Mês: abril 2016

18/04/2016 imprensa Comentários desativados em “Nunca vi utilização do nome de Deus e da própria família em vão, para justificar as contradições”

“Nunca vi utilização do nome de Deus e da própria família em vão, para justificar as contradições”

26500921686_359655cdab_zDEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB):

Sr. Presidente, quero, em nome da minha família, da minha esposa Fabiana, dos meus filhos: Luiz Claudio, Juliana, Bruno, Luiza, Ana Lúcia; da minha neta Julia; da empregada de casa Dona Suzana; do nosso cachorro de estimação, um buldogue francês, o Duque. Quero falar também até em nome da sogra, que as sogras foram completamente – ontem – excluídas das homenagens.

Nunca vi utilização do nome de Deus e da própria família em vão, para justificar as contradições. Até porque vi muitos oradores vir a esta tribuna, hoje, e me referenciaria ao Deputado Stephanes Junior e Pedro Lupion, que historicamente foram antipetistas e que combateram – Democratas, na verdade… A árvore genealógica do Democratas os levam à Arena, sempre foram contra o PT, o Lula, a Dilma.

Claro, o que surpreendeu a todos nós foram os transformistas, que até ontem, estavam na Base de Apoio ao Governo discursando a favor do Governo da Presidente Dilma e, estranhamente, durante esta semana foram mudando e posição. Ontem, grandes revelações que surpreendia os próprios participantes da Sessão. É como aqui na Casa, também…

Deputado Stephanes Junior (PSB): Algum do Paraná, Deputado?

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): Vários. Vários do Paraná, inclusive, homens e mulheres que mudaram de posição na véspera. Balcão, obviamente, funcionou de forma intensa. Mas, enfim, faço essa consideração, todos sabem do meu posicionamento contrário ao impeachment, o meu posicionamento sempre foi de respeito às regras da democracia.

O voto, em minha avaliação, do eleitor é sagrado e tenho uma visão, sobre este tema, quem tem que colocar o poder ou não, do Vereador ao Presidente da República só o povo, acho que qualquer interferência é indevida. Mas é uma visão minha sobre a democracia. Agora, gente, temos que reconhecer que o Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, o homem é forte.

Nove ações penais no STF. Ele disse que ia fazer o impeachment da Presidente e fez. Fez, inclusive, que uma figura pública como Michel Temer que esperava de forma discreta a possibilidade de haver ou não o impeachment, que o Michel Temer assumisse um papel que, em minha avaliação, conspurca toda a história da sua trajetória como um democrata, ou seja, ele passou a fazer a articulação, a coordenar mesmo a eleição indireta que aconteceu na Câmara dos Deputados ontem, porque nada mais o que foi um processo de eleição indireta.

O fato é que o Brasil vai trocar o Governo, se o Senador confirmar, vai trocar um Governo de Esquerda por um Governo de Direita com uma ampla base parlamentar. O que é interessante é observar essa base parlamentar, porque eles terão um apetite pantagruélico e as políticas e programas sociais…

O povo vai descobrir na prática o que é ter um Governo de Direita. E quero dizer também que o juiz Sérgio Moro deve estar, Deputado Guto Silva, com uma pulga atrás da orelha, porque se o Eduardo Cunha conseguiu fazer o que fez com a Presidente da República, imaginem o que ele vai fazer com um juiz federal! A Operação Lava Jato corre grande risco. Risco mesmo! Grande risco de acabar em pizza pelas ações do Eduardo Cunha. Mas, isso é outra questão. Respeito todos que têm posição divergente. O Deputado Guto Silva fica com certa urticária quando falo sobre este tema, mas agradeço a todos que, como eu, respeitam os que têm posicionamento histórico, como disse aqui, Deputado Pedro Lupion, o seu, do próprio Felipe Francischini…

Deputado Guto Silva (PSD): Deputado Romanelli.

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): …Que desde o início tem posicionamento. Só um minutinho. Respeito quem tem posicionamento, quem tem coerência no que fala e no que faz. Respeito muito mesmo. Ontem vi figuras, vi, por exemplo, Darcísio Perondi, que é Deputado pelo PMDB do Rio Grande do Sul. Meu Deus do céu! Em todas as convenções ele fez oposição à aliança do PMDB com o PT, intensamente.

E lembro-me que em 2014 fomos a Brasília como convencionais do PMDB, à Convenção Nacional – agora não, depois que fui expulso não sou mais convencional, até porque estou no PSB – mas fomos a Brasília e lembro-me que o Osmar Terra, Deputado Federal, o Darcísio Perondi, queriam porque queriam que impedíssemos a coligação do PMDB com o PT.

Tivéssemos feito isso, talvez tivesse até sido melhor a sorte da Presidente Dilma, tinha colocado alguém do PSB na Vice-Presidência da República, provavelmente a história do País seria outra. Vê como é o destino! Mas, estou dizendo isto porque respeito pessoas como o Darcísio Perondi ou como os Democratas, que desde o primeiro momento foram oposição.

Agora, ver alguns que até ontem só faltava virar tapete para deixar a Dilma passar, e ontem votando contra, é como aqui, os Deputados que integram a Base de Apoio ao Governo, como se os Deputados tivessem virado as costas para o Governador Beto Richa quando mais a Assembleia Legislativa precisava deles. Não, mantiveramse éticos, fieis, honraram os mandatos e as palavras que deram. Respeito muito quem honra a palavra, que tem compromisso de fazer as coisas certas.

Agora, confesso que fico, para usar o português claro, com nojo de quem é um trânsfuga, de quem não mantem o posicionamento, que por oportunismo, seja lá o que for, ou por razões não republicanas, muda de posicionamento. Então, quero concluir a minha fala, mas não posso deixar de citar isto e destacar que ouvi o Deputado Tercílio, o Deputado Tiago Amaral falando sobre o tema, ouvi o Deputado Cobra, o Deputado Requião Filho.

