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Paraná terá R$ 17 mi para investir no Compra Direta no 1ª semestre

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O Programa de Aquisição de Alimentos – PAA, na modalidade Compra Direta vai ter nesses primeiros seis meses 17 milhões, que serão investidos na compra de alimentos da agricultura familiar e distribuidos simultaneamente a entidades socioassistencias que ofertam alimentação às pessoas em situação de vulnerabilidade alimentar e nutricional.

A pactuação do recurso foi assinada nesta segunda-feira (20) pelo secretário estadual do Trabalho, Luiz Claudio Romanelli e o secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Arnoldo Campos.

Romanelli ressaltou o crescimento dos investimentos e a intenção de aumentar os recursos no segundo semestre. “No governo Beto Richa foram aplicados mais de R$ 75 milhões no programa Compra Direta, beneficiando 3.178 entidades assistenciais e 10.792 agricultores em 298 municípios do Estado. Ampliamos significativamente os recursos do programa, numa bem-sucedida parceria com o MDS. O Compra Direta investiu R$ 26 milhões no Paraná em 2013, R$ 24 milhões em 2012 e R$ 23 milhões em 2011. Em 2010, por exemplo, o programa investiu R$ 9 milhões. Isso, por si só, demonstra a importância que damos à segurança alimentar e nutricional no Estado”, ponderou.

Segundo Romanelli, a intenção do governo do Estado é ampliar a parceria com o MDS e com os municípios do Estado. “Queremos que a maioria dos agricultores familiares do Estado e também as cooperativas de produtores sejam incluídas no programa que tem uma lógica muito simples e que efetivamente funciona: adquire alimentos da agricultura familiar e os repassa as entidades assistenciais que ofertam alimentação de qualidade para as pessoas em situação de vulnerabilidade”, analisa.

No segundo semestre, além da pactuação de novos valores para o Compra Direta, também haverá a migração do modelo de convênio para o termo de adesão, proposto pelo Ministèrio do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS. “O modelo que vem sendo executado no estado será mantido até julho deste ano, paralelo ao processo de migração para o novo modelo – termo de adesão puro/misto.” Ainda em 2013, reunimos os técnicos e chefes dos escritórios regionais para explicar como será feito o novo termo de adesão com os municípios, de maneira que não haja qualquer prejuízo ou descontinuidade do programa e para que eles sejam multiplicadores e possam orientar as prefeituras de suas regiões sobre as mudanças no termo de adesão”, explicou a coordenadora do Compra Direta no Estado, Valéria Nistche

Compra Direta – O programa é executado pela Secretaria do Trabalho, Emprego e Economia Solidária (SETS), em parceria com o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome- MDS, com os recursos repassados pelo MDS e a contrapartida do Tesouro do Estado, o Estado compra alimentos produzidos por agricultores familiares e os repassa as entidades que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade social e de insegurança alimentar e nutricional (asilos, hospitais públicos, creches, Apaes, Provopar, associações de proteção à maternidade e infância etc).

Para participar do programa, o agricultor familiar precisa estar enquadrado no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Os trabalhadores rurais assentados, agroextrativistas, quilombolas, famílias atingidas por barragens e comunidades indígenas fazem parte do público prioritário.

Desde julho de 2013, o teto que cada agricultor pode conveniar por ano é R$ 5,5 mil. O pagamento é feito diretamente na conta do agricultor.

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