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Romanelli cobra Ministério e exige entrega de 119 mil doses de vacina

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) voltou a cobrar uma explicação do Ministério da Saúde sobre o motivo do Paraná estar recebendo menos vacinas contra a Covid-19 do que o Rio Grande do Sul. “O Paraná está sendo discriminado e não há uma resposta para isso. Temos uma população maior que o Rio Grande do Sul e inexplicavelmente recebemos 119 mil doses a menos”, disse durante a sessão desta quarta-feira (3).

Até o momento, o Ministério da Saúde repassou 392 mil doses ao Paraná, enquanto que o Rio Grande do Sul recebeu 511 mil doses das vacinas, uma diferença de 119 mil doses. Segundo dados do IBGE, o Paraná possui 11.516.840 habitantes e o Rio Grande do Sul tem 11.422.973.

“É um fato da maior gravidade e não podemos nos calar. Queremos um tratamento igualitário. A vacina é hoje a única solução efetiva. Quantos paranaenses poderão ser vítimas da Covid-19 por falta de uma vacina no momento adequado?” questionou. “Até Pernambuco, que tem dois milhões de habitantes a menos que o Paraná, recebeu mais doses”, completou.

ENTREGA — Além das explicações, o deputado Romanelli cobrou a entrega das doses que deixaram de ser repassadas pelo Governo Federal ao Paraná. “Nós temos que receber essa diferença. O Ministério da Saúde está nos devendo 119 mil vacinas. São 119 mil paranaenses que estão deixando de ser vacinados porque o Ministério não entregou proporcionalmente a nossa população”, frisou.

SEM RESPOSTA — Romanelli recordou já ter feito essa cobrança à ouvidoria do Ministério da Saúde e ainda não obteve respostas. “O governador do Estado também entrou em contato com o ministro Pazuello e não houve nenhuma resposta objetiva”.

Em anexo, o áudio com pronunciamento do deputado Romanelli na Assembleia Legislativa do Paraná.

Romanelli solicita vacinação prioritária de professores e educadores

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) encaminhou nesta segunda-feira (1) requerimento ao Governo do Estado solicitando vacinação prioritária contra o coronavírus dos professores e educadores das redes pública e privada de ensino.

“Como se sabe, está previsto para muito breve o retorno das aulas presenciais no Paraná, mais precisamente, no mês de fevereiro. Diante disso, a classe de educadores tem demonstrado preocupação em retornar às atividades, já que não há qualquer previsão ou calendário oficial que indique efetivamente a fase ou a data em que a imunização irá ocorrer”, afirma o deputado em documento endereçado ao governador Ratinho Júnior (PSD).

Atualmente, o Paraná tem mais de 155 mil professores, nas redes pública e privada nos três níveis de ensino (básico, médio e superior). Desses, 30% têm mais de 60 anos e estão no grupo prioritário da segunda fase. “Os professores e educadores têm muito contato com crianças, jovens, muitas vezes assintomáticos. Esse contato é maior ainda e principalmente nos ensinos infantil e fundamental”, reforçou.

“Temos ainda as merendeiras, zeladoras, monitores, secretárias e pessoal administrativo, de manutenção. Todos devem estar no grupo prioritário da primeira fase”, disse Romanelli.

SEGURANÇA – O deputado defendeu o retorno das aulas presenciais com as medidas de segurança. “Precisamos que os professores e profissionais de educação estejam nos grupos prioritários. A educação é uma atividade essencial”.

Para que a vacinação seja ampliada, diz Romanelli, os governos precisam ter mais celeridade na negociação e produção de vacinas com eficácia comprovada. “Não se pode deixar para a última hora. A corrida é global”, alertou.

Romanelli defende inclusão dos professores no grupo prioritário da vacinação

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) defendeu nesta sexta-feira, 29, a inclusão dos trabalhadores da educação no grupo prioritário da campanha de imunização contra o coronavírus. “A vacinação de professoras e professores é prioritária até porque as aulas presenciais, tanto na rede pública quanto na particular, retornam nos próximos dias. A vacina trará mais segurança para os educadores e aos trabalhadores que atuam na educação de forma geral”, disse.

