Mês: setembro 2017

25/09/2017 imprensa Comentários desativados em Sancionada a lei que permite venda e consumo de chopes nos estádios paranaenses

Sancionada a lei que permite venda e consumo de chopes nos estádios paranaenses

A lei que permite a venda e consumo de cervejas e chopes nos estádios de futebol do Paraná, foi sancionada na manhã desta segunda-feira (25) pelo governador do Estado, Beto Richa (PSDB). O projeto foi aprovado pelos deputados da Assembleia Legislativa com 24 votos a favor e 20 contrários.

De acordo com a lei que entra em vigor após ser publicada no Diário Oficial, a comercialização e o consumo de chope nos estádios ou arenas desportivas sejam permitidos desde a abertura dos portões para acesso do público até o término do evento. “O controle da ingestão do álcool é necessário e fundamental, por isso o projeto prevê a venda em locais específicos nos estádios e com horários predeterminados. E permite apenas a comercialização de cerveja e chope, bebidas de baixo teor alcoólico”, esclareceu o deputado Luzi Claudio Romanelli, autor da lei sancionada.

Ainda de acordo com Romanelli, a proibição de cerveja nos estádios não reduziu a violência nos últimos nove anos. “O comportamento de determinadas torcidas e indivíduos é violento por si só e isso independe de se consumir ou não álcool. É notório que a violência que envolve os jogos de futebol ocorre antes e depois dos jogos, em encontros fortuitos ou programados entre torcedores rivais e são raros os casos em que os atos de agressão entre os torcedores acontecem durante a partida, dentro do estádio”, argumentou.

A lei também determina que 20% das cervejas vendidas sejam produzidas artesanalmente no Paraná. “É abrir espaço para que nosso produtores entrem neste mercado ainda restrito. Gerará mais emprego e renda, além de permitir que produtos paranaenses sejam valorizados, o que é importante para nossa economia”, disse o líder do governo.

25/09/2017 imprensa Comentários desativados em A criminalização da política, e a malandragem da delação

A criminalização da política, e a malandragem da delação

Luiz Cláudio Romanelli*

“Ninguém pretende que a democracia seja perfeita ou sem defeito. Tem-se dito que a democracia é a pior forma de governo, salvo todas as demais formas que têm sido experimentadas de tempos em tempos”. Winston Churchill

Há algum tempo, escrevi sobre a espetacularização das delações e fiz um alerta sobre o perigo das generalizações. Da maneira como os acordos de colaboração vêm sendo feitos e o conteúdo das delações seletivamente vazado, há efetivamente um risco de que todos os políticos sejam jogados na vala comum.

A mídia tem tido papel especial e relevante para disseminar a ideia de que todos ou quase todos políticos não prestam. A palavra dos delatores passou a ser verdade absoluta e a ter valor de sentença. No final das contas, o delator recebe uma pequena punição e vai usufruir dos benefícios de sua “pena” em seu apartamento de cobertura ou em sua mansão a beira mar, adquiridos obviamente com o dinheiro que desviou, usando ou não uma tornozeleira.

Já o delatado vira inimigo público, execrado e exposto a todo tipo de humilhação. Reputações estão sendo assassinadas diariamente sem provas ou julgamento formal, apenas com base na palavra de delatores e no noticiário das tevês, rádios, jornais e sites- repercutidos nas redes sociais.

Hoje em dia ficou fácil lançar na lama o nome de qualquer pessoa. Os que tiveram seus nomes lançados nesse pântano da desconfiança não tiveram nem o direito de defesa, são condenados previamente pela mídia e pela opinião publica, facilmente manipulada pelo bombardeio do noticiário.

A mesma mídia que condena previamente não faz, porém, um esclarecimento, que seria banal, se aqui se praticasse um jornalismo sem viés persecutório: delator é criminoso e ele não cumprirá pena em função do acordo de delação.

Até que ponto a delação é confiável e não fruto de uma combinação prévia, uma delação combinada? Até que ponto é ou não fruto do desespero de alguém encarcerado e que delataria até a mãe para se livrar das grades?

Essa é uma pergunta necessária- e que a grande mídia não faz- especialmente depois das delações dos executivos da Odebrecht, premiados com indenizações milionárias por parte da empresa. É uma questão a ser aprofundada, principalmente depois das delações dos irmãos Batista e a descoberta da participação de um procurador da república que atuava nos dois lados do balcão, braço direito do então procurador geral Rodrigo Janot, na negociação do acordo que quase resulta em imunidade total para os donos da JBS (aliás já apareceu um segundo procurador).

Empresários desviam dinheiro do erário em conluio com os responsáveis pela gestão e fiscalização de obras públicas, e claro, viram delatores e vão desfrutar o bem público desviado.

Não tenho duvidas que as delações são importante instrumento para descobrir o caminho da corrupção, desde que corroboradas por provas.

Acredito que os critérios para firmar acordos de colaboração precisam ser mais bem avaliados e definidos, porque da maneira como estão sendo feitos resultam principalmente numa premiação para os criminosos.

O lugar de quem desvia recursos públicos é a cadeia. As penas até podem ser diminuídas se o delator-criminoso comprovar a participação de outros, mas não é moral nem legitimo nem decente simplesmente livrar da cadeia réus confessos. Especialmente num pais onde as cadeias estão abarrotadas de ladrões de galinha ou de presos que nem sequer foram julgados. Ou ainda que estejam lá por fazerem parte do que se convencionou chamar de “ppp”.

Também considero que a divulgação espetacularizada das delações traz outra consequência danosa, ao criar na população a expectativa de que haverá punição rigorosa para os envolvidos. Para o delator, já se sabe que não haverá, ou se houver, será uma punição extremamente branda em relação ao crime cometido. E em relação ao delatado, a condenação vai depender de provas. A “convicção da culpa” não basta para condenar alguém. É preciso provar que o crime foi cometido.

O processo penal, porém, se tornou midiático e politico. A mídia jogou o rito legal as traças e promove o linchamento moral dos políticos.

A quem interessa a criminalização da politica e o desprezo aos partidos políticos? A quem interessa a politica colocada sob o juízo da Justiça e de uma imprensa claramente tendenciosa?

Para os que acham que a política será renovada e no lugar dos atuais serão colocados os que se consideram farinha de ostia, é sempre bom combinar com o povo antes.

O que acontece com parte da imprensa brasileira- que execra antes de apurar corretamente e que se arroga o papel de oposição- não é algo novo. Aconteceu nos anos 30, na Inglaterra, quando parte da imprensa resolveu exercer o papel de oposição, numa tentativa de usurpar o papel dos políticos, legitimamente eleitos para fazer politica.

A reação do premiê Stanley Baldwin não tardou. “Alguns jornais não são jornais no sentido estrito da palavra, mas motores de divulgação de mutantes ideias, caprichos, gostos, simpatias e antipatias de seus proprietários. O que esses donos estão buscando é o poder sem responsabilidade, algo que ao longo da história foi prerrogativa das prostitutas”, disse Baldwin.

Apenas para lembrar, já aconteceu por aqui também. Na véspera do Golpe de 64, as manchetes dos principais jornais cariocas bradavam “Basta”, “Fora”, referindo-se ao governo do presidente João Goulart. E deu no que deu.

