Meio Ambiente

Parques urbanos garantem preservação e acesso aos moradores das cidades”, diz Romanelli

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) disse nesta sexta-feira, 15, que os investimentos estaduais na implantação do programa parques urbanos garante a preservação ambiental e o acesso dos moradores à prática de esportes e lazer. Romanelli destacou ainda que em quatro municípios, Sapopema e Primeiro de Maio, no Norte do Paraná, e Moreira Sales e Santa Mônica, no Noroeste, as obras seguem em ritmo acelerado, com novos investimentos previstos para esse ano.

Nesta primeira etapa do programa, o Estado deve investir R$ 46,2 milhões em 46 parques espalhados em todo o Paraná. “Com a implantação dos parques urbanos, estamos incentivando a criação de espaços onde antes existiam fundos de vale ou áreas com ações erosivas. Nossa meta é promover a conservação ambiental, com a criação de novos espaços com alto potencial turístico para os municípios”, disse.

Desenvolvimento Sustentável

Romanelli destaca ainda o compromisso do Paraná com a Agenda 2030, que elenca os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Para ele, a proposta dos parques urbanos é uma das propostas do Estado para alcançar com mais eficiência o ODS 11, que promove ações para que as cidades sejam mais inclusivas, a partir de políticas públicas integradas e do acesso universal a espaços seguros, acessíveis e verdes.

O deputado lembra ainda que os parques estão em implantação em áreas abandonadas ou desocupadas, que muitas vezes serviam como depósito de lixo, entulho e restos de construção ou para ocupação irregular. “Esses espaços, que antes eram lugares sem vida, hoje são áreas que preservam nascentes e matas e aumenta a qualidade de vida da população. Estão sendo totalmente revitalizados para atrair moradores e visitantes e permitir a prática saudável de lazer e esportes”, observa.

Romanelli acrescenta ainda que, para a criação de um parque urbano, os municípios devem identificar as áreas com características de fundo de vale ou com ações erosivas e apresentar um pré-projeto ao IAT (Instituto Água e Terra).

Após a aprovação do projeto é firmado um convênio para o repasse financeiro. “É importante que o município obtenha licença ambiental e a outorga ou dispensa de outorga, emitidas pelo mesmo IAT para que o projeto possa ser aprovado. Os repasses são feitos através de convênios com os municípios”, conclui Romanelli

Romanelli defende maior rigor na punição de crimes ambientais

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) defendeu nesta segunda-feira, 11, o rigor da fiscalização que aparou a destruição de vegetação nativa, ocorrida sábado, em São José da Boa Vista, no Norte do Estado. Nove pessoas foram presas e seis máquinas apreendidas, além da aplicação de um total de R$ 252 mil em multas, por agentes da Polícia Ambiental do Paraná. Segundo os policiais, foram desmatados 3,8 hectares do Bioma Mata Atlântica.

“Um crime que traz prejuízos incalculáveis ao meio ambiente. A mesma propriedade já foi autuada em 2019, também por desmatamento de vegetação nativa e desta vez, não pode prevalecer a impunidade. É preciso agir com rigor para que crimes como estes não se repitam”, defende o deputado.

Agentes da Polícia Ambiental e do IAT (Instituto Água e Terra) surpreenderam os operadores das máquinas, que estavam limpando o terreno e já tinham derrubado várias árvores nativas.

Crime — Duas retroescavadeiras, quatro escavadeiras hidráulicas e uma máquina de esteira abriram grandes valetas e fizeram o enterramento de árvores nativas. Todos os envolvidos foram presos em flagrante e encaminhados à Delegacia de Polícia de Wenceslau Braz, onde aguardam a decisão da justiça.

Romanelli destaca que os investimentos estaduais em novas viaturas e capacitação auxiliam na ação de combate a crimes ambientais em todo o Paraná. O deputado lembra que várias viaturas foram entregues em 2020 para reforçar a ação militar, que garantem segurança não apenas nas cidades, como também em áreas rurais.

