Educação

Romanelli defende inclusão dos professores no grupo prioritário da vacinação

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) defendeu nesta sexta-feira, 29, a inclusão dos trabalhadores da educação no grupo prioritário da campanha de imunização contra o coronavírus. “A vacinação de professoras e professores é prioritária até porque as aulas presenciais, tanto na rede pública quanto na particular, retornam nos próximos dias. A vacina trará mais segurança para os educadores e aos trabalhadores que atuam na educação de forma geral”, disse.

No plano nacional de imunização, os professores foram remanejados da primeira à quarta e última etapa para receber as vacinas e Romanelli avalia a importância de incluí-los já na primeira fase. “Os professores têm muito contato com crianças, jovens, muitas vezes assintomáticos. Esse contato é maior ainda e principalmente nos ensinos infantil e fundamental, onde muitas vezes a professora tem que pegar na mão da criança para ensinar a escrever e alfabetizá-la”.

Atualmente, o Paraná tem mais de 155 mil professores, nas redes pública e privada nos três níveis de ensino (básico, médio e superior). Desses, 30% têm mais de 60 anos e estão no grupo prioritário da segunda fase. “Temos ainda as merendeiras, zeladoras, monitores, secretárias, pessoal administrativo, de manutenção e de segurança. Todos devem estar no grupo prioritário da primeira fase”, disse Romanelli.

Segurança – O deputado defende o retorno das aulas presenciais com todas as medidas possíveis de segurança. “Para isso, precisamos que os professores e profissionais de educação estejam entre os grupos prioritários de vacinação. A educação é um serviço essencial por diversos motivos sociais e econômicos.

“Já é comprovado por especialistas em educação que esse longo tempo fora das salas de aula pode causar problemas pedagógicos a longo prazo. Claro que a volta não deve ser 100% presencial, mas híbrida, com parte do ensino online e com outras medidas, como dias e turmas alternadas nas escolas”.

Para que a vacinação seja ampliada, diz Romanelli, os governos precisam ter mais celeridade na negociação e produção de vacinas com eficácia comprovada.” Não se pode deixar para a última hora. A corrida é global”.

“E tão logo as vacinas sejam aprovadas para crianças e adolescentes, eles também devem ser vacinados. Por hora, os órgãos de saúde não recomendam sua vacinação, já que sua imunidade é bem maior do que a dos mais velhos”, explica o deputado.

Fora da prioridade – O Ministério da Saúde alterou o plano nacional de imunização e retirou a quarta fase que incluía professores e agentes de segurança pública na primeira etapa de vacinação. O plano inicial previa quatro fases de vacinação. Com a mudança para três fases.

1º Trabalhadores da saúde, idosos a partir dos 75 anos e pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência (como asilos e instituições psiquiátricas);

2º Pessoas de 60 a 74 anos;

3º Pessoas com as seguintes comorbidades: diabetes mellitus, hipertensão arterial grave, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, indivíduos transplantados de órgão sólido, anemia falciforme, câncer e obesidade grave.

Romanelli destaca empenho das universidades para vencer o coronavírus

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) destacou nesta sexta-feira, 15, a importância do trabalho, estudos e pesquisas desenvolvidos pelas sete universidades estaduais do Paraná – Uenp, UEL, UEM, UEPG, Unespar, Unicentro e Unioeste – para vencer a pandemia do coronavírus. A Uenp e a Unioeste, por exemplo, já colocaram seus campi para funcionar como polos de vacinação.

Segundo Romanelli, as universidades estaduais têm uma relação direta de trabalho, municiando e auxiliando as autoridades sanitárias e prefeituras e, por muitas vezes, atendendo a população.

“As universidades estaduais assumiram um compromisso, desde março do ano passado, quando foram editadas as primeiras medidas de combate a covid-19. Desde então, juntas, passaram a adotar e construir soluções para enfrentar as dificuldades na área da saúde e da economia”, disse Romanelli.

Desafio

Desde o início da pandemia, as sete universidades estaduais desenvolveram uma série de atividades em conjunto, desde a elaboração de planos de contingência e controle da propagação do vírus até a produção, em seus laboratórios, de grandes quantidades de álcool em gel, máscaras escudo de proteção e outros equipamentos que foram disponibilizados gratuitamente.

