Mês: maio 2016

10/05/2016 imprensa Comentários desativados em Estudantes de Jacarezinho participam da Gincana da Cidadania

Estudantes de Jacarezinho participam da Gincana da Cidadania

Geração Atitude 1 (1)Dezenas de alunos da rede pública estadual de ensino de Jacarezinho participaram na manhã desta terça-feira, (10), da Gincana da Cidadania, game que explora conhecimentos apresentados no Guia do Cidadão, elaborado pela Assembleia Legislativa do Paraná, em parceria com o Ministério Público e Governo do Paraná. O líder do Governo na Alep, deputado Luiz Claudio Romanelli não pôde comparecer ao evento, mas parabenizou a iniciativa da Assembleia Legislativa e dos professores no incentivo à prática da cidadania. “É um programa que tem o objetivo de conscientizar o jovem sobre a importância de sua participação nas decisões políticas, além de instruir acerca dos deveres e obrigações de cada um dos integrantes dos três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário”, comenta o líder do Governo.

Geração Atitude 4Em Jacarezinho, a Gincana da Cidadania aconteceu na quadra de esportes do Colégio Estadual Luiz Setti e reuniu também estudantes dos colégios estaduas Rui Barbosa e José Pavan. No Norte Pioneiro, a caravana já passou por Ibaiti e, nesta quarta-feira, estará no Colégio Estadual Castro Alves, em Cornélio Procópio. Além da participação nas atividades do “Geração Atitude”, os estudantes também participaram da da gravação do programa de mesmo nome, que vai ao ar pela TV Assembleia e pela TV Educativa, em data a ser ainda definida pela produção. Em todo o Paraná, a atividade envolveu mais de três mil alunos de 20 escolas públicas.

Geração Atitude 3No caso de Jacarezinho, os estudantes do Colégio Rui Barbosa se saíram melhor e fizeram mais pontos na gincana, mas os grandes vencedores, na verdade, foram os próprios estudantes participantes do evento, que puderam conhecer um pouco mais sobre as responsabilidades de cada órgão dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além de interpelar cada representante desses órgãos sobre questãos relacionadas à prática e ao exercício de cidadania. Os estudantes também participaram do “Papo Cidadão”, onde foram discutidos assuntos como o funcionamento dos poderes, questionamentos sobre educação em período integral, maioridade penal, combate à corrupção e também questões pontuais sobre a cidade, como a destinação de áreas para lazer e esportes.

Geração Atitude 5A Gincana da Cidadania integra o projeto Geração Atitude, uma parceria entre a Assembleia Legislativa do Paraná, a Secretaria de Estado da Educação, a Assessoria Especial da Juventude do Governo do Estado, o Tribunal de Justiça e o Ministério Público do Paraná (MP-PR). As atividades já aconteceram nas cidades de Curitiba, Fazenda Rio Grande, Ponta Grossa, Wenceslau Braz, Telêmaco Borba, Ivaiporã, Campo Mourão, Goioerê, Assis Chateaubriand, Colombo, Paranaguá, Irati, Pato Branco, Guarapuava, Pitanga, Cascavel, Laranjeiras do Sul, Dois Vizinhos, Francisco Beltrão, Foz do Iguaçu e Ibaiti. Ainda receberão a Gincana da Cidadania, jovens estudantes dos municípios de Cornélio Procópio (dia11), Apucarana (13), Toledo (16), Cianorte (17), Paranavaí (18), Loanda (19) e Umuarama (20).

10/05/2016 imprensa Comentários desativados em “Nossa política tributária tem que beneficiar, sim, a micro e a pequena empresa, atrair investimentos para o Paraná, como foi feito nesses últimos anos”

“Nossa política tributária tem que beneficiar, sim, a micro e a pequena empresa, atrair investimentos para o Paraná, como foi feito nesses últimos anos”

27008008001_56b27484a4_zDEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): Sr. Presidente…

DEPUTADO HUSSEIN BAKRI (PSD): Sr. Romanelli, pediria um aparte a V.Ex.a, quando possível, para não atrapalhar o seu raciocínio.

LIDERANÇA DO GOVERNO: Usou da palavra o Deputado Luiz Claudio Romanelli.

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): Na sequência. Só pediria, Sr. Presidente, que fosse dado maior retorno ou o som voltasse ao normal. Sei que incomoda aos tímpanos do nobre Deputado Rasca Rodrigues, mas é horrível. Ainda o Deputado Maurício estava na tribuna e vi que estava difícil de escutar o que ele dizia e ele mesmo… Então, desculpe o Deputado Rasca. Eu queria que V.Ex.a pudesse ir até a Liderança do Governo, onde há um bom chá, um cappuccino e assistir de lá (Risos), que daí V.Ex.a não se incomoda. Mas quero…

PRESIDENTE (Deputado Ademar Traiano – PSDB): V. Ex.a quer o retorno?

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): Quero o retorno, porque não estou ouvindo o que estou falando aqui, literalmente é isso. Acho que o Plenário desta Assembleia Legislativa é o espaço do debate, da discussão.

E acho que quem está na tribuna, eu pelo menos procuro sempre ficar ouvindo quem está na tribuna, porque estou aqui justamente para dialogar. Porque se eu tivesse convergência de tudo, não precisaríamos nem ficar ouvindo um ao outro, os seus argumentos, data venia aos que divergem do meu posicionamento.

Pois não, Deputado Hussein Bakri, concedo-lhe o aparte já no início da minha fala.

Deputado Hussein Bakri (PSD): Sr. Presidente, agradeço a oportunidade, já que fui citado pelo Deputado Anibelli Neto, que também tenho um profundo respeito. Até emocionei-me quando ele disse que temos que parar de ficar criticando e batendo, como se isso não fosse o esporte predileto da Oposição, mas também respeito. Respeito a Oposição, mas quero dizer que quando o Deputado fez o relato das obras, em União da Vitória, ele poderia citar um fato importante, quando das enchentes do ano de 1992, o Requião disse para o povo: “- Vocês invadiram o rio. Bando de lambaris!”