Numa democracia, fazer politica é para partidos e políticos legitimamente eleitos pelo voto popular. Não é para promotores, procuradores, juízes, desembargadores ou ministros do STF ou STJ, que ultimamente resolveram deitar falação e palpitar sobre politica e modelos de negócios e de estado.

Não há democracia sem partidos políticos. A essência da democracia reside na garantia dos principais direitos de liberdade, na existência dos partidos políticos, em eleições periódicas e no voto universal, o resto pode ser qualquer coisa, menos democracia.

Boa Semana! Paz e Bem!

*Luiz Cláudio Romanelli, advogado e especialista em gestão urbana, ex-secretário da Habitação, ex-presidente da Cohapar, e ex-secretário do Trabalho, é deputado pelo PSB e líder do governo na Assembleia Legislativa do Paraná.

22/09/2017 imprensa Comentários desativados em “Não podemos criminalizar a atividade Política”

“Não podemos criminalizar a atividade Política”

Senhor Presidente, Sr.s Deputados, Sr. Líder da Oposição, Deputado Tadeu Veneri, pretendo aqui hoje poder, de uma forma didática, transferir à Casa aquilo que me surpreendeu muito ao analisar a coleta dos documentos que foram feitos a partir do pedido de informações formulado pelo Líder da Oposição. Surpreendi-me muito e entendo que é necessário que possamos partilhar estas informações com todos, até porque vivemos em uma época em que a palavra de um delator tem mais valor do que a palavra de qualquer pessoa no nosso País, de qualquer pessoa. Se um delator falar alguma coisa contra a Presidente do Supremo Tribunal Federal, a palavra do delator vai ter mais valor. Esse é o fato que constatamos. Não precisamos valorar nada. E pessoas do nosso convívio inclusive têm sido atacadas sem terem a oportunidade de se defenderem, porque é difícil você gerar prova negativa – inverteu-se aqui o processo penal. Mas, gostaria de, muito objetivamente, dizer o seguinte, que nestas pastas aqui estão os documentos que foram oferecidos pelo Governo do Estado e que serão entregues à Liderança da Oposição para que possam aprofundar esta análise e este debate. Mas, gostaria de poder aqui, na leitura que fiz destes documentos, produzimos juntos com a nossa assessoria algumas lâminas que demonstram claramente o que é que aconteceu desde o início. Então, vamos tratar dessa unidade que é do Colégio Estadual Ribeirão Grande, de Campina Grande do Sul, que sempre tem sido um exemplo trabalhado pela mídia. Gostaria que passasse à próxima lâmina. Ali temos o pedido de aditivo, o famoso aditivo que o Deputado Tadeu Veneri acabou de dizer agora, que se verifica assim, pedido de aditivo, e ele passou, neste caso específico, por 12 instâncias ou profissionais antes de chegar à Governadoria. Chega o pedido de aditivo, ele vai para a engenharia da Sude, para a Coordenação de Orçamento, para o Departamento de Engenharia, para o Gabinete da Sude, para a Superintendência da Sude, para o Diretor-Geral da Seed, para o Núcleo Jurídico da Seed, para o Secretário de Educação, para a Assessoria Técnica da Casa Civil, para o Jurídico da Casa Civil, para o Conselho de Gestão Administrativa e Fiscal do Estado, para a Chefia da Casa Civil, quando vai daí à Governadoria. Esse contrato… Por favor, pode passar à próxima lâmina. Esse contrato da Construtora Valor foi assinado no dia 8/4/2014 pelo Secretário Paulo Afonso Schimidt representando o Estado e representando a Construtora Valor por Tatiane de Souza; a ordem de serviço foi assinada na mesma data por Paulo Schimidt, Maurício Fanini e também representando a Construtora Valor; o valor da obra era R$ 2 milhões 994 mil. No dia 14/8, quatro meses depois – pode passar à próxima lâmina -, a Construtora Valor solicita um aditivo no valor de R$ 712 mil, embasado em planilhas de custo de material registradas na Coordenação de Orçamentos – documentos, enfim, estão todos expostos ali. Essa solicitação, justificativa da Construtora: Tal pleito se dá em razão das condições de solo muito desfavoráveis à execução da obra da maneira como posta no projeto. pode passar à próxima lâmina, por favor. O Coordenador de Fiscalização e engenheiro Evandro Machado, da Sude, manifesta-se favorável ao aditivo e afirma que: “Os serviços foram vistoriados e conferidos pelo fiscal.” Ali tem os pareceres que os senhores podem ler, a ideia é justamente que os pareceres possam ser lidos. “Considerando o exposto, após exarado o mesmo, sou de parecer favorável ao aditamento do serviço. Encaminho para análise, visto que os motivos apresentados são coerentes, necessários e foram verificados. Curitiba, 18 de agosto de 2014.” A ficha de acompanhamento de obra do dia 25 de agosto… Próxima lâmina, por favor. Desculpe, só preciso me coordenar um pouco melhor com você. A ficha de acompanhamento mostra que a obra deveria estar com 53,7%; isso que o engenheiro, vou repetir aqui para que ninguém tenha dúvidas, o engenheiro Evandro Machado, junto com a ficha de acompanhamento, diz que tem necessidade de fazer esse aditivo. Maurício Fanini – próxima lâmina, por favor –, Diretor de Engenharia, Projetos e Orçamentos da Sude, encaminha o pedido à Diretoria-Geral da Seed para providências. Ou seja, faz o encaminhamento formal do pedido. O Diretor Edmundo da Veiga Neto, dois meses depois, – na próxima lâmina podemos ver – Edmundo da Veiga Neto assina declarações atestando a regularidade do pedido nas esferas cível e penal; declaração de ordenador de despesa e declaração de adequação, o DAD, que é adequação de despesa, ou seja, dizendo que está tudo correto para poder assinar o aditivo. Na próxima lâmina. Ricardo Nicolau Dahmer encaminha para análise parecer jurídico da administração da Seed, Assistência Técnica do GAS. O Procurador… Podemos virar a próxima página. O Procurador, porque é Procurador do Estado, Guilherme Henrique Hamada, do Núcleo Jurídico, dá parecer favorável e encaminha para a Casa Civil para apreciação e autorização – os senhores podem ver onde está assinalado – Podendo assim seguir os seus trâmites normais, satisfazendo os objetivos a que se destinam. Assinado pelo Procurador do Estado, 26/11/2014. No mesmo dia 26/11, Edmundo Rodrigues da Veiga Neto, com competência, com delegação de competência, na condição de Diretor-Geral, encaminha o pedido ao Governador, para que se faça o aditivo. O processo é enviado ao Núcleo Jurídico da Casa Civil. O Procurador do Estado Miguel Campos dá um parecer – que V.Ex.as podem verificar – favorável para que seja feita a análise, a deliberação governamental, submetendo e encaminhando o pedido do aditivo ao Conselho de Gestão Administrativa e Fiscal, que é integrado… Por favor, a próxima lâmina. A próxima. Esqueci de pedir. Essa é o encaminhamento. Esta aí, senhores, é a Ata de reunião de trabalho do Conselho de Gestão Administrativa e Fiscal do Estado, que é integrada por diversos Secretários, No caso específico em tela: Cezar Silvestre, Secretário-Chefe da Casa Civil, o Secretário do Planejamento Cássio Taniguchi, o Controlador-Geral do Estado Carlos Eduardo de Moura, a representante da Secretaria da Administração Rosangela Ferraz, o Procurador-Geral do Estado Ubirajara Ayres Gasparin, o Diretor-Geral da Secretaria da Fazenda João Otávio Faria Borges de Sá. E estiveram presentes ainda como convidados representando a Seed para defender o aditivo… Os senhores entendam aqui o seguinte, esse modus operandi aqui se reproduz em todos os outros aditivos. Estou pegando um exemplo, mas se reproduz em todos. Vão lá quem: Sr. Jorge Werkelin, Sr. Jaime Sunye e Sr. Paulo Schimidt. E daí, por unanimidade de votos o Conselho manifesta, recomendaram o deferimento do pleito, com o pleito, o aditivo. Muito bem. Por gentileza, a próxima lâmina. Obrigado. Ali o Governador, naturalmente, faz no dia 3/12 o ato administrativo concluinte, onde de fato faz uma grande ressalva – aliás, já fiz alguns questionamentos sobre essas ressalvas, que elas são tão amplas, porque se lermos a ressalva que é feita no despacho do Governador, e não é só do Governador Beto Richa, o Governador Requião também tinha a mesma ressalva: Exame da viabilidade técnica, financeira, orçamentária e fiscal e a regularidade do pedido é de responsabilidade do titular do órgão solicitante, assim como é da competência de sua assessoria jurídica a análise técnica frente à Lei Estadual n.