Mês: março 2018

25/03/2018 imprensa Comentários desativados em O STF será legalista ou justiceiro? Ou os fins justificam os meios?

O STF será legalista ou justiceiro? Ou os fins justificam os meios?

O grande debate da semana foi a decisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal adiando para o próximo dia 4 de abril a conclusão do julgamento do habeas corpus preventivo do ex-presidente Lula.

Com a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), que condenou Lula há 12 anos e 1 mês em regime fechado, o Juiz Ségio Moro, se entender conveniente (a decisão é dele) não poderá decretar a prisão do ex-presidente após esta segunda-feira (26), quando o TRF4 julgará o recurso da defesa contra a condenação. Na prática, Lula ganhou algum tempo e recebeu um salvo-conduto que o impede de ser preso até que o Supremo tome uma decisão final.

Imediatamente após a decisão instalou-se um clima de torcida de futebol, uma espécie de Atletiba jurídico, uma onde de indignação condenando os juízes do STF por um lado e outros comemorando o salvo conduto dado a Lula. O país continua divididos entre nós x eles, infelizmente.

Essa é uma discussão que seria desnecessária não fosse a decisão do próprio STF, que em 2016 mudou a jurisprudência e, ao arrepio da Constituição, passou a permitir prisão a partir da decisão de segunda instância. Foi claramente um entendimento que viola a presunção da inocência com o objetivo de atender à pressão de grupos organizados que apoiam a operação Lava Jato e dos veículos de comunicação.

Foi naquele momento, em fevereiro de 2016- e não na ultima quinta-feira- que o Supremo apequenou-se.

A pretexto de se interpretar a Constituição negou-se vigência a uma garantia do cidadão. A partir dai não se presume a culpa até o trânsito em julgado, mas sim até o julgamento em segunda instância. O Supremo simplesmente mudou a regra constitucional, assumiu função do Congresso Nacional e legislou.

Nossa Constituição é clara: “Art. 5. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pais a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes.

“LVII- ninguém será culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”;

O princípio da presunção de inocência é um dos princípios basilares do Estado de Direito, responsável por tutelar a liberdade dos indivíduos.

Em 2016, ao mudar seu entendimento, o STF não só ignorou o texto expresso da Constituição Federal, como também os tratados internacionais que o país subscreveu.

O tema ganhou relevância a partir da Declaração dos Direitos Humanos, da ONU, em 1948, para a qual “toda pessoa acusada de delito tem direito a que se presuma sua inocência, enquanto não se prova sua culpabilidade, de acordo com a lei e em processo público no qual se assegurem todas as garantias necessárias para sua defesa” (art. 11). Com a Declaração dos Direitos dos Homens e dos Cidadãos, em 1971, o princípio da presunção de inocência ganhou repercussão e importância universal.

O Brasil também anuiu à Convenção Americana sobre Direitos Humanos, mais conhecido como Pacto de São José da Costa Rica, que estabeleceu em seu art. 8º, I, o Principio da Presunção de Inocência, ao afirmar que: “Toda pessoa acusada de delito tem direito a que se presuma sua inocência enquanto não se comprove legalmente sua culpa”.

E correta a análise de Alamiro Velludo Salvador Netto, professor titular do Departamento de Direito Penal, Medicina Forense e Criminologia da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Para ele, ”esse debate que agora está sendo equivocadamente vinculado de maneira exclusiva ao ex-presidente Lula, no fundo, é sobre qual o limite do poder do Estado brasileiro para começar a punir uma pessoa. Existe uma série de pessoas no Brasil que estão cumprindo penas antecipadas, a meu ver, de forma contrária à Constituição. Não dá para pautar um debate extremamente relevante como este como se fosse um favor para este ou aquele. O que está se discutindo são os limites do poder de punir do Estado, que é a razão da existência do sistema criminal desde o século 18”, disse ele em entrevista ao jornalista Leonardo Sakamoto.

Para resolver o imbróglio criado pelo STF, há duas possibilidades: ou o próprio STF revê seu posicionamento ou o Congresso aprova uma PEC alterando a Constituição.