Isso poderia estar no fato que foi citado ali. E quanto à questão de ter feito ou não ter feito, “a voz do povo é a voz de Deus”, nas últimas eleições, inclusive, para o Senado, o Requião ficou em quarto lugar, em União da Vitória. Portanto, esta é a minha resposta.

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): Bem, quero iniciar a minha fala. Acho que é um debate político, necessário mesmo e, claro, que acho que devemos tratar o tema. Gostei, inclusive, da fala do Deputado Maurício Requião agora, porque fez a leitura de um documento e o posicionamento, que a mim parece equivocado na base de dados, do que ele está tratando.

Porque nós sabemos, vou dar um exemplo: no ano passado o Brasil inteiro teve uma redução de 3.8 em sua economia. O Paraná 1% a menos, 2.8. O que é que segurou a nossa economia? Os investimentos que aconteceram nos últimos quatro anos, do Programa Paraná Competitivo, que alavancou o nosso PIB. E é claro, o agronegócio, pelas expansões e apoio que tem tido. Investimos, só no setor cooperativista com dinheiro do BRDE, R$ 100 milhões. Desculpem, R$ 1 bilhão, no ano passado, de linhas de financiamento do BRDE, do BNDES através do BRDE, além dos próprios recursos do BRDE, que é Banco dos Estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Ao mesmo tempo, olha o primeiro trimestre de 2016, ano de crise. Na crise grave. Pois bem, o Paraná arrecadou R$ 15 bilhões e 200 milhões no primeiro trimestre, para o Governo Federal, ou seja, aumentou em 3,38% os tributos que recolheu para a União, no Paraná. Ao mesmo tempo, recebemos R$ 1,2 bilhão, 1% a menos do que tínhamos recebido no primeiro trimestre de 2015.

Arrecadamos mais e recebemos menos. No ranking das transferências da União, somos o sexto em arrecadação de tributos federais, somos o décimo em transferências, recursos de transferências da União. Digo isso porque esses são os números. Em relação à reforma tributária, todos sabem, a nossa reforma tributária é que está garantindo ao Paraná poder pagar o salário dos servidores públicos, atualizado e em dia.

Pagar as contas, investir no Estado do Paraná. Desculpem, senhores e senhoras, os que não estão lendo a economia paranaense e brasileira e, ao mesmo tempo, sei bem muito bem, para quem foi quando fizemos a minirreforma tributária de 2008, quem é que teve o benefício. Quem teve o benefício foi o setor supermercadista, os grandes, as grandes redes de departamentos, por que alguém viu a C&A ou as Lojas Renner ou qualquer loja de departamentos, ou o Mufatto ou o Condor, reduzir preço de produto? Por que ele teve redução de 6% na alíquota de ICMS e nenhum centavo para o consumidor. Apropriaram-se, como também o setor dos fármacos.

As redes de farmácia ficaram com o diferencial do imposto que era cobrado a menos. Ninguém deu um centavo de desconto para o consumidor. A verdade que defender o indefensável – desculpeme, Deputado Anibelli ou o Deputado Maurício Requião – é impossível, o Paraná não pode, sob o risco de padecer como a União tem padecido, cometer erros graves. Nossa política tributária tem que beneficiar, sim, a micro e a pequena empresa, atrair investimentos para o Paraná, como foi feito nesses últimos anos.

Ora, ou alguém desconhece, olha o investimento que a Ambev fez em Ponta Grossa. Aí alguns vão falar “mas tem incentivo fiscal”. Claro que tem, mas daqui a 30 anos, daqui a 20 anos ou daqui a dez anos, não vai ter mais nenhum real de incentivo fiscal. E para quem a Ambev vai gerar impostos? Para mim? Não, para o povo trabalhador que precisa ter, de fato, uma dinâmica diferente de crescimento das políticas públicas.

O fato de incentivar, trazer empresas custa para o Estado? Claro que custa. Só que é fundamental para desenvolver a nossa economia. Veja o número de empresas que se instalaram no Paraná, nesses últimos anos, mais de 200 empresas. Empresas que estou dizendo, não são pequenas empresas, são grandes empresas. Fábricas de caminhões, de veículos, das mais diversas áreas.

E em uma crise que estamos vivendo, quando o Paraná sair da crise – já fez isso – quando sairmos da crise, certamente o Paraná vai sair muito melhor. Dou como exemplo, senhoras e senhores, amanhã o Governador Beto Richa, atendendo uma reivindicação do Reitor da Universidade Federal do Paraná, que fez um apelo ao Governo: ou o Governo arruma dinheiro para o custeio do Hospital de Clínicas, ou vai parar completamente as cirurgias que estão sendo realizadas. Por quê? Porque não tem dinheiro sendo transferido para a Universidade Federal do Paraná e para o Hospital de Clínicas, que é federal.

O que o Governador decidiu fazer? O Governador incluiu o Hospital de Clínicas no Hospsus. Vamos passar mensalmente R$ 340 mil para o Hospital de Clínicas, que é federal, para que não pare de fazer as cirurgias para financiar o custeio, a manutenção do hospital. Ou seja, na verdade temos um problema grave no Estado, o Estado recebe menos do que qualquer outro Estado da União. Ao mesmo tempo, imagine como agora, amanhã o Governador assina a liberação do Hospsus para o Hospital de Clínicas, por quê? Porque o Governo Federal não está aportando recursos.

E às vezes fico me perguntando: o que fazem os nossos representantes? Muitos deles que discursam, discursam e não trazem uma Cibalena, uma Aspirina para o Hospital de Clínicas e aí obriga os amigos do Hospital de Clínicas, o Reitor da universidade, o Diretor, ir pedir ao Governador e o Governador prontamente determinou ao Secretário da Saúde Michele Caputo a inclusão no Hospsus, são R$ 340 mil.

O Governador assina amanhã para liberar todo mês para apoiar e ajudar o Hospital de Clínicas. Então, minha gente, desculpem-me… (É retirado o som.)

PRESIDENTE (Deputado Ademar Traiano – PSDB): Deputado Romanelli, para concluir.

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): O discurso aceita tudo, mas a prática cotidiana de governar é fazer bem feito, é fazer correto, é fazer com que as estruturas públicas funcionem, não interessando se é municipal, se é estadual, se federal.

