Mês: março 2017

29/03/2017 imprensa Comentários desativados em Alep aprova lei que permite repasse de incentivos a hospitais filantrópicos

Alep aprova lei que permite repasse de incentivos a hospitais filantrópicos

A Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) aprovou, na tarde desta quarta-feira (29) o projeto de lei nº 88/2017, do Poder Executivo, que estabelece normas para a participação complementar da iniciativa privada nos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Com a lei, será permitido o repasse de recursos para custeio, execução de obras e compra de equipamentos, beneficiando serviços de saúde estratégicos para o SUS. Somente para este ano, estão previstos em orçamento R$ 300 milhões aos hospitais filantrópicos..

De acordo com o deputado estadual, Luiz Claudio Romanelli (PSB), líder do governo na Alep e relator do projeto, a lei federal 13.019/14  impede o repasse de incentivos a instituições filantrópicas, causando prejuízos a 98 hospitais, pois o Estado não poderá renovar ou formalizar novos contratos e convênios com as entidades. “A medida aprovada é necessária pois a lei federal  impede o repasse de incentivos a instituições filantrópicas. O HospSUS foi criado para que hospitais prestem serviço de saúde com qualidade à população e já enfrenta dificuldades. Com o corte destes recursos, seria impraticável a sustentação do atendimento pelo SUS”, disse.

Romanelli salientou que com a aprovação da lei será possível dar continuidade à política de valorização dos hospitais filantrópicos que prestam um serviço de excelência à população. “A lei é uma segurança jurídica ao Estado em relação à continuidade de políticas públicas de incentivo aos hospitais. Hoje em dia, 70% dos leitos ligados à hospitais filantrópicos do Paraná estão voltados à rede pública de saúde e são responsáveis por 53% das internações e 70% dos procedimentos de alta complexidade realizados pelo SUS”, explicou.

Agora a lei segue para sanção do governador Beto Richa que também definirá os critérios técnicos para elegibilidade das instituições e aplicação dos recursos.

29/03/2017 imprensa Comentários desativados em Governo autoriza captação de recursos para 12 municípios da base de deputado Romanelli

Governo autoriza captação de recursos para 12 municípios da base de deputado Romanelli

Na manhã desta quarta-feira (29) prefeitos de 12 municípios de várias regiões do Paraná, que fazem parte da base do deputado estadual Luiz Claudio Romanelli (PSB), líder do governo na Alep, com o governador Beto Richa no Palácio Iguaçu. Durante o encontro, os gestores municipais solicitaram a autorização para pedidos de financiamentos para investimentos nos municípios.

Os recursos serão investidos em obras de infraestrutura e compra de equipamentos. Os projetos apresentados pelos prefeitos, autorizados pelo Poder Executivo passarão por avaliação técnica da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e do Paranacidade. O crédito é da Fomento Paraná, pela linha Sistema de Financiamento dos Municípios (SFM).

No total, são 46 municípios paranaenses beneficiados com recursos de R$ 44,9 milhões. De acordo com o deputado Romanelli, é graças às medidas tomadas anteriormente que investimentos como estes são possíveis. “Estamos colhendo os bons frutos que plantamos com o ajuste fiscal feito em nosso estado. Vamos proporcionar uma vida mais digna a toda população do Paraná ao investirmos na revitalização das cidades. Serão reformas de equipamentos públicos, construção de unidades de saúde e compra de matérias-primas, ferramentas e máquinas, em todas as regiões do estado”, afirmou.

Parceria – Para o prefeito de Nova América da Colina, Alexandre Basso, todo o investimento será feito a partir da necessidade do município. “Nosso foco é em proporcionar a qualidade de vida para nossa população. E eu, como representante de Nova América, sou muito grato. Isso já aconteceu em meu primeiro mandato como prefeito ao termos a parceria com o governador Beto Richa e o apoio incondicional do deputado Romanelli, que sempre luta pelas causas do nosso município”, destacou.

Só em 2016, o Governo do Estado investiu R$ 357 milhões para melhorias na pavimentação de vias, construção de barracões industriais, escolas, creches e gestão de resíduos sólidos, em todo o Paraná. Desde 2011, foram disponibilizados mais de R$ 1 bilhão às prefeituras por meio do Sistema de Financiamento dos Municípios.

27/03/2017 imprensa Comentários desativados em Projeto de lei que libera a venda de cerveja nos estádios é discutido em audiência pública na Alep

Projeto de lei que libera a venda de cerveja nos estádios é discutido em audiência pública na Alep

O líder do governo, deputado estadual Luiz Claudio Romanelli (PSB), participou na manhã desta segunda-feira (27) da audiência pública sobre o projeto de lei que libera a venda e o consumo de cerveja e chopp nos estádios do Paraná. Agora a proposta será analisada pela Comissão de Defesa do Consumidor para depois ser discutida em Plenário.

Romanelli destacou que a bebida só não é vendida em jogos de futebol. “Nos demais eventos em estádios, como shows, UFC, e partidas de vôlei, a cerveja é comercializada normalmente e nem por isso acontece algo irregular”, disse o líder do governo. Ele lembrou que durante a Copa do Mundo, em 2014, a venda de cerveja foi liberada.

Para o deputado, a bebida não é a responsável pelos casos de violência no futebol e a proibição prejudica o entretenimento dos torcedores e a renda dos comerciantes nos estádios. “O que temos que explicar é que, segundo pesquisas, a venda e consumo de cerveja não são a causa da violência praticada. É uma bebida vendida no mundo inteiro, inclusive em países onde as torcidas de futebol são mais violentas do que as daqui e nem por isso a venda foi proibida”, explicou.

Benefícios – Luiz Claudio ainda explica que as pessoas que gostam de assistir aos jogos de futebol nos estádios têm o direito de escolher se querem ou não consumir cerveja. “E quem ganha é o torcedor que tem o direito individual de tomar uma cervejinha no momento de lazer. A liberação da venda também beneficia os clubes de futebol profissional que terão uma renda, uma receita adicional”, defende Romanelli.