O Governador Beto Richa é londrinense, tem respeito pela instituição que é a UEL e, mais do que ainda, em relação ao Hospital Universitário; já há dois meses o Governo decidiu, temos mais de 600 funcionários para serem contratados, mas, reconheçamos, vivemos uma grave crise neste País. O Governo tomou uma decisão.

Temos que contratar os técnicos, os funcionários para a área do ensino das universidades, e temos que contratar também em relação aos três hospitais universitários que são diretamente dirigidos pelas universidades, porque o da UEPG é um modelo de gestão diferente, Deputado Péricles. Quero dizer que hoje pela manhã ainda, eu e o Secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, o Professor João Carlos Gomes, estamos tratando deste assunto para fazer com que contratemos os técnicos do HU de Londrina, de Maringá e de Cascavel. Ao todo são 225 funcionários para os hospitais universitários, sendo 94 para o HU de Londrina, 138 para a Universidade Estadual de Maringá, a UEM, e 23 para a Unioeste. São R$ 1 milhão e 200 mil a mais na folha de pagamento de pessoal. Esses atos, esse processamento, está acontecendo, a mim parece que tanto a Reitora, a Magnífica Reitora, Professora Berenice de Londrina, a Diretora… (É retirado o som.)

PRESIDENTE (Deputado Ademar Traiano – PSDB): Para concluir, Deputado Romanelli.

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): A Diretora, Dra. Elizabete, do Hospital Universitário, não sei o que quiseram fazer parecer, porque sabem das medidas que o Governo está tomando para nomear os técnicos. Para que todos saibam, o HU de Londrina é o maior hospital público, tem cerca de 2.200 funcionários. Ao mesmo tempo, só o Centro de Tratamento de Queimados, que tem 16 leitos entre UTI e internamento, é um centro especializado, de excelência, tem 85 funcionários.

Porque, quem ouve falar, parece que não tem ninguém lá trabalhando. Não, tem 85 funcionários, sistema de turnos. Ainda discutia há pouco com o Deputado Tercílio Turini que trabalhou no HU, conhece bem essa estrutura. Então… (É retirado o som.)

PRESIDENTE (Deputado Ademar Traiano – PSDB): Para concluir.

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): …Tranquilizar a opinião pública e dar satisfação a esta Casa. É que o Governador Beto Richa determinou que pudéssemos tomar todas as providências e que estão sendo contratados os funcionários. Agora, poderíamos ter um pouco mais de colaboração da direção do HU de Londrina, como estão tendo os outros hospitais universitários e outras unidades hospitalares públicas do Estado do Paraná, em uma relação republicana de respeito. Acho que, na verdade, as pessoas deveriam ter um pouquinho, o pé um pouquinho mais no chão e tratar… (É retirado o som.)

PRESIDENTE (Deputado Ademar Traiano – PSDB): Para concluir, Deputado Romanelli.

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): Tratar o interesse dos pacientes e principalmente das pessoas que ficam aflitas, porque o Paraná não é o Rio de Janeiro, aqui o salário está em dia, os servidores tiveram reajustes e tratamos com respeito a população paranaense. Obrigado

18/04/2016 imprensa Comentários desativados em E agora, Michel?

E agora, Michel?

michel-592x259 E agora, Michel?

Luiz Cláudio Romanelli*

“E agora, José? A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou,
e agora, José? E agora, você?”

O poema “José” foi escrito por Carlos Drummond de Andrade em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial, quando o Brasil vivia sob a ditadura de Vargas. Nele, o poeta reflete sobre o sentido da vida em tempos de guerra e diante do conturbado momento histórico nacional. Mostra a angústia, desalento e a desesperança do homem comum diante daqueles tempos sombrios.

Tal qual José, acredito que todos que acreditam no Estado Democrático de Direito, vivem hoje um momento de profundo ceticismo e perplexidade pelos acontecimentos deste domingo.

Acreditamos que a esperança havia vencido o medo para descobrir que o cinismo e a canalhice dissimuladas é que prevalecem.

A decisão de ontem implica em retrocessos em termos políticos, sociais e econômicos para o país e põe em risco a democracia brasileira.

Foi um golpe parlamentar contra uma presidente eleita pelo voto popular- que não responde a nenhum processo na Justiça — perpetrado por uma Câmara dos Deputados onde há 224 deputados que respondem a algum tipo de processo judicial e que é presidida por um réu indiciado pelo Supremo Tribunal Federal pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Deplorável o papel do PMDB nesse processo. O vice presidente Michel Temer conspurcou a própria biografia ao conspirar abertamente para destituir a presidente da República da chapa pela qual se elegeu.

Como bem lembrou Lula, em vídeo divulgado, falando sobre Temer : “quem trai um compromisso selado nas urnas não vai sustentar acordos feitos nas sombras”.

Como Temer fará para administrar o apetite pantagruélico dos 3/5 dos membros do parlamento, grande parte integrante da base de apoio ao atual governo, além do PSDB e DEM, PPS e outros mais?

Cabe ao Senado desmontar essa farsa encenada por vingança do presidente da Câmara Federal com apoio de grandes grupos de mídia e suas práticas de acusação seletiva.

Acredito, que tanta desfaçatez já tenha até colocado uma pulga atrás da orelha do Juiz Sérgio Moro, pois se o Eduardo Cunha conseguiu fazer isso com uma presidente legitimamente eleita pelo povo, creio que deve achar que o céu é o limite.

Não há prazo definido em lei para a instalação da comissão especial do Senado que analisará a denúncia, mas creio que diante da grave polarização política, que desencadeou atos de intolerância e ódio e manifestações de violência em todo o país, o Senado agirá rapidamente.‎

Tal e qual na Câmara, a comissão deve emitir um parecer a favor ou contra a instauração do processo, que será encaminhado ao plenário para uma votação e só continua se 41 dos 81 senadores concordarem com ele.

Se for aprovado, o processo é formalmente instaurado e a presidente é afastada por um período de 180 dias e o vice-presidente Michel Temer assume o cargo como presidente interino até o encerramento do processo. O impeachment só será aprovado se dois terços dos senadores (54 dos 81) votarem a favor.