O que está no Paraná nós temos que cuidar. Agora é preciso também que o Paraná seja ele, Deputado Péricles, reconhecido pelo Governo Federal, porque pagamos uma conta que não é nossa. Mas seguimos em frente, a crítica é sempre válida, mas não há dúvida que o Governador Beto Richa sabe muito bem quais são as prioridades que tem a população paranaense. É isso obrigado.

10/05/2016 imprensa Comentários desativados em Ajuste de Richa é reconhecido agora por outros estados e pelo setor produtivo, diz Romanelli

Ajuste de Richa é reconhecido agora por outros estados e pelo setor produtivo, diz Romanelli

massaO deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB), líder do Governo na Assembleia Legislativa, afirmou nesta segunda-feira, 9, que agora, passado um ano, as medidas de ajuste fiscal implantadas pelo Paraná são reconhecidas por outros estados e também pelo empresariado e setor produtivo do Paraná.

Em artigo distribuído à imprensa, Romanelli destacou as declarações do presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, deputado Jorge Picciani (PMDB), e do vice-presidente da Fecomércio, Paulo Cesar Nauiack, que aponta que o Paraná serve agora de exemplo à outros estados e municípios.

“Veja a questão do governador (Beto Richa) do Paraná. Ele enfrentou uma reeleição e logo nos primeiros meses (de 2015), fez mudanças radicais na gestão, enfrentou greve e uma série de coisas e hoje tem R$ 2 bilhões em caixa. Então, é um problema (o do Rio de Janeiro) de gestão”, disse Picciani em entrevista a TV Globo.

Para o deputado do PSB, o tempo se encarregou de mostrar que o caminho optado pelos deputados paranaenses ao aprovar os ajustes, em dezembro de 2014 e abril de 2015, foi o mais certo “neste enfrentamento à profunda crise econômica e financeira por qual passa o país e que atinge de forma direta os estados e municípios”.

Romanelli reafirmou que o ajuste paranaense se tornou “referência e contraponto a outros estados no que diz respeito às medidas saneadoras da máquina pública, de equilíbrio fiscal e que, além de pagar seus servidores em dia, tem dinheiro em caixa para obras, pagamento de fornecedores e outros investimentos necessários.

Na quinta-feira, 5, o vice-presidente da Fecomércio fez a mea-culpa em sessão na Assembleia Legislativa e disse que os empresários foram omissos em apoiar a votação e medidas propostas por Richa na ocasião. “Nós, da sociedade, fomos omissos e não apoiamos. Fica um mea-culpa por parte do empresariado que não apoiamos as ações que eram tão necessárias e estão mostrando hoje, quando avaliamos, ouvimos e vemos que neste Brasil tem tantos Estados com a economia fragilizada e passando por uma situação de muita dificuldade, mais de um milhão e setecentos mil trabalhadores públicos estão sem receber os seus salários”, afimou Nauiack

09/05/2016 imprensa Comentários desativados em “O governador Beto Richa preparou as bases para que o Paraná pudesse ser menos impactado no momento de crise que o país está vivendo”

“O governador Beto Richa preparou as bases para que o Paraná pudesse ser menos impactado no momento de crise que o país está vivendo”

26827033962_f41f07640f_zDEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): Sr. Presidente, Sras. Deputadas e Srs. Deputados, muitas vezes ouço pronunciamentos nesta Casa, e a mim parece que alguns dos Deputados da Oposição que vão à tribuna devem viver em outro País que não o Brasil, ou então não assistem o noticiário, não acessam a internet, não recebem as notícias de que têm 1 milhão e 700 mil trabalhadores do setor público sem receber salário em dia, com o 13.º parcelado em até oito vezes, sem um centavo, sequer, de reajuste salarial. Creio, com o devido respeito que tenho por cada um pelas suas opiniões, que quando vão à tribuna deveriam ver o que acontece no País e comparar com o Paraná.

Aliás, Deputado Rasca, que é sempre um que nos prestigia com a sua audiência, lendo o nosso artigo semanal no Blog do Ismael, deve ter lido, Deputado Rasca, que aqui dessa tribuna, na quinta-feira passada, numa Sessão Solene da Assembleia para festejar, comemorar o Dia do Trabalhador, e o Plenário estava lotado, as galerias lotadas, os homenageados que vieram aqui foram convidados para vir à Assembleia num ato conduzido pelo professor Walter Cesar, por proposição do Presidente Traiano e do Deputado Marcio Nunes, da Fotrapar, e veio aqui a esta tribuna o Vice-Presidente da Fecomércio. O que disse o Presidente da Fecomércio, Deputado Anibelli Neto? Veio à tribuna o 2.º Vice-Presidente da Fecomércio, Paulo Nauiack, veio à tribuna da Assembleia Legislativa e falou assim: “- Queria, Deputado Romanelli” – eu presidia a Sessão, Deputado Felipe Francischini, que era o nosso 1.º Secretário da Sessão – “queria aqui fazer mea culpa, dizer que o setor empresarial, à classe empresarial faltou a Assembleia Legislativa, faltou apoio aqui dos Deputados, porque no ano passado devíamos estar aqui apoiando as medidas que se mostraram absolutamente corretas para poder colocar a economia do Estado, e obviamente as finanças públicas, em dia”. Veio aqui nesta tribuna e falou aquilo que deveria ter sido feito.

Deputado Stephanes Junior (PSB): Concede um aparte, Deputado?

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): Na sequência. Elogiando, tanto o Governador Beto Richa, como também os Deputados que aqui votaram as medidas que possibilitam ao Paraná estar vivendo não num céu de brigadeiro, mas numa crise incrível em que este País está vivendo, estamos com as contas equilibradas, com capacidade de investimento, com andamento de obras em todos os Municípios do Paraná, porque só não vê quem não quer, porque quem vai aos Municípios é só chegar e pegar a lista de obras que estão em execução nos Municípios, de pavimentação, de Unidades Básicas de Saúde, de estradas rurais, enfim, nas mais diversas áreas em que há uma atuação forte do Estado, das rodovias estaduais que estão sendo recuperadas e restauradas, dos programas que o Governo está conseguindo fazer com que sejam executadas obras previstas nos contratos, que não eram executadas, previstas nos contratos das concessionárias de pedágio, obras de duplicação, porque o Governador Beto Richa teve a coragem e a firmeza de exigir as obras que estão previstas; e vejam as duplicações e outras obras importantes que estão acontecendo, e muitas outras que estão numa fase já próxima de estar acontecendo, dou o exemplo da duplicação da BR-369.