Romanelli também lembra o esforço para buscar e receber habilitação do Lacen (Laboratório Central do Paraná) para aplicar testes da covid-19. “As universidades estaduais também são parceiras da Secretaria da Saúde na ampliação de leitos de enfermaria e UTI nos hospitais Universitários de Maringá, Londrina, Ponta Grossa e do Oeste do Estado, oferecendo mais condições de tratamento aos pacientes positivados”, esclarece o deputado.

O deputado observa ainda a preocupação com a retomada da economia com a elaboração de planos de auxílio econômico e tecnológico para atender aos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, para evitar que fossem prejudicados durante as medidas de isolamento social.

“As universidades não pararam as atividades curriculares por conta da pandemia. Pelo contrário, empreenderam atividades remotas nos cursos de graduação para minimizar, em consequência da suspensão das aulas presenciais e também desenvolveram inúmeras pesquisas na busca da compreensão da pandemia e do seu enfrentamento, entre tantas outras ações que merecem ser destacadas”, enfatiza.

Superação

Foi criado – em parceria com a Superintendência-geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Secretaria da Saúde, Fundação Araucária e a Itaipu Binacional – o programa extensionista com a atuação de mais de 1.000 pessoas, entre profissionais e estudantes da área da saúde, coordenados por professores das universidades, em diferentes municípios para enfrentar a covid19.

“Uma ação pioneira, que serviu de referência para o Brasil, por apresentar resultados surpreendentes na instalação de call centers e plataformas de telesaúde e telepsicologia, que ajudou a monitorar a entrada e saída de pessoas em barreiras sanitárias nas divisas do Estado. Com isso, o Paraná reforçou as ações de monitoramento, prevenção e tratamento da Covid-19 em todo o Estado”.

A UEL (Universidade Estadual de Londrina), por exemplo, criou o programa “Saúde do Trabalhador em Tempos de Covid-19: como se proteger e evitar a disseminação”, que promoveu, neste período de pandemia, orientação para 415 e treinamento de 3.782 multiplicadores de informação que chegou a 25.918 trabalhadores.

O projeto acessou aos trabalhadores mais conhecimento sobre a doença e as formas de prevenção, possibilitando que as orientações possam ser multiplicadas no ambiente de trabalho e levadas a familiares e amigos, o que ajuda a controlar a transmissão do vírus.

Central de atendimento

Na UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa) foi criado um Call Center, onde bolsistas passaram a acompanhar e auxiliar pacientes que testaram positivo para covid-19. “Cada bolsista foi treinado para fazer o contato com os monitorados e os familiares dos pacientes todos os dias, trabalhando em sistema de rodízio”, explica Romanelli. De acordo com a universidade, este acompanhamento é importante para colher cada vez mais informações que embasam decisões em relação à doença.

Os atendentes tiram dúvidas, dão orientações sobre as formas de prevenção, cuidados e combate ao coronavírus, além de prestar atendimento psicológico à população. A central atende de 12 cidades da região dos Campos Gerais pelo número 0800 200 4300, das 8h às 22h, inclusive nos finais de semana.

Já a Unespar (Universidade Estadual do Paraná) criou um observatório com informações epidemiológicas a respeito da covid-19, em âmbito nacional, estadual e regional com enfoque nas regionais de saúde do Estado.

Orientação

A UEM (Universidade Estadual de Maringá) realiza trabalho de orientação nas divisas do Paraná com São Paulo e Mato Grosso do Sul, onde mais de 20 mil pessoas já foram abordadas. Além de orientação, uma equipe composta por nove profissionais da saúde, entre enfermeiras e técnicas de enfermagem, monitora os motoristas que entram no Estado, para evitar a disseminação da covid.

O trabalho faz parte do projeto “UEM no combate ao coronavírus”. A Polícia Militar faz a abordagem e as equipes de saúde orientam e fazem as testagens para quem apresenta sintomas.