Nessa época em que as garantias individuais estão sendo lavadas a jato pela espetacularização do processo penal, a única solução para resolver a questão seria a aprovação de uma Proposta de Emenda a Constituição, para modificar o texto constitucional prevendo que havendo duplo pronunciamento com o crivo do tribunal de justiça ou do tribunal federal, após não caber mais recursos nesses tribunais, tem-se o trânsito em julgado.

Esta proposta é defendida pelo ministro Marco Aurélio Mello e também foi proposta pelo ex-ministro Cezar Peluso em 2011, mas que, no entanto, não prosperou.

Para Marco Aurélio, a mudança seria uma solução para a característica de “recursos sucessivos” que enfrenta a justiça brasileira no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no STF. “Se o nosso sistema enseja recursos sucessivos, devemos modificar o sistema, não o colocar em segundo plano”, disse o ministro, que defende que seja respeitado o princípio da presunção da inocência, em entrevista ao Broadcast Político.

Voltando ao caso Lula, em 4 de abril, quando o Supremo retomar o julgamento, há três possibilidades de desfecho: uma maioria votar por conceder o habeas corpus a Lula, o que resultaria em ainda mais fôlego para o presidente permanecer em liberdade; ou a rejeição do pedido, o que deixaria o ex-presidente novamente a um passo de ser preso.

Há também a possibilidade de que algum ministro peça vistas para analisar o caso e a liminar pode continuar a valer além de 4 de abril, dando mais fôlego ao ex-presidente.

Boa Semana! Paz e Bem!

*Luiz Cláudio Romanelli, advogado e especialista em gestão urbana, ex-secretário da Habitação, ex-presidente da Cohapar, e ex-secretário do Trabalho, é deputado pelo PSB e líder do governo na Assembleia Legislativa do Paraná. Escreve às segundas-feiras sobre Poder e Governo.

19/03/2018 imprensa Comentários desativados em Audiência pública na Assembleia debate a produção e comercialização do queijo artesanal no Paraná

Audiência pública na Assembleia debate a produção e comercialização do queijo artesanal no Paraná

Uma audiência pública realizada no Plenarinho da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) nesta segunda-feira (19) discutiu o projeto de lei nº 818/2015, de autoria do deputado Professores Lemos (PT), dispondo sobre o processo de produção e comercialização do queijo artesanal no Paraná. A proposta deverá ser apreciada em breve pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), por meio de um substitutivo geral apresentado pelo relator da proposta naquela comissão técnica, deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSB), que também participou da audiência.

O objetivo do encontro foi coletar sugestões para aperfeiçoar a proposta, para que se possa de fato normatizar eficazmente sobre a comercialização do produto no estado. “Queremos que a produção e o comércio do queijo artesanal sejam legalizados em todo território paranaense. Esta é uma preocupação dos produtores, porque existe insegurança e uma limitação muito grande, em razão de não haver uma normatização sobre o tema”, disse o deputado Professor Lemos, proponente da audiência pública.

O deputado Romanelli entregou aos presentes uma minuta do texto que deve ser apreciado em breve no Legislativo, para que os órgãos especializados do Estado também façam apontamentos sobre a proposta. “Existe uma necessidade absoluta neste tema, porque temos muitas propriedades familiares que atuam na produção do queijo e na bacia leiteira, e precisamos simplificar o acesso aos mercados consumidores”.

Na opinião do diretor-presidente da Agência de Defesa Agropecuária (Adapar), Inácio Afonso Kroetz, além do atendimento às exigências da legislação e de um regramento sobre a produção e comercialização, viabilizar o estímulo ao empreendedorismo nestas propriedades é importante para o desenvolvimento regional. “O produtor agrega valor, porque ele é responsável pelo produto primário que pode entrar numa cadeia muito maior, sendo acessível ao comércio em geral, dando um incremento na renda do produtor, de forma segura e regular”.

Da mesma forma, o gerente estadual de Produção Agropecuária e Negócios da Emater, Hernani Alves da Silva, ressaltou a fundamental participação da Assembleia na resolução do impasse envolvendo os produtores. “Estamos igualmente empenhamos neste debate, pois é preciso dinamizar a cultura do queijo artesanal. Temos mais ou menos 70 mil produtores de leite, sendo que pelo menos 20 mil são de grandes laticínios. E o restante está mais vulnerável neste processo de produção e comercialização”.