Digo isso porque se de um lado temos as condições objetivas de fazer com que o Paraná, na crise, pudesse estar crescendo, se desenvolvendo, sendo menos impactado, todos sabem, isso se deve a um momento anterior dos investimentos, que recebemos pelo Programa Paraná Competitivo, que aliás, Deputada Maria Victória, foi implantado e trabalhado pelo Deputado Federal Ricardo Barros, que foi Secretário da Indústria e Comércio do Estado do Paraná e que fez um brilhante trabalho, obviamente com o apoio forte que o Governador Beto Richa deu a ele. Isso preparou as bases para que o Paraná pudesse ser menos impactado no momento de crise que o País está vivendo. Estou absolutamente convencido, que muitas vezes ouço aqui pronunciamentos, discursos, ou seja, tentar comparar situações que absolutamente não têm nada a ver.

O Deputado Tadeu Veneri foi à tribuna e ficou falando: “- Olha, porque a obra que foi feita por causa da licitação, a dispensa…”. Olha, desculpe, tudo aquilo já foi analisado, absolutamente correto, não tem absolutamente nada de irregular. Tudo que o Governo tem feito, tem feito bem, com muita segurança jurídica para não cometer nenhum equívoco, nenhum erro. Claro que o Governo é feito por centenas, milhares de pessoas, que tomam decisões todos os dias, e algum ato pode ser questionado e deve ser questionado, mas o Governo, estruturalmente, trabalha de forma correta para atender a população.

Agora, quem não quer ver isso, quem não enxerga o que o Governo está fazendo, dos investimentos, ainda na sexta-feira o Governador inaugurou a fábrica da Ambev, meu Deus do Céu, R$ 848 milhões em investimentos, geração de emprego, de uma rodovia que está sendo duplicada! Quero dizer que estou absolutamente convencido de que o momento que estamos vivendo no Estado do Paraná, a despeito da crise nacional, com todas as dificuldades que temos, é de fazer com que cada um possa se reelaborar, do esforço que se faz em todas as áreas para que o Estado possa avançar.

Deputado Stephanes Junior (PSB): Deputado, concede um aparte?

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): Pois não, Deputado Stephanes.

Deputado Stephanes Junior (PSB): Quero concordar com V.Ex.a. O Governador Beto Richa tomou medidas impopulares, e que hoje mostram a sua necessidade e a sua eficácia, e com o apoio dos meus colegas Deputados. Eu não estava aqui no ano passado, mas esta Casa tomou atitudes corretas e que hoje fazem com que o Paraná seja o Estado mais equilibrado financeiramente no Brasil. Pela crise econômica não estamos nadando em braçadas, mas pelo menos estamos muito equilibrados. Romanelli, queria aproveitar a oportunidade também para saudá-lo e a todos os meus amigos atleticanos, como meu vizinho e amigo Wilton Oliveira Junior, pela conquista do Atlético. Eu, como coxa-branca, não posso ganhar todas, o nosso time, tem que ter alguma coisa a V.Ex.a e aos atleticanos. Mas, parabéns, que curtam esse momento. E, também, Romanelli, se você me permitir, quero  dizer que a atitude infeliz do Deputado Federal e Vice-Presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão, ele não tem capacidade e nem poder para anular uma votação, onde 514, 512 estiveram presentes, votaram 337 a favor do impeachment. Tenho certeza de que daqui a pouco o Senado vai confirmar isso. Acho que com a palavra, agora, a Maria Victória, que vai falar um pouquinho.

Deputada Maria Victória (PP): Um aparte, Deputado?

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): Pois não, Deputada.

Deputada Maria Victória (PP): Primeiro, agradecer o reconhecimento de V.Exa. para com o Deputado Federal Ricardo Barros, que de fato contribuiu muito para o desenvolvimento do Estado do Paraná, com a criação do Programa Paraná Competitivo. E como uma Deputada progressista, não poderia de deixar de me posicionar contrariamente à decisão arbitrária do Vice-Presidente interino da Câmara Federal, Waldir Maranhão. Inclusive dizer a V.Exas. que protocolamos, junto a muitos Parlamentares do Partido Progressista, o pedido de expulsão deste Parlamentar do nosso Partido, que já desrespeitou anteriormente, quando fechamos questão favorável ao impeachment da Presidente Dilma Rousseff, e como se não bastasse, toma essa decisão arbitrária, que não representa os brasileiros e não representa o nosso Partido. Obrigada.

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): Obrigado. O tempo está esgotado, Presidente, mas quero só concluir, dizendo que o Deputado Ademir Bier, como bom atleticano, trouxe a nossa… (É retirado o som.)

PRESIDENTE (Deputado Ademar Traiano – PSDB): Para concluir, Deputado Romanelli.

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): Faixa de Campeão 2016, que precavidamente os atleticanos só mandaram confeccionar depois de ter ganhado o primeiro jogo por 3 x 0, que aliás, nunca na história deste Estado, o Atlético, ou o Coritiba, ganharam os dois jogos de final. Ao mesmo tempo, a preocupação grande que todos nós atleticanos temos das notícias que estão sendo veiculadas, que o Presidente interino da Câmara dos Deputados está pensando em anular os dois Atletibas para poder invalidar o resultado do campeonato! Essa é a preocupação, mas certamente deve ser só um boato! É isso. Obrigado, Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados.

09/05/2016 imprensa Comentários desativados em O senhor da razão

O senhor da razão

tempo-592x271Os velhos — os mais sábios — sempre dizem que o tempo é o senhor da razão. É o que acontece neste momento no País, em que a maioria dos estados está à beira da falência e, além de não honrar com o pagamento dos salários de servidores e aposentados, não consegue quitar as dívidas com os fornecedores e sequer investir um centavo em obras e em programas básicos como os serviços de saúde.

