Mês: agosto 2016

22/08/2016 imprensa Comentários desativados em Romanelli destaca mutirões da Saúde no estado

Romanelli destaca mutirões da Saúde no estado

29055870512_ea589bf2ab_z (1)O deputado estadual Luiz Claudio Romanell (PSB), líder do governo na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), destacou, durante seu prenunciamento na sessão plenária desta segunda-feira (22), o trabalho feito na semana passada por dois mutirões que zeraram filas de espera por próteses auditivas e cirurgias de catarata no Paraná.

“Nós zeramos duas importantes filas no Norte Pioneiro, nas regiões Oeste e Sudoeste do estado na área da saúde com recursos do dinheiro do contribuinte paranaense. Só na nossa região de Cornélio Procópio, por exemplo, 1.300 trabalhadores, que dependem exclusivamente da ação de governo e do dinheiro público, receberam o aparelho auditivo e agora podem escutar”, afirmou o líder.

De acordo com Romanelli, para as pessoas que têm dinheiro os mutirões realizados pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) podem parecer pouco, mas aqueles que não têm plano de saúde e nem podem pagar atendimento particular, a única chance é ter o estado funcionando. “No meio de uma crise, nós conseguimos atender uma demanda importante da nossa população paranaense carente. É claro que dificuldades nós temos, mas a responsabilidade que nós temos, mesmo na recessão, é investir mais e mais para fazer com que o Paraná continue avançando”, disse.

Na semana passada, também foi assinado aditivo que duplica o número de cirurgias eletivas, de 30 mil para 60 mil até o final do ano. “É importante destacar o trabalho da rede hospitalar pública e privada que participa deste grande mutirão a favor da vida e do bem-estar das pessoas. Se tem uma área de maior atenção para o governo, é a da saúde”, concluiu Romanelli.

O mutirão de fornecimento de aparelhos auditivos faz parte da estratégia de ampliação dos serviços e procedimentos de média e alta complexidade do SUS. “Hoje o Paraná é o único Estado do País a destinar recursos próprios para este fim. Somente neste ano, mais de R$ 80 milhões estão sendo aplicados na área”, ressaltou secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto.

O secretário explica que mais de 20 mil cirurgias de catarata já foram realizadas no Paraná. “Tudo isso faz parte do mutirão inédito que o Estado está realizando para reduzir o tempo de espera por cirurgias eletivas pelo sistema público de saúde. Hoje somos modelo para o país, pois estamos avançando em diversas especialidades através de parcerias com a rede de serviços de saúde”, afirmou Caputo.

 

22/08/2016 imprensa Comentários desativados em “No meio de uma crise e com dificuldades, conseguimos atender uma demanda na área da saúde.”

“No meio de uma crise e com dificuldades, conseguimos atender uma demanda na área da saúde.”

28801353571_208b9a0b84_zDEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): Sr. Presidente, aliás, me permita chamá-lo de Presidente da Assembleia no exercício que teve de Governador do Estado, Governador Traiano. Dizer que ouço das tribunas desta Casa, muitas vezes, discursos que são apocalípticos e, ao mesmo tempo, todos sabemos que enquanto o discurso preenche o ego de alguns, sabemos que temos a responsabilidade – os Deputados que integram a Base de Apoio ao Governo na Casa – de garantir a governabilidade, principalmente em uma época de crise.

A nossa Bancada aqui na Assembleia – e falo pelos Deputados que integram a Base de Apoio ao Governo – é formada por homens e mulheres de fibra, que têm a responsabilidade de dar sustentação ao Governo, e ao mesmo tempo, muitas vezes, até tendo que adotar medidas duras, mas os que aqui vieram e que integram a Base de Apoio ao Governo e que fazem essa necessária interlocução do orçamento com as demandas da sociedade, representando, é claro, sempre a atuação daqueles que foram legitimamente eleitos, e aí, no caso, quem está legitimado para governar o Paraná – gostem alguns ou não – é o Governador Beto Richa.

Mas o Governador Traiano, semana passada, fez uma série de viagens durante esse período em visitas, e como penso que o que deve ter acontecido, Deputado Pedro Lupion, na nossa região, que aconteceu na nossa região também aconteceu em outras regiões, e eu conversava com o Governador Traiano, Presidente Traiano, que foi às regiões Sudoeste e Oeste e fez vários eventos, não sei se todos perceberam o grande movimento da semana passada, feito no Paraná, na área da saúde, foi justamente a solução de dois problemas graves da maior parte das regiões, e digo pela nossa região, Deputado Pedro Lupion, na qual também o Deputado Tiago Amaral tem uma participação na região, mas que é importante, porque atende às demandas.

Mas resolvemos dois problemas graves, e aí destacar a atuação do Secretário de Estado da Saúde, Deputado Michele Caputo – Secretário, mas ele tem um perfil de Deputado, o Michele Caputo – o Secretário Michele Caputo e o Dr. Paulo Almeida, que é Superintendente da Sesa, e zeramos, literalmente zeramos duas filas no Paraná na área da saúde, Deputado Tadeu Veneri, com recursos do Estado, em parceria, claro, com o SUS, mas neste caso com dinheiro do Estado, dinheiro do povo paranaense, do contribuinte paranaense, que, aliás, não tem dinheiro público; todo o dinheiro, seja federal, estadual ou municipal, é tudo dinheiro dos tributos que o povo paga; nós, inclusive, que pagamos e recebemos também.

Mas o fato é que zeramos duas filas no Norte Pioneiro, e pelo o que percebi também na região Sudoeste e no Oeste do Paraná, zeramos, com o Mutirão das Cataratas, um problema grave que afetava especialmente as pessoas idosas, fazendo com que pudesse, quase que como um milagre, a avó voltar a enxergar o netinho, o que não conseguia; e relatos desta forma, Deputado Adelino, no Paraná inteiro. Ao mesmo tempo, na nossa região lá de Cornélio Procópio, já vínhamos há anos brigando para conseguir o dinheiro para fazer com que as pessoas pudessem, as pessoas pobres, os trabalhadores e trabalhadoras, que dependem exclusivamente, Deputado Hussein Bakri, de ação do Governo, do dinheiro público, zerar a fila; 1.300 pessoas receberam a prótese auditiva, o chamado aparelho auditivo para as pessoas passarem a escutar.