A Unicentro (Universidade Estadual do Centro Oeste) também desenvolveu várias ações para enfrentar a pandemia do coronavírus no Paraná envolvendo professores, alunos e servidores da instituição.

Vacinação

A Uenp (Universidade Estadual do Norte do Paraná) se cadastrou no plano nacional de operacionalização da vacinação e dispôs da estrutura e equipamentos, como o pessoal capacitado para a tarefa. Desde o início da pandemia, a Uenp tem trabalhado com projetos de pesquisa e extensão que atenderam milhares de pessoas, que foram impactadas física, social e economicamente.

Romanelli destaca que a Uenp, ao se colocar à disposição para ser um dos pontos de vacinação contra a covid-19, demonstra responsabilidade na linha de frente para atuar no combate efetivo ao coronavírus. “É uma ação quem envolve toda a comunidade acadêmica dos três campi, em Cornélio Procópio, Bandeirantes e Jacarezinho. São ações como essa que nos fazem acreditar que é possível, com a soma de esforços, vencer a covid-19”, afirma o deputado.

A Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná) também se colocou à disposição do governo federal para integrar o plano nacional de vacinação. A universidade vai ceder a estrutura física, equipes profissionais, salas, veículos e equipamentos para atender à população da região oeste do Estado.

“Todas as universidades estão comprometidas com o combate a covid e demonstram a importância, abrangência e responsabilidade com a saúde pública e a economia em todas as regiões do estado. Para vencer a pandemia somente com a união e o esforço de todos, para reduzir o impacto na saúde dos paranaenses e reduzir os efeitos provocados na economia”, disse Romanelli.

Cidades do Norte Pioneiro têm vagas disponíveis para 17 cursos profissionalizantes

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) confirmou nesta quinta-feira, 14, a abertura de vagas para 17 cursos profissionalizantes em 20 cidades do Norte Pioneiro. As matrículas podem ser feitas até o dia 19 de janeiro nos municípios dos NREs (Núcleos Regionais de Educação) de Cornélio Procópio, Jacarezinho, Ibaiti e Wenceslau Braz.

Romanelli lembra que as opções para os estudantes são nas modalidades técnico subsequente (para quem já concluiu o ensino médio) e técnico integrado (para os que vão cursar o ensino médio e o técnico na mesma instituição).

Há ainda a opção por cursos de formação de professores, como o de magistério, onde o estudante poderá ministrar aulas na educação infantil, anos iniciais e ensino fundamental. “Os cursos são definidos respeitando a vocação regional. Por isso, há cursos que possibilitam o ingresso no mercado de trabalho antes mesmo da formação do aluno, devido à qualidade do curso e a carência de mão de obra especializada”, explica o deputado.

Romanelli lembra ainda que o aluno formado em curso técnico profissionalizante tem maior possibilidade de iniciar uma carreira profissional, além de ser mais valorizado, tanto em questões salariais quanto em benefícios oferecidos pelas empresas.

“Todos os cursos são gratuitos e ofertados na rede estadual de educação. O Paraná tem se preparado para a retomada da economia e certamente as empresas paranaenses terão a necessidade de contratar profissionais capacitados, uma oportunidade para os estudantes do Norte Pioneiro, extensiva a toda a região”, confirma.

Cursos

Os 17 cursos estão com vagas abertas em Assaí, Bandeirantes, Congonhinhas, Cornélio Procópio, Itambaracá, Santa Mariana, São Jerônimo da Serra, São Sebastião da Amoreira e Sertaneja; Cambará, Carlópolis, Jacarezinho, Ribeirão Claro, Ribeirão do Pinhal e Santo Antônio da Platina; Figueira, Ibaiti, Pinhalão e Siqueira Campos; e Wenceslau Braz.