O tempo se encarrega agora de mostrar que o caminho optado pelos deputados paranaenses ao aprovar os ajustes, em dezembro de 2014 e abril de 2015, foi o mais certo neste enfrentamento à profunda crise econômica e financeira por qual passa o país e que atinge de forma direta os estados e municípios. Vale lembrar — e é sempre bom lembrar — que já passam de 11,1 milhões de trabalhadores brasileiros sem emprego.

Agora, todos sabem que o Paraná não é uma ilha, mas se torna exemplo, referência e contraponto a outros estados, no que diz respeito às medidas saneadoras da máquina pública, de equilíbrio fiscal e que, além de pagar seus servidores em dia, tem dinheiro em caixa para obras, pagamento de fornecedores e outros investimentos necessários.

Fizemos o dever de casa e essas palavras foram reverberadas pelo presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, deputado Jorge Picciani, do PMDB. Em entrevista a TV Globo, Picciani disse que o problema do estado carioca, em situação pré-falimentar, é de gestão e que o governador Luis Fernando Pezão, do PMDB, devia seguir o exemplo do Paraná.

Abro aspas para Picciani que disse: “Veja a questão do governador (Beto Richa) do Paraná. Ele enfrentou uma reeleição e logo nos primeiros meses (de 2015), fez mudanças radicais na gestão, enfrentou greve e uma série de coisas e hoje tem R$ 2 bilhões em caixa. Então, é um problema (o do Rio de Janeiro) de gestão”.

As palavras de Picciani, em um pequeno grau de diferença, foram ditas ainda na quinta-feira, 5, na sessão na Assembleia Legislativa em homenagem ao dia do trabalho. Nesta sessão, o vice-presidente da Fecomércio, Paulo Cesar Nauiack, reconheceu o erro das entidades empresariais em não terem apoiado o Estado e os deputados quando foi feito o ajuste fiscal em 2015.

Disse Nauiack: “Naquela ação para fazer as mudanças que o Estado precisava que fossem feitas, e nós da sociedade fomos omissos e não apoiamos”.

Além disso, Nauiack prossegue. “Então, fica aqui um mea-culpa por parte do empresariado que não apoiamos as ações que eram tão necessárias e estão mostrando hoje, quando avaliamos, ouvimos e vemos que neste Brasil tem tantos Estados com a economia fragilizada e passando por uma situação de muita dificuldade, mais de um milhão e setecentos mil trabalhadores públicos estão sem receber os seus salários”.

No Paraná, segundo Nauiack, os empresários não podem reclamar desta situação. “Fica o registro e agradecimento àqueles que dentro desta Assembleia defenderam os direitos dos trabalhadores. É necessário que nos mobilizemos em torno de um grande pacto nacional e que todos assumam a sua responsabilidade e cumpram suas respectivas missões”.

Se o Paraná fez bem sua lição de casa, se antecipou à crise frente a inércia da maioria dos estados, também soube navegar quando a economia estava de vento em popa. Não é por menos que ultrapassou o Rio Grande do Sul e se tornou a quarta maior economia entre os estados brasileiros, segundo dados do IBGE.

E o exemplo disso, mais uma vez, está bem próximo. Na sexta-feira, 6, o governador Beto Richa inaugurou a fábrica da Ambev, em Ponta Grossa – um investimento de R$ 848 milhões e que teve apoio do programa de incentivos ficais do Estado. Esta fábrica traz a certeza de que os empreendedores continuam a confiar no Paraná, apesar de todos os desacertos da economia nacional. E que o Estado está enfrentando de forma exemplar a atual conjuntura adversa, garantindo condições e segurança para novos investimentos como os estimulados pelo programa de incentivos fiscais.

Este programa, o Paraná Competitivo, foi implantado em 2011 para atrair novos investimentos e a criação de novos empregos. Até 2015, foram R$ 41,9 bilhões em investimentos, dos quais R$ 25,4 bilhões da iniciativa privada e R$ 16,5 bilhões das estatais paranaenses como a Copel, Sanepar, Portos de Paranaguá e Compagás. Nestes cinco anos, 203 empresas ingressaram no programa e mais de 100 mil empregos foram criados.

Condições criadas como a deste programa de incentivos tornaram o Paraná o segundo estado mais competitivo do Brasil, de acordo com a revista inglesa The Economist. Outro jornal, o Financial Times, elegeu o Paraná como o estado com melhor estratégia de investimentos da América do Sul.

Outro exemplo do que o Paraná acertou em fazer seu ajuste está no cruzamento dos números dos orçamentos de 2015 e 2016. Deficitário, tornou-se superavitário, De um ano para o outro, readquirimos a capacidade de investir, diretamente do tesouro e por meio das nossas estatais, gerando empregos e atividades econômicas e principalmente melhorando a vida dos paranaenses, com desenvolvimento econômico e de combate e superação as desigualdades sociais.

Como os velhos e sábios dizem: o tempo é o senhor da razão.

Paz e bem e uma boa semana a todas e a todos.

05/05/2016 imprensa Comentários desativados em Novos poços artesianos são perfurados em Itaúna do Sul

Novos poços artesianos são perfurados em Itaúna do Sul

itaunaO município de Itaúna do Sul receberá dois novos poços artesianos perfurados pelo Instituto das Águas do Paraná (ÁguasParaná) que atenderá, especialmente, a área rural. A autorização feita por meio de convênio assinado pelo deputado estadual Luiz Claudio Romanelli (PSB), líder do governo na Assembleia Legislativa e pelo prefeito Pedro Castanhari.

Segundo Romanelli, os poços artesanais são um investimento para a economia regional, pois favorece o trabalho dos pequenos agricultores do estado. “A água que sai desses poços é rica em sais minerais, que é ideal para a irrigação. Valorizar esses trabalhadores e dar a eles melhores condições, é essencial para o desenvolvimento dessas famílias. Foi um compromisso que assumimos com a prefeitura e agora podemos cumprir”, disse.

Para Pedro Castanhari, prefeito de Itaúna do Sul, os poços vieram em boa hora, até porque são antigas reivindicações das famílias de pequenos agricultores que moram nas regiões onde serão instalados. “Os poços trazem melhorias econômicas aos moradores, uma vez que contribuem também com o desenvolvimento social e a utilização correta da água por meio da irrigação nas plantações dos pequenos agricultores. Estamos muito satisfeitos com a parceria de trabalho com o deputado Romanelli”, afirmou.