Então, a medicina, a ciência tem solução para tudo, mas precisa ter recurso e vontade política para que as coisas aconteçam, e zeramos duas filas: a fila da cirurgia de catarata e também a fila dos aparelhos, ou melhor dizendo, que se chama tecnicamente de prótese auditiva. Com isso, indiscutivelmente tivemos um avanço. E quero, Governador Traiano, destacar a sua passagem pelo Governo, porque, diria assim, ficou até uma marca desse seu período, uma questão tão importante, que pode parecer nada para quem tem dinheiro para pagar essa conta, mas para os trabalhadores e trabalhadoras e a população que depende, que não tem plano de saúde, que não pode pagar particular, Deputado Claudio Palozi, a única chance é ter o Estado funcionando.

Então, no meio de uma crise e com dificuldades, conseguimos atender uma demanda importante da nossa população na área da saúde, com todas as dificuldades que temos. É claro, dificuldades temos mesmo; agora, a responsabilidade que temos é que, mesmo na crise, consigamos continuar investindo e fazer com que o Estado do Paraná possa continuar avançando.

Quero destacar aos Deputados que integram a Base de apoio ao Governo da responsabilidade que têm aqui, porque quero dizer a todos que não tenho medo de cara feia, não tenho medo de assombração, por isso que quando levanto cedo para trabalhar, Deputado Scanavaca, levanto com o sentimento de que estou fazendo as coisas que têm que ser feitas, e nós todos temos que ter essa responsabilidade.

Deputado Ademar Traiano (PSDB): Deputado Romanelli, concede-me um aparte?

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): Pois não, Deputado Traiano.

Deputado Ademar Traiano (PSDB): Deputado Romanelli, na verdade esta é uma ação digna de elogios ao Governo do Paraná, por este feito de estar fazendo uma ação em todo o Estado, zerando as filas de catarata e de aparelhos auditivos. Dou como testemunho, porque vivenciei isto na região Oeste e na região Sudoeste.

Somente na sexta-feira pela manhã, na cidade de Pranchita, no Hospital Regional de Pranchita foram atendidas 340 cirurgias de catarata, pessoas de toda a idade, gente simples, gente humilde, uma senhora de 107 anos, teve uma senhorinha, que estava em cadeira de rodas, com 70 anos de idade, o testemunho dela que não conhecia as netas porque estava cega, e retomou a visão com a cirurgia de catarata.

Portanto, é algo inusitado o que o Governo do Estado fez, pagando toda a conta a valores, é lógico, do SUS. Então, temos que deixar este registro aqui feito, porque se agíssemos dessa forma – todos os Governos, na área de saúde – teríamos resolvido todas as filas no País como um todo. Agora foi catarata, na sequência serão as cirurgias ortopédicas, que também é um grave problema. Só no Sudoeste do Paraná foram mais de 2 mil cirurgias de catarata. Muito obrigado pelo aparte.

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): Eu que agradeço, Presidente Traiano. E destaco, Sras. e Srs. Deputados, para os que não sabem, o Governo fixou uma meta do mutirão das cirurgias eletivas, eram 30 mil cirurgias. Semana passada foi assinado um novo aditivo, ao invés de 30 mil cirurgias eletivas, serão 60 mil cirurgias eletivas até o final do ano. E aí destacar, Deputado Rasca, a importância da rede hospitalar pública e privada participando desse grande mutirão a favor da vida e do bem-estar das pessoas, porque se tem uma área que é hoje indiscutivelmente de maior atenção para o Governo, é a área da saúde… (É retirado o som.)

  1. PRESIDENTE (Deputado Jonas Guimarães – PSB): Um minuto para concluir, Deputado.

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): O Governador Beto Richa não está faltando aos paranaenses justamente em uma área que para nós é fundamental, porque o que está jogo é o bem-estar e a vida das pessoas.

Da mesma forma – não sei se foi o Deputado Hussein que falou – mas sexta-feira, Deputado Hussein, estávamos em Cornélio Procópio fazendo a reunião da prótese auditiva, e no mesmo momento tinha um helicóptero salvando a vida de uma criança em Sapopema. Isso é que vale a pena, minha gente, e não o discurso vazio.

22/08/2016 imprensa Comentários desativados em O Brasil também é medalha de ouro em desemprego, diz líder do governo

O Brasil também é medalha de ouro em desemprego, diz líder do governo

romanelli_desemprego_olimpiadaBrasil na UTI

Luiz Claudio Romanelli*

“Metade da humanidade não come; e a outra metade não dorme, com medo da que não come”. – JOSUÉ DE CASTRO

Passada a apoteose da brasilidade, com a demonstração dada ao mundo da competência da engenharia nacional e da fantástica festa que foram as olimpíadas, nasce uma esperança que conseguiremos superar esta crise, e dela, sairmos mais fortes, por isso vamos ao problema que tem que ser enfrentado, o desemprego.

Na semana passada, o IBGE detalhou os dados do desemprego no segundo trimestre, no recorte regional da Pesquisa Nacional por Amostras por Domicílio Contínua – Trimestral (Pnad Contínua Trimestral).

As informações revelam que o desemprego avançou em todas as regiões do país. A taxa de desocupação subiu em todas as grandes regiões no 2º trimestre de 2016 em relação ao mesmo período de 2015: Norte (de 8,5% para 11,2%), Nordeste (de 10,3% para 13,2%), Sudeste (de 8,3% para 11,7%), Sul (de 5,5% para 8,0%) e Centro-Oeste (de 7,4% para 9,7%).