Os cursos disponíveis são de Formação Docente em Educação Infantil, Anos Iniciais e Ensino Fundamental, Técnico em Administração, Técnico em Agronegócios, Técnico em Agropecuária, Técnico em Alimentos, Técnico em Contabilidade, Técnico em Cozinha, Técnico em Edificações, Técnico em Eletroeletrônica, Técnico em Enfermagem, Técnico em Estética, Técnico em Informática, Técnico em Logística, Técnico em Mecânica, Técnico em Mecatrônica, Técnico em Recursos Humanos e Técnico em Vendas. Os alunos podem optar ainda por cursos nos períodos matutino, vespertino, noturno ou integral. Confira em abaixo a relação completa dos cursos e os municípios e instituições que os oferecem, por NRE:

Obras públicas vão retomar economia do Paraná, diz Romanelli

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) destacou nesta segunda-feira, 4, o esforço do Governo do Estado e da Assembleia Legislativa em reforçar os convênios com os municípios que resultam no investimento de mais de R$ 2 bilhões em obras de infraestrutura, mobilidade urbana, saúde, educação, habitação, meio ambiente, entre outras.

“Em todo o Paraná, o governo realiza obras de infraestrutura, preparando os municípios para a retomada da economia. Com o apoio dos deputados, o Paraná segue em frente, fortalecendo todas as regiões e garantindo os investimentos necessários para que possamos superar esse momento difícil para o Estado e o País”, diz Romanelli.

Através da Fomento Paraná, adianta o deputado, várias obras estão em andamento, que melhoram a infraestrutura urbana e mostram que o Estado está se antecipando, para retomar com celeridade a economia. “Há uma crescente recuperação das vagas de emprego, por meio do incentivo a pequenas e microempresas em todas as regiões do Paraná.”

Desenvolvimento Segundo Romanelli, são ações que integram as políticas públicas voltadas ao desenvolvimento regional. “Pelo Sistema de Financiamento aos Municípios, por exemplo, as cidades receberam R$ 44,4 milhões em grandes obras, que vão desde a melhoria de aeroporto e terminal rodoviário a centenas de quilômetros de estradas pavimentadas”, confirma.

Romanelli afirma ainda que não há distinção entre os municípios e que todos, igualmente, recebem investimentos, independente da região ou da sigla partidária do prefeito. O conjunto de obras atende ainda a Agenda 2030, da ONU (Organização das Nações Unidas), que aponta para uma série de diretrizes para um novo ciclo virtuoso nos países. “O Paraná tem feito o dever de casa”, resume.

Em todo o Estado, são 500 projetos, entre obras civis e pavimentação de vias urbanas, atendendo 240 cidades com ações financiadas por meio do SFM (Sistema de Financiamento aos Municípios). São R$ 265,5 milhões em recursos novos para atender 109 financiamentos de obras para 90 municípios, além de outros R$ 150 milhões em recursos que deixaram de ser pagos em 2020 para permitir que os recursos fossem direcionados a ações de prevenção sanitária, contra a covid-19.

Romanelli informa ainda que o SFM é um sistema único no Brasil, que não apenas leva recursos para o desenvolvimento e infraestrutura urbana de qualidade, como também promove o desenvolvimento regional e local. “Tanto a região metropolitana de Curitiba quanto todas as 19 microrregiões do Estado têm recursos do SFM, que atendem aos planos diretores e ao desenvolvimento estratégico dos municípios, considerando a potencialidade local e outras vocações que integram as cadeias produtivas do Paraná”, disse.

“Vitória da educação pública”, diz Romanelli sobre regulamentação do Fundeb

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) destacou nesta sexta-feira (18) a aprovação pelo Congresso Nacional da regulamentação do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica que garantiu o uso dos recursos do fundo exclusivamente nas escolas públicas. “Parabéns ao Senado e Câmara dos Deputados pela decisão em ampliar os recursos do Fundeb à educação pública. A bancada do PSB foi fundamental para essa vitória da educação pública brasileira”, disse.

A Câmara dos Deputados aprovou na noite de quinta-feira (17) a regulamentação do Fundeb sem o repasse de recursos do fundo para escolas filantrópicas e do Sistema S. O texto seguiu para sanção presidencial.

“Foram preservados os recursos da educação pública brasileira que atende cerca de 80% dos estudantes brasileiros. Caso a medida fosse mantida, as escolas públicas poderiam perder R$ 16 bilhões em 2021, o que poderia comprometer a qualidade do ensino e colocar muitas prefeituras em dificuldades para quitar até a folha de pagamento dos educadores”, ressaltou Romanelli.

