Fundeb

Dia histórico e de vitória da educação, diz Romanelli sobre novo Fundeb

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) destacou nesta quarta-feira, 26, a importância da promulgação da emenda constitucional que tornou permanente e ampliou o Fundeb – principal fundo financeiro da educação básica no país, que atende interesses de estados e municípios brasileiros.

“É uma vitória de todos que buscam a qualidade da educação pública ofertada nos ensinos fundamental e médio. Parabéns ao Congresso Nacional, ao Senado e a Câmara dos Deputados que mostram, mais uma vez, a sintonia com aquilo que a sociedade almeja”, disse Romanelli.

O novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação foi aprovado na terça-feira, 25, no Senado, por 79 votos, em dois turnos, com o apoio de todos os partidos e da mesma forma como enviada pela Câmara dos Deputados. Sua validade começa em 1º de janeiro de 2021.

Criado em 2007 de forma temporária, em substituição ao Fundef (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério), o Fundeb é uma das principais fontes de financiamento da educação no país e garante dois terços dos recursos que os municípios investem no ensino público.

Participação

Romanelli explica que cerca de 90% dos recursos do Fundeb são resultantes dos impostos coletados nos estados e municípios. O governo federal complementa os outros 10% restantes, que não entram no teto de gastos.

Na atual legislação, o fundo seria extinto no final deste ano. Com a promulgação da emenda constitucional, passa a ser permanente e ainda aumenta em 13 pontos percentuais, de forma escalonada por ano, a participação da União nos recursos destinados à educação básica.

No ano passado, o Fundeb distribuiu R$ 156,3 bilhões para a rede pública. “Esse é um dia histórico porque define a educação básica como prioridade e garante o acesso a um ensino de qualidade, que é isso que o país precisa”, diz Romanelli.

O deputado lembra que a data de 25 de agosto entra para a história por ser também dedicada a celebrar o Dia Nacional da Educação Infantil, em homenagem a Zilda Arns, tia do senador Flavio Arns (Rede/PR), relator da PEC do Fundeb.

Zilda Arns, uma das principais apoiadoras da lei estadual antifumo, faria 85 anos nesta terça-feira. Ela morreu em 2010, durante um terremoto no Haiti, enquanto fazia trabalhos sociais.

Estrutura

Romanelli observa que o novo fundo prevê ainda que 15% da complementação federal será destinado para despesas de capital e não somente gasto com despesas correntes. Dessa forma, os recursos poderão ser aplicados em infraestrutura, melhoria e aquisição de equipamentos e instalações das escolas.

Dados do Censo Escolar 2018 apontam que 12% das escolas da rede pública não têm banheiro no prédio; 33% não têm internet; 31% não têm abastecimento de água potável; 58% não têm coleta e tratamento de esgoto; 68% não têm bibliotecas; e 67% não possuem quadra de esportes.

Romanelli reforça ainda que o novo Fundeb permite que 70% dos recursos sejam destinados ao pagamento de salários dos profissionais da educação. Atualmente esse piso é de 60% e beneficia apenas professores.

“Esse investimento em infraestrutura é extremamente importante para garantir a melhoria da educação básica, com a adaptação dos imóveis e a aquisição de equipamentos que vão auxiliar o professor a transmitir conhecimento e formar estudantes participativos e comprometidos com o ensino”, avalia.

Aprovação do novo Fundeb é crucial para a educação pública no País, afirma Romanelli

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) afirmou que a aprovação do novo Fundeb que deve ser votado quinta-feira, 20, no Senado mostra a sintonia do Congresso Nacional em resolver parte de um problema histórico: garantir recursos, além da manutenção, para o desenvolvimento da educação básica pública no país. O relator da PEC 26/2020, senador Flávio Arns (Rede), apresentou o relatório final sem mudanças no texto já aprovado na Câmara dos Deputados.

“O Fundeb passa a ser permanente, uma vitória. As despesas da educação básica (ensinos fundamental e médio) sobrecarregam as despesas de prefeituras e estados. Com um aporte maior do governo federal, podemos chegar na qualidade pretendida no ensino público no país”, disse Romanelli.

O deputado explica que, atualmente, há um acréscimo de 10% do valor anual do Fundeb, feito pelo governo federal. Com a nova proposta, o percentual aumenta para 23%, de forma gradativa, até 2026.

No ano passado foram distribuídos R$ 156,3 bilhões pelo fundo à rede pública de ensino. O valor representa dois terços dos recursos que as prefeituras investem em educação. Os valores alocados pelo governo federal continuarão a ser distribuídos para estados e municípios que não alcançarem o valor anual mínimo aplicado por aluno na educação.

