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Romanelli defende ampliação de programas de compras da agricultura familiar

O secretário do Trabalho, Emprego e Economia Solidária, Luiz Claudio Romanelli, defendeu a ampliação dos programas de compra de alimentos orgânicos, da agricultura familiar, para atender às instituições públicas, durante o Encontro Internacional promovido pelo Ministério Público Estadual, Ministério Público do Trabalho e Secretaria do Trabalho para a discussão de problemas ligados ao uso de agrotóxicos e do amianto e também de soluções para o fomento à produção de alimentos orgânicos e à agroecologia.

Romanelli lembrou que o estado tem mais de 300 mil agricultores familiares e que as instituições públicas que compram alimentos precisam mudar o foco. “O estado precisa se reelaborar e fazer a compra de alimentos de agricultores familiares para atender as instituições públicas como já acontece com o Leite das Crianças, o Programa da Alimentação Escolar e o Compra Direta. Sei que o governo do Paraná não está medindo esforços para quebrar paradigmas, a começar pela compra de alimentos feita por instituições públicas, o objetivo do governador é que 100% da alimentação escolar seja comprada da agricultura familiar, e temos que estender isso também para os presídios, hospitais, por exemplo”.

Na oportunidade, Romanelli apresentou aos participantes o Programa de Aquisição de Alimentos, modalidade Compra Direta, como resultado de politica pública que fortalece a agricultura familiar ao mesmo tempo em que coloca alimentos na mesa de quem precisa. “O Compra Direta foi muito bem pensado, porque ao mesmo tempo em que fortalece a agricultura familiar, fixando o trabalhador no campo, com trabalho e renda, o alimento produzido é comprado pelo Programa e doado as instituições que cuidam de pessoas em situação de risco social e de vulnerabilidade alimentar, formando um circulo virtuoso na cadeia produtiva do estado”.

Romanelli presidiu a mesa redonda com o tema: Financiamentos públicos para a Agroecologia e para a Reconversão do Tabaco, com a participação de. Valter Bianchini, secretário nacional de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário-– MDA, Márcia Cristina Stolarski, diretora de Infraestrutura e Logística da Secretaria de Estado da Educação Luiz Carlos Vissoci , superintendente da Conab, Adriana Baumel , representante da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. e Vânia Santos , advogada e presidente do ING.

Valter Bianchini falou sobre o Plano Nacional de Agroecologia, que será lançado pela presidente, Dilma Roussef, e que tem como meta investir R$ bilhões em ações e programas de fortalecimento da agroecologia nos próximos três anos. “Além do Plano Safra, a presidente também vai investir fortemente na produção agroecológica no Brasil. O Plano tem como objetivo ampliar o número de produtores e incentivar o registro, a produção e a distribuição de insumos adequados à produção orgânica e de base agroecológica, ao mesmo tempo, fomentar a conservação, o manejo e o uso sustentável dos recursos naturais; e facilitar o acesso do consumidor a informações relacionadas a produtos agroecológicos e orgânicos”, destacou.

Márcia Cristina Stolarski, fez uma explanação do Programa Nacional da Alimentação Escolar (Pnae), destacando a compra direta de alimentos. “Quando foi aprovada a lei que determina a compra de até 30% da alimentação escolar da agricultura familiar, nosso primeiro trabalho foi criar um sistema eletrônico que possibilita cadastrar, monitorar, receber produtos, entre outras funções, garantindo de forma ágil e prática a participação de cooperativas de produtores familiares no Programa e também o alimento dos alunos todos os dias nas escolas”.

Durante o encontro, também foram debatidas propostas com agricultores com objetivo de substituir a agricultura fumageira por outro tipo de produção que não traga riscos e prejuízos a saúde das pessoas que trabalham na lavoura.

 

 

 

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