“Temos conquistado recursos importantes, que incluem a aquisição de viaturas, para que todos os municípios paranaenses tenham condições de garantir segurança, seja no ambiente urbano ou rural. São essas viaturas, algumas distribuídas para a Polícia Ambiental, que garantem ação contra os crimes ambientais, como o ocorrido em São José da Boa Vista”, disse Romanelli.

No ano passado, o IAT emitiu um total de 4.587 multas por infração ambiental, 77% referentes a atentados contra a flora nativa. Os autos de infração somaram R$ 56,2 milhões em multas. Para Romanelli, o mais importante é fazer a prevenção desses crimes, por meio de um trabalho de orientação dos fiscais do IAT.

O deputado orienta ainda que, ao presenciar qualquer ato prejudicial ao meio ambiente, o cidadão entre em contato com o Escritório Regional do IAT mais próximo para fazer a denúncia, que também pode ser feita pelo telefone 181, do Batalhão de Polícia Ambiental – Força Verde. A identidade do denunciante será preservada. “Todos somos responsáveis pela defesa do meio ambiente. Por isso, ao identificar a prática de crime ambiental, denuncie e exerça sua cidadania. Assim, vamos ajudar a manter a fauna e a flora do Estado”.

Sancionada lei de Romanelli, que cria o Circuito Cicloturístico do Norte Pioneiro

O governador Ratinho Junior (PSD) sancionou a lei 20.367, de autoria dos deputados Luiz Claudio Romanelli (PSB) e Goura (PDT), que cria o Circuito Cicloturístico do Norte Pioneiro. Com a nova lei, o incentivo ao uso da bicicleta e ao turismo ecológico passa a beneficiar 22 cidades da região, com recursos naturais que atraem milhares de visitantes anualmente.

“Agora é lei! O circuito cicloturístico valoriza a cultura e os atrativos naturais da região de Cornélio Procópio e municípios vizinhos, promove a melhoria da saúde e bem-estar por meio da promoção do lazer e da atividade física, o desenvolvimento dos arranjos produtivos locais e a movimentação da economia regional além de promover mobilidade e acessibilidade”, disse o deputado.

Segundo Romanelli, as prefeituras vão definir o traçado da rota que fará parte do circuito, de forma integrada com as rotas já existentes. Os municípios vão mapear e divulgar os atrativos e produtos turísticos existentes, tais como monumentos históricos, atrativos naturais, hospedagens, locais para alimentação e hidratação, bicicletarias, paraciclos e bicicletários e unidades de saúde.

Rotas – As cidades também deverão disponibilizar informações e oferecer matérias das rotas, atrativos e produtos turísticos em meios de comunicação físicos e virtuais, como mapas, cartilhas, certificados, passaportes, sites e aplicativos.

“Os municípios vão poder se organizar melhor para que os diversos recursos naturais da região sejam ainda mais atraentes. O Norte Pioneiro tem belezas naturais que se destacam no Brasil e no exterior. Agora, com a sanção da lei, será um incentivo a mais para atrair investimentos e empreendimentos turísticos”, completou Romanelli.

Integram o Circuito Cicloturístico do Norte Pioneiro os municípios de Andirá, Bandeirantes, Barra do Jacaré, Cambará, Carlópolis, Congonhinhas, Cornélio Procópio, Ibaiti, Itambaracá, Jacarezinho, Joaquim Távora, Nova Fátima, Quatiguá, Ribeirão Claro, Ribeirão do Pinhal, Santa Mariana, Santo Antônio da Platina, Santo Antônio do Paraíso, São Jerônimo da Serra, Siqueira Campos, Tomazina e Wenceslau Braz.

Romanelli destaca sucesso da campanha de troca alimentos por mudas de araucária

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) informa que a campanha de troca de alimentos por mudas de araucária segue até o dia 15 de dezembro. A campanha “Mais Verde, Menos Fome” organizada pelo Grupo de Estudos para Valorização da Araucária (GEVA), da Universidade Federal do Paraná (UFPR), disponibilizou dez mil mudas de Araucária para serem trocadas por alimentos não perecíveis que serão destinados a comunidades carentes.