A especialista em regulação e vigilância sanitária da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) Daniela Macedo Jorge também apresentou aspectos referentes à normatização de empreendimentos voltados à cultura do leite e do queijo, lembrando a necessidade de desburocratizar os procedimentos e facilitar o fomento deste negócio. “Temos que fazer a inclusão produtiva de forma segura e atendendo as questões sanitárias. A agricultura familiar tem que crescer por uma legislação viável”, ponderou.

Experiência catarinense – Uma experiência bem-sucedida da produção e comercialização do queijo artesanal foi apresentada pela representante da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), Andréia Meira. No estado vizinho, que já possui legislação própria dispondo sobre o assunto, os principais resultados foram no reconhecimento do negócio, da segurança jurídica dos empreendimentos e da garantia de renda para as famílias, segundo ela. “Temos um grande desenvolvimento em diversos aspectos, tanto do ponto de vista cultural, econômico e até mesmo comercial desta legislação, uma vez que 90% das propriedades familiares encontram no queijo artesanal a sua principal fonte de renda. O produto é fundamental para a engrenagem econômica do nosso estado”.

Participaram ainda da audiência pública representantes do Sebrae, da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar (Fetraf), além de prefeitos e secretários municipais de Agricultura.

19/03/2018 imprensa Comentários desativados em Tempos de trevas, tempos de barbárie

Tempos de trevas, tempos de barbárie

Todo dia recebemos notícias de corruptos sem escrúpulos, de violências e da violação direitos, de maneira generalizada.
“Quando você comemora a morte de alguém, o primeiro que morreu foi você mesmo” frase atribuída ao Papa Francisco
Poderíamos passar a acreditar que no país não existem pessoas boas e honradas. Mas elas existem, e são a imensa maioria. São elas que mantêm o país em pé, que o fazem funcionar. Graças a elas, conseguimos viver e até manter um fio de esperança.
Em 2015, publiquei neste mesmo espaço, um artigo intitulado “A Banalização do Mal” no qual revelei um pouco da minha perplexidade pelo fato da nossa sociedade estar anestesiada pela violência, a ponto de perder a capacidade de se chocar com a onda de crimes contra a vida.
Naquela ocasião, eu disse que a violência virou algo trivial, corriqueiro, banal e que isso só podia ser compreendido pela banalização do mal que se instala no vácuo do pensamento, trivializando a violência.
E alertei: vivemos tempos em que se consagra a intolerância. Há um vácuo de pensamento. E há o silêncio dos bons. E é neste caldo de paranoia social que cresce e prospera a semente do totalitarismo.
De lá para cá, a violência só piorou e a intolerância entre as pessoas só cresceu. O que pensa diferente, o que não defende as mesmas ideias, o que milita em partido diverso do meu, é inimigo- esse é o comportamento prevalente, especialmente nas redes sociais e que revela o vazio de reflexão que resulta na banalidade do mal.
A repercussão sobre o triste episodio do assassinato da vereadora carioca Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, na noite de quarta-feira (14) é um exemplo de como as pessoas vivem num estado de anomia (estado social de ausência de regras e normas, onde os indivíduos desconsideram o controle social que rege determinada sociedade).
Marielle lutava por justiça e igualdade. Sua morte não foi aleatória- foi uma execução planejada. Foi assassinada, muito possivelmente por sua atuação política, o que deveria indignar todos os brasileiros, independente de sua preferencia partidária.
Porém, o que se viu foi o acirramento dos discursos de ódio. Sinceramente, fiquei chocado ao ler posts de gente que se considera “de bem” afirmando que ela teve o que mereceu e outros, questionando e condenando a repercussão e a mobilização popular em protesto pelo assassinato.
Sigmund Freud, pai da psicanálise, já tinha dito que o impulso da vida supera o da morte, que é como dizer que o bem acaba vencendo o mal. Do contrário, dizia Freud, o mundo já não existiria.
Tempos de trevas. Tempos de barbárie em que na falta de argumentos passa a prevalecer a violência, verbal ou física e se legitima até a morte do “adversário”.
Absolutamente impecável e certeira a analise da jornalista Tereza Cruvinel, colunista do Jornal do Brasil: “Há dois aspectos subjacentes na execução de Marielle Franco. Primeiro, a torrente de ódio, com laivos fascistas, que vem tomando conta do Brasil. No limite, o outro, que me incomoda, é inimigo. Deve ser combatido com fúria, talvez com a morte. Seja na política ou nos conflitos pessoais. Se isso não for contido, as coisas ainda vão piorar muito. E há também, na eliminação de Marielle, a bronca com os que, vindo de baixo, tornaram-se atores importantes na cena pública, ganhando voz e emprestando-a aos que representam, como fazia ela em relação aos favelados, negros e mulheres. Seus assassinos, bons de pontaria, foram primários na avaliação das consequências”, escreveu.
Igualmente importante a reflexão do advogado curitibano e especialista em segurança Marcelo Jugend, no facebook, em que diz que “toda morte violenta é terrível. Nenhuma é mais do que a outra. Todas devem poder ser evitadas. E todos os autores, punidos no rigor da lei. Mas a morte de alguém por ódio, a fim de conscientemente perpetuar um estado de violência e injustiça é algo muito diferente de um homicídio comum, que busca proveito patrimonial. Só que tem gente desprovida de repertório pra entender isso”.
O Brasil já viveu esse “nos contra eles”, com consequências nefastas. Ou alguém já esqueceu o que foi a campanha presidencial Collor versus Lula, em 1989. Collor elegeu-se como um salvador da pátria e deu no que deu.
As semelhanças com a atual situação politica do país e esse clima de conflito entre esquerda e direita são um péssimo prenuncio. O Brasil não pode ser reduzido a uma guerra entre bolsonaristas e psolistas ou petistas.
A prosperar esse estado de coisas, estamos concordando passivamente em gestar o ovo da serpente. A hora, portanto, é de reafirmarmos a crença na liberdade, na igualdade, nos valores democráticos e no estado de Direito. E de combatermos com firmeza a violência e a opressão.
Boa Semana! Paz e Bem!