Metas

Romanelli enfatiza que o novo Fundeb, que será regulamentado por meio de uma lei, deverá levar em conta as metas do Plano Nacional de Educação. Conforme o deputado, será levado em conta também outros três fatores: o valor anual por aluno investido em cada etapa e modalidade, a transparência e o controle social dos fundos e o conteúdo e a periodicidade da avaliação dos indicadores de qualidade.

“São metas que podem elevar o padrão mínimo de qualidade do ensino. A referência, nesse caso, será o custo aluno qualidade, constante no plano nacional de educação, que objetiva encontrar o financiamento necessário por estudante para a melhoria da educação no Brasil”, aponta.

O texto da proposta do novo fundo precisa ser aprovada em dois turnos de votação, obtendo pelo menos 49 votos favoráveis em cada turno. “Como há essa sintonia entre o Senado e a Câmara nesta questão, tenho certeza de que o texto será aprovado pelos senadores, a exemplo de julho, quando os deputados aprovaram o novo Fundeb”, diz Romanelli.

Novo Fundeb será fundamental para garantir qualidade na Educação, diz Romanelli

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) reiterou sexta-feira, 14, que a aprovação do novo Fundeb na próxima quinta-feira (20) pelo Senado será fundamental para garantir a manutenção e qualidade na educação básica oferecida pelos estados e municipais.

Pela PEC, já aprovada na Câmara dos Deputados, o fundo terá caráter permanente, o que pode contribuir de forma significativa para o desenvolvimento dos ensinos infantil, fundamental e médio.

O relatório do senador Flávio Arns (Rede-PR) ratificou o apresentado pela deputada federal Dorinha Rezende (DEM-TO) que prevê o aumento progressivo da participação do governo federal no fundo de educação, passando dos atuais 10%, para 23% no ano de 2026. Pela Constituição, o Fundeb expira em dia 31 de dezembro deste ano.

Em 2019, os recursos do Fundeb somaram R$ 156,3 bilhões, provenientes, predominantemente do tesouro dos estados e dos municípios, que contribuem com 90% desse valor. Atualmente, 40 milhões de estudantes da rede pública são atendidos pelos recursos do financiamento.

Senado

Para ter validade, a PEC precisa ser aprovada em dois turnos pelos senadores para ser promulgada pelo Congresso Nacional. “O Fundeb é a principal fonte de financiamento da educação básica no Brasil. A nova proposta é um avanço para a educação básica. A maioria dos senadores apoia integralmente a proposta”, diz Romanelli.

Romanelli afirmou que não há mais espaço para a desidratação proposta pelo governo federal. “O ministro [da Economia] Paulo Guedes chegou a propor a validade do Fundeb a partir de 2022 e que os recursos possam servir para pagamento de aposentados e pensionistas. Não há como permitir que o Fundeb seja usado para pagar aposentados e pensionistas”, reforçou.

No relatório, o senador Flavio Arns avalia como fundamental a criação de um critério aprimorado de distribuição dos novos recursos da União. “O novo critério previsto na PEC lança seu olhar sobre as situações particulares ‘município por município’, e considera no cálculo da partilha todos os recursos vinculados à educação, aprimorando o critério antigo, o qual olha somente ‘estado por estado’, considerando unicamente os recursos recebidos via Fundeb.”

Romanelli avalia também como “extremamente importante” a proposta assegurar a participação da sociedade no planejamento das políticas sociais. “A educação é um direito constitucional e é preciso garantir a todos os brasileiros o acesso à educação gratuita e de qualidade. Vamos avançar neste sentido com a aprovação no Senado da proposta do novo Fundeb, do jeito que está no relatório”, avalia.

Equitativo

O Fundeb é responsável por 63% do investimento público em educação básica. Os recursos são distribuídos nas redes estaduais e municipais. O valor que cada município e estado vai receber depende da arrecadação e do número de matrículas em cada rede ensino.

Por isso, explica Romanelli, o Fundeb é um dos principais instrumentos de redistribuição de recursos do País, tornando o sistema educacional mais equitativo e com menos desigualdade.

O relator da PEC aponta que, se não fosse o Fundeb, os valores mínimos de aplicação ficariam em torno de R$ 500 por aluno/ano nos municípios mais pobres do Brasil. “Com o Fundeb, hoje, assegura-se que o investimento mínimo per capita corresponda a cerca de R$ 3.600 por ano, reduzindo bastante as desigualdades entre regiões, estados e também entre municípios de um mesmo estado”, disse Flávio Arns.