º 15.608/2007, que é a Lei de Licitações, que rege no nosso Estado as licitações. Muito bem. Por gentileza, a próxima lâmina. Assinatura do Termo Aditivo novamente por Edmundo Rodrigues da Veiga Neto, Diretor-Geral da Seed, e Tatiane de Souza. Vocês podem ver a assinatura. Por favor, próxima lâmina. Aí, temos ainda uma intercorrência aqui que acho que vale a pena destacar neste caso específico. No dia 20/1/2015 a Construtora Valor solicita prorrogação do prazo do contrato e execução de obras por mais 180 dias, justificando más condições climáticas. O pedido foi dirigido ao Maurício Fanini e é assinado pela engenheira Viviane Lopes de Souza, que vem a ser irmã de Eduardo Lopes de Souza. Na próxima lâmina vocês podem ver, no dia 19/2 há uma ficha de acompanhamento de obras e melhorias que embasam o aditivo de prazo – vejam bem, o aditivo de prazo foi embasado por essa ficha. O que diz ela? Que a obra está com 99,51% realizada. Vocês podem ver lá, 99,51%, em 19/2/2015. O engenheiro fiscal da Sude Bruno Hirt da parecer favorável à prorrogação de prazo e diz o engenheiro: “Solicitação de aditivo. A presente obra teve no decorrer de sua execução um período de chuvas prolongadas e constantes que culminou com inúmeras interrupções dos serviços externos. Essas interrupções impediram o avanço adequado da obra. Mediante o exposto acima, a fiscalização é de parecer favorável ao pedido da empresa.” Olha, uma obra que estava com 99,51%, quem entende um pouquinho de obra sabe que uma obra que falta 0,50% está faltando colocar as fechaduras, as lâmpadas e mais alguma coisa. Todos nós sabemos disso. Muito bem, o Superintendente da Sude Jaime Sunye – na lâmina seguinte vocês podem ver, que está ali já no nosso painel – encaminha o pedido para a Diretoria-Geral, juntamente com o cronograma físico financeiro, e assinam esse despacho pedindo essa prorrogação para uma obra que estava em tese com 99,51%. Marilse de Freitas, do Deto, Altair Freire, engenheiro civil do Deto, e Jaime Sunye Neto, como os senhores podem ver na tela. Muito bem, aqui, na próxima lâmina, entendo que é justamente como se diz, quando se pisou no rabo do gato. Aqui, popularmente. Por quê? Porque para mim essa foi a identificação da irregularidade. Finalmente alguém identificou que havia uma irregularidade no pedido da Construtora Valor. Quem foi? O Procurador-Chefe do Jurídico da Seed, que é Procurador do Estado, Kunibert Kolb Neto, ele nega o aditivo de prazo e encaminha o pedido ao engenheiro responsável, solicitando parecer com cronogramas e documentos para apuração dos fatos. Dia 10 de março de 2015, no processo que li. É aqui o marco delimitador para começar a identificar que havia uma grave irregularidade. Por gentileza, próxima lâmina. Aqui são as providências que foram tomadas pelo Governador e, claro, pelo Governo como um todo tão logo foram informadas irregularidades – porque na verdade a primeira irregularidade que foi constatada foi no Colégio Amâncio Moro, que resultou na determinação do Governador para que se pudesse fazer a apuração. Muito bem, no dia 5/4, só após a identificação de possíveis irregularidades pelo Procurador do Estado Kunibert Kolb, o Superintendente da Sude encaminha memorando ao Secretário de Educação solicitando abertura de sindicância. No mesmo dia 5/4 o Secretario de Estado da Educação Fernando Xavier Ferreira determina ou solicita ao Núcleo Jurídico que verifique a possibilidade de ser instalada sindicância especifica, enfim, para cada uma das obras. No dia 28/4, os senhores podem ver a ficha de acompanhamento de obras e melhorias com data de 24/4, informa que até janeiro de 2015 99,51% das obras haviam sido concluídas. Muito bem. A lâmina seguinte, por favor. Como houve aquela determinação secretarial de serem realizadas vistorias, os senhores podem ver esse despacho, é um pouco longo mas quero aqui muito rapidamente ler aquele que entendo que é fundamental, ou seja, os engenheiros Mauro, Ângela, Antônio Menezes e o Superintendente da Sude, engenheiro Jaime Sunye, vão visitar essa obra especificamente no dia 29 de abril, 24 dias depois a abertura da sindicância, e olha o despacho deles. “A obra está sendo implantada em um terreno com topografia íngreme, com grande volume de corte e aterro. Foi observado que havia a implantação de um barracão de obra e colocação de tapume na entrada e placa da obra, conforme relatório fotográfico anexo. Foi observado que a terraplanagem encontra-se em fase final de execução. Verificamos também que será necessária proteção dos taludes, visto os mesmos apresentarem grande altura. A drenagem pluvial também terá que merecer cuidados adicionais, pois não existe nas ruas sistema de drenagem instalado. De acordo com o cronograma proposto para a execução dessa obra, a mesma se encontra com um atraso na sua execução.” E ainda diz o seguinte, ainda faz uma série de relacionamentos aqui de necessidades, como vocês podem ver ali, de obras, de ações que têm que ser feitas. Agora, o que surpreende e que os senhores já devem ter percebido, como que três engenheiros vão visitar uma obra que está sob suspeita de grave irregularidade, que tem uma ficha da própria Sude dizendo que ela tem 99,51%, e não apontam isso no relatório, dizendo da gravidade do que constataram in loco? Os senhores estão percebendo o tamanho das dificuldades que estamos enfrentando nisso? Então, o que quero dizer, – aí gostaria de passar à próxima lâmina – é que novamente em 11/5 o Procurador-Chefe da Seed, o Kunibert Kolb Neto, solicita os contratos, enfim, e tudo mais em relação a essa obra para poder fazer uma apuração dos fatos. E os senhores podem ver na próxima lâmina que está aí que os documentos comprovam que os relatórios de vistoria de obras foram assinados por dois engenheiros, três na verdade, como veremos na sequência, mas Bruno Hirt e Evandro Machado – todas as vistorias foram feitas por eles, eles que fizeram a medição da obra. Pode passar à próxima lâmina. Os pagamentos. A cópia das autorizações de pagamento foram assinadas por Valdecir Costa, técnico da Sude, Evandro Machado, Coordenador de Fiscalização, Maurício Fanini, Diretor da Sude, e por Jaime Sunye Neto, Superintendente da Seed/Sude. Isso se repete nas 10 faturas de pagamento. Próxima lâmina, por favor. No dia 10/6/2015 o parecer do Procurador Kunibert