16/03/2018 imprensa Comentários desativados em Formosa do Oeste recebe nova ambulância

Formosa do Oeste recebe nova ambulância

Em Formosa do Oeste, o deputado estadual Luiz Claudio Romanelli (PSB), líder do governo na Assembleia Legislativa, entregou uma ambulância para transportar pacientes da região. A solicitação foi feita pela própria população através do prefeito do município, Luiz Antônio Domingos de Aguiar.

De acordo com Romanelli, a nova ambulância, por ter uma estrutura melhor com equipamentos mais modernos, oferece um atendimento mais ágil e qualificado. “Especialmente porque se trata de situações de urgência e emergência. A entrega desta ambulância é para qualificar o atendimento aos cidadãos de Formosa do Oeste, além de dar melhores condições de trabalho aos profissionais de saúde que prestam socorro”, disse.

O prefeito Toninho Aguiar agradeceu a parceria de trabalho com Romanelli e explicou de que forma a nova ambulância melhorará o atendimento na saúde do município. “Com o apoio do deputado Romanelli que tem atendido nossas demandas de forma atenciosa, acredito que o Governo do Estado tem compromisso com Formosa do Oeste e feito todos os esforços necessários para que a saúde tenha mais qualidade para que possamos prestar um serviço melhor para nossa população”, afirmou.

16/03/2018 imprensa Comentários desativados em UBS em Mariluz é reinaugurada após obras

UBS em Mariluz é reinaugurada após obras

O deputado estadual Luiz Claudio Romanelli (PSB), líder do governo na Assembleia Legislativa, esteve nesta sexta-feira (16), em Mariluz, para a reinauguração da Unidade Básica de Saúde (UBS) Joaquim Lopes Gutierrez. A obra foi articulada junto ao Governo Estadual a pedido dos vereadores Ivone Perecim e Jonas Fidélis.