Entre os Estados, as maiores taxas de desemprego no segundo trimestre de 2016 foram observadas no Amapá (15,8%); Bahia (15,4%) e Pernambuco (14%), enquanto as menores taxas ocorreram em Santa Catarina (6,7%), Mato Grosso do Sul (7%) e Rondônia (7,8%). No Paraná, a taxa de desocupação no segundo trimestre de 2016 foi de 8,2%, puxada pelo desempenho de Curitiba. No mesmo período do ano passado, era de 6,2%. Em Curitiba, a taxa de desocupação ficou em 10,2%. No mesmo período de 2015, o desemprego atingia 5,6% da população economicamente ativa.

A taxa geral de desemprego, de 11,3% no trimestre encerrado em junho, é a maior da série histórica e revela uma população desocupada de 11,6 milhões de pessoas, um crescimento de 4,5% (ou 497 mil pessoas) em relação aos primeiros três meses do ano. No comparativo com o segundo trimestre do ano passado, o aumento da população desocupada chega a 38,7% ( ou 3,2 milhões de pessoas).

A população empregada (90,8 milhões de pessoas) manteve-se estável em relação a março de 2016. Já em relação a junho de 2015, houve um recuo de 1,5%, ou seja, menos 1,4 milhão de pessoas. Na população desempregada, o percentual de mulheres é superior ao de homens. No 2º trimestre de 2016, elas representavam 50,9% dos desocupados no Brasil. Os adultos de 25 a 39 anos de idade (35,0%) representavam a maior parcela entre os desocupados, seguida pelos jovens de 18 a 24 anos (32,5%).

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho mostram que apenas em junho de 2016, foram eliminados 91.032 empregos no país. No acumulado do ano, os dados mostram um decréscimo de 531.765 empregos. Nos últimos 12 meses verificou-se redução de 1.765.024 postos de trabalho. Os setores que registraram as maiores perdas de emprego foram: Serviços (-42.678 ou -0,25%), Indústria de Transformação (-31.102 postos ou -0,41%), Construção Civil (-28.149 postos ou -1,09%) e Comércio (-26.787 ou -0,30%).

No Paraná, em junho deste ano foram eliminados 7.130 empregos, equivalente ao decréscimo de 0,36% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Os setores de atividade que mais contribuíram para este resultado foram a Indústria de Transformação (-2.816 postos), os Serviços (-1.738 postos), o Comércio (-1.533 postos) e a Construção Civil (-1.473 postos). A Região Metropolitana de Curitiba registrou redução de 3.303 empregos formais em relação a maio. No primeiro semestre deste ano, houve decréscimo de 16.763 postos (-0,63%). Nos últimos 12 meses, houve queda de 3,95% no nível de emprego ou -108.390 postos de trabalho no Estado.

Fiz questão de detalhar os números para que todos tenham a dimensão do desemprego no país. O desemprego que já estava alto no primeiro trimestre, piorou ainda mais no segundo. E parece não haver motivo para otimismo nos meses que restam até o fim do ano. Vivemos num circulo vicioso de estagnação econômica e desemprego. Com a economia fraca, cresce o desemprego e a inadimplência e as vendas de produtos e serviços recuam e a arrecadação diminui.

A economia continua em queda livre. É certo que o governo federal vai ter que aumentar tributos, especialmente a Cide- Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, que incide sobre os combustíveis. Também é certo que vêm aí as privatizações e as reformas trabalhista e previdenciária. O governo tem um enorme déficit fiscal e não tem como ampliar investimentos e realizar obras- que gerariam empregos.

Consumado o impeachment de Dilma, Michel Temer terá que começar a mostrar a que veio- até aqui o Congresso está votando projetos propostos pela presidente afastada. Nas matérias mais polêmicas, como o projeto de renegociação das dívidas dos Estados, o governo teve que retroceder em alguns pontos, sob o risco de perder na votação em plenário. A grande dúvida é se Temer terá pulso para que mudanças necessárias mas impopulares sejam aprovadas na Câmara dos Deputados e no Senado. A julgar pelo que vimos nestes cem dias, não.

É indispensável que a equipe econômica reveja as desonerações, que somente este ano evitaram um recolhimento de R$ 52 bilhões. A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 107,41 bilhões em julho, o que representa uma queda real (descontada a inflação) de 5,8%, em relação a julho de 2015.

Foi o pior mês de julho desde 2010, segundo números da Secretaria da Receita Federal divulgados na sexta-feira (19).

O remédio para tirar o país da UTI será, necessariamente, amargo. Veremos se Temer terá a coragem e firmeza necessárias para cortar benefícios e privilégios, dos poderosos.

*Luiz Cláudio Romanelli, advogado e especialista em gestão urbana, ex-secretário da Habitação, ex-presidente da Cohapar, e ex-secretário do Trabalho, é deputado pelo PSB e líder do governo na Assembleia Legislativa do Paraná. Escreve às segundas-feiras sobre Poder e Governo.

18/08/2016 imprensa Comentários desativados em Dez escolas da região Noroeste do Paraná serão reformadas

Dez escolas da região Noroeste do Paraná serão reformadas

O Governo do Estado realizará obras em Colégios Estaduais de cinco municípios da região Noroeste do Paraná. A ação faz parte do Programa Escola 1000 que deve investir em mais outras 1000 escolas em todo o estado. Cada instituição receberá R$ 100 mil para investimentos.

Entre as obras nas estruturas físicas das escolas, estão a pintura de paredes, troca de pisos, troca de telhas, revitalização das carteiras, reforma nos refeitórios, reforma nos banheiros, compra de materiais utilizados para as aulas como quadros negros novos, materiais escolares, e outras melhorias.

De acordo com o deputado estadual Luiz Claudio Romanelli, líder do governo na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), apoiador do projeto, os investimentos são necessários para dar maior segurança e bem-estar à toda comunidade escolar. “São melhorias não só aos alunos, mas também professores, servidores e aos pais dos estudantes. A educação é sim uma das prioridades nessa gestão e investimentos em obras são necessárias. Ao todo são dez colégios reformados pelo Programa Escola 1000”, afirmou Romanelli.