Kolb Neto conclui que houve conduta irregular, com atraso na execução de obra e ruptura das atividades em várias obras em que a Valor está envolvida, determinando a ida do processo ao Governador para que autorize a instauração de processo administrativo. No dia 11/6 a Secretária Ana Seres solicita autorização para esse processo… Está na próxima lâmina ali; e o senhor pode passar para a outra, meu prezado amigo. No dia 24/6 o Governador autoriza a abertura do processo administrativo visando apurar as irregularidades cometidas em tese na execução do contrato administrativo número tal, firmado por intermédio da Secretaria de Educação. Os senhores podem verificar, olha, na linha do tempo, nós estamos aqui no dia 24 de junho de 2015, faz mais de dois anos, dois anos e meio que esse fatos aconteceram – fatos, estou dizendo, a ação do ponto de vista da apuração dessas irregularidades, desse desvio, para usar o português mais correto. Muito bem. Na próxima lâmina os senhores podem ver, instituída a Comissão de Auditoria na Sude é designado um servidor público de carreira, o Engenheiro Luiz Carlos Giublin Júnior, como Coordenador de Auditoria. Próxima lâmina. O que conclui em decorrência disso? Que a Construtora Valor solicita ainda mais um prazo de prorrogação de 12 meses com a intenção de concluir as obras. O Coordenador de Auditoria Luiz Carlos Giublin Júnior se manifesta favoravelmente à prorrogação do prazo no sentido de minimizar os danos ao erário e ao sistema educacional do Estado. O Diretor-Geral da Seed Edmundo da Veiga Neto solicita ao Núcleo Jurídico análise de viabilidade da proposta apresentada pelo Coordenador de Auditoria e a Procuradora-Chefe da Seed Andréa Margarethe Rogoski Andrade nega a prorrogação do prazo. Próxima lâmina, por favor. O relatório no dia 4/8 da auditoria do Colégio Estadual Ribeirão Grande conclui pelo absoluto desiquilíbrio da situação físico e financeira da obra, constata a questão da assinatura do aditivo, enfim, e faz a conclusão do trabalho. A partir do dia 13/8/2015 a Seed e a PGE nomeiam comissões processantes para a apuração de responsabilidade referente às possíveis infrações praticadas pela Empresa Valor. Nomeadas essas comissões, no dia 22 ainda… Na próxima lâmina, por favor. No dia 22/04, – essa lâmina está um pouco fora aqui do contesto -, mas no dia 20/04/16 o Governador determina penalidades à Valor, declaração de nulidades, improbidade de participar de licitações por cinco anos, multa e rescisão dos contratos, e são publicados em Diário Oficial. Muito bem. Providências contra. Pode passar à próxima lâmina. Providência contra os servidores envolvidos. No dia 03 de junho de 2015 o Governo exonera o Diretor e o Superintendente da Sude. Quem é exonerado? Maurício Fanini e Jaime Sunye Neto. Quando foi isso? Dia 03 de junho de 2015, praticamente há dois anos e meio atrás. Próxima lâmina, por favor. No dia 08/06/2015, 8 de junho, os engenheiros Bruno Hirt e Evandro Machado tiveram os seus contratos de trabalho rescindidos – eram contratados CLT pela Paraná Educação, após teste seletivo. E também no dia 08/06 – próxima lâmina – é feita a demissão da engenheira Joseli Teixeira, que assinou a medição de 99,51% da obra. Próxima lâmina. Como vocês podem ver, está sob segredo de Justiça, mas Bruno Hirt e Evandro Machado apresentaram reclamatória trabalhista contra o Estado do Paraná questionando suas demissões e os processos correm em segredo de Justiça. Próxima lâmina, por favor. A Procuradoria Geral do Estado propôs diversas ações civis públicas, tem improbidade administrativa, cumuladas com danos morais e ressarcimento ao erário. Próxima lâmina. Essas são cinco ações de pedido de indenização por danos materiais e por danos morais coletivos no valor de 41 milhões, cinco ações de improbidade administrativa contra todas essas pessoas que estão nominadas nessas ações. Inclusive, entendo que faltam pessoas aí nessa nominata, mas isso quem tem que julgar não sou eu, é a Justiça. O que a mim parece, poderia depois colocar na última lâmina para não cansar as Vossas Excelências, é que ainda existem ações de improbidade ajuizadas pelo Ministério Público do Paraná decorrentes do inquérito civil público e também, é claro, ação, atuação na esfera penal, inquérito policial, que não consta destes documentos aqui porque não foram objeto nem do pedido de informações e também não tivemos, não tive, embora tivesse buscado querer acesso ao inquérito policial, reconheço que não consegui o documento. Quero dizer aos senhores que, como todos puderam constatar aqui de forma clara e objetiva, o Governo não é feito pela decisão isolada de alguém, o Governo tem um processo burocrático e administrativo de pessoas que exercem funções públicas e de responsabilidade, funções essas que são fruto, naturalmente, muitos de concurso público, teste seletivo, de escolha de nomeação de livre provimento, que, como os senhores puderam ver neste caso que estamos tratando aqui específico, de uma obra, mas, vou repetir, o modus operandi é o mesmo, os personagens são os mesmos, os engenheiros, Diretores, Superintendentes, todos eles, é tudo igual. Os senhores viram no gráfico que para chegar a uma decisão do Chefe do Poder Executivo 11 pessoas, incluindo o Chefe do Poder Executivo 12 pessoas interagem, passa por um Conselho de Gestão do Estado, integrado por Secretários de Estado, que foram, os senhores viram a ata do Conselho integrado pelos Secretários, onde foi o Secretário da Educação Paulo Schmidt, o Superintendente da Sude Jaime Synie e o Jorge Wekerlin, que na época não sei se era Diretor Geral ou ainda que função exercia, mas creio que era Diretor Geral da própria Seed. Estou dizendo isso por quê? Porque eles foram lá dizer para o Conselho: Já está tudo ok, a obra está ok, é necessário o aditivo. Os senhores hão de convir comigo, fica muito fácil aos malandros deste País roubarem e depois se defenderem acusando as pessoas. Virou moda isso. Virou moda, Deputado Tadeu. O senhor inclusive cansou, da tribuna, de falar isso, aqui nós falamos inclusive muito isso, quando envolve naturalmente outras pessoas da política do nosso País. E no caso do Paraná fica muito fácil, por exemplo o delator vai lá, faz uma delação, o filho dele está na ação, o filho dele não fez delação, a irmã também e todos os funcionários também não. Aí fica fácil: Vou lá, sou preso, faço delação, sou solto, recebo a coleirinha no tornozelo – não é isso? – e pronto, a minha palavra é que tem valor. Os políticos, político virou criminoso, está tudo criminalizado. Agora, como fazer para poder provar negativamente que não é? Como fazer? O fato, minha gente, Sr.as Deputadas e Sr.s Deputados, é que estes documentos aqui demonstram a cadeia de controle, comando que se deveria ter em uma obra pública. Foram seguidos os ritos? Foram seguidos. Os pareceres. Até quando essa questão foi tratada de uma forma que alguém dissesse não? Foi quando, no dia 10 de março de 2015, o Procurador Jurídico da Seed, que é Procurador do Estado, Kolb, disse não ao aditivo. Porque quem imagina, alguém vai vistoriar uma obra, pega a ficha e diz o seguinte: Tenho tantos por cento. Imagina. Instauraram a sindicância e eu sou engenheiro – não sou engenheiro, todos sabem, fiz Direito, sou advogado, mas fui duas vezes, aqui ontem até bem lembrado, fui