Romanelli destacou o objetivo das UBS que é o de atender o maior número de pessoas para a solução de grande parte dos problemas de saúde da população. “O paciente, após ter o diagnóstico, é encaminhado para ambulatórios especializados e, em casos graves, para hospitais. Desta forma, as UBS exercem um intenso papel de promoção e prevenção na área da saúde da população”, afirmou.

A vereadora Ivone Perecim agradeceu a parceria de trabalho que tem com Romanelli. “Somos muito gratos por tudo que ele faz pelo nosso município, pois sempre há compromisso na hora de atender nossas demandas”, disse.

15/03/2018 imprensa Comentários desativados em Jundiaí do Sul recebe ampliação na rede de esgoto

Jundiaí do Sul recebe ampliação na rede de esgoto

O deputado estadual Luiz Claudio Romanelli (PSB), líder do governo na Assembleia Legislativa, esteve em Jundiaí do Sul nesta quinta-feira (15) para o anuncia do início da ampliação da rede de saneamento e esgotamento do município. A obra da Sanepar custará R$ 7,5 milhões.

Romanelli destacou a importância do saneamento básica para a sociedade. “É um item indispensável para a manutenção da saúde humana. É o controle de todos os fatores do meio físico da população e seu bem estar físico, mental e social”, disse.

O prefeito Eclair Rauen agradeceu a parceria de trabalho que tem com Romanelli e também com o Governo do Estado e os órgãos responsáveis pela realização das obras. “Esse investimento reflete o trabalho da Sanepar para garantir que pequenos municípios como o nosso. A população de Jundiaí do Sul está muito contente e grata com esta conquista. Afinal, todos têm o direito de ser atendido com o serviço de coleta e tratamento de esgoto. É questão de saúde pública”, afirmou.

15/03/2018 imprensa Comentários desativados em Colégio em Cambará ganha novo muro

Colégio em Cambará ganha novo muro

O deputado estadual Luiz Claudio Romanelli (PSB), líder do governo na Assembleia Legislativa, esteve nesta quinta-feira (15) em Cambará onde assinou a ordem de serviço que autoriza a construção de um novo mura para o Colégio Estadual Lucy Requião. A obra foi articulada junto ao Governo do Estado por solicitação do prefeito José Salim Haggi Neto e da direção da escola.

De acordo com Romanelli, o atual muro traz riscos aos alunos. “É um situação complicada, pois tem a ver com a segurança de todos que frequentam o colégio. O pedido vem da própria comunidade escolar que está preocupada com o que vem acontecendo no Lucy Requião”, disse.

O prefeito Neto agradeceu a parceria de trabalho com Romanelli e destacou a atenção dada pelo deputado para Cambará. “Além da assinatura do muro, Romanelli também esteve conosco na quadra sintética, um espaço muito importante para nossos alunos praticarem esportes. A quadra foi outro benefício que conquistamos através de Romanelli”, afirmou.

13/03/2018 imprensa Comentários desativados em Instalação de equipamentos que mancham dinheiro de caixas eletrônicos durante furtos é aprovada em redação final

Instalação de equipamentos que mancham dinheiro de caixas eletrônicos durante furtos é aprovada em redação final

O projeto de lei que torna obrigatória, para instituições financeiras e demais estabelecimentos com o funcionamento autorizado pelo Banco Central do Brasil, a instalação de equipamentos antifurto que manchem de tinta as cédulas de dinheiro em casos de tentativa e de explosão dos terminais de atendimento, foi aprovado em redação final na sessão plenária desta terça-feira (13), na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Com isso, a matéria agora segue para sanção, ou veto, do Poder Executivo. Segundo o projeto de nº 169/2015, de autoria do deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB), os dispositivos instalados devem garantir o entintamento de pelo menos 98% das células existentes nos caixas eletrônicos.

O equipamento terá que ser acionado automaticamente no caso de explosão ou tentativa de abertura forçada dos terminais. O texto da proposta também prevê que a tinta a ser utilizada deve estar de acordo com a certificação e as orientações técnicas do Banco Central do Brasil. A matéria foi aprovada em forma de subemenda substitutiva geral de plenário, que determina que o órgão competente de Proteção e Defesa do Consumidor do Paraná – Procon-PR, será o responsável por fiscalizar o cumprimento das disposições previstas na lei.