No plano nacional de imunização, os professores foram remanejados da primeira à quarta e última etapa para receber as vacinas e Romanelli avalia a importância de incluí-los já na primeira fase. “Os professores têm muito contato com crianças, jovens, muitas vezes assintomáticos. Esse contato é maior ainda e principalmente nos ensinos infantil e fundamental, onde muitas vezes a professora tem que pegar na mão da criança para ensinar a escrever e alfabetizá-la”.

Atualmente, o Paraná tem mais de 155 mil professores, nas redes pública e privada nos três níveis de ensino (básico, médio e superior). Desses, 30% têm mais de 60 anos e estão no grupo prioritário da segunda fase. “Temos ainda as merendeiras, zeladoras, monitores, secretárias, pessoal administrativo, de manutenção e de segurança. Todos devem estar no grupo prioritário da primeira fase”, disse Romanelli.

Segurança – O deputado defende o retorno das aulas presenciais com todas as medidas possíveis de segurança. “Para isso, precisamos que os professores e profissionais de educação estejam entre os grupos prioritários de vacinação. A educação é um serviço essencial por diversos motivos sociais e econômicos.

“Já é comprovado por especialistas em educação que esse longo tempo fora das salas de aula pode causar problemas pedagógicos a longo prazo. Claro que a volta não deve ser 100% presencial, mas híbrida, com parte do ensino online e com outras medidas, como dias e turmas alternadas nas escolas”.

Para que a vacinação seja ampliada, diz Romanelli, os governos precisam ter mais celeridade na negociação e produção de vacinas com eficácia comprovada.” Não se pode deixar para a última hora. A corrida é global”.

“E tão logo as vacinas sejam aprovadas para crianças e adolescentes, eles também devem ser vacinados. Por hora, os órgãos de saúde não recomendam sua vacinação, já que sua imunidade é bem maior do que a dos mais velhos”, explica o deputado.

Fora da prioridade – O Ministério da Saúde alterou o plano nacional de imunização e retirou a quarta fase que incluía professores e agentes de segurança pública na primeira etapa de vacinação. O plano inicial previa quatro fases de vacinação. Com a mudança para três fases.

1º Trabalhadores da saúde, idosos a partir dos 75 anos e pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência (como asilos e instituições psiquiátricas);

2º Pessoas de 60 a 74 anos;

3º Pessoas com as seguintes comorbidades: diabetes mellitus, hipertensão arterial grave, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, indivíduos transplantados de órgão sólido, anemia falciforme, câncer e obesidade grave.

Norte Pioneiro já vacinou 60% do grupo prioritário

O deputado estadual Luiz Claudio Romanelli (PSB) voltou a destacar nesta quinta-feira, 28, o esforço de prefeitos, gestores e servidores da saúde das cidades paranaenses na vacinação contra a covid-19. Dados da Secretaria Estadual da Saúde mostram que as regionais de Paranavaí (14ª), Jacarezinho (19ª) e Cornélio Procópio (18ª) estão entre as que, proporcionalmente à quantidade de doses recebidas, mais imunizaram pessoas do grupo prioritário.

“Mais de 60% do público prioritário para receber a vacina já foram imunizados nas regionais de Paranavaí, Cornélio Procópio e Jacarezinho. Isso mostra que o Norte Pioneiro está motivado, empenhado e comprometido com a saúde da população e quer passar logo o triste capítulo dessa história”, disse Romanelli.

Em números absolutos, na região de Jacarezinho foram vacinadas 3.910 pessoas (70,4% das 5.550 doses recebidas). Na regional de Cornélio Procópio foram aplicadas 3.551 doses da vacina (68,4% das 5.190 entregues). Já na região de Paranavaí, o imunizante foi aplicado em 3.297 pessoas (63,7% das 5.170 doses recebidas).

Romanelli destaca plano de vacinação do Paraná

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) defendeu nesta quarta-feira, 27, o plano estadual de imunização e os grupos prioritários elencados para receber as vacinas contra o coronavírus. O Paraná já vacinou 76,5 mil pessoas, entre os profissionais de saúde da linha de frente, idosos com 60 anos ou mais de asilos ou casas de repouso, e índios. “Temos que destacar a rapidez e eficiência da logística na entrega das vacinas por parte da Secretaria Estadual de Saúde e também a agilidade das secretarias municipais de saúde na vacinação dos chamados prioritários dentro dos grupos prioritários”, disse Romanelli. 