Acredito que ao analisar o mérito do pedido de impeachment, o Senado entenderá que a vontade soberana do povo não pode ser mudada por um impeachment ilegal que afronta a Constituição brasileira.

Voltemos a Drummond e a seu poema “ Mãos Dadas” ( 1940):

“Não serei o poeta de um mundo caduco. Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças. Entre eles, considere a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos. Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas”.

Em tempo: Não sei como alguns têm a coragem em enfiar Deus e a família para justificar suas contradições.

12/04/2016 imprensa Comentários desativados em Audiência em Cornélio debaterá duplicação da BR-369

Audiência em Cornélio debaterá duplicação da BR-369

No próximo dia 29, o deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB), líder do governo na Assembleia Legislativa, promove uma audiência em Cornélio Procópio para debater a duplicação da BR-369. Na ocasião, será apresentado o projeto técnico da obra, que será realizada pela concessionária Econorte.

“Nesta terça-feira (12), me reuni com o diretor geral do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Nelson Leal, e com o presidente da Empresa Concessionária de Rodovias do Norte (Econorte), Helio Ogama, para tratar do início das obras do projeto de duplicação da BR-369. A reunião do dia 29 vai ser uma prestação de contas sobre o andamento do projeto e da questão orçamentária”, revelou Romanelli.

Segundo Romanelli, o projeto deverá ser concluído em, no máximo, 15 dias e o detalhamento será feito durante a audiência. “Quero convocar o presidente da Sociedade Rural de Cornélio Procópio, os prefeitos da Amunop, a Associação Comercial e todas as entidades representativas da região, que estão mobilizadas para viabilizar a duplicação da BR-369, conhecer e discutir o cronograma de implantação do projeto. Estarão presentes o diretor do DER-PR, além do presidente e diretores da Econorte”, explicou.

No encontro, serão detalhados aspectos técnicos da obra. “O projeto será discutido em detalhes. É uma questão que envolve toda a cidade de Cornélio Procópío e queremos que, de fato, a transposição da cidade seja feita de forma extremamente moderna e que dupliquemos toda esta passagem pelo município”, disse .

Romanelli explica que há uma grande preocupação com a segurança da rodovia. “A Econorte está fazendo levantamentos topográficos e uma série de desafios, como a readequação de curvas e sinalização de trânsito. Estamos com um belíssimo projeto que será apresentado a toda a comunidade no próximo 29 de abril em reunião com a Amunop, com a Sociedade Rural e com as outras sociedades representativas de Cornélio”, concluiu.

12/04/2016 imprensa Comentários desativados em “O fato é que o Governo tem investido em uma área que é crítica para todos”

“O fato é que o Governo tem investido em uma área que é crítica para todos”

23346196431_1d0b41f7eb_zDEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): Mas o fato concreto é que o Delegado Noronha, desde o ano passado, procurou a mim, ao Deputado Nelson Justus, deve ter batido na maior parte dos gabinetes desta Casa. Por quê? Porque a Adepol tem uma reivindicação que está sendo estudada pelo Governo e o Governo poderá implantar no momento que financeiramente for possível, que é a equiparação por carreira jurídica e dos Delegados de Polícia, com os Procuradores de Estado. E não podemos ceder a nenhum tipo de chantagem. Falei isso da tribuna semana passada e o que aconteceu? A Adepol e o Sindicato dos Delegados fizeram notas de repúdio contra mim, notas inclusive de cunho pessoal.

Olha, quero dizer que não sou filho de pai assustado, vim ao mundo para manifestar meus posicionamentos, falo desta tribuna no que acredito e acredito que o Estado tem que ser bem gerido, corretamente. E financeiramente vão ser reajustados os salários dos Delegados, que é uma carreira respeitada por todos nós, no momento que financeiramente for possível. Temos que pagar, nem por isso estou vendo, por exemplo, os Praças da Polícia Militar fazendo protesto, temos que pagar as promoções e progressões, que têm um ligeiro atraso.

Temos que pagar, Professor Lemos, as promoções e progressões dos professores. Temos uma agenda de trabalho que envolve a nossa relação com os servidores públicos. Agora, a Casa não pode prestar-se a esse tipo de sentimento. Desculpem! Nem é esse o espírito dos Delegados de Polícia, de uma carreira importante para o Estado do Paraná. Mas o Estado não vai ceder a nenhum tipo de pressão indevida. E tudo o que tem sido feito nessa questão, tem sido conduzido pelo Secretário de Segurança Pública, o Wagner Mesquita, que é Delegado da Polícia Federal e vai tratar esse tema à luz do interesse público, da mesma forma que o Comandante da Polícia Militar, Maurício Tortato está tratando também.

Então, não é discurso fácil de aprendizado novo, que vai aqui dizer os números da segurança. Tínhamos – Deputado Maurício, V.Ex.a fica como manifestante, de costas, mas devia me ouvir – o dobro do que temos hoje de presos, em Delegacias de Polícia. Tinha o dobro do que tem hoje. O dobro! O fato é que o Governo tem investido em uma área que é crítica para todos. Mas tem limite, desculpe. A minha tolerância, por mais que eu seja tolerante, tem limite no que se fala em relação à segurança. Deputado Adelino.

Deputado Adelino Ribeiro (PSL): Eu comungo com a ideia, Deputado Romanelli, até porque na época que V.Ex.a defendia o Governo Requião nesta Casa eu era Vereador na cidade de Cascavel. Quantas vezes vi o pessoal da Polícia Militar reclamar que faltava recursos para colocar as viaturas em andamento naquele momento, consertar as viaturas naquele momento. Então, falar de um Governo que está hoje é voltar no que estava antes. Não defendo Governo, defendo a sociedade. A sociedade que via oito anos atrás sabe o que estamos falando hoje aqui. Ela sentia na pele a dificuldade que tinha. Hoje está tendo dificuldade, tem, agora vir a público falar, quando o Governador Beto Richa pegou o Governo do Estado, éramos o 23.º Estado em policiais, 23.º em investimentos de policiais. De lá para cá, quantos policiais foram contratados, quantos delegados foram contratados em muitas cidades que não tinha delegados? Acho que tem algumas pessoas que defendem as suas ideias. Tem umas que defendem para fazer politicagem com os policiais, defendo a sociedade, acho que a sociedade, sim, tem que ter segurança. Quando se coloca Unidade do Paraná Seguro em Cascavel para dar segurança em uma região muito difícil, aí está se colocando a qualidade do Governo em investimentos em segurança pública. Então, quem vive do passado, sei o quanto sofremos na época, em Cascavel. Na época, eu era Vereador em Cascavel, é difícil falarmos, mas, infelizmente, as pessoas não vivem o passado, estão vivendo só o presente, porque no passado sabemos o quanto sofremos na área de segurança e, principalmente, na cidade de Cascavel.