O projeto de lei recebeu pareceres favoráveis e foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ); pela Comissão de Indústria, Comércio, Emprego e Renda; e pela Comissão de Esportes. Representantes dos times Atlético-PR, Coritiba, Londrina e Paraná Clube, que são favoráveis à medida, também estiveram presentes para debater a proposta.

O presidente do clube Atlético-PR, Luiz Salim Emed, parabenizou os autores do projeto, principalmente pelas justificativas do texto. “Não há lei federal que proiba a venda da cerveja nos estádios. Poderia encerrar por aqui, pois não existe este tipo de lei. Mas seria deselegante da minha parte se nós não apresentássemos evidências de que não há motivo algum para a restrição”, disse.

Cultura – Salim destaca que não há provas de que a violência dentro dos estádios esteja diretamente ligada ao consumo de álcool durantes os jogos. “A violência está no indivíduo, está nos grupos. É uma cultura que infelizmente a sociedade vive. A sociedade está violenta e é isso que temos que perceber. Acredito que a proibição foi uma tentativa de previnir a violência, porém passado esse tempo está mais do que claro que não há relação de uma coisa com a outra”, pontuou.

De acordo com o presidente do Coritiba, Rogério Portugal Bacellar, a paz dos estádios não depende da bebida alcoólica. “Quando assumimos a presidência do clube, a primeira atitude que tomamos foi nos aproximar do presidente do Atlético-PR com o intuito de parar com as brigas nos estádios”, contou.

Bacellar concordou com o presidente Salim na questão de que a violência não está na bebida alcoólica, mas sim no comportamento de algumas pessoas e devido ao consumo de drogas. “O futebol do Paraná, com a venda das bebidas, terá um outro patamar de patrocínios. Não só aos times daqui de Curitiba, mas principalmente aos times do nosso interior que dependem de patrocínios isolados para sobreviver”, afirmou.

Autores – Romanelli foi o autor do projeto juntamente com os deputados Alexandre Curi, Stephanes Junior, Ademir Bier, Pedro Lupion, Marcio Pauliki, Tiago Amaral, Fernando Scannavaca, Marcio Nunes, Nelson Justus e Anibelli Neto.

27/03/2017 imprensa Comentários desativados em Operação papelão ou lesa-pátria

Operação papelão ou lesa-pátria

Luiz Claudio Romanelli*

“O mundo não está ameaçado pelas pessoas más, e sim por aquelas que permitem a maldade”. Albert Einstein

Só na primeira semana de embargo, já foram U$ 130 milhões de prejuízo. O Ministério da Agricultura calcula que perderemos U$ 1,5 bilhão por ano.
A União Europeia e mais 22 países anunciaram restrições à carne brasileira desde que a Polícia Federal realizou a Operação Carne Fraca, na sexta-feira (17). Hong Kong, além de suspender a compra, exigiu a retirada do produto do mercado local. Outros países como Japão, China e África do Sul suspenderam parcialmente as importações. Os países que possuem maior peso nas exportações de carnes do Brasil são China, União Europeia e Hong Kong,

As exportações de carne brasileira desabaram. Dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic) apontam que, antes da divulgação da Operação Carne Fraca, o valor médio diário de venda do alimento para o exterior era de US$ 63 milhões. Na terça-feira da semana passada, totalizaram US$ 74 mil, o que representa uma queda de 99,9%.

Frigoríficos foram fechados, funcionários começaram a ser demitidos. Somente em Colombo, onde fecharam dois frigoríficos, 280 funcionários perderam seus empregos. A BRF deu férias coletivas para 1,7 mil funcionários da unidade de produção de suínos da cidade de Toledo e suspendeu a produção em 33 de suas 36 unidades.

No Paraná, líder nacional na produção e exportação da carne de frango, terceiro maior criador de suínos do país e nono na produção de bovinos, as consequências podem ser desastrosas.

Tudo isso aconteceu no prazo de apenas uma semana, depois que a Policia Federal vendeu, com a colaboração e complacência da grande mídia, a versão de que os frigoríficos brasileiros lesam os consumidores e vendem ao mercado interno e ao mundo carne contaminada e estragada.

Segundo a desastrada coletiva conduzida pelo delegado federal, estamos comendo e exportando carne podre. Ele não apresentou um único laudo técnico comprovando suas acusações de que a carne vendida e exportada por 21 frigoríficos, sendo 19 do Paraná, é impropria para consumo. Note-se que ao todo o Brasil tem 4.894 plantas industriais no setor da carne. Já ficou comprovado que muitas das conclusões apresentadas à imprensa como “provas” da contaminação da carne são fruto de interpretação equivocada- como os embutidos com papelão e a adição na carne de ácido ascórbico, a popular vitamina C.

Foram tantas trapalhadas que a Operação, em vez de Carne Fraca, deveria se chamar Operação Papelão.

No espetáculo midiático armado, ficou claro que o delegado desviou-se do foco central da investigação, que era a corrupção de servidores públicos por empresas privadas para facilitar o trâmite burocrático, para sem base técnica, condenar a qualidade da carne e todo o sistema de inspeção sanitário brasileiro.

Obvio que há empresários desonestos e fiscais corruptos, que agem sob a proteção de políticos espertos, mas dai a condenar toda uma cadeia produtiva importantíssima para o pais, vai uma longa distância.

Houve um gravíssimo erro de comunicação da Policia Federal, com a participação e colaboração da imprensa- que comprou a versão do delegado sem questionamentos ou uma mínima checagem dos fatos.

O resultado dessa irresponsabilidade já esta sendo sentido, com mais desemprego, quebra brutal nas exportações e embargos comerciais. Um estrago brutal e sem precedentes. Um papelão internacional.

O Brasil tem que parar de dar tiro no pé. Nós já perdemos a indústria da engenharia pesada, a cadeia produtiva do óleo do gás praticamente não produz mais nada no país, e o Brasil está desestruturando a indústria de base. Nós estamos vivendo no país um estado policialesco, em que primeiro se acusa, se conduz coercitivamente, para depois provar algo. Hoje foi o setor da carne. Amanhã vai ser o soja. Depois são as cooperativas e tudo aquilo que produz e que é competitivo. A quem interessa esse ataque e desmonte da indústria nacional, sob o mantra de combate a corrupção?