O Fundeb responde por mais de 60% do financiamento de todo o ensino básico, do infantil ao ensino médio. É composto de 20% da receita de oito impostos estaduais e municipais e valores transferidos de impostos federais. No ano passado, os recursos repassados pelo Fundo chegaram a R$ 160 bilhões.

PERMANENTE Romanelli lembrou que a votação de quinta-feira foi a segunda vitória da educação pública e do Fundeb neste ano. Na metade do ano, o Congresso Nacional aprovou uma PEC que garantiu caráter permanente ao fundo.

“A PEC aprovada no Congresso Nacional em agosto determinou a continuidade do Fundeb, que expirava em 2020, e o aumento do aporte de recursos federais”, salientou Romanelli.

A PEC estabeleceu que até 2026, o governo federal aumentará a complementação para esses fundos a cada ano, começando com 12% do montante até atingir 23%.

Romanelli destaca excelência na qualidade de ensino da Uenp

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) parabenizou nesta terça-feira, 15, a reitora Fátima Padoan, professores e estudantes da Uenp pela excelência da qualidade de ensino, reconhecido pelo Inep, dos cursos da universidade do Norte Pioneiro.

O curso de Enfermagem, no campus Luiz Meneghel, em Bandeirantes, obteve nota 4 no CPC (conceito preliminar de curso), divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – órgão do Ministério da Educação.

Romanelli lembra que em outubro, outros quatro cursos da Universidade do Norte do Paraná também foram classificados entre os melhores do Estado. Agronomia e Medicina Veterinária, no campus de Bandeirantes, e Educação Física e Odontologia, em Jacarezinho tiveram nota 4 no Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes).

“A Uenp tem se destacado em todo o Estado e no cenário nacional pela qualidade do ensino. O curso de Odontologia, de Jacarezinho formou a primeira turma esse ano e já recebeu nota 4 no Enade. Agora, em Bandeirantes, o curso de Enfermagem é destaque, desta vez, pelo Inep. Resultado do compromisso e de muito trabalho da reitora Fátima Padoan, dos professores e estudantes da universidade”, afirma o deputado.

Conceito O Ministério da Educação avaliou 81 cursos de graduação das universidades estaduais do Paraná. Destes, 74% foram classificados como de excelência no CPC, que é um dos principais indicadores de qualidade do ensino superior.

No ano passado, o Inep avaliou cursos nas áreas da Saúde, Ciências Agrárias, Engenharias e áreas afins, além de cursos tecnológicos. Ao todo, foram ranqueados 60 cursos das universidades estaduais com nota 5 (nota máxima) ou 4 (classificados como ótimo).

A avaliação analisa diferentes aspectos, tais como o desempenho dos estudantes no Enade; o valor agregado pelo processo formativo; titulação e o regime de trabalho de professores; infraestrutura e instalações físicas, além das oportunidades na formação acadêmica e profissional dos estudantes.

Proposta de Romanelli protege os orçamentos das universidades

A Assembleia Legislativa aprovou nesta terça-feira, 15, o projeto do governador Ratinho Junior que estabelece normas de finanças públicas e responsabilidade na gestão fiscal. Uma proposta do deputado  Luiz Claudio Romanelli (PSB), incluída no substitutivo geral do projeto aprovado, protege o orçamento e a capacidade de investimentos das universidades estaduais do Paraná.

A medida, acatada pelo relator e líder do Governo, deputado Hussein Bakri (PSD), retirou a obrigatoriedade das universidades de destinar valores para o pagamento de sentenças judiciais que gerem dívidas para os seus orçamentos.

“Foi uma solicitação feita pelos reitores para adequarmos o projeto e assegurar a previsibilidade orçamentária das Instituições de Ensino Superior. As universidades estaduais têm um papel essencial no desenvolvimento regional que vai muito além das salas de aula. São pesquisas que auxiliam na tomada de decisões do poder público, atuação nas comunidades carentes e ações que geram emprego e renda”, disse Romanelli

Apoio Bakri classificou a proposta de Romanelli como “extremamente importante para adequar o funcionamento das Universidades”.