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): Deputado Hussein. Obrigado, Deputado Adelino.

Deputado Hussein Bakri (PSD): Olha, meu amigo Romanelli, em primeiro lugar, o Deputado Requião, que nutro respeito por ele, tem que parar de querer dar conselhos, porque quando ele estava em Brasília desfilando para as revistas de moda, era bem jovem ainda, estávamos aqui no Paraná sabendo dos graves defeitos que tinha o Governo do pai dele. Aliás, para dar conselho para alguém, primeiro ele precisa aconselhar o pai dele a não votar, a não aceitar as duas diretorias da Itaipu, pelo bem do povo do Paraná. Não troque o povo do Paraná por duas diretorias da Itaipu. E também falar em Polícia Militar remonta-me à Granja Canguiri, onde a grande parte dos policiais ficava cuidando dos cavalos, em detrimento do povo. Portanto, menos, Requião.

Deputado Anibelli Neto (PMDB): Deputado Romanelli, posso fazer um contraponto em seu horário?

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): Claro, sem dúvida.

Deputado Anibelli Neto (PMDB): Ontem, cheguei atrasado à Sessão e acabei vendo na TV Assembleia o conselho que o Deputado Hussein Bakri fez ao Deputado Requião Filho. Quero dizer que ele também poderia, já que ele batia no peito e falava que o Deputado Rossoni não vinha para a Casa Civil e como o Rossoni veio para a Casa Civil, ele poderia também entregar os cargos que ele tem em União da Vitória. Acho que seria uma atitude digna como ele está querendo dar conselho para o Requião.

Deputado Hussein Bakri (PSD): Eu só quero…

PRESIDENTE (Deputado Ademar Traiano – PSDB): Deputado Romanelli, para concluir.

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): Deputado Anibelli, não poderia ter feito um aparte que não tem absolutamente nada a ver, fazendo um ataque pessoal ao Deputado Hussein Bakri. Desculpe, foi uma profunda deslealdade com ele e comigo, que estou na tribuna. Presidente, o Deputado Hussein exerce com proficiência o mandato de Deputado Estadual, representa a região de União da Vitória e tem trabalhado muito bem. E quero dizer, Sr. Presidente, o seguinte: demagogia tem perna curta, sempre disse isso aqui e não dá para ficarmos fazendo demagogia em um tema tão importante, em um momento tão delicado como o nosso País está vivendo. Creio que aqui todos têm que ter muita responsabilidade no que fala e fazem, porque o momento é delicado e a cidadania e a democracia estão em risco. Obrigado, Presidente!

12/04/2016 imprensa Comentários desativados em Romanelli levará reinvindicações dos empresários de vinho ao governador

Romanelli levará reinvindicações dos empresários de vinho ao governador

25784422284_596585bda3_zO deputado Luiz Claudio Romanelli, líder do governo na Assembleia Legislativa, comprometeu-se a interceder junto ao secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa e ao governador Beto Richa  para minimizar os efeitos do aumento de impostos dos vinhos, durante a audiência pública realizada na terça-feira (12) no plenarinho da Alep. “Precisamos ter imposto adequado a realidade do mercado. A questão está sendo discutida pelo governo, intensamente. Já fizemos, pelo menos, duas reuniões com o secretário Mauro Ricardo para tratar este tema. O governador está absolutamente sensível a esta questão e com certeza este mês ainda vai ser tratada e resolvida”, disse.

A audiência, promovida pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-PR) e pelos deputados estaduais Evandro Araújo (PSC) e Rasca Rodrigues (PV), discutiu os efeitos da substituição tributária promovida pela Secretaria da Fazenda sobre a cadeia produtiva do vinho.

O presidente da Abrasel, Marcelo Woellner Pereira, explicou que o principal objetivo da audiência foi buscar soluções e chamar a atenção do Governo do Estado. “Nós representamos um milhão de empresas no Brasil que geram 6 milhões de empregos. Somos um dos setores que mais emprega no país. E no nosso estado a alíquota do imposto está exorbitante. Do ano passado para cá, nós tivemos aproximadamente 40 restaurantes fechados em Curitiba, o que representa mais de 250 funcionários que perderam o emprego, porque os empresários não suportaram o preço dos impostos”.

O assessor da Coordenação da Receita do Estado, Mauro Ferreira dal Bianco, explicou que a margem de valor agregado é calculada com pesquisas feitas no próprio mercado. “Com relação à carga tributária, o Paraná é apenas responsável pelo ICMS, enquanto os outros custos são de responsabilidade do governo federal”. Ele também disse que a equipe da Secretaria da Fazenda está disposta a dialogar e receber todo o setor quantas vezes for necessário. “Se ainda existem dúvidas nós estamos disponíveis para passar dados, inclusive em relação ao impacto dessa mudança de tributação”, concluiu.

Para o deputado Rasca Rodrigues (PV) as alterações nas alíquotas do ICMS trouxeram prejuízos para comerciantes e consumidores.“O que foi discutido hoje mostra que ao invés do governo ganhar com os aumentos tributários na cadeia do vinho, ele acabou diminuindo a arrecadação em 53%, já que o vinho chega mais caro ao consumidor”, afirmou Rasca Rodrigues.