duas vezes Presidente da Cohapar, construí muito neste Estado. Tenho orgulho do que fizemos, toda vez que ia a uma obra, não sou engenheiro mas sabia medir que tamanho estava a obra: Deixa ver como está isso, como é que está a medição, como é que podemos, se está regular ou não está. E, assim, sejamos realistas, é muito, muito estranho tudo isso que aconteceu e com tantas pessoas assinando embaixo disso. O fato é que percebemos que dois anos e meio passados, na verdade quem está na berlinda hoje são os políticos, Presidente Traiano, o Governador Beto Richa acusado, Deputado Traiano, Deputado Plauto, enfim, os que foram acusados, porque ficou fácil nos defendermos, a pessoa defender dizendo: Não, não, não, o culpado é isso. Os senhores sabem muito bem o tamanho dos desdobramentos. Sexta-feira, quinta-feira ou sábado foi preso o Sr. Maurício Fanini. Foi preso pelo quê? Por lavagem de dinheiro. Pelo o que percebi, é a forma mais fácil mesmo de prender criminosos. Por quê? Porque está constatado. Recebeu dinheiro na conta, fez compra de joias e de outros utensílios, está comprovado. Sabe o que vai acontecer, Deputado Requião Filho? O Maurício Fanini vai fazer delação premiada, vai falar que o – Como é que se chama ele? – Eduardo Lopes de Souza, tudo o que ele falou é verdadeiro. Puxa vida. Ou seja, a mentira é repetida para quê? Para os malandros escaparem da cadeia, de serem punidos pela Justiça, porque daí faz o acordo de delação premiada e fica resolvida a questão dos malandros. Entendo assim, tanta documentação que tem hoje o Ministério Público Federal, Estadual, sobre essas pessoas que desviaram esses recursos, sinceramente, o que tem que ter são medidas. Agora, acusar as pessoas ficou muito fácil. Acusar! A acusação virou a forma de os malandros escaparem da mão da Justiça. Acusar político é a coisa mais fácil do mundo, virou moda no Brasil. Não que muitos não mereçam isso, merecem. Mas, ficou fácil, qualquer um é acusado hoje e é culpado, qualquer um. Não tem ninguém que hoje seja político e que esteja à margem deste processo. Se os senhores acham que vai melhorar, vou lhes dizer, não vai melhorar, vai piorar. Então, ao concluir, Deputado Tadeu Veneri, Sr.as Deputadas e Sr.s Deputados, quero dizer o seguinte, que a intenção aqui foi fazer com que, em uma demonstração de respeito por todos aqui nessa Casa, pudéssemos ter acesso aos documentos. Deputado Tadeu Veneri, qualquer documento que a Oposição solicitar será fornecido. Qualquer documento. Qualquer documento será fornecido! Nós temos absoluta necessidade de ter transparência nesta questão aqui, porque o Governador Beto Richa está sendo assassinado politicamente, é um assassinato da reputação dele que está se fazendo, como está também se assassinando a reputação do Chefe da Casa Civil Valdir Rossoni, como a tentativa de se assassinar a reputação do Ademar Traiano, do Plauto Miró Guimarães e de outras pessoas.
Deputado Rasca Rodrigues (PV): Vossa Excelência me permite um aparte?
DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): Permito, Excelência, na sequência. Tenho tempo ainda para poder permitir aparte. O fato é que, Deputado Tadeu, tenho aqui estes documentos, tenho a resposta e nós queremos, certamente, faremos isso oficialmente através do canal competente, que é a Mesa da Assembleia Legislativa, mas o que quero lhe dizer é que muito antes do prazo previsto, confesso que não imaginava ao ler os documentos, Deputado Rasca, recebi os documentos, fui ler os documentos e quando os li, surpreendi-me, porque infelizmente a cadeia que foi criada para poder fraudar o Erário está muito bem documentada. Essas auditorias, essas sindicâncias no processo administrativo identificaram claramente como é que a questão se processou. Na minha avaliação, muitos têm que dar explicações e mais explicações e, naturalmente, depois de ser avaliado, tem que ser punido. Pois não, Deputado Rasca.
Deputado Rasca Rodrigues (PV): Vossa Excelência traz um formato administrativo de como um Governador decide lá na ponta, um ato administrativo em relação às obras do Estado. Fui Chefe do Departamento de Obras do Governo Requião 1.º, cheguei a acompanhar 1 mil e 700 obras no mês entre reformas e escolas novas e o procedimento é o mesmo de lá até aqui. Qual Governador que não assinaria os documentos apresentados depois de passar por todas essas instâncias? Qual? Qual Governador? Então, está se responsabilizando a ponta onde se deveria responsabilizar a origem, porque isso não aconteceria se não tivesse um conluio na origem entre o engenheiro, o Diretor, o fiscal. Então, o conluio está na origem! Então, essa responsabilização que se faz ao Governador por ter assinado esses aditivos depois de passar por todas essas instâncias, inclusive jurídicas e técnicas, é muito pesado para o gestor público – não só ao Governador como ao Prefeito também, quando ele assina, e ele está mais próximo ainda. Agora, como o Governador, por exemplo no meu caso, como é que o Governador Requião iria nas 1 mil e 700 obras? Ele tinha que confiar na equipe e foi essa confiança na equipe que fez com que esses documentos chegassem daquela forma e teve assinatura e a anuência do Governador. Pergunto aqui, nós temos aqui quase 50 Deputados: Se estivessem na condição do Governador, assinariam ou não? Assinariam ou não? Então, acho que V.Ex.ª explicou muito bem, esse é o rito. Se ele não é perfeito, se ele não está perfeito, ele tem que ser aperfeiçoado, melhorado. Talvez tenha que criar como nós chegamos a ter no segundo, no terceiro Governo, tinha uma equipe de acompanhamento em cima dos grandes projetos, que não eram todos, em cima dos projetos que eram considerados estratégicos para o Estado, e lá tinha bandeirinha vermelha, bandeirinha azul e bandeirinha amarela das informações que vinham. Se elas estavam corretas ou não, era difícil saber. Mas, mesmo assim se reduziu bastante. Então, acho que ficou bem clara essa explicação em relação à assinatura do gestor público no processo. Acho que isso esclarece muito esta situação.
DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): Agradeço, Deputado Rasca. E quero concluir a minha fala dizendo que houve, é claro, um claro conluio entre o proprietário da Construtora Valor e o servidores da Sude para desviar recursos públicos. Isso é evidente. O que compete ao Estado é fazer a apuração e o ressarcimento do dano ao erário. Os bens do Sr. Eduardo Lopes de Souza, bens automóveis, muito caros, apartamentos de luxo e outros bens estão bloqueados pela Justiça. Além disso, Deputados e Deputadas, todos os outros têm que arcar com as suas responsabilidades de estado para ressarcir o dano promovido ao erário e todos aqueles que desviarem dinheiro público têm que ser punidos. Aqui nós procuramos, de forma objetiva e transparente, demonstrar o que aconteceu especificamente em um contrato, o que se reproduz em todos os outros que estão sendo questionados. Agradeço a atenção de todos e de todas e espero aqui ter podido informar à Casa o que consta nestes documentos que serão entregues formalmente, através da Mesa Diretora, ao autor do Requerimento, Deputado Tadeu Veneri, e aos demais Deputados que requereram como um pedido de informações que foi aprovado pela unanimidade da Assembleia Legislativa. Obrigado a todas e a todos. Paz e bem!