Para quem se interessar, sugiro a leitura dos artigos “Papel da mídia no show da PF: quem paga a conta?”, do jornalista Ricardo Kotscho (clique aqui), “A Operação Carne Fraca e a mistificação do Brasil”, de Mauro Santayana. (Clique aqui) e Xadrez para entender a Operação Carne Fraca, de Luis Nassif (clique aqui).

E para coroar uma semana de desastres, ainda tivemos a aprovação da Lei da Terceirização, que vai precarizar ainda mais as relações de trabalho no país e sobre a qual escreverei na semana que vem – para não misturar alhos com bugalhos nem cansar a paciência dos leitores do blog.

Boa Semana! Paz e Bem!

*Luiz Claudio Romanelli é deputado pelo PSB do Paraná.

24/03/2017 imprensa Comentários desativados em Romanelli e prefeitos levam reivindicações da população à Casa Civil

Romanelli e prefeitos levam reivindicações da população à Casa Civil

Nesta quarta-feira (22), o líder do governo e deputado estadual Luiz Claudio Romanelli (PSB) e prefeitos de 13 municípios do Paraná estiveram na Casa Civil em Curitiba para participar de audiências com o secretário Valdir Rossoni. Durante o encontro, os gestores levaram demandas e reivindicações em todas as áreas de atendimento à população dos municípios.

Cada um dos prefeitos teve uma audiência individual para que todas as necessidades fossem discutidas e debatidas em profundidade. A Casa Civil é a secretaria responsável pela coordenação de todos os projetos do Governo do Paraná.

De acordo com Romanelli, as reivindicações da população trazidas pelos gestores municipais serão atendidas por meio de emendas. “São importantes demandas na área da saúde, da educação, além da infraestrutura desses municípios. É essencial que continuemos a investir no interior do nosso estado, sempre com a parceria de trabalho entre as prefeituras municipais e o governo estadual em proporcionar uma vida digna a todos os paranaenses”, explicou.

Os prefeitos que participaram das audiências foram: Gerson Colodel, de Almirante Tamandaré; Fabiano Bueno, de Siqueira Campos; Lino Martins, de Bandeirantes; José Salim Neto, de Cambará; Hiroshi Kubo, de Carlópolis; Amin Hannouche, de Cornélio Procópio; Toninho Aguiar, de Formosa do Oeste; Otavio Bono, de Nova Londrina; João Coloniezi, de Ibiporã; Leopoldo Costa, de Janiópolis; Luiz Zak, de Rebouças e Jamison da Silva, de Sertaneja.

21/03/2017 imprensa Comentários desativados em Audiência pública organizada por Romanelli debate MP da prorrogação dos pedágios

Audiência pública organizada por Romanelli debate MP da prorrogação dos pedágios

 

Por proposição do líder do governo na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Luiz Claudio Romanelli (PSB), aconteceu a audiência pública sobre a “Medida Provisória 752/2016”, na manhã desta terça-feira (21). A MP que trata de regras para a relicitação de concessões, prorrogação de contratos, além da possibilidade de prorrogação antecipada de contratos, foi discutida entre os deputados que integram a Frente Parlamentar contra a Prorrogação dos Contratos de Pedágio no Paraná e a sociedade civil.

De acordo com o deputado Romanelli a audiência foi convocada pelo povo. “pois as pessoas presentes na audiência são as que lutam contra o pedágio extorsivo, a prorrogação do contrato de pedágio e a possibilidade de devolver rodovia federal ou o contrato das obras que estão em execução”, afirmou.

A proposta da medida estabelece regras para a relicitação de concessões que tenham sido devolvidas pelas empresas concessionárias de forma amigável ao Governo Federal, assim como para a prorrogação de contratos, e ainda abre a possibilidade de prorrogação antecipada de contratos que tenham 80% dos seus planos de investimentos cumpridos. A proposta, que depende de aprovação do Congresso Nacional para continuar em vigor, foi a forma encontrada pelo Governo Federal para garantir novos investimentos nos modais de transporte e otimização dos custos logísticos.

Para o líder do governo, a discussão sobre os processos de prorrogação e relicitação de contratos com as concessionárias deve ser analisada sob o ponto de vista dos usuários das estradas pedagiadas do Paraná, pois eles são diretamente atingidos. “O que nos interessa é que as obras em andamento nas estradas sob concessão no estado continuem e sejam concluídas, e que, ao mesmo tempo, possamos iniciar um processo de discussão sobre um novo modelo para conseguirmos, de fato, ter um pedágio mais barato”, disse Romanelli.

Ainda segundo Romanelli, a MP é um grande prejuízo e o Paraná deve dizer não. “A MP serve para aqueles que, malandramente, querem impedir a realização de obras que estão previstas no contrato. Desengavetei aqui nessa Casa um projeto do Douglas Fabrício, que se tornou a Lei Complementar número 198 e prevê que qualquer formalização da prorrogação do prazo do contrato de concessão, independente do período, dependerá de prévia aprovação da Alep. E volto a dizer que Governo do Estado já afirmou que não prorrogará o prazo.”, concluiu.

 

Para o coordenador do Fórum Nacional do Transporte, Acir Mezzadri, o processo de pedagiamento de estradas públicas é essencialmente político. “O pedágio nasceu politicamente, bem como as privatizações em geral. Esses processos não caíram do céu. Isso só aconteceu por vontade de forças políticas. Por isso é importante, neste momento, que a sociedade participe cada vez mais dessa discussão com a classe política, para que daqui a cinco anos tenhamos novos contratos e novas tarifas de pedágio, com preços mais justos”, ressaltou.

O presidente da Associação dos Usuários das Rodovias do Estado de Santa Catarina (Auresc), Alisson Luiz Micoski, sugeriu durante a audiência pública a criação de uma frente parlamentar interestadual, formada por deputados federais que representam os três estados da Região Sul, para defender os interesses dos usuários de rodovias sob concessão. “Há diversas reuniões em todo o país para discutir a questão das rodovias pedagiadas, mas em pouquíssimas delas há participação das instituições que representam os usuários, os cidadãos que usam de fato as estradas. Por isso precisamos dessa representatividade”, apontou Micoski.