“Na realidade estamos defendo os empregos de garçons, cozinheiros e outros profissionais que atuam nesse setor, uma vez que, segundo relatos das entidades que o representam, inúmeros estabelecimentos têm fechado as portas em função de uma carga tributária que tem inviabilizado o setor.”, disse o deputado Evandro Araújo (PSC).

11/04/2016 imprensa Comentários desativados em “O Governo trata essa questão que envolve a empresa Araupel desde o início – e o início já vem de décadas – da forma mais responsável possível”

“O Governo trata essa questão que envolve a empresa Araupel desde o início – e o início já vem de décadas – da forma mais responsável possível”

25792305893_fa95beaec1_z (2)DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): Sr. Presidente, Sras. Deputadas e Srs. Deputados. Percebo que os ânimos nesta Casa, por conta dos acontecimentos da última semana no Município de Quedas do Iguaçu, e também, é claro, pela grave conflagração de opinião que temos em relação à votação pela Câmara dos Deputados do pedido de impeachment da Presidente da República, entendo que os discursos, os ânimos se exaltam, mas é necessário que possamos, dentro da democracia que vivemos, respeitando o estado democrático de direito, sempre reconhecer e ter como método o diálogo como a solução de conflitos. Sabemos que a violência não resolve a violência.

O Estado do Paraná é um Estado que sempre caracterizou-se por ser um Estado pacífico, de um povo trabalhador e, ao mesmo tempo, de ter relação respeitosa com todos, sejam os organismos que representam o Estado, seja o Movimento Social, Movimento Sindical.

O Governo trata essa questão que envolve a empresa Araupel desde o início – e o início já vem de décadas – da forma mais responsável possível, muito embora existam reintegrações de posse na área. O Governador Beto Richa sempre, para poder preservar vidas, buscou a cautela e o processo de negociação.

O Governo tem um assessor de assuntos fundiários, agrários, que trata desse tema permanentemente. Ao mesmo tempo, o Chefe da Casa Civil, o então Eduardo Sciarra, que coordenava esse processo todo, sempre pautou, como tem pautado também o Deputado Valdir Rossoni, com extremo equilíbrio e bom senso para, de um lado preservar a segurança dos moradores de Quedas do Iguaçu e por outro lado manter a integridade de todos os que moram naquela região, sejam os assentados, sejam os integrantes do MST que ocupam áreas, porque temos que reconhecer que é através do diálogo que vamos encontrar uma solução. Ao mesmo tempo… (Manifestações nas galerias.)

PRESIDENTE (Deputado Ademar Traiano – PSDB): Por favor, ouçam o orador.

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): Sr. Presidente, quero só dizer à plateia que estou acostumado com gritos. Não é problema. Grito não me assusta, não.

Ao mesmo tempo, o Governo vai manter-se em uma linha extremamente responsável, tanto que o Governo requereu que o Ministro da Justiça mantivesse a Força Nacional em Quedas do Iguaçu, isso foi feito no dia 3 de março e, infelizmente, o Ministro da Justiça não respondeu e, ao contrário, determinou a saída da Força Nacional. Nesse sentido, é claro houve por bem o Estado reforçar a segurança da região com a Polícia Militar do Paraná.

E o fato é que a Polícia Militar acompanhava – como todos puderam ter as informações – uma diligência que estava sendo feita pela Polícia Ambiental, não na área da ocupação, mas em uma área de floresta que, efetivamente, pertence à empresa Araupel, quando houve a manifestação e o confronto.

Os fatos, os detalhamentos, por óbvio devem ser fruto – já estão sendo – de análise, tanto do inquérito policial, que é conduzido pela Polícia Civil, como pelo próprio comando da Polícia Militar e também, é claro, pelo Ministério Público.

E neste sentido entendo que nós, o Parlamento, como tem feito o Governo, sempre busca construir soluções na base do diálogo, para que permanentemente possamos encontrar uma solução.

O momento é de conflito, é de confronto, mas ao mesmo tempo momento de equilíbrio, porque senão mais vidas serão perdidas. E nenhuma vida pode ser aceita como uma vida perdida. Por isso que entendo que nosso Governo continuará pautando a sua conduta sempre com muito equilíbrio, com muita responsabilidade, apoiando dentro do estado democrático de direito as ações que forem necessárias, que estiverem contrárias a lei, mas ao mesmo tempo entende que o movimento social tem que ser respeitado, e o diálogo pode e deve ser estabelecido… (Manifestações nas galerias.)

PRESIDENTE (Deputado Ademar Traiano – PSDB): Por favor, peço atenção, peço atenção para que o orador possa concluir a sua fala.

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): Por outro lado, quero conclamar a todos e a todas desta Casa, para que possamos, com muita tranquilidade…

DEPUTADO ADELINO RIBEIRO (PSL): Sr. Presidente, “questão de ordem”. O pessoal está chamando o Deputado de mentiroso, acho que tem que botar ordem na Casa. É falta de vergonha um jovem vir aqui para chamar um Deputado de mentiroso. Então, a pessoa fica inflamando a torcida para lá e para cá, chama o Deputado de mentiroso…

PRESIDENTE ( Deputado Ademar Traiano – PSDB): Por favor, peço… (Manifestações nas galerias.) Esta Casa é democrática… Por favor, ouçam-me. Vocês são bem-vindos aqui, mas peço… Peço a compreensão para que vocês possam permitir que o Deputado conclua a sua fala. Fiquem à vontade, aqui vocês sempre serão bem-vindos. Agora, por favor, entendam. (Aplausos.)

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): Bem, Sr. Presidente, por último quero dizer ao Deputado Nereu Moura, que fez um pronunciamento, levou xerox na tribuna… Dizer, Deputado Nereu Moura, que toda… Todo o processo licitatório do Estado é público, qualquer cidadão tem acesso ao conteúdo e, obviamente, ao que acontece em uma licitação. O Tribunal de Contas acompanha todas as licitações, os preços são públicos, os pagamentos são públicos, o gasto com o dinheiro público tem absoluta transparência no Estado do Paraná.