Fundeb permanente, vitória dos que lutam pela educação

Luiz Cláudio Romanelli *

“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção” – Paulo Freire

Ao aprovar a PEC do novo Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica), os deputados mostraram para o Brasil e ao atual governo, que precisamos mudar o conceito de que educação é despesa. Não é. Todo investimento em Educação é importante e necessário para vencer – ou ao menos diminuir – a desigualdade social.

Aliás, os índices relacionados à educação são os melhores indicadores para medir a qualidade de vida de um povo. O Fundeb é o principal instrumento de financiamento da rede pública, responsável por cerca de 70% de todos os recursos das escolas de ensino infantil, fundamental e médio.

O Senado tem agora a missão de ratificar a decisão dos deputados e confirmar que o Brasil quer sim mudar a realidade de milhões de estudantes que têm acesso ao ensino público, mas que estão à margem de tudo que deveria ser para efetiva qualidade e aproveitamento do processo de ensino-aprendizagem.

Precisamos pensar em um ensino público que valorize os professores […] a qualidade do ensino é o que realmente vai fazer a diferença. Esse é o novo desafio do Brasil – melhorar a Educação para melhorar a vida das pessoas.

O senador paranaense Flávio Arns (Pode), um defensor do Fundeb, já disse que o projeto foi muito bem recebido no Senado e chegou redondo, ou seja, o plenário não terá dificuldades em aprová-lo. A votação deve ocorrer na primeira semana de agosto.

A Câmara dos Deputados aprovou a emenda à constituição que transforma o Fundeb em política de estado. Assim, o fundo ganhará um volume crescente de recursos da União: passará de 10% para 23%, em seis anos, além de reduzir as desigualdades na distribuição de verbas para os municípios.

Em 2019, o Fundeb distribuiu R$ 156,3 bilhões para a rede pública. Atualmente, o fundo garante dois terços dos recursos que os municípios investem em educação. Os repasses da União não entram no teto de gastos.

No novo formato, estima-se que o aporte mínimo por aluno subirá de R$ 3,4 mil para R$ 5,5 mil em 2026. Estados e municípios terão segurança para planejar suas ações educacionais, visto que é nessa esfera que se concentram 80% do total de matrículas do ensino básico (fundamental e médio) no País. Nada mais justo de que tenham essa garantia.

Por outro lado, há a necessidade de rever melhor como os recursos do Fundeb serão aplicados. Pelo novo formato, o Brasil equacionou o problema do financiamento da educação pública. Mas isso, por si só, não é suficiente. Esses recursos têm de ser aplicados de maneira eficiente para provocar uma revolução no ensino e garantir uma Educação de qualidade para todos.

Há necessidade de valorizar os profissionais de Educação com mais vantagens e atrativos. Em contrapartida, é necessário que se invista tempo e energia na relação ensino aprendizagem, onde o estudante não seja apenas aprovado, mas obtenha conhecimento suficiente para se tornar um agente da própria história e transformar os números do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), principal indicador da qualidade da educação no país.

Precisamos pensar em um ensino público que valorize os professores e garanta segurança para os estados e municípios planejarem as ações necessárias para permitir o acesso de todos às salas de aula. O que não podemos esquecer é que a qualidade do ensino é o que realmente vai fazer a diferença. Esse é o novo desafio do Brasil – melhorar a Educação para melhorar a vida das pessoas.

O desafio do financiamento da educação pública foi superado. Agora, é lutar para promover uma educação de qualidade com as mesmas oportunidades e condições para todos.

* O autor é advogado e especialista em gestão urbana, deputado estadual e vice-presidente do PSB do Paraná. Ele escreve neste espaço semanalmente

Deputados vencem o atraso ao aprovar novo Fundeb, diz Romanelli

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) disse nesta quarta-feira, 22, que a aprovação do novo Fundeb pela Câmara dos Deputados mostra que o parlamento brasileiro tem sido “a última trincheira, senão a primeira” contra o obscurantismo e o atraso característicos de alguns setores do país.

“Basta ver a votação do novo Fundeb. Tivemos quase totalidade dos votos do parlamento, aprovando uma proposta moderna, transformando o fundo em permanente, e criando de fato as condições objetivas para aumentar o investimento na educação”, disse Romanelli. “Tudo isso na contramão ao que o governo federal queria”, completou.

Votação

A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira, 21, o texto-base da proposta em segundo turno por 492 votos, seis contra, além de uma abstenção. Pouco antes, no primeiro turno, o placar da votação foi de 499 votos a sete. A PEC segue agora para o Senado. Da bancada paranaense de 30 deputados, apenas dois votaram contra: Filipe Barros (PSL) e Paulo Martins (PSC).