Presenças – Estiveram presentes na reunião os deputados Tercílio Turini (PPS), Péricles de Mello (PT), Marcio Pacheco (PPL), Evandro Araújo (PSC), Jonas Guimarães (PSB) e Luís Corti (PSC); além de representantes do Fórum Nacional dos Transportes, da OAB-PR, da Associação dos Usuários de Rodovias do Rio Grande do Sul (Assurcon/RS), da Associação dos Usuários das Rodovias do Estado de Santa Catarina (AURESC) e da Federação Comunitária das Associações de Moradores de Curitiba e Região Metropolitana (Femoclam).

 

21/03/2017 imprensa Comentários desativados em “Seria muito impactante para o consumidor paranaense um reajuste tarifário acima dos valores”

“Seria muito impactante para o consumidor paranaense um reajuste tarifário acima dos valores”

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): Senhor Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, ouvi pronunciamentos hoje nesta Casa de diversos temas. Começo pelo último pronunciamento do Líder da Oposição, Deputado Tadeu Veneri, em relação a essa questão que envolve as ações da Sanepar que são vendidas em Bolsa, que tiveram uma desvalorização no dia de ontem no pregão.

E a mim parece que há indiscutivelmente um processo especulativo em relação às ações, ou então é um mercado muito instável, dos que adquiriram, os compradores que adquiriram ações da Sanepar.

Todos sabem que houve uma mudança de critério na análise patrimonial da empresa, o preço da tarifa era definido em relação ao custo e passou a ser em relação ao ativo da empresa e isso fez com que a Diretoria da Empresa, considerando as novas normas que preveem a Lei de Saneamento, fez uma mudança importante nisso e que gerou um pedido de 33% de realinhamento do valor da tarifa, que todos nós sabemos, considerando a capacidade de pagamento do usuário de água e esgoto no Estado do Paraná, mesmo considerando os Programas Sociais, especialmente a tarifa social, é um valor muito significativo, considerando que a inflação fechou aí como 6%, 6,5%, talvez um pouco menos que 6,5%.

O fato é que quando veio aqui em uma Audiência Pública o Presidente da Agepar e sua Diretoria, foi claramente dito o seguinte: Olha, nós vamos abrir agora uma fase de consulta pública sobre o pedido da Sanepar, a visão inicial foi que nós deveríamos, – segundo a Agepar dizia – deveríamos fazer um diferimento de prazo de oito anos para poder implantar esse realinhamento tarifário para se adequar às novas normas.

A visão do mercado e pela expectativa é que isso seria feito, verifica-se em quatro anos. Isso antecede a comunicação do Fato do Relevante. O que talvez tenha gerado algum tipo de especulação foi a entrevista dada pelo Presidente da Sanepar no jornal Valor Econômico em relação, não vou dizer que ele tenha subestimado as incertezas, mas, assim, talvez tenha frustrado as expectativas de aumentos mais significativos que pudessem gerar mais rentabilidade.

O Governo é o proprietário da Companhia de Saneamento do Paraná, hoje temos praticamente 100% das ações com direito a voto na Sanepar; a Sanepar é uma empresa pública, embora ela seja uma sociedade de economia mista de capital aberto com ações negociadas em Bolsa de Valores.

Temos que entender que a dinâmica mudou de reajuste, de realinhamento tarifário, e esses novos ajustes permitem esse debate, essa discussão. Só espero que a Agepar, que aqui elegemos por decisão inclusive da Oposição de transferir a Agência Reguladora do Instituto das Águas para a Agência Reguladora do Paraná, que é a Agepar, tenha sido uma escolha acertada.

Sempre entendi que a Agência Reguladora da Área de Saneamento tinha que ficar no Instituto das Águas, mas fui vencido nas discussões internas do próprio Governo e respeito as posições últimas que foram tomadas e aí votamos. Estou dizendo isso porque a mim parece o seguinte, que temos que tomar muita cautela nessas questões todas, porque implica na verdade em investidores, implica em recursos públicos.

Há que se ter muito equilíbrio neste tema. Ouço os pronunciamentos sobre mercado acionário que o Deputado Tadeu Veneri faz e sempre ouço com muito respeito pelo conhecimento que ele tem sobre esse mercado. Espero que as declarações sejam da Agepar, sejam da Sanepar, sejam no sentido de poder dar tranquilidade ao mercado, que as ações possam voltar aos bons preços que elas têm sido comercializadas e que isso continue, até porque quem investiu em ação da Sanepar quer resultado da sua ação.

Por outro lado, a mim parece improvável que se possa ter um aceleramento do processo de revisão dessas tarifas de realinhamento do preço, considerando a capacidade de pagamento do usuário que tem, não é. A mim parece que seria muito impactante para o consumidor paranaense um reajuste tarifário acima dos valores, se não só os inflacionários, mas muito acima dos inflacionários. Valores razoáveis, penso que são possíveis de serem praticados, mas o ideal na verdade é que seja o valor da inflação.

Mas, enfim, é um tema que tem que ser tratado e espero que a Agepar faça isso de forma coerente, da forma com que tratou o tema aqui na Assembleia Legislativa. Então, acho que comunicado o Fato Relevante, é uma decisão da Diretoria da Sanepar e ao mesmo tempo dá transparência, até porque esse é um mercado que está sujeito a uma regulação muito forte da CVM e qualquer imperícia, qualquer impropriedade pode ser punida com multas e com outras medidas, levando inclusive à possibilidade da suspensão da comercialização da ação em Bolsa de Valores, que não é o caso aqui, e certamente é como devemos tratar de forma adequada.

E penso que foi importante a Sanepar publicar o Fato Relevante, vai apresentar um recurso perante a Direção da Agepar e certamente o tema vai ser debatido e discutido pelos técnicos das diversas áreas para ver se está correto, até porque o diferimento é uma decisão tomada pela Agepar e já disse que o diferimento é de oito anos. Se a Agepar vai recuar em relação ao diferimento, não sei dizer.

Mas, indiscutivelmente é um tema que merece ser tratado. Quero concluir aqui a minha fala. Não vou mais falar sobre a operação, que, aliás, aqui ouvi alguém falar da operação Carne Seca e carne seca para mim é charque, mas acho que foi a operação Carne Fraca, embora carne fraca possa também ter outros contornos, outras intenções. O fato é que a mim parece que o prejuízo que os paranaenses sentirão vai ser muito grave.