“É uma valorosa iniciativa do professor Flávio Zanette e de sua equipe. A árvore símbolo do nosso Estado tem tudo a ver com solidariedade e amor ao próximo”, disse Romanelli.

As trocas poderão ser feitas até o dia 15, de segunda a sábado, das 13 às 17 horas em uma tenda montada na rua José Mário de Oliveira, 217, bem em frente ao viveiro de mudas da UFPR. Até o momento foram arrecadadas mais de 1 tonelada de alimentos.

PRESERVAÇÃO Romanelli foi um dos criadores da lei aprovada neste ano que regulamenta e incentiva a produção de araucária para fins comerciais no Estado. O texto também foi assinado pelos deputados Emerson Bacil (PSL) e Hussein Bakri (PSD).

“Uma iniciativa que nasceu com o objetivo principal de garantir a  preservação das araucárias. Uma lei que assegura a preservação ambiental com a geração de empregos e de renda”, explica Romanelli.

O professor Flávio Zanette disse que a lei criada no Paraná “transforma a planta que era odiada em amada, que era maldita em abençoada”.

Segundo ele, por ausência de uma legislação adequada muitos proprietários rurais criaram o hábito de arrancar ou cortar as araucárias, uma vez que, se deixassem crescer não poderiam cortá-las. “A araucária passou a ter uma política pública de renovação no Paraná”.

Deputados pedem apoio à pesquisa sobre araucárias

Os deputados Luiz Claudio Romanelli (PSB) e Emerson Bacil (PSL) solicitaram nesta quarta-feira, 12, envio de expediente ao governador Ratinho Júnior e ao presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig, em que solicitam apoio do Estado para pesquisas acerca da floresta com araucárias.

“Sem o manejo adequado mesmo com a preservação, a floresta ombrófila mista, também denominada de floresta com araucárias, está condenada a extinção”, justificam.

Romanelli e Bacil são autores da lei 20.223, que regulamenta o plantio de araucárias no Paraná. A lei estabelece regras de plantio, cultivo e exploração comercial da espécie Araucaria angustifolia e garante o direito de explorar direta e indiretamente o ‘pinheiro do Paraná’ a que mantém o plantio da espécie.

Pesquisa

Romanelli citou o professor Flávio Zanetti – pesquisador do setor de Ciências Agrárias da UFPR (Universidade Federal do Paraná) e estudioso da Araucaria angustifolia – que afirmou: “Araucária não é peça de museu!”.

Segundo o professor, não faltam estudos com resultados que mostram que o pinheiro araucária não se desenvolve sombreado no interior da floresta, pois se trata de uma planta extremamente heliófita (qualquer espécie de planta que necessita de total exposição solar).

“Sem um estudo adequado para um manejo que não comprometa o bioma, não pode ser feito nenhum manejo que pense somente na espécie araucária, sem considerar todos os outros componentes. É importante que o Estado aplique recursos para que, no menor prazo possível, tenhamos resultados que permitam fazer um manejo realmente sustentável da floresta com araucárias”, explica o deputado.

Romanelli acrescenta que o investimento em pesquisa é importante para preservar as florestas ombrófilas mistas. “É preciso adotar uma política pública de renovação para a perpetuação do ‘Pinheiro do Paraná’. Com pesquisas e investimentos, vamos ajudar a preservar a árvore símbolo do nosso Estado”.

Romanelli entrega caminhão compactador para Colorado

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) participou nesta quarta-feira, 12, da entrega de um conjunto de veículos de apoio a ações de sustentabilidade pelo governador Ratinho Júnior e pelo secretário Márcio Nunes (Desenvolvimento Sustentável e Turismo). Colorado, na região Noroeste, cidade representada por Romanelli na Assembleia Legislativa, recebeu um caminhão compactador.

Ao todo, foram entregues 16 caminhões de coleta seletiva (tipo baú), 20 caminhões-pipa e 15 caminhões compactadores de lixo orgânico para 48 cidades do Paraná.