05/05/2016 imprensa Comentários desativados em Santana do Itararé terá mais dois poços artesianos

Santana do Itararé terá mais dois poços artesianos

v10Santaná do Itararé terá dois novos poços artesianos no município, isto graças ao convênio assinado pelo deputado estadual Luiz Claudio Romanelli (PSB), líder do governo na Alep, e pelo prefeito, José de Jesus Izac, que autoriza a perfuração feita pelo Instituto das Águas do Paraná (ÁguasParaná).

Poços artesianos têm como objetivo captar a água armazenada no lençol freático, com profundidade maior que a de um poço convencional. Geralmente, a água que sai deles tem uma pureza microbiológica maior e com mais sais minerais, ideal para a irrigação agrícola.

Segundo Romanelli, as obras de perfuração dos poços são resultado de trabalho em conjunto com a prefeitura. “A perfuração dos poços foi compromisso assumido com os prefeitos, parceiros de trabalho, e que após empenho contínuo, estamos cumprindo”, afirmou o deputado.

v6O prefeito, José de Jesus Izac, destaca a parceria entre o deputado Romanelli, a prefeitura municipal e o Governo do Estado.”São importantes recursos que atendem principalmente os pequenos agricultores que tanto precisam do apoio para desenvolver a plantação”, disse.

“São investimentos que atingem economia regional do estado, pois melhoram o trabalho dos nossos pequenos agricultores”, concluiu Romanelli.

Fotos: Prefeitura/Site

05/05/2016 imprensa Comentários desativados em Romanelli preside homenagem a trabalhadores paranaenses

Romanelli preside homenagem a trabalhadores paranaenses

26246324843_cfe2ce9b38_kA noite desta quinta-feira (5) foi de homenagens na Assembleia Legislativa do Paraná. Em uma sessão solene, presidida pelo deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB), aconteceu a entrega da 22ª edição do Prêmio Personalidades Empreendedoras do Paraná. A comemoração ocorreu nesta data em homenagem ao Dia Internacional do Trabalhador, celebrado anualmente em 1º de maio.

O evento, proposto pelo presidente da Casa, deputado Ademar Traiano (PSDB), e pelo deputado Marcio Nunes (PSD), em parceria com a Fundação Força Trabalhista do Paraná (Fotrapar) e a União das Associações de Empregados das Cidades Industriais do Paraná (Unaecic), premiou personalidades que realizaram relevantes trabalhos em prol da sociedade paranaense.

26245919964_79051beef7_kEntre os homenageados estavam o secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto; o secretário de Estado da Segurança Pública e Administração Penitenciaria, Wagner Mesquita de Oliveira; além de autoridades da Polícia Militar do Paraná, Polícia Civil, Guarda Municipal de Curitiba e demais lideranças da sociedade organizada.

“Que está aqui hoje, está sendo homenageado pela conduta ética e moral no desempenho pessoal e profissional, em suas atuações enquanto trabalhadores. São pessoas que de fato fazem a diferença através do seu trabalho e contribuem de forma decisiva para um Paraná e um Brasil melhor, em cada um dos setores que atuam, sejam trabalhadores, empregadores ou profissionais liberais” destacou o deputado Romanelli durante a condução da sessão.

 

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Fotos: Pedro Oliveira/Alep

04/05/2016 imprensa Comentários desativados em Homologados R$ 1,5 milhão para asfalto em Terra Rica

Homologados R$ 1,5 milhão para asfalto em Terra Rica

bi cunha

Foi homologada nesta quarta (04), pelo governador Beto Richa, a liberação de R$ 1,5 milhão para pavimentação e recape de asfalto no muncípio de Terra Rica. O investimento será financiado do Governo do Paraná e atenderá cerca de 5 mil habitantes do município. “São 79 quarteirões de ruas que terão asfalto e mais 32 quarteirões de avenidas que receberão recape. “É um recursos importantíssimo e que nossa população solicita há tempos”, afirma o prefeito Bi Cunha.

Segundo o deputado Romanelli, que articulou o financiamento junto à ParanáCidade, as obras devem começar em breve após a homologação “A população de vários municípios têm trazido esta demanda, de melhoria em ruas e avenidas, pois são obras que aceleram o desenvolvimento e melhoraram o trânsito de veículos e circulação de pedestres”.

Esta é o quarta capacidade de financiamento liberada para o município desde 2010. “Resultado do trabalho em conjunto que temos com o deputado Romanelli, que tem sido um grande parceiro para Terra Rica”, frisou Bi Cunha.

03/05/2016 imprensa Comentários desativados em “O que não podemos é ceder à chantagem”

“O que não podemos é ceder à chantagem”

26906220676_998b406278_zDEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): Sr. Presidente, gostaria de falar só no horário da Liderança, mas considerando o pronunciamento e a veemência, porque muitas vezes a veemência tenta superar a realidade, para tentar fazer com que um fato, que é um factoide, possa se transformar em uma verdade. Não posso deixar de responder aqui o pronunciamento feito pelo Deputado Chico Brasileiro. O Governo do Estado não vai subsidiar o combustível dos aviões que têm como destino o Paraná.

Não vamos cobrar imposto mais caro e nem mais barato, porque esta aqui – posso depois colocar à disposição das Sras. e Srs. Parlamentares – esta aqui é a tabela de preços do combustível da Petrobras, da BR Distribuidora, nos aeroportos onde a BR opera no nosso País, e aqui está o preço. Vou dar o exemplo de um dos combustíveis, que é o BR Jet Plus, ele, em Guarulhos, custa R$ 4,7647, porque também trabalha com as milhares aqui; em Londrina, esse mesmo combustível, que custa em Guarulhos 4,76, em Londrina custa 4,48; em Navegantes, Santa Catarina, custa 4,72; em Florianópolis, 4,38, e assim vai; em Curitiba esse combustível custa 4,48.