21/09/2017 imprensa Comentários desativados em Romanelli e Dr. Roze solicitam investimentos à agricultura de Querência do Norte

Romanelli e Dr. Roze solicitam investimentos à agricultura de Querência do Norte

 

Para buscar investimentos na agricultura de Querência do Norte, o deputado estadual Luiz Claudio Romanelli (PSB) e a prefeita Dra. Roze participaram de reuniões em Curitiba para apresentar demandas do município. Os dois estiveram em encontros no Banco do Brasil, Companhia de Energia do Paraná (Copel) e Secretaria Estadual de Agricultura do Paraná (Seab), entre outros órgãos.

No Banco do Brasil, foi reivindicado que o crédito para agricultores seja ampliado. “O crédito rural para os assentados da linha Pronaf é importante, pois eles geram renda aos agricultores familiares. A verba serve para que os trabalhadores possam custear a safra, aumentar a atividade agroindustrial com a aquisição de máquinas, equipamentos e infraestrutura. Investir no agricultor é também investir na economia paranaense, que é muito rica neste setor”, disse Romanelli.

O município de Querência do Norte é considerado o maior produtor de arroz do Paraná. E o cultivo deste grão foi a pauta da reunião na SEAB. “Estamos buscando melhorias que incluem o apoio à pesquisa por meio do IAPAR, sem custo para os agricultores e mapeamento agrícola”, ressaltou Romanelli.

Outra questão importante levantada na SEAB e na Casa Civil foi a reforma e reconstrução dos diques do Rio Ivaí, principalmente nos projetos de assentamento Che Guevara e Pontal do Tigre, ambos na cidade.

Por fim, na Copel, Dra. Roze e Romanelli apresentaram um pedido para que o custo da energia elétrica aos produtores dessa cultura seja reduzido. “A conta acaba saindo muito cara para esse tipo de produção, pois eles utilizam um sistema de bombeamento de água para irrigar a plantação. Esperamos que, com a redução de custos, haja agregação de valor à produção de arroz e que as famílias agricultoras assentadas possam ter uma renda maior e uma qualidade de vida melhor no campo”, afirmou a prefeita.

21/09/2017 imprensa Comentários desativados em Romanelli retira assinatura do projeto de redução da APA da Escarpa Devoniana

Romanelli retira assinatura do projeto de redução da APA da Escarpa Devoniana

Fonte: Mareli Martins

Líder do governo de Beto Richa (PSDB), Luiz Claudio Romanelli (PSB), disse que pedirá que os deputados da bancada do governo votem contra o projeto que pretende reduzir a área de preservação da Escarpa Devoniana. (Foto: Pedro de Oliveira/Alep)

Se já estava difícil a aprovação do projeto que prevê a redução da APA (Área de Proteção Ambiental) da Escarpa Devoniana pelos deputados paranaenses, agora, a possibilidade ficou ainda menor.

Essa dificuldade vai aumentar por que o deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB), líder do governo Beto Richa (PSDB), na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), decidiu retirar a sua assinatura do projeto e passou a ser contrário a proposta.

Por ser líder do governo na Alep, Romanelli tem grande influência nas votações e costuma indicar o voto aos deputados aliados do governo.

Em entrevista ao Blog da Mareli Martins, Romanelli afirmou que tomou essa atitude depois de fazer uma autocrítica.

“Ouvi a voz das ruas e dos ambientalistas, e fiz uma autocrítica, sempre defendi o meio ambiente, e creio que a redução do perímetro não é a melhor alternativa. Nunca tive compromisso com o erro e por isso retiro a minha assinatura do PL e trabalharei contra a aprovação, e já fiz um apelo aos outros co-autores para que arquivemos o projeto”, declarou.

Romanelli também destacou que após estudar o assunto, chegou a conclusão de que a proposta, a longo prazo, pode representar um retrocesso.

“É preciso dizer que as questões voltadas à preservação do meio ambiente precisam ser encaradas de outra forma. Muitas catástrofes tem sido causadas pela exploração inadequada dos recursos da natureza e isso afeta a qualidade de vida da população. Por isso, acredito que reduzir a APA da Escarpa Devoniana pode representar um verdadeiro retrocesso”, disse.

Por fim, o deputado Romanelli enalteceu os atrativos que compõe a APA da Escarpa Devoniana.  “Estudei de forma aprofundada o assunto e cheguei a conclusão de que o caminho deve ser o inverso. Nós devemos elaborar propostas que garantam a preservação ambiental. Neste caso, estamos defendendo esse rico patrimônio dos Campos Gerais. Uma área que é composta por campos de cerrado, formações geológicas, cavernas, furnas e áreas de mata nativa. Estudei de forma aprofundada o assunto e cheguei a conclusão de que o caminho deve ser o inverso”, concluiu.

Com a saída de Romanelli, o projeto segue com assinatura do  presidente da Alep, Ademar Traiano (PSDB) e do primeiro-secretário da casa, Plauto Miró (DEM).

A discussão é muito polêmica por que interfere nas condições de preservação da Escarpa Devoniana e, ao mesmo tempo, atende interesses daqueles que visam a produção e a exploração da área.

A proposta prevê a redução da APA da Escarpa Devoniana de 392 mil hectares protegidos para 126 mil hectares. A área é composta por campos de cerrado, formações geológicas, cavernas, furnas e áreas de mata nativa.

A APA abrange 12 municípios do Paraná: Balsa Nova, Carambeí, Castro, Tibagi, Piraí do Sul, Lapa, Campo Largo, Porto Amazonas, Ponta Grossa, Jaguariaíva e Sengés.