O prefeito Marcos Mello (PPL) disse que o caminhão compactador, com capacidade para até sete toneladas, será muito útil na logística da destinação do lixo no aterro sanitário. “Os moradores estão comprometidos na conservação e limpeza da cidade e o caminhão vai nos ajudar muito”, disse Mello.

“É um investimento de R$ 200 mil que será aplicado na política de preservação e conservação ambiental. Um compromisso assumido com o prefeito Marcos Mello, que entregamos junto com o governador Ratinho Júnior. Palavra dada é palavra cumprida”, disse Romanelli.

Um novo lote com 50 caminhões está em processo de licitação. “Estamos pensando em crescimento sustentável, geração de emprego, cuidado e recuperação com o meio ambiente. A natureza está nos dando sinais preocupantes, como a crise hídrica e o tufão bomba. Esse investimento é a primeira parte, uma ação de curtíssimo prazo, vamos levar água às comunidades rurais e melhorar o tratamento dos resíduos municipais”, afirmou Márcio Nunes.

Além de Colorado, também receberam novos veículos outras 47 cidades. No Norte do Estado, os caminhões foram entregues também a Leópolis e Nova Fátima (coleta seletiva), Primeiro de Maio e Andirá (caminhão-pipa) e Salto do Itararé (caminhão compactador).

Romanelli planta muda de pitangueira no Dia da Árvore

O Dia da Árvore foi celebrado nesta segunda-feira, 23, pela Assembleia Legislativa com o plantio de uma pitangueira em frente ao edifício Tancredo Neves.
“Esta árvore será muito bem cuidada por todos nós. O ato representa o movimento da conservação e do cuidado com o meio ambiente”, disse o deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSB), na ação que contou com a presença da diretora de Políticas Ambientais da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e Turismo do Paraná, Fabiana Campos.

No ato, foram distribuídas 54 mudas de árvores fornecidas pelo IAP (Instituto Ambiental do Paraná). O 2º secretário do legislativo, deputado Gilson de Souza (PSC), o deputado Goura (PDT) e o deputado Alexandre Amaro (Republicamos) também participaram do plantio. “É um ato simbólico em defesa da natureza e da vida, contra a cultura do desmatamento e das queimadas. A Assembleia Legislativa não poderia deixar passar em branco esta data”, disse Romanelli.

O plantio da árvore faz parte das atividades do programa Paraná Mais Verde que objetiva conscientizar os cidadãos sobre a importância da conservação das matas, bosques e florestas para combater as mudanças climáticas com projetos como a implantação de novos viveiros em escolas de educação especial e unidades prisionais; criação de hortas urbanas comunitárias e jardins de mel em escolas públicas; rearborização urbana; e a rearborização em áreas rurais.

500 mil mudas – De acordo com Fabiana Campos, ações programadas para este dia 23, data que marca também o início da primavera no hemisfério sul, vão garantir o plantio de 500 mil mudas de árvores nas 399 cidades paranaenses por alunos da rede pública de ensino. “Distribuímos as mudas que serão plantadas em todas as 2.143 escolas estaduais paranaenses. Queremos mostrar que o Paraná pode ser cada vez mais verde”, afirmou a diretora.

“No Paraná não temos a cultura do desmatamento e da queimada. Temos a cultura da preservação ambiental e, obviamente, da recuperação das nossas arvores nativas e outras espécies de árvores. Este plantio representa o movimento da preservação, da conservação, do cuidar do meio ambiente. A Assembleia Legislativa está sintonizada com as boas ações que o governo estadual está desenvolvendo”, completou Romanelli.

Madeireiros desmatam a Amazônia, e o que você tem a ver com isso?

Eu sou o que me cerca. Se eu não preservar o que me cerca, eu não me preservo”. (José Ortega y Gasset)

O Paraná participou, em 2016, do projeto Vulnerabilidade à Mudança do Clima, iniciativa da Fiocruz em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, financiado com recursos do Fundo Clima, do BNDES. A ferramenta apresenta 67 tipos de informações sobre cada cidade do Paraná, incluindo dados sobre cenários climáticos para o período de 2041 a 2070.