Dá para se verificar que com diferença de nove ou dez centavos, ou em alguns casos aqui, por exemplo, em Porto Alegre ele custa mais caro, custa 4,81, é óbvio que por questão logística de transporte ele deve custar mais caro em Porto Alegre; em Porto Seguro, na Bahia, custa 4,88; em Porto Velho custa 5,16; e no Rio de Janeiro custa, no Galeão, 4,64, e no Aeroporto Santos Dumont custa 4,71.

Como podem ver, os preços dos combustíveis no Paraná estão ligeiramente inferiores do que em outros destinos. A Companhia Gol, como todos sabem, que teve 2 bilhões de prejuízo em 2015, 2 bilhões, cortou os seus voos para vários destinos, no Paraná ela acabou de cortar quatro destinos domésticos: Imperatriz, Altamira, Ribeirão Preto e Bauru; e quatro internacionais: Miami, Orlando, Aruba e Caracas, e por aí vai. Eles alegam o quê? Que a tarifa caiu e que a situação das empresas é complexa. Ou seja, o fato é que, por exemplo, o Aeroporto do Galeão perdeu 10 voos, de 452 para 442, considerando seis destinos: Salvador, Guarulhos, Congonhas, Brasília, Curitiba e Manaus; no Santos Dumont o número foi mantido, 702, mas houve aumento de voos para Curitiba e Salvador.

DEPUTADO (…): Um aparte, Deputado.

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): O que estou dizendo… Estou no Pequeno Expediente, não tenho como conceder aparte. Não sei quem foi que me pediu, mas não tenho como conceder aparte. O que quero dizer é o seguinte: o Governo tem negociado, sim… (É retirado o som.)

PRESIDENTE (Deputado Ademar Traiano – PSDB): Deputado Romanelli, V.Ex.a tem um minuto, ou fala…

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): No horário do PSB, se me permite o nosso Líder aqui.

PRESIDENTE (Deputado Ademar Traiano – PSDB): No horário do PSB está inscrito o Deputado Stephanes. V.Ex.a…

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): Vou usar o horário da Liderança do Governo, Ex.a.

PRESIDENTE (Deputado Ademar Traiano – PSDB): Pois não, tem mais dez minutos.

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): Não há problema nenhum. Acho que o tema é um tema relevante. Por quê? Porque o Governo tem negociado, tem feito… Na sequência, Deputado Pauliki, concedo-lhe um aparte. O Governo tem feito diversas negociações, aliás, com a presença do Presidente desta Casa, o Deputado Ademar Traiano, que participou de três reuniões para debater este tema, porque o Estado tem feito um processo de negociação especialmente com uma companhia aérea, que é a Azul, para poder aumentar a frequência de voos e criar rotas novas no Paraná.

O Estado está aberto à discussão, à negociação. O que o Governo vai fazer é conceder desconto de ICMS para companhias aéreas que estão pagando inclusive preço mais caro do que pagam no Paraná, do combustível, e a redução da oferta de voos é em função do enorme prejuízo que as companhias aéreas estão tendo. A TAM reduziu em 18% os voos que têm no nosso País. A TAM.

O País está em uma crise, ou alguém acha, o Deputado Chico, ou alguém acha que vivemos aqui numa ilha, o Paraná está acima disso, como o Brasil inteiro está sofrendo com essa crise? Deputado Ney, vi V.Ex.a falando sobre a questão da saúde. Pelo amor de Deus! Mal conseguimos pagar os hospitais públicos estaduais, pagar os filantrópicos, estamos colocando dinheiro que não está vindo do Ministério da Saúde; só faltava começarmos agora financiar a rede pública federal da área!

Além do que financiamos em outras áreas, financiar na área da saúde! O Paraná não suporta isso! Não temos caixa para fazer isso! E dar subsídio, me desculpem, para combustível de aviação, não tem cabimento! Estamos discutindo com as companhias aéreas se houver a expansão de voos para destinos estratégicos do Estado, agora, vir falar que o combustível do Paraná é mais caro, de maneira nenhuma!

Está aqui à disposição de todos a tabela da BR Distribuidora, e essa aqui é a tabela para vigência no mês de maio de 2016, novinha, estão aqui os preços que estão sendo praticados. Não é ontem; é ontem, hoje, amanhã, durante o mês de maio.

Deputado Pauliki. Deputado Marcio Pauliki (PDT): Deputado, apenas então para deixar claro, para que nós todos possamos ter um entendimento melhor. As companhias que já têm voo e querem retirar, por uma questão de demanda, na verdade não teriam então incentivo sobre, no caso, querosene de aviação. Mas aquelas, como no caso a Azul, que poderá vir de forma inédita, como Ponta Grossa, por exemplo, que não temos os voos, já está sendo investido lá um valor de milhões, temos mais de 25 colaboradores lá também aguardando. Nesse caso, poderemos pensar, sim, em ter uma tabela diferenciada no querosene para receber essa aviação. É isso?

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): Exatamente. O Governo está disposto a incentivar o incremento de linhas que são estratégicas para o Estado. O que não tem cabimento é você já estar cobrando um preço de combustível mais barato no Estado e ainda vai subsidiar o prejuízo da companhia. Desculpe, não tem o menor cabimento. Deputado Pedro Lupion.

Deputado Pedro Lupion (DEM): Deputado Romanelli, queria concordar com a sua fala, até porque conversava agora com o Deputado Bernardo Carli, também o Deputado Tiago e o Presidente Traiano, e vimos os números, tem que apenas corrigir um dos itens da sua fala, que o prejuízo da Gol foi de R$ 4 bilhões e 200 milhões no ano de 2015; não foram R$ 2 bilhões, foram R$ 4 bilhões.

Aí, quando se analisa a situação dos voos – e isso é praxe entre a grande maioria dos Parlamentares, que quase que semanalmente têm a necessidade ou não de buscar um meio de condução, uma companhia aérea para ir para as suas bases – existem possibilidades, como a que ocorreu comigo mesmo na semana passada, que para ir para Londrina, na quarta-feira, me custava R$ 220, e para voltar, no domingo, de Azul, R$ 1.600 para fazer o mesmo voo, com supostamente a mesma demanda.