Integram o sistema estadual de ensino superior, as universidades de Londrina (UEL),  Maringá (UEM), Ponta Grossa (UEPG), Unioeste, Unicentro, Uenp, Unespar e as instituições mantidas pelas prefeituras.

Atualmente, são cerca de 95 mil estudantes regularmente matriculados em mais de 380 cursos de graduação, 300 cursos de especialização, 190 cursos de mestrado e 90 cursos de doutorado.

O projeto de Ratinho Junior estabelece normas de finanças públicas voltadas para a qualidade e a responsabilidade na gestão fiscal do Estado e cria o Fundo de Recuperação e Estabilização Fiscal.

Santa Cruz de Monte Castelo quer Santos Dumont no programa Colégios Cívico-Militares

Requerimento do deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) aprovado pela Assembleia Legislativa nesta terça-feira, 27, pede que o Colégio Estadual Santos Dumont, de Santa Cruz de Monte Castelo seja incluído no programa Colégios Cívico-Militar do Paraná. O pedido foi feito diretamente ao deputado pelo prefeito Fran Boni (PR) e pelo diretor do colégio, Ezídio Biasi Rede. O requerimento será encaminhado pela Assembleia ao secretário de Estado da Educação e do Esporte, Renato Feder.

Romanelli justifica que o colégio é o que possui o maior número de estudantes matriculados no município, além de preencher todos os critérios exigidos em lei. “Santa Cruz de Monte Castelo também quer avançar na educação de qualidade e a transformação do Santos Dumont em Colégio Cívico-Militar vai ajudar a atingir essa meta. A comunidade escolar quer ter o direito de optar, democraticamente, pela adesão ou não ao programa”, afirma o deputado.

Aulão do Enem democratiza processo do conhecimento

O plenário da Assembleia Legislativa do Paraná abriu espaço nesta terça-feira, 27, para mais uma edição do “Aulão do Enem”, que ajuda estudantes a se prepararem para a realização do Exame Nacional do Ensino Médio 2020. Neste ano, por conta da pandemia, o evento foi realizado apenas virtualmente, com transmissão pela TV Assembleia e pelas redes sociais do legislativo paranaense. O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) disse que, por conta da Covid-19, foi preciso se reinventar para manter o aulão. “A educação não pode ser uma loteria. Por isso que o Aulão do Enem é fundamental, porque democratiza o processo do conhecimento e apresenta resultados cada vez mais satisfatórios”, diz.

Romanelli explica que, diferente dos anos anteriores, quando os alunos participaram do programa presencialmente, nesse ano a Assembleia teve de inovar e oferecer o serviço por meio de vídeo aula. O deputado lembra que a transmissão é feita pelo mesmo sistema utilizado nas sessões plenárias, por meio de uma plataforma de videoconferência. Cerca 300 alunos participam virtualmente, além dos que acompanham a transmissão pela TV Assembleia e pelas redes sociais. Por meio do Aulão do Enem são disponibilizados conteúdos e apostila para que os alunos possam se preparar para o principal exame do país, que dá acesso ao ensino superior.

“É mais um projeto da Assembleia para aproximar o legislativo da sociedade e fortalecer a atuação do nosso parlamento”, comenta Romanelli, que anuncia também que a apostila com os exercícios estudados está disponível para download no site do projeto Assembleia no Enem. “Basta acessar o site [www.assembleia.pr.leg.br/assembleia-no-enem] e clicar no ano 2020 ao lado da imagem da apostila no canto inferior da tela”, orienta.

Aulão do Enem — A oferta de aulas preparatórias para o Enem aos estudantes começou em 2015, quando a Diretoria de Comunicação da Assembleia passou a exibir na TV Assembleia videoaulas com os professores do Instituto Educacional Eureka. O resultado superou a expectativa, tanto que no ano seguinte as aulas passaram a ser ministradas presencialmente. Mais de 4 mil cadernos de exercícios com questões de provas anteriores do Enem foram distribuídos gratuitamente. No ano seguinte, em 2016, pelo menos 50 mil estudantes de 132 escolas curitibanas participaram do 1º Concurso de Redação da Assembleia Legislativa do Paraná.