E para quem acredita que a preservação da Amazônia é uma questão distante e que o aquecimento global é uma balela, os dados desse estudo inédito, que avaliou a vulnerabilidade de 399 municípios paranaenses à mudança do clima, irão surpreender.

Segundo a pesquisa, o Paraná poderá apresentar dias mais secos e mais quentes nos próximos 25 anos. Nas regiões norte e nordeste poderá haver aumento de até 5,6°C na temperatura e diminuição de 18% no volume de chuvas. Na capital paranaense e região metropolitana, a temperatura poderá aumentar mais de 3°C no período de 2041 a 2070.

O estudo analisou ainda outros impactos. Entre eles, a proliferação de vetores, como o Aedes Aegypti e, consequentemente, o aumento no número de doenças por causa da elevação da temperatura e a possível diminuição da biodiversidade, em virtude das alterações no ciclo reprodutivo de plantas e animais.

Assim, não podemos ignorar os fatos e fingir que o aumento do desmatamento na Amazônia não nos afeta.

Que a política ambiental do governo para a Amazônia causa preocupação mundial não é de hoje. Dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), revelam que o desmatamento da Amazônia aumentou 15% no acumulado em 12 meses.

Somente no último mês de julho, o desmatamento da Amazônia Legal foi 66% maior do que em julho de 2018, chegando a 1.287 km ², segundo o Imazon. Ou seja, 25% do desmate registrado no período foi no mês passado, segundo reportagem do G1.

O governo desdenha dos números do Imazon, do mesmo modo que desdenhou dos números do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) que apontavam crescimento de 15% no desmatamento entre agosto de 2018 e junho deste ano, uma área de 4,565 km2 (o Paraná tem 199.000 km2), ou seja em um ano desmataram o correspondente a 2% do estado do Paraná.

O episódio culminou na demissão de Ricardo Galvão, presidente do Inpe e cientista com reconhecimento internacional. Ele foi corajoso e disse que a tentativa de desqualificar os dados no Inpe era uma atitude pusilânime e covarde.

A controvérsia causou repercussão internacional. A revista britânica “The Economist” fez uma edição dedicada à Amazônia em que relata a aceleração do desmatamento e critica o governo brasileiro.

A revista sugere um boicote a produtos brasileiros produzidos na região desmatada. “O desmatamento descontrolado pode acabar prejudicando os agricultores brasileiros se isso levar a boicotes estrangeiros de produtos agrícolas brasileiros. Os brasileiros comuns devem pressionar seu presidente para reverter o curso. Eles foram abençoados com um patrimônio planetário único, cujo valor é intrínseco e sustentador da vida, tanto quanto é comercial. Deixá-lo perecer seria uma catástrofe desnecessária”, diz a revista.

As revistas científicas renomadas, Nature e Science e os jornais The New York Times e The Guardian também fizeram reportagens sobre o assunto.

Em artigo publicado na revista Foreign Policy, Stephen M. Walt, professor de Relações Internacionais da Universidade de Harvard, questiona “Quem vai invadir o Brasil para salvar a Amazônia?”, em que aponta a possibilidade de sanções comerciais ao país se a devastação na região não for contida. “O Brasil está de posse de um recurso global crucial – por razões puramente históricas – e sua destruição prejudicaria muitos estados, se não o planeta inteiro”. diz ameaçador.

As sanções já começaram. Em 10 de agosto a Alemanha anunciou o congelamento de 155 milhões de reais para o Fundo Amazônia. Na quinta-feira passada foi a vez da Noruega anunciar que também bloqueará uma verba de mais de 133 milhões de reais para o fundo gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Mais do que essas sanções, o que me preocupa é o posicionamento anticiência e ideológico do governo- que na prática incita a ação dos desmatadores.

O governo precisa agir com bom senso e racionalidade. Precisa se pautar em critérios científicos e agir de forma integrada com os governos dos países que compartilham a Amazônia internacional (Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela). Não adianta defender a exploração sustentável da floresta, é preciso estudar, planejar e definir como isso será feito. Substituir as árvores por pasto ou soja obviamente que não é solução.