Não há aqui que se fazer censura a comportamento de autoridade policial que no cumprimento do seu dever tenha agido. O questionamento que se faz foi a forma da divulgação, a falta de se ter incluído o Ministério da Agricultura para não se divulgar aquilo que de fato era regular, que era tecnicamente sustentável e separar o que é corrupção, o que são atos que nós sabemos reprováveis, são censuráveis do ponto de vista do Código Penal daquilo que é interesse de mercado, geração de empregos, de atividade econômica. Nós paranaenses pagaremos uma conta alta com essa operação que foi realizada e que vai ter desdobramentos.

O interessante é que a operação também fez com que a lista do Janot ficasse em segundo plano, a operação também fez com que não parasse a discussão da Reforma da Previdência. A mim parece que tem alguma grande conspiração por trás disso, só que quem vai pagar a conta é o produtor rural, o produtor de carne, o frigorífico, o trabalhador, que poderá perder emprego por conta dessa operação que, na minha avaliação, no seu aspecto de divulgação e no seu andamento foi desastrada – não vou mudar aqui aquilo que disse sobre isso.

Agora, a autoridade policial tem o dever de ofício de agir e também de trabalhar e acho que certamente os superiores da autoridade policial têm que analisar aquilo que está sendo feito em relação a quem preside… (É retirado o som.)

PRESIDENTE (Deputado Ademar Traiano – PSDB): Para concluir, Deputado Romanelli.

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): Só concluo, Sr. Presidente, dizendo que o retorno aqui está muito ruim em relação à minha fala ou então houve aqui uma redução dos decibéis do microfone. Mas, quero dizer que hoje foi realizada aqui nesta Casa, Deputado Nereu, uma Audiência convocada pelo povo.

Quem veio aqui hoje foram aqueles que lutam contra o pedágio extorsivo, contra a prorrogação do contrato de pedágio e muito menos sobre qualquer possibilidade de devolver rodovia federal ou o contrato das obras que estão em execução para aqueles que malandramente querem impedir a realização de obras que estão previstas no contrato.

Quero dizer que essa Medida Provisória n.º 752 é um grande prejuízo e o Paraná deve dizer não. Os Bispos inclusive aqui do Paraná são contra a prorrogação… (É retirado o som.)

PRESIDENTE (Deputado Ademar Traiano – PSDB): Por favor, para concluir.

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): Concluo, Presidente, só para dizer ao Deputado Nereu Moura que fui eu, como Líder do Governo, em um acordo com o Deputado Tercílio, que desengavetei aqui nesta Casa um Projeto de Lei do Douglas Fabrício que virou a Lei Complementar n.º 198, que prevê que qualquer formalização de prorrogação do prazo do contrato de concessão, independente do período, dependerá de prévia aprovação da Assembleia Legislativa do Paraná. Quero dizer a V.Ex.ª o seguinte, V.Ex.ª… (É retirado o som.)

PRESIDENTE (Deputado Ademar Traiano – PSDB): Por favor, para concluir.

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): Vossa Excelência disse que políticos falam uma coisa e fazem outra. Quero dizer a V.Ex.ª que não é o meu caso. O Governo do Paraná, o Governador já disse que não vai prorrogar o prazo… (É retirado o som.)

PRESIDENTE (Deputado Ademar Traiano – PSDB): Por favor, para concluir, Deputado. Senão vou ter que permitir aparte.

DEPUTADO NEREU MOURA (PMDB): Senhor Presidente.

PRESIDENTE (Deputado Ademar Traiano – PSDB): Está encerrada a participação do Deputado Romanelli. Encerrado o horário do Expediente, passamos à Ordem do Dia.

20/03/2017 imprensa Comentários desativados em “Não dá para matar uma cadeia produtiva tão importante quanto essa, porque o prejuízo todo mundo vai sentir”

“Não dá para matar uma cadeia produtiva tão importante quanto essa, porque o prejuízo todo mundo vai sentir”

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados.

Eu já por economia de tempo falarei no horário do PSB, que havia me inscrito e também no horário da liderança do governo, até porque penso eu que um dos temas, que eu quero tratar aqui é consenso na bancada da base de apoio, aqui na Assembleia Legislativa, que é indiscutivelmente repudiar essa espetacularização, que fizeram, de uma operação policial, que deveria ter sido conduzida com a devida prudência, para poder punir pessoas que eventualmente tenham cometido delitos, que possam ser punidos, de acordo com o nosso Código Penal, mas que infelizmente transbordou para uma megaoperação, talvez, das maiores que o País já realizou, com a utilização e o emprego de mais de 1.100 policiais federais, em um País onde não existe, no Brasil não tem tráfico de drogas, no Brasil não tem tráfico de armas, então, claro, dá para fazer uma mobilização de um contingente de 1.100 policiais, de novo, com origem, aqui, inclusive, na nossa famosa República de Curitiba.

Eu digo isso respeitando o trabalho dos profissionais da área policial, mas reconheçamos aqui que o governo federal, antes com a Presidenta Dilma e com o Ministro José Eduardo Cardoso, agora, com o Presidente Temer e com os Ministros que se sucedem. Na verdade é assim, eu até acho estranho, Deputado Tadeu Veneri, aquele povo que colocava aquele pato amarelo, o pessoal que diz que pagavam, que eram os patos, na verdade o que eles pediram? Pediram independência da Polícia Federal.

Nós estamos vendo que o preço, o Custo Brasil, em relação a comportamentos que são inadequados, porque seguramente quem conduziu essa operação policial, além da flagrante incompetência técnica na análise de uma questão tão importante, além disso, fez com que o Brasil pudesse novamente perder mercados.

O Deputado Guto Silva falou aqui sobre exportação de carne, pois eu quero dizer que como transportador, na época a nossa Empresa Generali, eu fiz Deputado Rasca, a primeira exportação de carne brasileira, em 1999, quando houve no governo Fernando Henrique, a mudança da paridade cambial, que ficou dois por um, eu fiz a primeira exportação de carne do Brasil, que era a Goiás Carnes, de Goiânia, de Aparecida e Goiânia, para ser mais exato, para o Chile.