Para o prefeito de Loanda, município que terá quatro escolas reestruturadas, escolas com uma infra-estrutura de qualidade, dá aos alunos mais vontade de comparecer às aulas. “Nada melhor do que assistir às aulas em um lugar confortável e bem estruturado. Investir na educação em obras nas escolas faz parte de um bom governo e temos isso. Agradecemos o apoio do deputado Romanelli e também do Governo do Estado”, disse.

loandaAs obras acontecerão nos seguintes municípios e colégios: Em Cidade Gaúcha, no Colégio Estadual Mal. Costa e Silva; Em Diamante D’Oeste, no Colégio Estadual Diamante D’Oeste; Em Loanda, nos quatro Colégios Estaduais Guilherme de Almeida, Pres. Afonso Camargo, Dr. Lamartine Rollo Soares e Paraná; Em Moreira Sales, no Colégio Estadual Maria Cândida de Jesus; Em Santa Isabel do Ivaí, no Colégio Estadual Fernando de Azevedo e em Santa Cruz de Monte Castelo, nos dois Colégios Estaduais Sol. Constantino Marochi e Santos Drumont.

18/08/2016 imprensa Comentários desativados em 22 colégios de dez municípios do Norte Pioneiro receberão investimentos

22 colégios de dez municípios do Norte Pioneiro receberão investimentos

Dez municípios da região do Norte Pioneiro Paranaense terão colégios estaduais reestruturados por meio do Programa Escola 1000 do Governo do Estado. Ao todo, são 22 instituições e cada uma receberá R$ 100 mil para revitalização.

Entre as obras nas estruturas físicas das escolas, estão a pintura de paredes, troca de pisos, troca de telhas, revitalização das carteiras, reforma nos refeitórios, reforma nos banheiros, compra de materiais utilizados para as aulas como quadros negros novos, materiais escolares, e outras melhorias.

Segundo o deputado estadual Luiz Claudio Romanelli, líder do governo na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), apoiador do projeto, o Programa Escola 1000 faz parte de uma série de melhorias que o governo têm feito para a rede estadual de ensino. “São, ao todo, 1000 escolas que receberão esse mesmo investimento. Só no Norte Pioneiro, 22 colégios. São reformas que proporcionarão aos alunos, professores e servidores mais bem-estar para realizar as atividades do dia-a-dia na comunidade escolar”, disse.

Para o prefeito de Bandeirantes, cidade que terá três colégios reformados, a educação deve ser sempre uma das prioridades nos investimentos do Estado. “Nossos alunos merecem que todas as escolas de qualidade, afinal, são nelas que eles se desenvolvem como cidadãos. Agradeço a parceria de trabalho com Romanelli e também com o Governo do Paraná”, afirmou.

bandeirantesAs 22 instituições de ensino reformadas do Norte Pioneiro são: Em Bandeirantes, os três Colégios Estaduais Cyríaco Russo, Huberto Teixeira Ribeiro, Juvenal Mesquita; Em Cornélio Procópio, os três Colégios Estaduais Castro Alves,  Vandyr de Almeida, Zulmira Marchesi da Silva e as três Escolas Estaduais Major João Carlos de Faria, Manuel da Nóbrega e William Madi; Em Guapirama, o Colégio Estadual David Carneiro; Em Itambaracá, o Colégio Estadual Marcílio Dias e a Escola Estadual Campo Mirazinha Braga; Em Joaquim Távora, a Escola Estadual Assad Kalil; Em Jundiaí do Sul, os Colégios Estaduais Luiz Petrini e Nicanor Bueno; Em São José da Boa Vista, o Colégio Estadual Maria Isabel Guimarães; Em Santana do Itararé, o Colégio Estadual Humberto de A. Castelo Branco; Em Sapopema, os dois Colégios Estaduais Anadir Mainades da Costa e Efigênia de Paula Luz e em Tomazina, os dois Colégios Estaduais Calos Gomes e Antonio B. Nascimento e a Escola Estadual Humberto F. França.

18/08/2016 imprensa Comentários desativados em Colombo terá sete colégios reformados

Colombo terá sete colégios reformados

 

Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), receberá investimentos para obras de melhoria nas estruturas físicas de sete Colégios Estaduais do município. Cada escola terá R$ 100 mil para as reformas que fazem parte do Programa Escola 1000 do Governo do Paraná.

Entre as obras nas estruturas físicas das escolas, estão a pintura de paredes, troca de pisos, troca de telhas, revitalização das carteiras, reforma nos refeitórios, reforma nos banheiros, compra de materiais utilizados para as aulas como quadros negros novos, materiais escolares, e outras melhorias.

Para o deputado estadual Luiz Claudio Romanelli, líder do governo na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), apoiador do projeto, a comunidade escolar merece colégios com qualidade e infra-estrutura adequada. “É para a segurança dos alunos, dos professores, servidores e pais da cidade de Colombo. São reformas necessárias para o bom aprendizado e desenvolvimento dos estudantes.”, disse.

Segundo a prefeita Beti Pavin, graças a parceria de trabalho com o deputado Romanelli, junto ao Governo do Estado, é que essas mudanças acontecerão nos colégios de Colombo. “São instituições muitos importantes para as famílias da nossa cidade. São melhorias que trarão muito mais conforto e bem-estar a todos os alunos, o que é necessário para uma educação de qualidade. Estamos agradecidos pelo trabalho de todos os envolvidos, em especial ao Romanelli, uma pessoa que sempre podemos contar”, afirmou.

colomboOs sete colégios reformados são: Colégio Estadual Ver. Raulino Costacurta; Colégio Estadual Guaraituba; Colégio Estadual Antonio Lacerda Braga; Colégio Dom João Bosco; Colégio Estadual Abraham Lincoln; Colégio Estadual Helena Kolody e Colégio Estadual Heráclito Fontoura Sobral Pinto.