A Amazônia tem a maior biodiversidade do mundo e é de vital importância para o clima pluviométrico brasileiro e para a agricultura. A floresta tropical é um regulador de temperatura, uma fonte essencial de água e um importante sumidouro de carbono, além de regular os rios voadores – responsáveis por incorporar a umidade que evapora da floresta amazônica e que por meio de um fenômeno físico, promove chuvas nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste do Brasil, além de Bolívia, Paraguai e Argentina. Sem essa umidade, o centro-sul brasileiro seria alguma coisa parecida a um deserto. A Região Nordeste, apesar de ser o berço do rio aéreo amazônico, pouco se beneficia do mesmo.

O volume de água evaporada lançado na atmosfera pela floresta é de aproximadamente 20 trilhões de litros diários. De acordo com o projeto, a estimativa é de que a Amazônia tenha aproximadamente 600 bilhões de árvores. “Rios voadores é um nome poético, que ajuda as pessoas entenderem como a umidade da floresta pode influenciar a ocorrência das chuvas”, explicou o professor Enéas Salati da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queirós.

Cerca de 40% do volume evaporado sai da região amazônica para formar os rios voadores. Além da influência das massas de ar e dos ventos, o fluxo do “rio voador” desce em direção ao Sul por causa da Cordilheira dos Andes, que funciona como uma barreira natural.

Entre as cidades monitoradas pelos pesquisadores está Londrina, onde foram registradas a passagem de 65 rios voadores em 2015, segundo dados do Projeto rios Voadores (http://riosvoadores.com.br/o-projeto/).

Se considerarmos que 95% dos agricultores trabalham sem irrigação mecânica e dependem exclusivamente da chuva para sucesso de sua colheita; que o agronegócio emprega 840 mil pessoas e é responsável por 70% das exportações do Paraná, algo em torno de US$ 14 bilhões por ano, segundo os dados da Secretaria da Agricultura e Abastecimento.

O Paraná é o terceiro estado em valor bruto da produção agrícola do país, com R$ 69,9 bilhões, o que indica que somos altamente dependentes da estabilidade climática e podemos sofrer severos prejuízos se não nos ocuparmos desse tema.

Portanto fica o alerta, defender a floresta amazônica contra o desmatamento não é coisa de comunistas, mas poderá ser tarde demais quando os agricultores paranaenses descobrirem que o risco da devastação significa ao clima e as suas lavouras, muito mais que as ervas daninhas.

Boa Semana! Paz e Bem!

Siqueira Campos, Salto do Itararé, Carlópolis, Ribeirão Claro e Jacarezinho vão receber os Jogos de Aventura e Natureza

Cinco cidades do Norte Pioneiro – Siqueira Campos, Salto do Itararé, Carlópolis, Ribeirão Claro e Jacarezinho – vão receber entre os dias 23 de novembro e 1º de dezembro uma das etapas da primeira edição dos Jogos de Aventura e Natureza, lançados nesta terça-feira, 23, pelo governador Ratinho Junior. O deputado Romanelli (PSB), que representa as cidades na Assembleia Legislativa, e o prefeito Hiroshi Kubo (PSDB) acompanharam a apresentação dos jogos no Palácio Iguaçu, em Curitiba.

“Essas cidades têm se destacado no esporte de aventuras e o turismo é um novo setor que se desenvolve com potencial econômico muito forte já presente na região. Os jogos lançados pelo governador Ratinho Junior com a inclusão da região de Angra Doce nesta primeira edição evidenciam sua determinação com o desenvolvimento do Norte Pioneiro”, disse Romanelli.

A região de Angra Doce engloba 15 cidades no entorno da usina Chavantes no Norte Pioneiro. “A região é propícia para prática de esportes como rafting, canoagem, trekking, asa delta, parapente, equitação e pesca esportiva. Além disso, também tem cachoeiras, trilhas, praias artificiais e lugares históricos, como a ponte pênsil Alves de Lima. Os jogos vão fortalecer o esporte e o turismo da região”, disse Hiroshi Kubo.