(Manifestações nas galerias.) Ao mesmo tempo, quero lhe informar que o procedimento licitatório em tela fixa um valor máximo, mas o valor que, efetivamente, é pago é aquilo que é gasto. Se V.Ex.a não conhece o procedimento licitatório, deveria estudá- lo antes de ir à tribuna, porque o que é pago é o que é utilizado, como qualquer processo licitatório que temos. E, ao mesmo tempo, quero concluir a minha fala, agradecendo às Sras. e aos Srs. Parlamentares, pedindo que esta Casa mantenha, como sempre manteve, entre todos os seus membros um diálogo cordial, franco, objetivo, com contraposto de ideias, mas que possamos sempre avançar na construção de uma democracia com pluralismo, liberdade, mas ao mesmo tempo, com respeito ao estado democrático de direito.

O Governo se manterá sempre com extremo equilíbrio, reconhecendo que a violência nunca é a solução, deplora qualquer confronto e, ao mesmo tempo, manterá equilíbrio na condução de todo esse processo. Obrigado, Sr. Presidente, Sras. Deputadas e Srs. Deputados.

11/04/2016 imprensa Comentários desativados em Tudo está ruim, mas pode piorar

Tudo está ruim, mas pode piorar

piorar-592x255A semana que se inicia é decisiva para os brasileiros. A comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff deve iniciar a votação do relatório final nesta segunda-feira. Pelo rito definido, o prazo regimental para o início da votação em plenário é de 96 horas, o que deixaria o início da votação no plenário para o dia 15.

Para que todos entendam como o processo funciona: no plenário, o processo de impeachment é aberto se dois terços (342) dos 513 deputados votarem a favor. Aberto o processo de impeachment, o processo segue para análise do Senado.

No Senado, a sessão que decide sobre a admissibilidade do impeachment é presidida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Se for aprovado por maioria simples (metade mais um, presentes 41 dos 81 senadores), Dilma é obrigada a se afastar por até 180 dias até a decisão final. O impeachment só é aprovado se dois terços (54) dos 81 senadores votarem a favor.

Se absolvida no Senado, a presidente reassume o mandato imediatamente. Se condenada, é automaticamente destituída e o vice-presidente é empossado definitivamente no cargo.

Mas o que será do Brasil nas mãos de Michel Temer — o constitucionalista que se transformou no principal articulador do impeachment? A julgar pelo documento Uma ponte para o futuro, apresentado em outubro de 2015 pela Fundação Ulysses Guimarães e endossado pelo vice, é uma guinada de 180º em relação ao que prevê à atual Constituição Federal.

Entre as propostas, está um novo regime orçamentário, com o fim de todas as vinculações de receitas. Na prática, significa que a Saúde e a Educação não terão mais um gasto mínimo obrigatório.

Outra proposta é a desindexação dos benefícios e do salário mínimo — as aposentadorias não serão mais corrigidas pelo salário mínimo. O plano prevê também introduzir o critério de idade para a aposentadoria dos trabalhadores, de 60 e 65 anos, para mulheres e homens, respectivamente. Na área trabalhista, permitirá que as convenções coletivas prevaleçam sobre as normas legais. É o fim da CLT.

O documento também preconiza maiores tarifas para os concessionários privados de serviços públicos como energia elétrica, gás, telefonia, internet, pedágios, defende a privatização de empresas estatais, concessões amplas em todas as áreas de logística e infraestrutura e o fim do regime de partilha para o Pré-Sal.

Na verdade, o documento deveria chamar-se Uma ponte para o abismo. É simplesmente o desmanche das políticas sociais, conquistadas a duras penas pelos trabalhadores brasileiros.

O salário mínimo beneficia tanto os trabalhadores formais como os informais. A política de valorização do salário mínimo e a vinculação dos benefícios previdenciários e assistenciais a esse piso foram fundamentais para a redução das desigualdades entre os trabalhadores nos últimos anos.

A fixação de percentuais mínimos de recursos da União, Estados e Municípios teve como objetivo definir o comprometimento de cada ente com as políticas públicas de Saúde e Educação. O fim das vinculações constitucionais dos investimentos em Educação e Saúde é um gravíssimo retrocesso.

Já me manifestei publicamente contra o impeachment da presidente Dilma. A tentativa de retirar a Presidente da República de seu cargo sem que tenha cometido um crime de responsabilidade é golpe. Dilma Rousseff não é ré em nenhum processo. Não cometeu nenhum crime e não é investigada pela Lava Jato.

Não vou levar para a minha história, sob nenhuma hipótese, o apoio ao golpe. Tirar do poder uma presidente da República legitimamente eleita, sem que tenha cometido qualquer crime, coloca em risco o processo democrático e um seríssimo risco à nossa democracia. A interrupção do mandato é um golpe. Se o governo não completar seu mandato, abriremos um precedente que favorecerá, em mandatos futuros, a uma permanente instabilidade política.

O impeachment da presidente Dilma Rousseff não vai resolver os problemas do Brasil. Pelo contrário. A posse de Michel Temer — se o roteiro nefasto escrito pelo presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha prosperar- vai afundar ainda mais o país.

A solução da crise que atualmente passamos está no diálogo, na criação de um pacto nacional, para que possamos acima das disputas pelo poder, conciliar o País dividido e readquirmos a governabilidade perdida.

Para isso, quem crê na democracia como método, passada a votação, respeitará o resultado e ajudará a construir um governo de pessoas experientes e sábias, sem que nenhum governante tenha que fazer acordos fisiológicos no Congresso.

Como diz a sabedoria popular: tudo está ruim, mas pode piorar.

08/04/2016 imprensa Comentários desativados em Romanelli e Beti Pavin reafirmam compromisso com Santa Casa de Colombo

Romanelli e Beti Pavin reafirmam compromisso com Santa Casa de Colombo

C 7A Santa Casa de Colombo já está com um importante fluxo de atendimentos à população colombense após sua reabertura ocorrida em novembro de 2015. Nesta sexta-feira (8), o deputado estadual Luiz Claudio Romanelli (PSB)  e a prefeita Beti Pavin (PSDB) reuniram-se com a direção do hospital para verificar a possibilidade de mais parcerias que contribuam para que o atendimento seja pleno.