Segundo Romanelli, esse tipo de proteção é reconhecida e utilizada no mundo todo. “É considerada a forma mais segura e eficiente de proteger o dinheiro, os negócios e também a vida humana. Os criminosos sabem que onde existe proteção por entintamento, é impossível ter acesso às cédulas. É um método eficaz para diminuir a violência e garantir maior segurança aos paranaenses”, disse Romanelli.

Em caso de descumprimento da norma, essas instituições estarão sujeitas à advertência, multa e interdição. A multa será de 490 UPF/PR (Unidade Padrão Fiscal do Paraná) para as empresas que deixarem de sanar as possíveis irregularidades. Após 30 dias decorridos da aplicação da primeira multa, sem saneamento da irregularidade apontada, será aplicada uma nova multa no valor de 973 UPF/PR. Cada UPF/PR, em valores de março de 2018, segundo a Secretaria de Estado da Fazenda, corresponde a R$ 98,33.

 

 

12/03/2018 imprensa Comentários desativados em Não queremos enrolação, queremos a obra de duplicação!

Não queremos enrolação, queremos a obra de duplicação!

Na quinta-feira (8) participei de uma audiência pública na Sociedade Rural de Cornélio Procópio para debater a duplicação da BR 369. Mais de 200 lideranças, entre prefeitos, vice-prefeitos, vereadores de toda a região e lideranças da sociedade civil organizada participaram da reunião.
O grande objetivo que nos une é assegurar que a duplicação seja feita. Já pagamos muito para que essa obra fosse executada e não podemos deixar que agora, prestes a ser feita, ocorra a paralisação.
As denúncias envolvendo a concessionária devem prosseguir, mas sem prejudicar essa obra de fundamental importância para o desenvolvimento da região.
Apoiamos a ação da 48a etapa da Operação Lava Jato e a ação dos procuradores do Ministério Público Federal que questionam a legitimidade dos contratos aditivos e apontam superfaturamento nos preços das tarifas dos pedágios.
Nosso pedido é para que o MPF exija que a duplicação seja realizada e caso as obras não comecem em 30 dias, que as três praças de pedágio da Econorte na região não cobrem mais tarifas dos usuários, até que a obra seja iniciada.
A Econorte é uma empresa que sempre agiu de má fé em relação à região Norte do Estado. Somente no ano passado as três praças de pedágio da região, faturaram R$ 211 milhões.
A obra de duplicação já foi paga pelos usuários e será executada com o dinheiro da concessionaria, que há quase 20 anos arrecada todo dia uma pequena fortuna e nada de obra.
Apenas para relembrar: a duplicação da rodovia devia ter sido realizada no ano 2000, mas um contrato aditivo feito pelo governo Lerner, em 2002, transferiu a obra para 2021, mesmo ano em que se encerram as atuais concessões.
E não precisa ser engenheiro formado para saber que uma obra de 34 km, com pontes, viadutos e correções de curvas, não será construída em apenas 12 meses. Justamente por acreditar que se a obra fosse deixada para o último ano da concessão, ela não sairia do papel, é que iniciamos uma negociação com a Econorte para a antecipação da duplicação, ainda em 2015.
A concessionaria chegou a apresentar um belo projeto de duplicação, mas depois voltou atrás e demonstrou a intenção de fazer a duplicação apenas no trecho de Jataizinho a Urai. Não aceitamos e finalmente, depois de uma dura negociação, que recebeu o apoio de toda a sociedade civil organizada da região norte, no dia 23 de fevereiro foi assinada a ordem de serviço para o inicio das obras, de Jataizinho a Cornélio Procópio.
Um dia antes, a Lava Jato desencadeou a Operação Integração e prendeu o presidente da Econorte, diretores da Triunfo e da Rio Tibagi, o diretor do DER e funcionários. Não vou aqui entrar no mérito da ação da investigação. Até porque há 20 anos denuncio esses contratos abusivos e lesivos ao interesse público e o superfaturamento das tarifas. Cabe ao MPF promover a ação penal, se for ao caso e aos acusados se defenderem.
O fato é que toda a população da região já foi prejudicada demais pela não duplicação da rodovia, E exige que a obra seja executada, porque os recursos já estão provisionados pela Econorte. Se não executam a obra, tem que suspender a cobrança do pedágio.
Apoiamos todas as investigações de eventuais irregularidades e atos ilícitos que podem ter sido cometidos pela Econorte, DER ou quem quer que seja, mas o fato concreto é que a obra não pode ser suspensa.
Tanto apoiamos a iniciativa da Operação Integração que aprovamos na Assembleia Legislativa o envio de uma representação aos procuradores do Ministério Público Federal Carlos Fernando de Lima e Diogo Castor de Mattos para que sejam tomadas providências imediatas relativas às adequações nas tarifas de pedágio do Paraná. A iniciativa foi proposta por mim, apoiada por 34 deputados que subscreveram o documento e aprovada pela Alep.
Agora que o pedágio no Paraná chegou a Lava Jato, temos a grande oportunidade para que os procuradores peticionem ao juízo competente para que ele determine liminarmente a redução imediata das tarifas de pedágio no Paraná. Durante quase duas décadas, o povo paranaense arcou com um pedágio exorbitante sem a contrapartida das obras, que somente há pouco tempo vêm sendo executadas. Essa é a grande chance para que a Justiça Federal corrija uma injustiça histórica contra o povo do Paraná, já que foi ela (Justiça Federal) que validou o contrato do pedágio e suas cláusulas abusivas.
Só espero que uma vez mais o povo não seja feito de tolo, porque se for o MPF entrar na justiça pedindo a suspensão do aditivo sem que haja a realização da obra.
O final da história já sabemos, a Econorte continuará cobrando o pedágio caro e vai deixar de investir R$ 225 milhões e nunca mais fará a obra e ficará 10 anos discutindo em juízo.
Mas o que a população de Cornélio Procópio e de toda a região deseja é que a duplicação da BR 369, de Cornélio a Jataizinho comece já.
Em: na tarde de sábado (10), um grupo de manifestantes ocupou a praça de pedágio de Jataizinho e liberou por algumas horas. A eles as minhas congratulações, até porque a paciência do Povo tem limite.
Boa Semana! Paz e Bem!
*Luiz Cláudio Romanelli, advogado e especialista em gestão urbana, ex-secretário da Habitação, ex-presidente da Cohapar, e ex-secretário do Trabalho, é deputado pelo PSB e líder do governo na Assembleia Legislativa do Paraná. Escreve às segundas-feiras sobre Poder e Governo.