Os jogos terão 29 modalidades esportivas e as disputas acontecem em 26 cidades em cinco etapas que devem reunir 200 mil pessoas. As competições começam entre 10 e 19 de agosto no litoral e o objetivo, afirmou Ratinho Junior, é divulgar as riquezas naturais do Paraná, estimular os paranaenses a conhecerem as atrações, chamar turistas brasileiros e estrangeiros.

Turismo e esporte – “Queremos fazer do Paraná um Estado importante na rota turística do Brasil. Vamos movimentar a rede hoteleira, restaurantes, pousadas, mercados e outros segmentos do comércio, em período fora de temporada. Tudo isso atrelado ao esporte, com mensagem de vida saudável”, afirmou Ratinho Junior.

As modalidades que integram os jogos são: pesca esportiva, bodyboard, canoagem, iatismo, standup paddle, triathlon, canoa havaiana, wakeboard, surf, paraquedismo, parapente, balonismo, futevôlei, beach tênis, beach soccer, vôlei de praia, BMX, mountain bike, cicloturismo, jeep, rally, corrida de rua, slackline, escalada, skate, rugby, corrida de aventura, cross country e hand beach.

Após a abertura no litoral, a etapa seguinte acontece na região dos municípios lindeiros ao lago Itaipu. De 7 a 15 de setembro, será realizado entre Guaíra e Entre Rios do Oeste. A terceira etapa, também no Oeste, será de 28 de setembro a 06 de outubro, entre Santa Helena e Foz do Iguaçu. Depois disso, os Jogos voltam para o Litoral para a quarta fase, de 19 a 27 de outubro. O programa de competições será fechado em dezembro, na região conhecida como Angra Doce, no Norte Pioneiro, de 23 de novembro a 1º de dezembro.

31/01/2018 imprensa Comentários desativados em Sanepar investirá R$ 1,5 milhão em Moreira Sales

Sanepar investirá R$ 1,5 milhão em Moreira Sales

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) investirá R$ 1,5 milhão no sistema de esgotamento sanitário do município de Moreira Sales. Os detalhes do investimento foram confirmados pelo deputado Romanelli e pelo prefeito Rafael Bolacha na minha desta quarta (31), durante reunião com o presidente da empresa, Mounir Chaowiche.

Com esse investimento a cidade chegará em poucos meses ao índice de 17% das residências cobertas pelo serviço. A ideia, segundo o prefeito Rafael Bolacha, é que em até um ano o número suba para 50%. “Assumimos o governo com 0% da cidade atendida. A Sanepar é uma grande parceria do município de Moreira Sales, esse investimento comprova isso e nos dá ainda mais incentivo para continuar trabalhando para ampliar esse número ao máximo possível nos próximos 3 anos”, disse.

Para o deputado Romanelli, que representa a cidade na Assembleia Legislativa, a confirmação da ampliação do Sistema é uma grande conquista para Moreira Sales e vai muito além da obra em si. “Investir em saneamento é ao mesmo tempo um investimento em saúde, no meio-ambiente e na qualidade de vida da população”, pontuou.

Também foi assinado um convênio da redução da tarifa de água nos prédios públicos da prefeitura. “Esse convênio significará cerca de R$ 40 mil anuais a mais no caixa da prefeitura, dinheiro que poderá ser investido em outras áreas também prioritárias”, disse o prefeito. “Em um momento de baixa na arrecadação é fundamental que sejam realizadas ações assim como este convênio, pois são ações que reforçam o caixa sem aumentar impostos ou tirar de outras áreas”, declarou o deputado Romanelli.

O vice-prefeito Genésio também participou da reunião na sede da Sanepar.

ICMS – Ainda nesta terça, ao lado do governador Beto Richa e de prefeitos de todo o estado, o deputado Romanelli participou da solenidade para o repasse de R$ 122 milhões de uma de cota extra do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O valor é referente ao pagamento do imposto por empresas que receberam incentivos fiscais do programa Paraná Competitivo para projetos de investimentos no Estado.

Para Moreira Sales, foi repassado um valor de R$ 138. 591, 49 que poderá ser investido em melhorias em todos os setores que atendem a população do município.

 

Scroll to top