Para a prefeita Beti, a parceria no trabalho para que a Santa Casa continue a atender a população, não só de Colombo, mas de toda a região, é o que move a ação. “É uma reivindicação importantíssima da nossa população, pois a Santa Casa existe para complementar os serviços da saúde pública. E a parceria com o governo estadual é fundamental para isso”, disse.

C 13Já o deputado Romanelli ressaltou a importância da Santa Casa para toda a Região Metropolitana de Curitiba (RMC). “Nós estamos trabalhando junto ao Governo do Estado para que que o atendimento volte a ser integral. Assim, a Santa Casa atenderá não só Colombo, mas cerca de outros 28 municípios da RMC, o que desafoga a rede pública”, pontuou.

A reabertura total da Santa Casa será feita em três etapas. Atualmente, a unidade realiza atendimentos ambulatoriais de clínica médica e já se prepara para a segunda, quando haverá a possibilidade de exames mais complexos. Por fim, a reabertura do pronto atendimento.

C 2“Desde o início, temos todo o apoio da prefeita Beti Pavin e do governo estadual, que conta com a interlocução do deputado Romanelli. Nós acreditamos na Santa Casa e no seu potencial e por isso contamos com uma equipe que se dedica todos os dias para o funcionamento pleno”, disse o diretor financeiro Diogo Araguaia Vasconcelos.

Usuária da rede pública de saúde, Manuela Tchaikovisky, 25 anos, nasceu em Colombo e hoje tem dois filhos. Ela foi atendida por um clínico geral da Santa Casa, pois uma das crianças estava com amigdalite. “Foi uma consulta bastante proveitosa e que aliviou o mal estar do meu caçula que estava com febre. Não demorou muito para sermos atendidos, fiquei satisfeita com a agilidade e também com a estrutura que está melhor do que antigamente”, afirmou.

Secretaria da Saúde divulga 1.814 novos casos e 40 óbitos

On crossing the imaginary line drawn from Punta Mala to Azuera the ships from Europe bound to Sulaco lose at once the strong breezes of the ocean. They become the prey of capricious airs that play with them for thirty hours at a stretch sometimes. Before them the head of the calm gulf is filled on most days of the year by a great body of motionless and opaque clouds.

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06/04/2016 imprensa Comentários desativados em “Mas o que o povo quer, minha gente, é polícia na rua, é viatura policial”

“Mas o que o povo quer, minha gente, é polícia na rua, é viatura policial”

25792305893_fa95beaec1_z (1)DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): Sr. Presidente, Sras. Deputadas e Srs. Deputados. É bom ver essas galerias com jovens que vêm nos visitar. Os jovens do ensino fundamental e também os jovens que integram o Instituto Federal do Paraná. Hoje, o Paraná já tem 29 Institutos Federais com 45 mil alunos. E há de se reconhecer que foi um grande esforço a criação do Instituto Federal, e há de se reconhecer a obra do Presidente Lula e da Presidente Dilma, que foram fundamentais para que o Instituto Federal existisse. E é uma satisfação ver tantos jovens aqui, essas nossas crianças aqui na Assembleia Legislativa do Estado do Paraná.

Mas vim à tribuna, Deputado Maurício Requião e demais Parlamentares, primeiro, Deputado Tadeu Veneri, em relação à questão dos empréstimos. A novela dos empréstimos ao Paraná. O único empréstimo que o Governo conseguiu nesses anos todos foram os recursos advindos daquele financiamento do BNDES, que me falha agora o nome, do Proinvest, que foi conseguido, aliás, graças a uma liminar que foi expedida pelo juiz Marco Aurélio do Supremo Tribunal Federal, que exigiu que o Paraná não ficasse discriminado e que aqueles recursos pudessem vir ao Estado, aliás, dinheiro de grande utilidade que iria permitir, inclusive, aumentar o capital do BRDE e alavancar com mais de R$ 1 bilhão de empréstimos à economia paranaense.

Mas quero dizer que há um debate sobre coletes, sobre viaturas, sobre segurança pública, como se o Plano de Segurança Pública fosse um problema localizado no Estado do Paraná. O problema é grave, é nacional. Temos um sistema penitenciário nacional superlotado. Temos um modelo que, obviamente, está sendo debatido e discutido. E aqui no Estado sabemos que o Governo, desde o início, enfrentou um problema grave, porque o Governador Requião fez uma opção em um determinado momento, de investir em algumas áreas e, obviamente, na área da segurança pública investia valores orçamentariamente menores do que se investe no atual Governo.

Deputado Stephanes Junior (PSB): Deputado Romanelli, concede-me um aparte, na sequência?

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): Na sequência, Ex.a.. E, obviamente, todos sabem que mais de 10 mil policiais foram contratados, houve um aumento real do efetivo, embora a atual política de aposentadoria dos militares, acaba fazendo com que muitos se aposentem ainda com um período, que poderiam produzir muito mais. Mas isso é uma discussão outra, que tem que se ter, que possa ser sem ferir direito de ninguém e fazer com que os policiais militares possam ganhar mais e permanecer mais tempo na ativa. Concedo um aparte ao Deputado Pedro Lupion, antes de dar sequência ao meu pronunciamento.

Deputado Pedro Lupion (DEM): Deputado Romanelli, gostaria… Preciso de som, Presidente. Som, Presidente!

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): O som, Presidente, nem eu estou com o retorno aqui para a Sessão.

PRESIDENTE (Deputado Ademar Traiano – PSDB): Por favor, o som aqui.