“O Paraná é modelo na estrutura de vacinação, espero que outros lotes de vacinas cheguem conforme cronograma feito pelo próprio Ministério da Saúde e que parem de discriminar o estado em relação ao número de doses distribuídas. O Paraná não é mais e nem menos importante que outros estados, mas merecemos um tratamento equânime. Como se explica que o Rio Grande do Sul, com a população inferior, receba 60 mil doses a mais?”, questiona Romanelli. 

O número de vacinados no Paraná representa 34,8% das 219.271 doses distribuídas pelo Estado até o momento. A conta leva em consideração as 132.771 doses da Coronavac que chegaram na segunda-feira (18) – aproximadamente a metade do primeiro lote de 265.600 aplicações – e as 86.500 das vacinas AstraZeneca que desembarcaram em Curitiba no sábado (23) a noite e que foram distribuídas às 22 regionais de saúde ainda no domingo. 

Novos lotes – Estimativas apontam que o Paraná tem cerca de 250 mil trabalhadores no grupo prioritário que ainda precisam receber a primeira dose da vacina.

O Paraná recebeu nesta segunda-feira, 25, mais um lote contendo 39.600 doses da vacina CoronaVac. É a terceira remessa de imunizante que chega ao Estado. Ao todo, já foram distribuídas 391.700 doses para todos os 399 municípios paranaenses.

Romanelli lembra que o Ministério da Saúde revisou os dados estatísticos e apontou que 250 mil profissionais da saúde do Paraná ainda não foram vacinados. “É fundamental que todos os profissionais de Saúde que atuam no combate à pandemia sejam vacinados. Esses trabalhadores estão há dez meses na linha de frente da covid-19 e ainda vão continuar nessa batalha, até que o vírus seja controlado ou extinto”, avalia.

Prioridades – O deputado explica ainda que, depois de concluída a vacinação do grupo prioritário, serão vacinadas idosos com 80 anos ou mais, pessoas entre 75 e 79 anos e assim sucessivamente, até aqueles que têm idade variando entre 60 e 64 anos. “Em todo o Estado, até maio deste ano, a meta é imunizar mais de 4 milhões de pessoas. E até o fim do ano, esperamos que todos os paranaenses com mais de 18 anos de idade estejam protegidos com a vacina contra a covid-19”, prevê Romanelli. No Paraná existem 1.850 salas de vacinação nos 399 municípios.

Romanelli disse ainda que a previsão até o final de semana é da chegada no Brasil dos insumos necessários para a fabricação de mais seis milhões de imunizantes da CoronaVac.  Outro lote de insumos para produção da vacina AstraZenica também está previsto para chegar ainda esta semana.

“Assim que a matéria-prima das duas vacinas chegar ao Brasil, o Instituto Butantan e a Fundação Oswaldo Cruz vão poder produzir, envasar e rotular milhões de doses da CoronaVac e da AstraZeneca. O Paraná está nessa luta e os deputados estaduais acompanham com expectativa todo esse processo, para que os paranaenses sejam imunizados e protegidos da doença o mais rápido possível, para continuar com o processo de retomada da economia”, conclui Romanelli.

Cidades do Norte Pioneiro receberam 3,740 doses da vacina AstraZeneca

As 43 cidades do Norte Pioneiro já começaram a aplicar nesta segunda-feira, 25, as 3.740 doses do novo lote de vacina contra a covid-19 entregue pela Secretaria Estadual de Saúde. O imunizante, da Universidade de Oxford/Laboratório AstraZeneca, foi distribuído às 22 regionais de saúde que integram os 399 municípios paranaenses.

Com o recebimento das novas doses de vacina, os municípios do Norte Pioneiro estão dando continuidade à vacinação dos profissionais de saúde que atuam na linha de frente no combate ao coronavírus. Também são imunizados nesta primeira etapa, idosos de 80 anos ou mais, que moram em instituições de acolhimento e indígenas.

Os 21 municípios da 18ª regional de saúde receberam 1.590 doses. Os que receberam maior quantidade do imunizante foram Cornélio Procópio (440), Bandeirantes (230) e Andirá (110).