21/09/2017 imprensa Comentários desativados em Deputados repercutem declarações de Romanelli sobre ações da Quadro Negro

Deputados repercutem declarações de Romanelli sobre ações da Quadro Negro

As declarações do líder do Governo na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB), na sessão plenária desta quarta-feira (20), no que ele classificou de “conluio” entre a Construtora Valor e servidores da Superintendência de Desenvolvimento Educacional (Sude), no caso da chamada Operação Quadro Negro, que analisa suspeitas de irregularidades em aditivos na construção de escolas estaduais, repercutiram entre diversos parlamentares.

Romanelli apresentou em discurso na tribuna uma série de documentos que respondem a requerimento formulado pela oposição a respeito da responsabilidade do govenador Beto Richa na assinatura de aditivos para obras no Colégio Ribeirão Grande, em Campina Grande do Sul, Região Metropolitana de Curitiba. O líder do Governo falou de toda a longa escala pela qual passa a análise dos documentos até chegarem às mãos do chefe do Poder Executivo.

O deputado Rasca Rodrigues (PV), que foi secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná (SEMA) na gestão do ex-governador Roberto Requião (PMDB), afirmou que a assinatura de aditivos chega ao chefe do Executivo apenas após passar por uma série de instâncias técnicas. “Eu fui chefe do Departamento de Obras do governador Requião e cheguei a acompanhar 1.700 obras por mês, entre reformas, escolas novas e o procedimento é o mesmo de lá até aqui. Qual governador não assinaria após passar por todas estas instâncias? ”, indagou.

Deputado Hussein Bakri (PSD)

De acordo com Rasca não se pode responsabilizar o chefe do Executivo pela assinatura dos aditivos que passaram por instâncias jurídicas e técnicas prévias. Segundo ele, se está responsabilizando a ponta, quando se devia responsabilizar a origem. “Porque isso não aconteceria se não tivesse um conluiou na origem, entre o engenheiro, o diretor, o fiscal”, explicou. “É muito pesado para um gestor público, não só um governador, quanto um prefeito também, quando ele assina”, afirmou.

Na mesma linha o deputado Hussein Bakri (PSD), vice-líder do Governo na Alep, defendeu o governador por ter assinado aditivos sobre as obras que hoje são objetos da Operação “Quadro Negro”. Hussein foi prefeito do município de União da Vitória por dois mandatos. Ele também falou das diversas instâncias pelas quais passam a análise de aditivos de obras. “O Romanelli fez com toda a tranquilidade uma exposição muito clara e eu vou responder aqui uma pergunta do Romanelli, até porque eu já fui prefeito: se passasse por este crivo, de todas estas pessoas, eu também assinaria. Como o governador assinou e como o Rasca, que é um deputado independente, disse que também assinaria”, afirmou.

20/09/2017 imprensa Comentários desativados em Houve conluio entre Construtora Valor e servidores para desvio de recursos públicos, explica Romanelli

Houve conluio entre Construtora Valor e servidores para desvio de recursos públicos, explica Romanelli

 

O líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) apresentou nesta quarta-feira (20) os processos que comprovam os desvios de recursos para construção de escolas pelas Construtora Valoreas providências adotadas pelo governo do Estado.

Segundo Romanelli, houve um claro conluio entre o proprietário da Construtora Valor e servidores da Sude para desviar recursos públicos. “ A análise dos processos de pedidos de aditivos revela que foram feitos cronogramas de obras , medições e  relatórios falsos para justificar assinatura de termo aditivo. Posteriormente, a construtora ainda solicitou que fossem feito mais dois aditivos, referentes a prazo, um por 180 dias e outro por 12 meses, justificando que as condições climáticas impediram a realização da obra, embora os relatórios indicassem que mais de 99% da obra estaria concluída- o que era absolutamente falso”, revela Romanelli.

Romanelli analisou o processo referente a Escola Ribeirão Grande, em Campina Grande do Sul mas salientou que o “ modus operandi” era o mesmo em todas as obras. “ Cerca de quatro meses depois de assinado o contrato para construção, a construtora solicitava um aditivo, sob o argumento de que as condições do solo eram desfavoráveis . O chefe de fiscalização da Sude dava parecer favorável e anexava medições e documentos forjados. Na sequência, o diretor de Engenharia, Projetos e Orçamentos  e o Superintendente da Sude concordava com a necessidade do aditivo”, diz.

Ele explica que a liberação de recursos era realizada com anuência de técnicos, fiscais, diretore superintendente. “Emn relação ao pedido de aditivo, o processo percorreu toda a cadeia de comando, passando pelacoordenação de orçamentos, coordenação de fiscalização, diretoria de engenharia, projetos e orçamento, superintendente da Sude,setores de Orçamento, Financeiro, Jurídico eDiretor Geral da Seed, Núcleo Jurídico da Casa Civil, Conselho de Gestão Administrativa e Fiscal. O processo passou por doze instâncias ou profissionais antes de ser assinado pelo governador Beto Richa”, explica .

O líder do governo também detalhou as providências adotadas pela Secretaria de Educação e pelo Governo do Estado para apurar as irregularidades. “ Em 5 de abril o então secretário Fernando Xavier Ferreira determinou a abertura de sindicância. As obras foram todas vistoriadas e constatou-se que não foram executadas. Providências administrativas foram adotadas, com afastamento dos engenheiros e criação de comissão de supervisão da fiscalização. O governador determinou abertura de processo administrativo.  Os servidores envolvidos foram exonerados  e a Procuradoria Geral do Estado ajuizou ações de improbidade administrativa, pleiteando ressarcimento por danos materiais e morais coletivos que superam R$ 41 milhões. O governador também determinou a declaração de inidoneidade da Valor, proibição de contratar com a administração pública por cinco anos, multa de R$ 5 milhões, rescisão dos contratos e nulidade dos termos aditivos”, explicou.

19/09/2017 imprensa Comentários desativados em Municípios paranaenses recebem investimentos em diferentes áreas

Municípios paranaenses recebem investimentos em diferentes áreas

Os municípios de Bandeirantes, Cornélio Procópio, Rebouças, Cambará, Colorado, Salto do Itararé, Barra do Jacaré, Joaquim Távora e Salto do Itararé receberam investimentos em diversas áreas após a assinatura de um convênio pelo Governador Beto Richa (PSDB) nesta terça-feira (19). O repasse será utilizado para a melhoria da coleta seletiva de lixo, obras nas infraestruturas urbanas, aquisição de maquinários pesados para reformas nas estradas rurais, equipamentos, material e espaço para a prática de esportes.

O deputado estadual Luiz Claudio Romanelli (PSB), líder do governo na Alep, foi um dos articuladores para que estes municípios sejam contemplados pelo convênio. “A aproximação do Governo Estadual com os municípios do Paraná, é essencial para que haja desenvolvimento mútuo em todas as regiões do estado. São obras e investimentos necessários para melhorar a vida da população paranaense”, afirmou.

Richa destacou que o apoio aos municípios é uma diretriz de governo e lembrou que a cada semana reúne-se com grupos de prefeitos para liberar novos recursos. “Consolidamos e estreitamos a boa relação do Governo do Estado e as prefeituras. Entendemos que são nas cidades que as pessoas vivem e é onde precisamos investir para garantir o bem-estar social a todas as famílias paranaenses”, disse.