 

18/08/2016 imprensa Comentários desativados em Autorizada licitação para melhorias no Colégio Stella Maris, em Andirá

Autorizada licitação para melhorias no Colégio Stella Maris, em Andirá

colegio stella maris andira reformas melhorias deputado romanelliA Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed) autorizou a licitação para reparos e melhoria no Colégio Estadual Stella Maris, um dos maiores da cidade de Andirá, no Norte Pioneiro. As melhorias foram solicitadas pela comunidade escolar através do deputado Luiz Claudio Romanelli, líder do governo na Assembleia Legislativa do Paraná.

Inaugurado em 1962, o Colégio Stella Maris é um dos mais antigos da cidade e oferece atualmente ensino fundamental, médio e profissionalizante. As melhorias referem-se principalmente obras no telhado e nas salas de aula.

“São algumas das melhorias que nós solicitamos junto à Seed conversando com professores, pais e alunos. Vamos trabalhar que outras melhorias aconteçam, pois sabemos da importância do Colégio Stella Maris para a cidade de Andirá”, disse o deputado Romanelli.

Licitação – O edital com as informações e elementos técnicos encontra-se à disposição no portal www.licitacoes-e.com.br. A disputa ocorre no dia 26 de agosto de 2016, às 10:00, por meio de sistema eletrônico.

16/08/2016 imprensa Comentários desativados em “O Paraná tem muitos desafios e temos que fazer os investimentos, temos que cumprir os compromissos.”

“O Paraná tem muitos desafios e temos que fazer os investimentos, temos que cumprir os compromissos.”

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB):

Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados. Gostaria de dizer que os pronunciamentos, nesta Casa, todos eles são muito valiosos para promover um debate, um entendimento, reconhecendo que o nosso Estado é um Estado que de quinto Estado da Federação, economicamente, passou para quarto, quarto Estado da Federação. O Paraná não se apequenou, o Paraná cresceu, cresceu economicamente.

O Paraná avançou, evoluiu em todos os indicadores o Paraná tem recebido destaque de todos os organismos. Temos problemas? Claro que temos problemas, mas eles não são pautados pelo mau humor da política. Os nossos problemas são fruto, Deputado Rasca Rodrigues, do momento da economia que estamos vivendo desde 2014.

Eu lembro-me, em uma fatídica madrugada, quando o então líder do PSDB, no Senado da República, o Arthur Virgílio, ele derrotou o Governo Federal, o Governo do Presidente Lula, com a extinção da CPMF, altamente comemorada – 40 bilhões a menos de reais de receita no Tesouro Federal. Começou a faltar dinheiro na saúde de forma intensa, mas os banqueiros, os grupos econômicos ficaram felizes com a extinção da CPMF, e alguns ainda hoje aplaudem como se fosse uma boa medida. Aliás, surpreendi-me até outro dia, na Folha de São Paulo, pelo menos o empresário, o Abílio Diniz, com lucidez disse: “- Olha, o governo tem que criar mais impostos, tem que arrecadar mais.” Porque um dos erros, Professor Lemos, erro cometido no governo da Presidente Dilma, que creio eu, credito ao Ministro da Economia, o Mantega, foram as desonerações feitas. Sabe qual é o prejuízo que o Governo Federal teve? Quinhentos bilhões, Deputado Tadeu Veneri, soma-se 500 bilhões o tamanho do prejuízo que o Governo Federal teve com essas desonerações.

Que, aliás, desonerou para setores que foram os primeiros a bater na porta do Palácio para expulsar a Dilma, no Palácio do Planalto. E quem ganhou com isso? Foi o povo? Não, não foi o povo. Não foi o povo que teve preço de produto reduzido. Então, o Governo, minha gente, Governo que não tem responsabilidade fiscal, Governo que não tem a lição feita, que é necessário ter receita para poder fazer os investimentos e realizar os gastos, ele não vai a lugar algum. Ao contrário, faz como fizeram muitos Estados, o Rio de Janeiro que faliu, o Rio Grande do Sul, Santa Catarina que passam por enormes dificuldades.

É um mar de dificuldades, é um oceano de dificuldades! Todos sabem que quando nós, desde 2014, iniciamos um ajuste fiscal no Paraná, todos sabem, nunca foi deixado de dizer que as medidas tinham que ser tomadas. E as medidas foram tomadas e conseguimos avançar, conseguimos construir uma nova realidade no Estado, estamos com as contas em dia, estamos fazendo os investimentos, mas ao mesmo tempo o que é que está acontecendo, Deputado Nereu Moura? Está acontecendo o seguinte: o orçamento federal já está com déficit de R$ 170 bilhões. V.Ex.a preside nesta Casa, com muita competência, a Comissão de Orçamento. V.Exa. sabe que na execução orçamentária, se o segundo semestre não tiver o desempenho do primeiro, vamos ter uma redução da receita de 2016 quando comparada com 2015.

E a previsão para 2017 – sei que é ruim falar de notícia que não é boa – Deputado Elio Rusch, é de orçamento muito apertado. Os parâmetros que temos, hoje, para trabalhar com a peça orçamentária de 2017, são muito preocupantes. Os dados que são repassados, as orientações que são dadas pelo Banco Central, pela Secretaria do Tesouro Nacional, são extremamente preocupantes. E nós nesta Casa, sejamos Deputados de Situação, de Oposição, não podemos deixar de avaliar todas as medidas que são propostas pelo Poder Executivo. Quando o Governador do Estado envia à Assembleia Legislativa este Projeto de Lei, que contêm 15 medidas, ao todo são 15 decisões importantes que esta Casa tem que tomar, todas elas correlacionadas.