Hoje, o Brasil exporta só para o Chile 100 mil toneladas de carne, por ano. Eu estou dizendo isso, porque eu conheço de fato esse mercado, do ponto de vista da prática. Sei também o prejuízo, o prejuízo que foi causado por essa operação, é um prejuízo que demorará anos, para que o Brasil possa recuperar mercados, porque é claro que o Brasil, ele entra no Mercado Comum da Comunidade Europeia, dos Estados Unidos e outros países, entra por causa do Acordo OMC, o Acordo de Livre Comércio, porque não é possível impor nenhuma barreira. A única barreira possível, que dá para se colocar é justamente a barreira sanitária.

É óbvio que os produtores na França, na Alemanha, nos outros países vão clamar: “-Olha, aqui, o problema da carne podre do Brasil, da fraude da carne brasileira”. Para quê? Para poder ganhar o seu próprio mercado, que obviamente o seu próprio produto é competitivo. Eu digo isso, porque certamente quem conduziu essa operação seja da Polícia Federal, do Ministério Público ou do Judiciário Federal não analisou as consequências.

Eu me lembro em 2013. Em 2013, fizeram uma operação parecida com essa contra frigoríficos poderosos não. Contra agricultores familiares. Um Delegado da Polícia Federal, em Guarapuava, ele determinou a prisão de agricultores familiares que participavam do Programa de aquisição de alimentos o PAA. Prenderam a época, inclusive, o Secretário que era da Agricultura do Município de Guarapuava,um técnico completamente inocente.

Foi preso. Meses de prisão a agricultores familiares. Por quê? Porque o Delegado não sabia como funcionava o Programa o Compra Direta, que é um Programa que o produtor faz a produção do produto e faz a doação simultânea. Que faz no caso para produzir para o PNAE, para a merenda escolar, através da CONAB as Cooperativas da Agricultura Familiar. Fizeram o quê? Colocaram os agricultores na prisão, meses de prisão, para pessoas simples, inocentes, que haviam feito à troca de produtos plantou pepino, não deu pepino troca, entrega alface, entrega couve, é assim que funciona o Programa.

Eu tive que sair daqui um dia, a pedido do Secretário Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, o Anoldo Campos do MDS. Ele me pediu que eu fosse a Guarapuava e explicasse para o Delegado como funcionava o Programa de Aquisição de Alimentos. Muito bem, eu peguei aqui um avião, porque era emergente lá conversar com o Delegado.

E o resultado foi comigo a Coordenadora, que hoje é Coordenadora Estadual do Programa de Segurança Alimentar Nutricional a Valéria fomos lá explicar para o Delegado. Depois de duas horas, conseguiu entender como era o mecanismo da substituição de produto, da troca de produtos. Descobriu que não eram aqueles agricultores ali que podiam estar cometendo alguma fraude. Havia problemas na CONAB sim, havia problemas na CONAB. Mas não eram os agricultores de Foz do Jordão, do Condói, de Irati, de Inácio Martins, de Querência do Norte e outros Municípios que estavam fornecendo produtos, de acordo com as regras do Programa.

Não entendia como funcionava o Programa. E eu percebi muita similaridade nas duas operações. Uma contra os agricultores familiares e agora contra as poderosas indústrias. Que, aliás, deve até ter surpreendido alguns. Porque eu ouvia tanto falar, a gente ouvia tanto falar que a JBS era do filho do Lula, que a Friboi era do filho do Lula. Agora pelo menos ficou claro para todo mundo que não é do filho do Lula a Friboi e nem a JBS. Não é Deputado Stephanes. Eu estou dizendo isso, porque entendo assim.

O Brasil, o Brasil tem que parar de dar tiro no pé. Nós já perdemos a cadeia produtiva do óleo do gás. A Petrobrás outro dia anunciou   agora nós vamos comprar as plataformas de petróleo 100% da China. Que tristeza não é. Que tristeza, porque o desemprego é do setor metal, mecânico do nosso País desestruturando a indústria de base. Nós estamos vivendo no País policialesco e não se enganem, que acha aqui que vai passar impune por esse péssimo momento da nossa democracia, está enganado. Porque amanhã, hoje foi o setor da carne. Amanhã vai ser a soja.

Depois são as Cooperativas e tudo aquilo que produz e que é competitivo vai acontecer a mesma coisa que aconteceu com a Petrobrás, é interesse internacional. Interesse dos americanos que querem os nossos mercados. Não se enganem com isso, não é visão paranoica. É só ler um pouquinho a história da humanidade, que vai se verificar o que está acontecendo. É só ler o wikiliqui para poder entender o que acontece no mundo. E muitas vezes nós ficamos achando “Os bem intencionados”. Que alguém meteu só um pequeno erro não. Não é erro é proposital isso. O Brasil se tornou o maior exportador de carne do mundo. E mais alguém falou sobre qualidade de carne, sobre papelão aquela bojada toda.

Ora, minha gente vamos parar de falar bobagens. Qualquer um aquique faz o churrasquinho, a dona de casa ela sabe, eu sou filho de açougueiro. Orgulho-me de ser filho de açougueiro. Aprendi desde cedo, se tem uma carne que está meio virada, que está meio estragada a coisa mais fácil de saber se a carne está boa ou se está ruim é colocar na frigideira. Colocou a carne na frigideira cheirou esquisito pode jogar fora que a carne está estragada. Qualquer dona de casa sabe disso. Agora vem alguém que fica ouvindo a ligação que o papelão, que… Cá entre nós, é um baita de um papelão.

O Diretor-Geral da Polícia Federal, em Brasília, deveria era pedir desculpas para o País, fazer um pronunciamento em rede nacional e pedir desculpas. E se o País tivesse um Ministério Público que fosse correto movia uma Ação Civil Pública por improbidade, por gastar dinheiro público em uma ação completamente despropositada. Porque os bandidos,os que puderam eventualmente ter cometido crimes têm que ser punidos mesmo, que tivesse, que foram achacar frigorífico ou coisa que o valha, precisa dar o direito do contraditório, não vamos aqui transformar o tudo em um tribunal de exceção, mas quem cometeu o crime tem que pagar.

