romanelli parabenizou a comunidade acadêmica pelos 50 anos do curso de agronomia do campus Luiz Meneghel, em Bandeirantes, comemorados dia 25. Para o deputado, a Uenp tem um papel fundamental, contribuindo para a formação e qualificação profissional do Norte Pioneiro nas últimas cinco décadas.

“O curso de agronomia da Uenp é referência no Paraná e um dos melhores do Brasil. Nesses 50 anos, contribui com a formação de excelência de profissionais que colocam a região como uma das mais produtivas do Estado, o que faz com que a produção do Norte Pioneiro chegue à mesa do consumidor brasileiro e até do exterior”, enfatiza o deputado. Romanelli lembra ainda que, nestes 50 anos, 4720 agrônomos foram graduados pela universidade.

O curso tem 34 professores, 88,2% são doutores, 8,8% mestres e 2,9% graduados. Romanelli observa que a qualidade do curso reforça a responsabilidade e o compromisso da Uenp com a formação de cidadãos e profissionais capacitados para as mais diversas subáreas da agronomia.

No campus há ainda uma fazenda escola de 150 hectares para estudos e pesquisas. Romanelli parabeniza também a reitora Fátima Padoan. “Juntos, professores, diretores, servidores e alunos constroem uma Uenp cada vez mais forte, moderna e conectada com as tecnologias e inovações que a colocam na vanguarda do ensino superior no Paraná e no Brasil”.

História — O curso de Agronomia da Uenp foi criado em 25 de novembro de 1970, pelo então presidente Emílio Garrastazu Médici. No início, era conhecido como Escola Superior de Agronomia de Bandeirantes. O primeiro vestibular foi realizado em janeiro de 1971. Em 1973, o curso passa a ser chamado de FFALM (Fundação Faculdade de Agronomia Luiz Meneghel), em homenagem ao pioneiro que doou os 62 alqueires de terra, que foram liberados gradativamente à medida do crescimento do curso.

Em 1974, com a finalização dos estudos da primeira turma, o curso de Agronomia foi reconhecido ainda antes da formatura, que aconteceu apenas em dezembro. Depois surgiram novos cursos, impulsionados pelos bons resultados, como Medicina Veterinária e Ciências Biológicas. Já em 2003, a FFALM, até então reconhecida como Instituição Municipal, passa a ser Estadual. Três anos depois, ela é integrada à Uenp, que acabara de ser criada, denominando, dessa forma, como Campus Luiz Meneghel. Em 2012 foi criado o Programa de Mestrado em Agronomia.

No ano passado, o curso obteve nota 4 no Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes). Com isso, o Estado, por meio da Superintendência de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior aproveitou para renovar o reconhecimento da graduação em Agronomia, bacharelado, por mais cinco anos, mantendo a mesma proposta pedagógica em vigor atualmente.

Romanelli cobra duplicação da rodovia PR-092

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) apresentou nesta quarta-feira, 25, requerimento e cobra maiores investimentos na rodovia PR-092 com a duplicação do trecho urbano de Siqueira Campos e implantação da terceira faixa ao longo da rodovia, entre Jaguariaíva e Santo Antônio da Platina. O requerimento foi aprovado pelos deputados.

“Motoristas e lideranças dos municípios cortados pela PR-092 pedem uma solução urgente para a rodovia. O desenvolvimento da região depende das boas condições da rodovia, além de garantir maior segurança aos motoristas que trafegam entre Santo Antônio da Platina e Jaguariaíva”, justifica o deputado.

No requerimento, Romanelli pede informações referentes à fase em que se encontram os projetos para implantação das terceiras faixas na PR-092, do entroncamento com a BR-153 em Santo Antônio da Platina até o Jaguariaíva.

O deputado questiona ainda sobre a previsão de conclusão das obras e o valor orçado e estimado para a contratação da empresa responsável pela manutenção da rodovia. O requerimento será encaminhado pela Assembleia Legislativa do Paraná ao secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex e ao diretor-geral do DER/PR (Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná), Fernando Furiatti Saboia.

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