De acordo com o prefeito de Cambará, Jose Salim Haggi Neto (PMDB), o apoio dado às gestões municipais tem sido constante e acrescentador. “Os municípios não dariam conta de pagar todas as contas e, ainda assim, conseguir aplicar investimentos que são muito importantes para nossa população. Esperamos continuar com o trabalho em conjunto ao deputado Romanelli para que mais conquistas como as de hoje e de outros dias, aconteçam”, pontuou.

 

18/09/2017 imprensa Comentários desativados em O desmonte do Brasil

O desmonte do Brasil

Luiz Claudio Romanelli*

“O pessimista vê dificuldade em cada oportunidade; o otimista vê oportunidade em cada dificuldade”. (Winston Churchill)

Todos sabem que eu fui contra o impeachment da presidente Dilma Roussef.

Várias vezes me manifestei sobre esse tema, especialmente porque considero que a interrupção do mandato de um governante é um fato muito grave, que gera consequências imprevisíveis, ainda mais se considerarmos que a nossa democracia é muito frágil.

Em artigo anterior, afirmei que o afastamento da presidente Dilma foi um golpe tramado e levado a cabo por um conluio de políticos corruptos, com parte expressiva da mídia e com apoio de movimentos de direita que arregimentaram legiões de analfabetos políticos na internet, além é claro, de muita gente bem intencionada que viu na saída da Dilma, a única alternativa para que o país não entrasse no caos. Ledo engano!

Também denunciei que desde que tomou posse, Temer começou a promover um desmonte de políticas públicas estruturantes e adotou uma política econômica recessiva.

Ela aprofunda os erros que já haviam sido cometidos pela presidente Dilma.

Afirmei, inclusive, desde que surgiu a primeira denuncia contra Temer, que ele havia perdido as condições morais de continuar governando e deveria renunciar.

Endossei o movimento pela convocação de eleições diretas- que não recebeu o necessário apoio da mídia e não prosperou.

Dia a dia, a própria imprensa que defendeu com unhas e dentes o afastamento de Dilma foi constatando o que muitos sabiam desde o inicio: que o impeachment foi urdido e levado a cabo por políticos corruptos para estancar a sangria da Lava Jato e uma quadrilha se instalou no Palácio do Planalto.

Quando o país, minimamente, estava começando a ter algum tipo de estabilidade, veio mais esta denúncia – que hoje está óbvia – preparada pelo já quase ex-Procurador Geral da República, Rodrigo Janot. Ele está convencido que Temer é o chefe de uma organização criminosa e tem que ser afastado da Presidência da República.

Com o forte apoio que teve- e ainda tem da Rede Globo- ele não para de disparar as flechas e algumas, inclusive, são flechas bumerangues que estão voltando contra ele mesmo.

Certamente será julgado pela história e a mim parece que o julgamento não será o mais favorável.

Nas minhas andanças semanais pelo Paraná converso muito com as pessoas. E o que mais escuto é que as pessoas querem estabilidade, querem paz para trabalhar e produzir. “Tenham piedade do Brasil. Vamos desligar a televisão e tocar nossa vida, porque todos os dias temos que levantar cedo e trabalhar muito para encontrar soluções”, me disse um senhor, em Colorado, onde estive na sexta-feira passada.

O Brasil precisa de estabilidade, e nós precisamos, urgentemente, retomar o desenvolvimento do país. Os agentes econômicos precisam ter confiança na nossa economia. Temos que fazer investimentos públicos importantes em infraestrutura.

Nós não temos como esperar até 2018, para passar o ano inteiro em campanha eleitoral, debatendo temas fakes, com discussões sobre ideologia de gênero, aborto e mais outros temas polêmicos, que não têm nada a ver com as soluções para a economia e para a sociedade brasileira, do ponto de vista estruturante.

Nós temos que providenciar as condições para poder fazer com que o Brasil progrida, que possa crescer, que possa ter uma política industrial estável, que tenha, de fato, uma dinâmica em relação à política cambial. Que possa haver uma redução significativa da taxa de juros, pois isso reduzirá o tamanho do rombo fiscal do Governo Federal.

Espero que o país possa promover uma reforma da previdência, não com o conteúdo daquela que está no Congresso, mas uma forma reforma justa, que traga igualdade entre todos os brasileiros, independente se funcionários públicos ou do setor privado.

O país precisa ainda de um pacto pela retomada do crescimento, pensando nos 13,3 milhões de chefes de famílias que estão desempregados, bem como precisa encontrar solução para os salários que estão sendo achatados e para retomar programas de políticas públicas que estão sendo descontinuados por ações de ministros despreparados e descompromissados, e até por vingança por terem sido “vitrines” no governo petista.

Temos que dar uma chance ao Brasil real.

Quando há responsabilidade e ações focadas e firmes, como ocorre no nosso Estado, há crescimento.

A economia do Paraná confirmou a tendência de retomada e fechou o primeiro semestre com crescimento de 1,6% em relação ao mesmo período do ano passado. No fim do primeiro semestre, o Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná somava R$ 233,86 bilhões. O PIB do Brasil teve variação nula no mesmo período, na comparação com 2016.
O bom desempenho da economia no primeiro semestre deve contribuir para que o Estado feche o ano com crescimento do PIB.

A projeção do Ipardes é de um avanço de 1,5% no PIB paranaense em 2017.

Uma outra estimativa, do banco Santander, aponta para um crescimento de 1,7% para a economia do Estado.

O brasileiro esta farto de escândalos. Quer trabalhar em paz, viver em harmonia. Como me disse aquele senhor de Colorado: “tenham piedade do Brasil”.
Boa Semana! Paz e Bem!

*Luiz Cláudio Romanelli, advogado e especialista em gestão urbana, ex-secretário da Habitação, ex-presidente da Cohapar, e ex-secretário do Trabalho, é deputado pelo PSB e líder do governo na Assembleia Legislativa do Paraná. Escreve às segundas-feiras sobre Poder e Governo.

15/09/2017 imprensa Comentários desativados em Novo CRAS é inaugurado em Colorado

Novo CRAS é inaugurado em Colorado

Foi inaugurado na manhã desta sexta-feira (16), o novo prédio do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), no município de Colorado, região Norte Central do Estado. O Cras oferta o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif) e o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV).

No Cras, os cidadãos também são orientados sobre os benefícios assistenciais e podem ser inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. E a partir de agora os moradores de Colorado poderão recebe estes atendimentos com mais conforto e agilidade.

De acordo com o deputado estadual Luiz Claudio Romanelli (PSB), líder do governo na Assembleia Legislativa, destacou a importância que tem o trabalho exercido pelo CRAS. “São famílias desamparadas, em situação de desproteção, sem segurança, idosos e crianças retiradas do trabalho infantil. Agora, poderão receber atendimento com mais qualidade, até porque são guerreiros que merecem uma vida mais digna assim como qualquer outro ser humano”, disse.

O prefeito Edmar Tome Oliani (PSDC) agradeceu a atenção dada pelo governo. “Foi uma reinvidicação que pedimos no início do mandato e agora estamos na inauguração. É algo recompensador”, afirmou.

Scroll to top