08/03/2018 imprensa Comentários desativados em Hospital de São José da Boa Vista é reinaugurado

Hospital de São José da Boa Vista é reinaugurado

O deputado estadual Luiz Claudio Romanelli (PSB), líder do governo na Assembleia Legislativa, esteve, nesta quinta-feira (8), em São José da Boa Vista, para a reinauguração do hospital no município que passou por obras de melhoria na estrutura do prédio.  Uma nova ambulância, van e academia ao ar livre, também foram entregues.

Para Romanelli, o hospital é importante para a comunidade da região e muito esperada por todos. “Sempre visamos a ampliação do acesso e a garantia de atendimento de qualidade mais perto de onde as pessoas vivem. Nós temos que dar oportunidade às pessoas que não têm condição de pagar plano de saúde, que não têm dinheiro para fazer uma consulta, um exame ou uma cirurgia. É um direito do cidadão. E o Brasil tem um sistema que é fantástico, o SUS e temos que fazer ele funcionar. O nosso estado está diferente dos outros do país, pois graças aos ajustes fiscais que fizemos há um tempo, agora conseguimos investimentos de melhoria como o que estamos entregando hoje aqui em São José da Boa Vista”, disse.

O prefeito Sergio Kroneis agradeceu a parceria de trabalho que tem com Romanelli. “É graças a ela que estamos recebendo estas três conquistas. Estamos felizes, pois estamos tendo retorno de todo o nosso esforço e dedicação ao municípi”, afirmou.

 

Scroll to top