Romanelli lembra ainda que na página oficial do projeto, disponível na internet, os alunos podem acessar as apostilas dos aulões anteriores e todas as videoaulas já produzidas. A apostila traz exercícios que já caíram nas provas do Enem e foram selecionados pelos professores da ONG Instituto Educacional Eureka, os mesmos que ministram as aulas. O Aulão do Enem é uma parceria da Assembleia Legislativa do Paraná, da ONG Instituto Educacional Eureka e do Núcleo Regional de Educação de Curitiba.

Paraná inova ao criar Colégios Cívico-Militares, diz Romanelli

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) disse que a criação de mais de 200 Colégios Cívico-Militares em 117 municípios do Paraná é uma inovação na educação paranaense. Romanelli participou nesta segunda-feira, 26, da solenidade oficial de lançamento do programa pelo governador Ratinho Júnior (PSC). “É um projeto inovador, que vai fazer com que o Paraná tenha grandes avanços e conquiste os melhores resultados do ensino público no Brasil”, avalia o deputado.

Em todo o Paraná, 215 colégios estaduais de 117 municípios serão atendidos. Romanelli afirma que este é o maior programa do país nessa modalidade. Goiás atualmente lidera a lista dos Estados brasileiros com maior número de colégios militares. Com o novo investimento do Governo do Estado, o Paraná vai ser a unidade da federação com o maior investimento no setor. Segundo o deputado, o programa é voltado inicialmente para municípios com mais de dez mil habitantes. “Os critérios estabelecidos pela lei, aprovada na Assembleia Legislativa, foram a existência de ao menos duas escolas estaduais na área urbana, alto índice de vulnerabilidade social, baixos índices de fluxo e rendimento escolar e que não ofertem ensino noturno”, informa o deputado.

Romanelli lembra ainda que dos 117 municípios beneficiados, 19 são representado por ele. São eles: Arapoti, Bandeirantes, Cambará, Carlópolis, Colombo, Colorado, Cornélio Procópio, Ibaiti, Jacarezinho, Jataizinho, Rebouças, Ribeirão Claro, Ribeirão do Pinhal, Rio Azul, Santo Antônio da Platina, São Jerônimo da Serra, São Sebastião da Amoreira, Siqueira Campos e Uraí. Atualmente , estão em funcionamento no Paraná apenas quatro colégios militares.

O deputado afirma que conhece de perto a estrutura existente nessas unidades e acompanha os avanços obtidos nos últimos anos, depois da transformação em colégio militar. Romanelli cita o exemplo de Cornélio Procópio, onde o antigo Colégio Alberto Carazzai se transformou em Colégio Militar. “Os pais de alunos sentem a diferença, tanto no comportamento quanto no aprendizado. Sem dúvida, com esse novo investimento do Governo do Estado, o Paraná vai obter os melhores índices do Ideb no Brasil”, avalia.

O Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) mede a qualidade da Educação no País. O Paraná passou de 7º para 3º lugar no ranking nacional, a maior evolução do país. “Com esse investimento, vamos assumir a liderança no ranking do Ideb, como o Estado que mais investe em educação e que melhora na qualidade do ensino público em todos os municípios paranaenses”, confirma.

CCMPR Quem escolhe em quais municípios será implantado o CCMPR (Colégio Cívico-Militar do Paraná) é a própria comunidade escolar. Romanelli lembra que a partir desta terça-feira, 27, os paranaenses serão consultados se querem adotar esse novo modelo de educação no Paraná. A pesquisa será em formato de referendo, cabendo à população dizer sim ou não ao modelo na escola em questão. Fazem parte da comunidade professores, funcionários e pais de alunos matriculados nas instituições de ensino do Paraná.