Ou seja, o que é que esse Projeto visa? Visa modernizar a gestão administrativa e tributária, dando transparência e, ao mesmo tempo, buscando recursos na área do meio ambiente, com a criação das taxas de recursos hídricos e minerais, valores que são muito pequenos, mas que terão para os órgãos ambientais uma importância grande. Especialmente eles que tem a obrigação constitucional e legal – o Estado tem -o poder de polícia, justamente para preservar os seus recursos hídricos e os seus recursos minerais. É a Constituição que determina esse poder de polícia ao Estado.

E é isso que estamos tratando desse Projeto de Lei. Esse Projeto de Lei pode e deve receber algum tipo de crítica, de censura ou de Emenda Aditiva ou Supressiva ou Modificativa? Pode, claro que pode. Pode e deve. Não podemos votar nada que não tenha sido suficientemente esclarecido para esta Casa. E foi por isso que optei, como Relator, no âmbito da Comissão de Constituição e Justiça. Após ter havido um entendimento entre os Deputados que lideram a Base de Apoio, os Líderes das Bancadas, fizemos o entendimento, decidimos, Deputada Claudia, inclusive com os membros da CCJ, não apresentar o relatório nesta terça-feira, adiando por oito dias a apresentação do nosso relatório na CCJ, para que todos possam ler, debater, discutir, aprofundar o conhecimento sobre o Projeto e fazer as sugestões que são necessárias.

Deixar muito claro para todos, quero deixar muito claro: neste Projeto não tem nenhum dispositivo que visa privatizar a Copel ou privatizar a Sanepar, Deputado Nereu Moura. Desculpe. Se V.Ex.a, estava aqui e eu também estava lutando para manter a Copel como nossa empresa pública, ela está como empresa pública e muito fortalecida.

Aliás, com resultados sempre muito expressivos. Eu até acho que poderíamos reduzir o tamanho do lucro da Copel, mas essa é outra discussão. Agora, indiscutivelmente, temos que reconhecer, a Sanepar… Em 1995, Deputado Péricles, eu era Deputado nesta Casa, fui eu que apresentei uma Emenda quando o Governo Jaime Lerner apresentou uma proposta para abrir o capital da Sanepar, eu que apresentei uma Emenda em que o capital da Sanepar, as ações ordinárias que dão o controle acionário não poderiam ser menores que 60%. Fui eu que apresentei a Emenda. Esta Emenda está em vigência plena, não vai ser modificada, não vai ser alterada absolutamente nada.

Temos uma Lei específica que trata desse tema. Da mesma forma é a Sanepar. A Sanepar tem hoje 58% do capital acionário, que envolve as ações ordinárias que dão direito a voto. A Sanepar, em compensação, está com 74%. Do que esse Projeto está tratando? Está tratando das ações excedentes aos 51% da Copel e 60% que obrigatoriamente a Sanepar tem que ter. Não estamos dilapidando o patrimônio público.

Ora, senhores, se estivéssemos vivendo em um mar de rosas, ou como Alice no País das Maravilhas, não precisaríamos, Carol, fazer com que o Estado pudesse pedir, como uma das medidas, autorização desta Casa para incluir o Paraná em um programa do Governo Federal, do Banco do Brasil, que são as rotas do desenvolvimento, para que possamos duplicar a Rodovia dos Minérios, que liga Curitiba até Almirante Tamandaré, Rio Branco do Sul, que é uma obra muito importante, todos sabem, Deputado Rasca – o senhor, inclusive, que lutou e que sempre está aplaudindo – o senhor sabe a diferença que está fazendo naquela região a duplicação Curitiba/Piraquara, o senhor sabe a diferença que tem a duplicação da rodovia.

Vamos duplicar, como vamos duplicar a Rodovia da Uva, que temos dinheiro, o problema está na empreiteira, mas temos dinheiro e temos esses 150 milhões que é específico para poder financiar esse investimento, que é um total de R$ 110 milhões, considerando que tem muitas obras de arte para serem realizadas. Estou dizendo isso por quê? Por que o nosso Estado do Paraná tem muitos desafios e temos que fazer os investimentos, temos que cumprir os compromissos. Todas as medidas que estão aqui, a criação de um conselho de controle das estatais, que hoje é feito por Decreto, mas vai ser por Lei, é uma forma, de fato, de ter controle sobre toda a gestão das empresas públicas do Estado do Paraná. Vamos reestruturar.

Olha, uma das questões que é preocupante, mas é altamente moralizante, é justamente a reestruturação do conselho de contribuintes de recurso fiscal, acabando com o recurso hierárquico, instituindo uma súmula vinculante para dar segurança jurídica para todos os contribuintes do Estado do Paraná. Instituição do depósito administrativo.

Quando o contribuinte não quiser ficar em mora com a receita, faz o depósito e, depois, se perder já está pago, se não quiser ele pode… É um benefício para ele. E, ao mesmo tempo altera as câmaras, fazendo parecido como se fosse um tribunal de funcionamento. As câmaras só vão poder deliberar quando elas tiverem completas, três representantes do Estado, três representantes do setor privado, Deputado, porque hoje, muitas vezes, acontece de faltar alguém de alguma das partes e aí o resultado acaba sendo o não desejado.

Então, o que quero dizer é que cada um dos pontos que temos aqui, de adequação do ITCMD, da legislação do usufruto, de adequar também a questão do ICMS em relação ao consumidor final, que adequa, dispensar do pagamento os créditos tributários do IPVA decorrente de fatos geradores ocorridos até 31/12/2011. Há uma discussão também de isentar da taxa judiciária. Isso aqui é uma discussão que certamente haverá Emendas, haverá debates, isentar o Estado, isentar o Governo Estadual, o Ministério Público e a Defensoria Pública das custas e taxas judiciais cobradas pelo Tribunal de Justiça. É um tema que é claro, haverá um debate intenso sobre ele. Aumentar também o controle, como eu disse, do Estado, sobre as dívidas públicas, e uma série de dispositivos pontuais. Autoriza o Poder Executivo a reduzir taxas do Detran em relação especialmente aos veículos de propriedades de empresas locadoras de veículos, Deputado Maurício Requião.