Agora, não dá para matar uma cadeia produtiva tão importante quanto essa, porque o prejuízo todo mundo vai sentir. Todo mundo, inclusive o Estado do Paraná que vai diminuir a sua receita tributária por conta dessa operação. Ou seja, nós temos que dar um basta nisso. Eu quero concluir aminha fala convidando os Deputados e Deputadas a participarem, amanhã, a partir das 9 horas da manhã,em uma Audiência Pública que vai discutir a Medida Provisória 752, que foi hoje discutida aqui em uma audiência trazida pelo Deputado Federal Sérgio Souza, que é relator da medida.

Mas nós faremos junto com o movimento que luta contra a prorrogação dos contratos do pedágio, no plenarinho, amanhã, a partir das 9 horas, vamos analisar sob a ótica do interesse público, do interesse do povo, dos usuários, a questão que envolve a prorrogação, ou essas medidas anunciadas por essa Medida Provisória, porque eu tenho meu posicionamento.

Eu não acho que o Paraná deve, sob nenhuma hipótese, entregar as rodovias federais que estão sob a sua delegação para o Governo Federal. Depois de ter lutado tanto pelas negociações que foram feitas, talvez dos grandes feitos, das grandes conquistas do Governo do Beto Richa tenha sido conseguir fazer essas concessionárias sentarem-se à mesa e começarem as obras que não realizavam. Não realizavam as obras. Nós fomos no Governo Requião derrotados, durante oito anos, na Justiça. Eles não fizeram nem a obra e mais do que dobraram o preço do pedágio. Agora, estão fazendo as obras. E, agora, nós vamos jogar fora as obras, que são obras importantes, que o Paraná está realizando.

Eu entendo assim: 2019 o Paraná deve e precisa manter as rodovias federais realizando as obras. Daqui a dois anos, tem que discutir o modelo que vai discutir pedagiamento da rodovia, Deputado Tercílio, que modelo que nós queremos, e depois relicitaros contratos de pedágio, mudando praça de pedágio que está em lugar errado.

Reduzindo, naturalmente, a tarifa de pedágio. Agora, entregar, entregar as rodovias federais, entregar o pedágio do Paraná para os malandros de Brasília, eu sou contra. Radicalmente contra. E acho que quem vai participar, amanhã, dessa reunião, da audiência pública, vai lá para poder se manifestar primeiro contra a devolução das rodovias para o Governo federal, segundo contra a prorrogação do pedágio do Paraná. As obras tem que ser realizadas pelas empreiteiras. Para mim, as empreiteiras estão querendo é pular o muro.

Estão querendo fugir da responsabilidade de realizar as obras que estão previstas no contrato. É isso. Obrigado, Presidente… Pois não,Deputado Marcio Nunes.

Deputado Marcio Nunes (PSD): Só ainda sobre o tema “Carne Fraca”. Lembrando o seguinte: o Brasil nesse processo todo e o Paraná…o Estado do Paraná, talvez, foi um dos que mais investiu e recebeu investimentos na área da engenharia de produção agroindustrial. Nós temos, hoje, inúmeros, inúmeras pessoas formadas pela Universidade Federal Tecnológica do Paraná, pela Universidade Federal, e por várias universidadesparticulares, nesse ramo da agroindústria, no desenvolvimento da agroindústria.

Então, essas pessoas também estão sendo desrespeitadas, porque hoje em todas as plantas que eu conheço o responsável pela produção é o engenheiro de produção industrial. E dizer também que com relação aos pedágios, compactuo ipsis literis, 100% com o seu posicionamento, nosso Líder.

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): Obrigado. Obrigado, Presidente.

 

20/03/2017 imprensa Comentários desativados em 22 municípios paranaenses recebem recursos para investimentos e obras

22 municípios paranaenses recebem recursos para investimentos e obras

O governador Beto Richa aprovou nesta segunda-feira (20), durante reunião com prefeitos no Palácio Iguaçu, pedidos de financiamento de 72 municípios. São R$ 55,85 milhões  que devem ser liberados pelo Sistema de Financiamento aos Municípios (SFM).foto Orlando KissnerAnpr.20/03/2017

O líder do governo, deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) assinou junto ao governador Beto Richa e também 22 prefeitos paranaenses a liberação de recursos e obras para municípios do Norte Pioneiro e Noroeste do estado. Os recursos são resultado de reuniões de trabalho feitas nos últimos dois meses pelo mandato do deputado em conjunto com prefeitos e secretários estaduais.

As prefeituras usarão o dinheiro para obras de infraestrutura e compra de equipamentos. Após a autorização dada pelo governador, os projetos apresentados pelos municípios passarão por avaliação técnica da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e do Paranacidade.

De acordo com Romanelli, as assinaturas fazem parte de um compromisso feito com os municípios. “Esses recursos são mais uma prova de que o Governo do Estado trabalha sempre com muita responsabilidade. Com essas liberações, cada município fará os investimentos que foram decididos de acordo com as demandas e necessidades de cada uma das comunidades”, disse.

O líder ainda disse que os recursos auxiliarão na geração de emprego e renda, algo considerado primordial no atual momento de crise pelo qual atravessa o país. “Com as liberações combateremos a desigualdade social, o desemprego por meio da atividade econômica e é isso que muda o perfil do Paraná”, concluiu Romanelli.

Para Beto Richa, governador do Estado, é o investimento nos municípios que vai transformar o Paraná. “Sempre tivemos sensibilidade com as demandas que os municípios apresentam, afinal de contas nosso governo tem característica municipalista”, disse.

Richa acrescenta que, por experiência própria, sabe dos obstáculos que a gestão municipal enfrenta. “Já fui prefeito e sei da dificuldade que todos nós enfrentamos por causa da gravíssima crise financeira sem precedentes que derruba de forma brutal as arrecadações”, afirmou.

O prefeito de Santana do Itararé, Joás Michetti, explica que os recursos serão usados para a construção de barracões e aquisição de terrenos. “O nosso município jamais conseguiria adquirir com recursos próprios”, disse.