Segundo o parecer da deputada Professora Dorinha (DEM-TO), a contribuição da União para o fundo de desenvolvimento da educação básica crescerá de forma gradativa de 2021 a 2026, de forma a substituir o atual modelo cuja vigência acaba em dezembro.

Nos próximos seis anos, a parcela da União deverá passar dos atuais 10% para 23% do total, por meio de acréscimos anuais. Assim, em 2021 começará com 12%; passando para 15% em 2022; 17% em 2023; 19% em 2024; 21% em 2025; e 23% em 2026. O fundo continuará recebendo o equivalente a 20% dos impostos municipais e estaduais e das transferências constitucionais de parte dos tributos federais.

Em 2019, o Fundeb distribuiu R$ 156,3 bilhões para a rede pública. Atualmente, o fundo garante dois terços dos recursos que os municípios investem em educação. Os repasses da União, que representam 10% do fundo, não entram no teto de gastos.

Obscurantismo

Romanelli afirma que a proposta do governo federal, que sequer recebeu trela entre a maioria dos deputados, significa “a política do atraso” na educação. “É um governo com uma política neoliberal, uma política, na verdade, do atraso. O governo nem tem que se dizer neoliberal porque o neoliberalismo investe efetivamente em educação”.

“O atraso proposto pelo governo federal é voltar à Idade Média. Por isso que a Câmara dos Deputados está demonstrando, no Congresso Nacional, de uma maneira geral, que de fato é a última ou a primeira trincheira contra, justamente, o obscurantismo e o atraso”, completa o deputado. (Com informações da Agência Câmara)

Romanelli defende Fundeb permanente e rechaça PEC de Guedes

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) reiterou nesta segunda-feira, 20, a defesa que o Fundeb tenha caráter permanente, conforme a proposta de emenda constitucional do Congresso Nacional. “O PSB, os deputados e os senadores do Paraná, são a favor do novo fundo de manutenção e desenvolvimento da educação básica conforme o relatório já aprovado em comissão da Professora Dorinha (DEM-TO). Já há consenso do Congresso Nacional para aprovar a matéria”, disse Romanelli da PEC prevista para ser votada na Câmara dos Deputados.

Romanelli rechaça a proposta do governo federal apresentada ainda no sábado, 18, que, segundo ele, tenta desidratar a discussão em curso no legislativo. “É, no mínimo um absurdo, o ministro Paulo Guedes (Economia) propõr a validade do Fundeb a partir de 2022 e que os recursos possam servir para pagamento de aposentados e pensionistas. Não permitiremos que o Fundeb seja usado para isso”, reforçou.

O fundo é responsável por R$ 4 de cada R$ 10 gastos pelas redes públicas de ensino nesta etapa. Sua vigência expira no fim deste ano. A proposta da Câmara dos Deputados prevê 12,5% de complementação em 2021, 15% em 2022, 16,5% em 2023, 18% em 2024, 19% em 2025 e 20% em 2026. Atualmente, o governo federal aporta no Fundeb 10% (R$ 16 bilhões neste ano) da contribuição total dos estados e municípios.

Contribuições

De acordo com a relatora Professora Dorinha, em 2019 os recursos do Fundeb somaram R$ 156,3 bilhões, provenientes, predominantemente do tesouro dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, que contribuem com 90% desse valor.

Segundo Professora Dorinha, o aumento da participação da União para 20% escalonado pelos próximos seis anos é uma forma de garantir o equilíbrio de “oportunidades educacionais e padrão mínimo de qualidade”.

O Fundeb é a principal fonte de recursos da educação básica, respondendo por mais de 60% do financiamento de todo o ensino básico do país, etapa que vai do infantil ao ensino médio. O fundo é composto por percentuais das receitas de vários impostos.

Atualmente, cerca de 40 milhões de estudantes da rede pública são atendidos pelos recursos do financiamento. “O Fundeb é a expressão do Pacto Federativo na educação”, afirma a relatora.

Risco e entidades

De acordo com um estudo do Dieese, a não renovação do fundo colocará em risco 94,2% das matrículas da educação básica, afetando 20 milhões de alunos. Dos 5.570 municípios brasileiros, 3.701 perderiam diretamente os investimentos para a área.

A defesa do Fundeb também mobilizou entidades setoriais. Na manhã de segunda-feira, dia 20, a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), que representa os 5.568 dirigentes responsáveis pela gestão da educação pública municipal, reiterou, em nota, a defesa pela aprovação da íntegra do último Relatório da PEC 15/15.

A instituição alertou que a “definição do início do novo Fundeb para 1º de janeiro de 2022 cria um vácuo de um ano, o que poderá impedir a oferta da educação pública em muitos municípios em 2021”. (Com informações da Agência Câmara)

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