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) lembra que o esforço do secretário estadual Beto Preto, prefeitos, secretários municipais e equipes de saúde e logística permitiu que até as cidades mais distantes recebessem o lote com extrema agilidade. A expectativa, agora, é da chegada de novos lotes da Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan, de São Paulo.

Já para os 22 municípios da 19ª regional de saúde receberam 2.150 doses. Santo Antônio da Platina (440) e Jacarezinho (420) concentraram o maior número de frascos. Para os demais municípios o critério de distribuição considera o número de habitantes e de serviços de saúde para o atendimento de casos suspeitos e confirmados de covid-19.

Romanelli questiona Ministério da Saúde sobre número de vacinas enviadas ao Paraná

O deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSB) questionou nesta segunda-feira, 25, os critérios usados pelo Ministério da Saúde para definir a quantidade de doses da vacina AstraZeneca enviada ao Paraná. “Os estados do Paraná e Rio Grande do Sul têm a mesma população, por quê será que os gaúchos estão recebendo 34% a mais de vacinas que os paranaenses?”, disse.

No último sábado, 23, o Rio Grande do Sul recebeu 116 mil doses, enquanto o Paraná, 86,5 mil. “O Paraná tem a quinta maior população do país, mas é o oitavo em quantidade de doses recebidas da vacina da Oxford/AstraZeneca. Tem uma população ligeiramente maior que o Rio Grande do Sul e perfil demográfico muito parecido”, aponta.

A estimativa é de que a quantidade de doses da vacina de Oxford distribuída ao Paraná seja entre 15% e 20% menor ao que estava previamente programado pelo Ministério da Saúde. Romanelli informou ainda que entrou em contato com o governador Ratinho Junior para que, em conjunto com a Assembleia, o governo estadual tome todas as providências necessárias para que haja igualdade do Paraná em relação a outros Estados.

Qual é? – “Vamos exigir que o Paraná seja compensado por mais esse descaso. Não basta sermos prejudicados com as tarifas de pedágio mais caras do Brasil, agora temos de engolir o desprezo do Ministério da Saúde com a distribuição das doses da vacina de Oxford”, disse Romanelli.

O Paraná já se prepara para a terceira fase e até final de maio, a previsão é vacinar quatro milhões de pessoas, principalmente os que têm mais risco de adoecer gravemente. “Hoje, de cada quatro óbitos no Paraná, três têm mais de 60 anos. Todos os idosos acima de 60 anos serão vacinados”, disse o secretário estadual de Saúde, Beto Preto.

“Se as vacinas chegarem, estamos preparados, temos 1850 salas de vacina e atenção primária de saúde funcionando. Estamos gestionando o governo federal para que mantenha o fluxo de vacina e traga o que tem combinado. Tem dois grandes fornecedores e estão fazendo contato com outras empresas, nós também estamos fazendo contato direto”., completa

Romanelli destaca empenho das universidades para vencer o coronavírus

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) destacou nesta sexta-feira, 15, a importância do trabalho, estudos e pesquisas desenvolvidos pelas sete universidades estaduais do Paraná – Uenp, UEL, UEM, UEPG, Unespar, Unicentro e Unioeste – para vencer a pandemia do coronavírus. A Uenp e a Unioeste, por exemplo, já colocaram seus campi para funcionar como polos de vacinação.

Segundo Romanelli, as universidades estaduais têm uma relação direta de trabalho, municiando e auxiliando as autoridades sanitárias e prefeituras e, por muitas vezes, atendendo a população.

“As universidades estaduais assumiram um compromisso, desde março do ano passado, quando foram editadas as primeiras medidas de combate a covid-19. Desde então, juntas, passaram a adotar e construir soluções para enfrentar as dificuldades na área da saúde e da economia”, disse Romanelli.

Desafio

Desde o início da pandemia, as sete universidades estaduais desenvolveram uma série de atividades em conjunto, desde a elaboração de planos de contingência e controle da propagação do vírus até a produção, em seus laboratórios, de grandes quantidades de álcool em gel, máscaras escudo de proteção e outros equipamentos que foram disponibilizados gratuitamente.