Romanelli explica que, para validar a adesão ao programa, é necessário que mais de 50% das pessoas aptas participem da consulta. Ele exemplifica que em uma comunidade escolar formada por 500 pessoas, é necessário um quórum de pelos menos 251 pessoas para que o projeto seja implantado. “É um processo democrático, onde quem define se quer ou não este modelo, é a própria comunidade, por meio do voto de professores, estudantes e pais de alunos. Nada será imposto, pois será respeitada a escolha da comunidade”, confirma Romanelli. Ele completa que , para migrar para o modelo cívico-militar, a maioria simples dos votantes, ou seja, 50% mais um voto, deve optar por essa mudança. O resultado deve sair até quinta-feira (29).

Modelo O CCMPR contará com uma com gestão compartilhada entre militares e civis em escolas do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e no Ensino Médio. Romanelli observa que as aulas serão ministradas por professores da rede estadual. Os militares vão exercer atividades de reforço da estrutura escolar, como nas áreas de infraestrutura, patrimônio, finanças, segurança, disciplina e atividades cívico-militares. Ainda segundo o deputado, nesse modelo, a estrutura administrativa do colégio será formada por um diretor-geral e um diretor-auxiliar civis, além de um diretor cívico-militar e de dois a quatro monitores militares, conforme o tamanho da unidade.

O diretor cívico-militar será indicado pela Secretaria da Educação, responsável pela seleção por meio de entrevista e avaliação. Os militares da reserva podem ser voluntários. Eles serão remunerados por meio de diárias criadas por lei em 2017, cujo valor varia conforme a atribuição desempenhada na instituição de ensino. No caso dos alunos, não haverá seleção deles para ingresso nos CCMPRs.

O investimento do Estado, de cerca de R$ 80 milhões, no novo modelo de educação será direcionado a cerca de 130 mil alunos, considerado o maior projeto do gênero no País. A média das escolas cívico-militares no Ideb é 20% maior do que na educação tradicional. Os municípios que serão atendidos inicialmente pelo programa são Almirante Tamandaré, Ampére, Antonina, Apucarana, Arapongas, Arapoti, Araucária, Assis Chateaubriand, Astorga, Bandeirantes, Bela Vista do Paraíso, Bituruna, Cambará, Cambé, Campina Grande do Sul, Campo Largo, Campo Magro, Campo Mourão, Carambeí, Carlópolis, Cascavel, Castro, Catanduvas, Chopinzinho, Cianorte, Clevelândia, Colombo, Colorado, Cornélio Procópio, Coronel Vivida, Curitiba, Curiúva, Dois Vizinhos, Faxinal, Fazenda Rio Grande, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Goioerê, Guaíra, Guarapuava, Guaratuba, Ibaiti, Ibiporã, Imbituva, Inácio Martins, Irati, Ivaiporã, Jacarezinho, Jaguariaíva, Jandaia do Sul, Jataizinho, Lapa, Laranjeiras do Sul, Lindoeste, Loanda, Londrina, Mallet, Mamborê, Mandaguari, Mandirituba, Marechal Cândido Rondon, Marialva, Maringá, Matinhos, Medianeira, Nova Londrina, Paiçandu, Palmas, Palmeira, Palmital, Palotina, Paranaguá, Paranavaí, Pato Branco, Peabiru, Pinhais, Pinhão, Piraí do Sul, Piraquara, Pitanga, Ponta Grossa, Pontal do Paraná, Porto Amazonas, Prudentópolis, Quatro Barras, Quedas do Iguaçu, Quitandinha, Realeza, Rebouças, Reserva, Reserva do Iguaçu, Ribeirão Claro, Ribeirão do Pinhal, Rio Azul, Rio Branco do Sul, Rio Negro, Rolândia, Santa Isabel do Ivaí, Santa Tereza do Oeste, Santa Terezinha de Itaipu, Santo Antônio da Platina, São Jerônimo da Serra, São José dos Pinhais, São Mateus do Sul, São Miguel do Iguaçu, São Sebastião da Amoreira, Sarandi, Sertanópolis, Siqueira Campos, Telêmaco Borba, Tibagi, Toledo, Turvo, Ubiratã, Umuarama, União da Vitória e Uraí.

Clique no link http://www.aen.pr.gov.br/arquivos/2610colegios.pdf e confira quais são as unidades que serão transformadas em Colégio Cívico-Militar do Paraná.

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