E por quê? Porque temos, hoje, cerca de 30 mil veículos no Paraná emplacados que são de locadoras, inclusive de outros Estados. Minas Gerais reduziu a taxa do Detran e se não fizermos uma adequação, vamos perder 30 mil veículos que pagam IPVA no Paraná por causa da guerra fiscal. Então, temos que ter, na minha avaliação, um debate, o debate tem que ser aprofundado, tem que ser discutido, mas, fundamentalmente, temos que adequar esse debate à realidade que vivemos. Deixar muito claro que o Estado não está aumentando nenhum imposto, institui taxas que estão previstas na Constituição, são valores extremamente reduzidos.

E mais, Deputado Scanavaca, a taxa sobre recursos hídricos incide exclusivamente para a produção de energia elétrica que vai ser exportada do Paraná, nenhum real será cobrado do consumidor de energia… (É retirado o som.)
PRESIDENTE (Deputado Jonas Guimarães – PSB): Um minuto para concluir, Deputado.

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): …Do consumidor de energia paranaense. É exclusivamente para os outros Estados, até para corrigir uma das injustiças feitas na Constituição de 88, quando a Bancada Federal do nosso Estado não teve a atuação devida, quando o Serra, o José Serra, que hoje é Ministro e Senador da República, Deputado Federal à época, fez a famosa Emenda em que a energia elétrica é taxada no consumo, no destino e não na origem, um grande prejuízo para o Estado do Paraná. E a taxa, obviamente, vai, claro, vamos ter… A Duke Energy e outras geradoras vão ficar nervosas aqui no Estado, vão entrar na Justiça.

Mas, olha, é receita para a nossa área do meio ambiente, e entre contentar a Duke Energy e outras empresas, a Itaipu Binacional e outras mais e contentar o povo paranaense, que precisa, Deputado Rasca, de… (É retirado o som.)
PRESIDENTE (Deputado Jonas Guimarães – PSB): Conclua, Deputado, por favor.

DEPUTADO LUIZ CLAUDIO ROMANELLI (PSB): …Que precisa, Deputado Rasca, de dinheiro para financiar as ações ambientais, fico de proteger o meio ambiente do Estado.

15/08/2016 imprensa Comentários desativados em É preciso uma revolução cultural para por fim a violência contra a mulher

É preciso uma revolução cultural para por fim a violência contra a mulher

romanelli_maria_penhaLuiz Claudio Romanelli*

“É fácil se posicionar no meio da multidão mas é preciso coragem para se posicionar sozinho”. Mahatma Gandhi

Na primeira vez, ele simulou um assalto e atirou nela enquanto dormia. Ela ficou quatros meses hospitalizada e voltou para casa paraplégica.

Na segunda vez, mantida em cárcere privado, o marido a derrubou da cadeira de rodas no chuveiro e tentou eletrocuta-la.

Ele ficou impune por 19 anos.

Ela lutou por justiça de todas as maneiras e acabou por denunciar o caso à Organização dos Estados Americanos (OEA) em 2001.

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA condenou o Brasil publicamente pela negligência nos casos de violência contra a mulher.

Essa é a história da farmacêutica Maria da Penha Fernandes, que dá nome à Lei Maria da Penha, promulgada em 2006 para proteger as mulheres vítimas de violência doméstica. Mas é também a história de milhares de outras mulheres Brasil afora, já que uma a cada cinco mulheres é vítima de violência doméstica, segundo dados da Secretaria de Política para Mulheres. Cerca de 80% dos casos são cometidos por parceiros ou ex-parceiros.

Dez anos depois da promulgação da lei, há avanços a comemorar. A sociedade deixou de fechar os olhos para o problema e as mulheres perderam o medo de denunciar seus agressores. Pesquisa realizada pelo
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em 2015 revelou que a Lei Maria da Penha fez diminuir em cerca de 10% a taxa de homicídios contra as mulheres dentro de casa.

Mas os números continuam alarmantes. Segundo informações do Atlas da Violência 2016, com base em ocorrências registradas em 2014, treze mulheres foram assassinadas por dia no Brasil, totalizando 4.757 vítimas. O balanço é do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

No Paraná, segundo dados do Ministério Público, por meio do Núcleo de Promoção da Igualdade de Gênero (Nupige), foram registrados 17.639 casos de violência doméstica contra a mulher entre o segundo semestre de 2014 e o primeiro de 2015. Além disso, foram comunicados ao MP-PR 187 feminicídios ocorridos entre 10 de março de 2015 (quando a Lei do Feminicídio entrou em vigor) e 29 de julho de 2016.

Depois da promulgação da lei Maria da Penha, foi criada a Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180), serviço gratuito e confidencial, oferecido pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos.

Em 2015, o Ligue 180 registrou 76.651 relatos de violência, dos quais 86,56% referem-se à violência doméstica e familiar. Em 72% dos casos, as violências foram cometidas por homens com quem as vítimas têm ou tiveram algum vínculo afetivo, namorados, companheiros, maridos e ex-parceiros.

Outros avanços foram a ampliação do número de Delegacias da Mulher e a criação de promotorias de Justiça especializadas e juizados de violência doméstica e familiar contra a mulher e a implementação dos centros de referência e atendimento às mulheres em situação de violência.

Em 2013, o governo federal lançou o programa Mulher, Viver sem Violência. A Secretaria de Políticas para as Mulheres instituiu as unidades móveis ( ônibus ou barcos adaptados) para atendimento a vítimas que moram longe de centros urbanos e o Conselho Nacional do Ministério Público iniciou a implementação do Cadastro Nacional de Violência Doméstica.

O governo federal também começou a implantar a Casa da Mulher Brasileira. Já estão funcionando as unidades de Brasília, Campo Grande e Curitiba, que disponibilizam serviços de psicologia, assistência
social, alojamento de passagem, brinquedoteca e serviços de defensoria e juizado da violência doméstica e familiar.