Michetti também afirma que o programa de financiamento de capacitação de endividamento dos municípios foi a melhor coisa que o governo poderia ter feito pelo povo da região do Norte Pioneiro do estado. “Liberar esse crédito vai de encontro com as necessidades que nós encontramos em nossos municípios de cinco mil habitantes. Santana do Itararé, por exemplo, é um município que sobrevive apenas de FPM e ICMS, não conseguiria realizar tal obra se o governo estadual não ajudasse com esses financiamentos”, afirmou.

O prefeito de Santa Cecília do Pavão, Edimar Santos, disse que os recursos repassados pelo governo estadual são essenciais para o município. “Seria muito difícil fazer as obras que queremos, como colocação de galerias, asfalto e calçadas, se não fosse a ajuda do Estado”. Santos também lembrou da cota extra de ICMS repassada pelo Paraná no início do ano. “Isso nos ajudou muito na recuperação de estradas rurais e na colocação de mais ônibus para o transporte escolar”, contou.

Os municípios beneficiados são Abatiá, Assai, Colorado, Congonhinhas, Itambaracá, Joaquim Távora, Jundiaí do Sul, Moreira Sales, Nova América da Colina, Quatiguá, Querência do Norte, Rancho Alegre, Ribeirão do Pinhal, Salto do Itararé, Santa Cecília do Pavão, Santa Cruz do Monte Castelo, Santana de Itararé, Santo Antônio do Paraíso, São José da Boa Vista, Sapopema, Tamboara e Uraí.

20/03/2017 imprensa Comentários desativados em O Paraná que acredita

O Paraná que acredita

romanelli_pedagioLuiz Claudio Romanelli*

“É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota”.
Theodore Roosevelt

Na semana passada, o governador Beto Richa assinou a ampliação do programa Paraná Competitivo. Inicialmente direcionado a projetos industriais, a nova fase passa a incluir mais segmentos, como e-commerce, comércio atacadista e varejista, e a permitir a utilização de créditos de ICMS para investimentos.

O projeto que foi lançado no primeiro mandato do governador Beto Richa foi uma iniciativa de grande sucesso. Agora com sua ampliação, vai aumentar as alternativas de geração de emprego e renda e estimular ainda mais o desenvolvimento regional. Este novo programa foi feito para atrair investimentos, mas fundamentalmente o foco é a empresa paranaense. O foco é em quem está aqui e produz, é quem sofreu e ainda sofre com a crise econômica.

O Paraná mostra que está no caminho certo ao incentivar o crescimento das empresas e a criação de novas vagas de emprego. Graças ao ajuste fiscal realizado no ano passado, nós paranaenses ficamos em uma situação melhor no país.

Tenho certeza que neste ano cresceremos. Principalmente no agronegócio temos expectativas muito positivas. Creio que temos feito tudo aquilo que é nosso dever do ponto de vista da responsabilidade em atuar a favor do interesse público.

Desde que foi criado, em 2011, o Paraná Competitivo contabiliza R$ 42 bilhões em investimentos, sendo R$ 24 bilhões de empresas privadas e R$ 18 bilhões de estatais. O número de empregos diretos gerados por meio dos incentivos concedidos é de cerca de 100 mil – ou 430 mil se forem considerados os empregos indiretos e o efeito renda de cada projeto.

O Paraná Competitivo passa a conceder incentivos para empresas do varejo, e-commerce e atacadista. Nesse último caso, o incentivo vale tanto para o atacado convencional quanto os centros de distribuição industriais, que movimentam produtos de uma determinada indústria.

Uma das novidades dessa nova versão é que a empresa poderá usar créditos próprios acumulados de ICMS no pagamento de bens previstos para os investimentos, como peças e partes de máquinas, veículos e materiais destinados a obras de construção civil do empreendimento, por exemplo.

A medida beneficia principalmente exportadores, como as cooperativas, e empresas que têm diferimento de ICMS na cadeia. Essas empresas acumulam créditos de ICMS e poderão aderir a esse incentivo até o fim do ano.

Há pelo menos R$ 1 bilhão em créditos de ICMS acumulados pelas empresas nas exportações ou diferimento na cadeia que poderão ser convertidos em investimentos no Estado, ajudando a movimentar a economia.

O Paraná Competitivo traz outras novidades, como a definição de critérios objetivos que ajudam a área técnica do governo na análise e no enquadramento de empresas no programa, o que inclui a definição de porcentagens e prazos para os incentivos fiscais.

Antes, as empresas recolhiam de 20% a 50% do ICMS devido, de acordo com o projeto apresentado, e adiavam o pagamento de 50% a 80%. Agora, os empresários que receberem incentivos vão pagar 10% do ICMS devido nos primeiros 48 meses e os 90% restantes serão pagos a partir do 49° mês, ao longo de mais quatro anos.

Também na semana passada, o governo estadual lançou, por meio do DER, um pacote de licitações para obras de conservação e manutenção de toda malha rodoviária estadual do Paraná. O investimento é de R$ 2,3 bilhões para intervenções nas rodovias paranaenses nos próximos três anos.

É o maior pacote de licitações para conservação rodoviária da história do Paraná. A última licitação deste tipo ocorreu em 2012 e teve investimentos de quase R$ 660 milhões.

Os contratos estão divididos em dois tipos de obras. Serão 15 lotes de contratos para Recuperação e Melhoria de Pavimento (Cremep), com extensão total de 4,18 mil quilômetros, e 18 lotes para Conservação de Pavimentos (COP) para trechos de 6 mil quilômetros.

O Paraná esta no caminho e segue em frente!

E já que falamos em rodovias, aproveito para convidar a todos para participarem da audiência publica que será realizada por minha iniciativa, nesta terça-feira, dia 21, a partir das 9 horas, no Plenarinho da Assembleia, para debater a medida provisória 752/16, de iniciativa do governo federal, que autoriza a prorrogação e a relicitação de contratos de parceria nos setores rodoviário, ferroviário e aeroportuário. Vamos dizer não a prorrogação dos pedágios.

Boa Semana! Paz e Bem!

*Luiz Claudio Romanelli (PSB) é líder do governo na Assembleia Legislativa do Paraná.

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