Deputado Pedro Lupion (DEM): Deputado Romanelli, agradecer o aparte. É importante um debate como este, em um período triste que estamos vivendo na segurança pública, não só aqui no Paraná, mas em todos os locais. Ontem, vi notícias de mais quatro policiais assassinados no Estado de São Paulo; policiais assassinados no Rio de Janeiro; na Bahia, dois policiais faleceram ontem; como aqui no Estado do Paraná, estamos enfrentando um problema gravíssimo na área da segurança pública. Ora, Deputado Romanelli, temos hoje uma política chamada Paraná Seguro, esse programa do Governo do Estado possibilitou a compra de mais de 2.200 viaturas novas, para a Polícia Militar e para a Polícia Civil. Teve uma contratação histórica de policiais militares e também contratação de mais delegados, escrivães e também agentes para a nossa Polícia Civil e estruturação da nossa Polícia Científica. Isso tudo, plano de Governo! Isso tudo, necessidade clara e real do Estado do Paraná que, quando se iniciou este Governo, detectou o problema na segurança pública, que precisava rapidamente ser solucionado. Infelizmente, Deputado Romanelli, justamente pelos meandros burocráticos, que encontramos em todas as esferas do nosso País, até a manutenção de uma viatura, Deputado Elio Rusch, pode levar três, quatro, cinco, seis meses, por causa da necessidade de apresentação de três orçamentos, a necessidade das oficinas cadastradas, a necessidade da administração desses contratos de manutenção e, também, a necessidade efetiva do trâmite dentro do Governo do Estado, para a realização dos pagamentos dessas oficinas. A ideia de se locar viaturas é uma ideia que já é adotada por inúmeros Estados. Talvez, a maior frota de veículos de polícia que exista no País é da polícia do Rio de Janeiro, lá quase a totalidade é locada. Por que, Deputado Elio e Deputado Traiano? Por que quando um carro é locado, todos sabem como funciona o contrato de locação: o carro quebrou, devolve para a locadora e vem outro; o carro deu problema, devolve o carro e pega outro. A facilidade e a celeridade do processo de manutenção é muito maior, a responsabilidade é da locadora. Por que nós no Estado do Paraná, depois de uma compra de mais de 2 mil viaturas, com os problemas de segurança que enfrentamos hoje, não podemos experimentar esse modelo que já é realizado em outros Estados? Temos que ter o voto de confiança desta Casa para que o Governo do Estado possa testar o novo sistema, que talvez, sim, seja o melhor possível. Se não funcionar, voltemos lá atrás, se não funcionar…

Deputado Stephanes Junior (PSB): Queria contribuir com isso…

Deputado Pedro Lupion (DEM): …Voltemos à compra das viaturas, mas por enquanto, a necessidade é real e é clara: precisamos de mais viaturas e precisamos de viaturas que não fiquem quatro ou cinco meses paradas para sofrerem a sua manutenção. Então, espero que esta Casa apoie uma nova iniciativa do Governo que pode vir a dar certo.

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): Deputado Stephanes.

Deputado Stephanes Junior (PSB): Muito obrigado, Deputado Romanelli, pela palavra. Quero contribuir um pouco com este debate. Fui Secretário de Administração e a locação do carro é benéfica pela agilidade e pelo custobenefício. E quero dar uma informação para o Mauricio Requião que é importante ele saber. No Governo do pai dele mais da metade dos carros da Polícia Militar eram locados, da Ouro Verde. Então, não entendo ele combater o que ele fazia. Assim como quando ele foi Prefeito, quem implantou em Curitiba os primeiros carros locados da Cotrans foi o pai dele. Então, são dois pesos e duas medidas. Mas a coisa é boa, vem para ajudar, dar agilidade na segurança. Além disso, Romanelli, já falei esse número: no Governo Requião, em oito anos, foram contratados 2.500 policiais. Quando o Governador Beto Richa assumiu, havia uma defasagem gigante, muito grande de policiais. Tivemos o menor número per capita de policiais da história no Governo Requião. Ele contratou 10.500 não só para suprir da fase dele, Governador Beto Richa, mas, principalmente, para suprir o que o Requião não fez. Muito obrigado.

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): Obrigado. Em primeiro lugar, quero dizer que indiscutivelmente o Prefeito Requião de fato inovou, deu continuidade à política que tinha de locação de veículos para Prefeitura de Curitiba. Inclusive, fui Secretário da área e até participei do processo todo. Em relação ao Governo Requião, não havia viaturas locadas para a Polícia Militar. Mas eu… Não havia. O fato concreto é que temos que reconhecer que o modelo de gestão da frota que foi implantado, reduziu brutalmente o desvio de dinheiro público e também reduziu a despesa. Por quê? Por que moralizou o processo de orçamento para poder realizar a manutenção das viaturas. O problema é maior onde? É na Polícia Militar. Na Polícia Civil, o problema é muito menor. Por quê? Por que a Polícia Civil tem um Fundo Rotativo que paga as pequenas despesas de manutenção: troca de óleo, de pastilhas e mais algumas outras manutenções periódicas que são necessárias. Então, a frota da Polícia Civil tem sofrido muito menos. A Polícia Civil tem sofrido muito menos na gestão da frota do que a Polícia Militar. (É retirado o som.)

PRESIDENTE (Deputado Ademar Traiano – PSDB): Para concluir, Deputado Romanelli.

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): E a Polícia Militar tem um sistema burocratizado, descentralizado, desonerador de despesas que acaba de fato atrasando mais. Temos um problema concreto em relação à questão da gestão que envolve a Polícia Militar. Por outro lado, houve uma grande redução do custo. Agora, o estudo que o Governo está desenvolvendo é para poder locar 200 viaturas para atender a Região Metropolitana de Curitiba. Por óbvio, precisa ser analisado do ponto de vista da análise econômica financeira e da relação custobenefício para atender a população, porque o problema é grave, complexo. Talvez valha a pena pagar mais caro, mas garantir que vamos ter viatura policial 24 horas por dia, rodando em todos os bairros da cidade. Não podemos ficar mais sem viaturas para atender. Se vai custar mais caro? Provavelmente vai custar mais caro. É óbvio… (É retirado o som.)

PRESIDENTE (Deputado Ademar Traiano – PSDB): Para concluir, Deputado.

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): …A conta é matemática. Mas o que o povo quer, minha gente, é polícia na rua, é viatura policial. Temos policiais e temos que ter viaturas e equipamentos e é isso que temos que fazer na área de segurança pública e não adianta ficarmos fazendo discursos, porque discursos não resolvem o problema de segurança pública. Obrigado!

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