Em Curitiba também funciona a Patrulha Maria da Penha, criada para proteger as mulheres, prevenir, monitorar e acompanhar os casos de violência. Existe graças a uma parceria do município, por meio das
secretarias municipais da Mulher e da Defesa Social, com o Tribunal de Justiça do Paraná, por meio do Juizado da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher e da Coordenadoria Estadual da Mulher em
Situação de Violência.

Em 2015, a sanção da Lei do Feminicídio também foi um passo adiante no combate à violência contra a mulher. O feminicídio é caracterizado quando a mulher é assassinada justamente pelo fato de ser mulher. A lei de número 13.104 alterou o Código Penal para prever o feminicídio como um tipo de homicídio qualificado e inclui-lo no rol dos crimes hediondos.

A Lei Maria da Penha foi um marco na luta contra a impunidade e a violência contra as mulheres. É preciso, no entanto, dar mais efetividade a aspectos da lei que não são postos em prática, como a
educação e reabilitação de homens agressores. É preciso também educar as novas gerações para descontruir a cultura machista.

Para finalizar, é preciso mais para enfrentar a violência que tem origem na cultura machista, que naturaliza a opressão e a agressão contra a mulher.

Paz e Bem e uma ótima semana a todas e todos.

15/08/2016 imprensa Comentários desativados em Romanelli apoia novas medidas propostas pelo governo

Romanelli apoia novas medidas propostas pelo governo

O líder do governo na Assembleia, deputado Luiz Cláudio Romanelli,  considera que as medidas de ajuste encaminhadas pelo governo para a Assembleia Legislativa devem ser aprovadas, em razão da importância das propostas. “Tratamos aqui de temas de interesse público. O Estado tem que fazer esses ajustes, eles são necessários. O Paraná precisa adotar medidas que dão eficiência à máquina pública. São medidas pontuais que  não implicam em aumento de impostos para a população.”, disse Romanelli.

Nesta segunda-feira (15), o chefe da Casa Civil do Governo do Paraná, Valdir Rossoni, e o secretário de Estado da Fazenda, Mauro Ricardo Costa, apresentaram  as medidas do novo projeto de ajuste fiscal encaminhado à ALEP. O projeto cria taxas para empresas, autoriza a venda de ações da Copel e da Sanepar sem a necessidade de aprovação pelos deputados estaduais e isenta dívidas antigas de IPVA.

Segundo o governo, as medidas são a continuidade do ajuste fiscal implementado pelo Governo do Estado desde o fim de 2014, afirmou o secretário Valdir Rossoni. “Estamos permanentemente em ajuste para sobreviver a esta crise que atinge o nosso País”, disse. A proposta deve tramitar em regime de urgência no legislativo e, se aprovada, irá subsidiar a elaboração da proposta orçamentária para o ano de 2017.

Entre as medidas apresentadas pelos secretários está a dispensa do pagamento dos créditos tributários do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) decorrentes de fatos geradores ocorridos antes 31 de dezembro de 2011. Ou seja, as dívidas de IPVA com mais de cinco anos, já prescritas, serão perdoadas.

O Estado também pede a autorização da Assembleia para contratar uma operação de crédito no valor de R$ 150 milhões com o Banco do Brasil. O recurso será destinado ao programa Rotas de Desenvolvimento, de revitalização das rodovias estaduais. A operação já foi negociada com a instituição financeira, mas precisa de autorização legislativa e do Ministério da Fazenda para ser concretizada.

O secretário Mauro Ricardo esclareceu alguns pontos do projeto, como o que autoriza a alienação de ações de empresas públicas e sociedades de economia mista, desde que assegurada a manutenção do controle acionário pelo Estado.

“Não há qualquer intenção de venda de controle acionário das estatais. Nós temos um excedente de ações que ultrapassa a quantidade necessária para a manutenção do controle acionário pelo Estado e avaliamos a possibilidade de trocas de ativos”, explicou Costa. “A população não se beneficia desses ativos, que podem ser trocados por outros mais úteis, em especial nas áreas de habitação, transporte e educação”, ressaltou o secretário.

As medidas incluem, ainda, mudanças no funcionamento do Conselho de Contribuintes e Recursos Fiscais (CCRF), alterações nos limites para ajuizamento de ações na justiça (que passa de R$ 15 mil para R$ 35 mil), fortalecimento das atribuições do Conselho de Controle das Empresas Estaduais (CCEE) e autorização para que o Detran reduza taxas de locadoras de veículos para combater a guerra fiscal com outras unidades da federação.

Duas medidas trarão impacto direto na arrecadação do Estado. Está prevista a criação da taxa de controle, acompanhamento e fiscalização das atividades de pesquisa, lavra, exploração e aproveitamento de recursos hídricos (TCFRH) e da taxa de controle, monitoramento e fiscalização das atividades de pesquisa, lavra, exploração e aproveitamento de recursos minerais (TCFRM).

Como já ocorre em Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Amapá, essas taxas serão cobradas de empresas que exploram recursos hídricos e minerais para aproveitamento econômico, principalmente geração de energia, e a vendem para outros estados. A medida pode gerar uma receita anual ao Paraná de cerca de R$ 100 milhões. Os recursos serão aplicados, integralmente, em projetos da área do meio ambiente.

Os recursos hídricos destinados ao abastecimento de água e para a produção de energia destinada à distribuição e consumo no Paraná terão isenção da taxa. Isso significa que os consumidores paranaenses não serão onerados, explicou Costa.

“A intenção é cobrar da água usada na geração de energia que é remetida para outra unidade da federação”, disse o secretário da Fazenda. “Isso porque não existe o ICMS na geração de energia, apenas no consumo. Então tudo aquilo que o Paraná gera de energia e vende para outro estado, não fica ICMS correspondente”, acrescentou.

Da mesma forma com os recursos minerais, que terão isenção na exploração de calcário e argila e redução da taxa que atenda as peculiaridades das atividades econômicas do Estado.

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