Aí. quando começamos analisar o que está acontecendo com a aviação regional no Brasil, que apesar de o Governo Federal ter anunciado em todos os cantos do País que faria o incentivo à aviação regional, reforma de aeroportos, construção de novas pistas e fomento e incentivo às companhias para que fizessem os voos pelo interior do País, vemos que as próprias companhias estão se organizando para que uma ou outra tenha o domínio do mercado em cada uma das regiões.

É o que está acontecendo aqui no Paraná. Aqui é só se fazer uma busca dos voos que têm para o interior do Estado hoje; a grande maioria vai ser de voos da Azul. Se você fizer uma pesquisa no Estado de São Paulo, a grande maioria vai ser de voos da Gol. Não é, única e exclusivamente, porque a Azul é melhor para operar em Londrina ou Cascavel, ou porque a Gol é melhor para operar em Campinas, ou em Marília; pelo contrário, a possibilidade de que as próprias empresas, ao invés de terem voos vazios fazendo a mesma rota semanalmente ou diariamente, uma delas domine o mercado e faça voos sempre lotados. Infelizmente, quando se analisa a frequência de voos entre as duas maiores cidades do Estado, que seriam Curitiba e Londrina, nos limitamos a dois voos diretos diários, e no fim de semana, domingo, um voo direto, que seria esse voo da Azul; todos os outros com escala em Congonhas. Aí é óbvio que a desculpa mais fácil, a desculpa mais tranquila é dizer que o combustível no Paraná é mais caro e que não vai abastecer aqui no Paraná, mas V.Ex.a leu a tabela, V.Ex.a tem os números aí. Tenho amizade com alguns Comandantes da TAM, pelo menos, e conversei com eles, perguntei: “- É verdade essa história de que abastecer no Paraná é mais caro?” Daí ele falou: “- Não. O Paraná não é dos mais baratos, mas não é diferente dos outros Estados, não é diferente de abastecer em Congonhas, por exemplo; não é diferente de abastecer no Rio de Janeiro ou até mesmo em Brasília”. O que não podemos aceitar é que aqui no Estado um voo de praticamente 30 minutos, 25 minutos, que é entre Curitiba e Londrina, custe R$ 1.600, que é praticamente o mesmo preço de Curitiba a Brasília, que é de 1h50min. Óbvio que se houvesse a boa vontade das companhias de diminuir esses valores, o incentivo à lotação desses voos seria sempre maior. Agora, não cabe ao Estado subsidiar um processo desses, porque têm áreas muito mais importantes e muito mais necessitadas.

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): Sem dúvida, Deputado. Agradeço o seu aparte.

Deputado Tiago Amaral (PSB): Deputado Romanelli.

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): E quero…

Deputado Tiago Amaral (PSB): Deputado Romanelli… D

EPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): Permita-me só um minuto, que já lhe dou o aparte. Quero fazer uma recomendação ao Deputado Chico Brasileiro, que possa ler no site da radioclubefmfoz.com.br uma vasta matéria sobre o que acontece na redução de voos em todo Brasil.

Está em um site de uma rádio da cidade dele, que é a FM 100.9, Rádio Clube de Foz do Iguaçu. Mas quero dizer, ainda, que a Latam, que é a empresa, hoje, controladora da TAM – controla a LAN Chile e controla a TAM – o que ela diz? Anunciou que “reduzirá suas operações no Brasil, para enfrentar a crise econômica e política no País. Entre as medidas, algumas a serem adotadas, em caráter de urgência, estão a redução dos voos no País e um corte de assentos por quilômetro entre 8 e 10%. As medidas foram apresentadas aos acionistas nesta terça-feira, em Santiago”.

Ou seja, a maior empresa brasileira anuncia que vai reduzir, de forma significativa, a sua operação de voos, em função da crise econômica. Só estranhei “e política”. Não entendi porque está “política” ali, mas a crise econômica que o País atravessa. O fato… Não, confesso, porque sabemos que a crise econômica é decorrente da política, mas não entendo como é que uma… Acho que não tem nenhuma aeronave da TAM ameaçada no Brasil pela questão política.

Deputado Tiago Amaral. Deputado Tiago Amaral (PSB): Deputado Romanelli, acho que não está difícil de chegarmos a um termo neste caso. Tenho o entendimento, pelos diálogos que tive com Comandantes, também, das empresas, e com outras pessoas envolvidas no setor, que o motivo verdadeiramente não é esse; que essa é uma tendência no Brasil e que repercute também aqui no Paraná, mas de qualquer forma, Deputado Romanelli, acho que podemos fazer aqui, de forma pública, uma proposta às companhias aéreas que se utilizam efetivamente dessa desculpa.

Se eles toparem retornarem dois voos da Gol para Londrina, dois voos da TAM diretamente de Curitiba a Londrina, um voo da Azul Londrina-Curitiba, que nós aqui, os Deputados da Base e todos os demais Deputados, iremos, sim, ao Secretário da Fazenda, determinando e cobrando que ele retorne à alíquota anterior. Se eles toparem retornar esses voos com a alíquota anterior, acho que é justo cobrarmos que, de fato, tenhamos a redução dessa alíquota. Agora, se eles não forem voltar, acho que fica claro, obviamente, que era nada mais do que uma desculpa e não o motivo. (É retirado o som.)

PRESIDENTE (Deputado Ademar Traiano – PSDB): Um minuto para concluir, Deputado.

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): Concluo, Ex.a. O que não podemos é ceder à chantagem. Podemos negociar com a Azul para incentivar uma companhia que queira fazer parceria com o Paraná, para atender aeroportos estratégicos. Agora, ceder à chantagem, quando temos um preço mais baixo aqui no Paraná do que nos outros Estados, não. Não dá para fazer esse jogo. A crise é nacional, e quero dizer, Deputado Pedro Lupion e Deputado Tiago, que vou toda semana para o Norte; estou indo de carro, porque creio que pagar R$ 1.600 por uma passagem não tem o menor cabimento, além do que é uma exploração contra o consumidor o que eles estão fazendo. E agora, imagine, taxamos os produtos mais diversos de impostos, aí vamos reduzir o imposto da Dona TAM, da Dona Gol, porque daí iria ceder à chantagem. Isso é inaceitável!

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