Romanelli também lembra o esforço para buscar e receber habilitação do Lacen (Laboratório Central do Paraná) para aplicar testes da covid-19. “As universidades estaduais também são parceiras da Secretaria da Saúde na ampliação de leitos de enfermaria e UTI nos hospitais Universitários de Maringá, Londrina, Ponta Grossa e do Oeste do Estado, oferecendo mais condições de tratamento aos pacientes positivados”, esclarece o deputado.

O deputado observa ainda a preocupação com a retomada da economia com a elaboração de planos de auxílio econômico e tecnológico para atender aos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, para evitar que fossem prejudicados durante as medidas de isolamento social.

“As universidades não pararam as atividades curriculares por conta da pandemia. Pelo contrário, empreenderam atividades remotas nos cursos de graduação para minimizar, em consequência da suspensão das aulas presenciais e também desenvolveram inúmeras pesquisas na busca da compreensão da pandemia e do seu enfrentamento, entre tantas outras ações que merecem ser destacadas”, enfatiza.

Superação

Foi criado – em parceria com a Superintendência-geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Secretaria da Saúde, Fundação Araucária e a Itaipu Binacional – o programa extensionista com a atuação de mais de 1.000 pessoas, entre profissionais e estudantes da área da saúde, coordenados por professores das universidades, em diferentes municípios para enfrentar a covid19.

“Uma ação pioneira, que serviu de referência para o Brasil, por apresentar resultados surpreendentes na instalação de call centers e plataformas de telesaúde e telepsicologia, que ajudou a monitorar a entrada e saída de pessoas em barreiras sanitárias nas divisas do Estado. Com isso, o Paraná reforçou as ações de monitoramento, prevenção e tratamento da Covid-19 em todo o Estado”.

A UEL (Universidade Estadual de Londrina), por exemplo, criou o programa “Saúde do Trabalhador em Tempos de Covid-19: como se proteger e evitar a disseminação”, que promoveu, neste período de pandemia, orientação para 415 e treinamento de 3.782 multiplicadores de informação que chegou a 25.918 trabalhadores.

O projeto acessou aos trabalhadores mais conhecimento sobre a doença e as formas de prevenção, possibilitando que as orientações possam ser multiplicadas no ambiente de trabalho e levadas a familiares e amigos, o que ajuda a controlar a transmissão do vírus.

Central de atendimento

Na UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa) foi criado um Call Center, onde bolsistas passaram a acompanhar e auxiliar pacientes que testaram positivo para covid-19. “Cada bolsista foi treinado para fazer o contato com os monitorados e os familiares dos pacientes todos os dias, trabalhando em sistema de rodízio”, explica Romanelli. De acordo com a universidade, este acompanhamento é importante para colher cada vez mais informações que embasam decisões em relação à doença.

Os atendentes tiram dúvidas, dão orientações sobre as formas de prevenção, cuidados e combate ao coronavírus, além de prestar atendimento psicológico à população. A central atende de 12 cidades da região dos Campos Gerais pelo número 0800 200 4300, das 8h às 22h, inclusive nos finais de semana.

Já a Unespar (Universidade Estadual do Paraná) criou um observatório com informações epidemiológicas a respeito da covid-19, em âmbito nacional, estadual e regional com enfoque nas regionais de saúde do Estado.

Orientação

A UEM (Universidade Estadual de Maringá) realiza trabalho de orientação nas divisas do Paraná com São Paulo e Mato Grosso do Sul, onde mais de 20 mil pessoas já foram abordadas. Além de orientação, uma equipe composta por nove profissionais da saúde, entre enfermeiras e técnicas de enfermagem, monitora os motoristas que entram no Estado, para evitar a disseminação da covid.

O trabalho faz parte do projeto “UEM no combate ao coronavírus”. A Polícia Militar faz a abordagem e as equipes de saúde orientam e fazem as testagens para quem apresenta sintomas.

A Unicentro (Universidade Estadual do Centro Oeste) também desenvolveu várias ações para enfrentar a pandemia do coronavírus no Paraná envolvendo professores, alunos e servidores da instituição.

Vacinação

A Uenp (Universidade Estadual do Norte do Paraná) se cadastrou no plano nacional de operacionalização da vacinação e dispôs da estrutura e equipamentos, como o pessoal capacitado para a tarefa. Desde o início da pandemia, a Uenp tem trabalhado com projetos de pesquisa e extensão que atenderam milhares de pessoas, que foram impactadas física, social e economicamente.

Romanelli destaca que a Uenp, ao se colocar à disposição para ser um dos pontos de vacinação contra a covid-19, demonstra responsabilidade na linha de frente para atuar no combate efetivo ao coronavírus. “É uma ação quem envolve toda a comunidade acadêmica dos três campi, em Cornélio Procópio, Bandeirantes e Jacarezinho. São ações como essa que nos fazem acreditar que é possível, com a soma de esforços, vencer a covid-19”, afirma o deputado.

A Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná) também se colocou à disposição do governo federal para integrar o plano nacional de vacinação. A universidade vai ceder a estrutura física, equipes profissionais, salas, veículos e equipamentos para atender à população da região oeste do Estado.

“Todas as universidades estão comprometidas com o combate a covid e demonstram a importância, abrangência e responsabilidade com a saúde pública e a economia em todas as regiões do estado. Para vencer a pandemia somente com a união e o esforço de todos, para reduzir o impacto na saúde dos paranaenses e reduzir os efeitos provocados na economia”, disse Romanelli.

Romanelli e Barros avaliam condições da vacinação no Paraná e Brasil

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) recebeu nesta segunda-feira (11), no gabinete da 1ª Secretaria da Assembleia Legislativa, o deputado e líder do Governo na Câmara, Ricardo Barros. Romanelli e Barros debateram as pautas legislativas deste ano e conversaram sobre o planejamento da vacinação contra a Covid-19. O deputado Mauro Moraes (PSD)  acompanhou o encontro.

Romanelli destacou que a Assembleia Legislativa já repassou R$ 100 milhões para o Governo do Estado comprar doses de vacinas. “A Assembleia Legislativa não parou na pandemia. Votamos as matérias e demos o suporte necessário para as ações do Estado. Aprovamos a transferência de R$ 100 milhões para adquirir as vacinas. Outros R$ 100 milhões já estão garantidos no orçamento estadual deste ano”, disse.  

Ricardo Barros, ex-ministro da Saúde, afirmou que poucos dias após iniciar a vacinação o Brasil estará à frente dos países que já começaram a imunização. “Somos grandes produtores de vacina. Temos expertise e uma estrutura de saúde pública que outros países não tem”.

Em live com Ratinho Júnior, Romanelli confirma repasse de R$ 100 milhões para compra de vacinas contra o coronavírus

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) confirmou o repasse de R$ 100 milhões, recursos próprios da Assembleia Legislativa, ao Estado para compra de vacinas contra o coronavírus. Hoje, segunda-feira, 3, às 10 horas, os deputados vão oficializar o repasse em live com o governador Ratinho Júnior.

Romanelli disse que na quarta-feira (29), já assinou o primeiro cheque de R$ 50 milhões – como primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, em nome de 54 deputados – para a compra imediata das vacinas assim que estiverem prontas e dispostas no mercado internacional.

“Hoje (segunda-feira, 3) faremos um ato com o governador Ratinho Junior, que é um termo de entendimento justamente dessa transferência de dinheiro que vai para o tesouro do Estado, para que o governo possa fazer a aquisição das vacinas. Será um recurso garantido desde já”, garante.

O deputado disse que não há preferência desta ou aquela vacina ou por laboratório. “Queremos a vacina, não importa a qual, queremos aquela que seja eficaz e que imunize os paranaenses. Será gratuita e estendida a todos”, disse.

Parceria

Romanelli destacou ainda o compromisso da Assembleia Legislativa no combate ao coronavírus. De acordo com ele, a parceria entre Legislativo e Executivo tem sido importante para controlar a curva de infecção e transmissão da covid-19.

Romanelli destacou as iniciativas do governo “que tem atuado de forma muito transparente” em todas as ações relativas ao combate da pandemia. “O Estado criou um comitê estratégico com representantes da Assembleia Legislativa, do Tribunal de Justiça, do Ministério Público, do Tribunal de Contas, onde todas as compras que são feitas, tudo, é debatido”.

“Isso serve para que todos saibam de tudo o que é investido, com muita transparência e segurança, do ponto de vista daquilo que o Estado está fazendo”, considerou.

Vacinas

O deputado informou ainda que já foram feitos vários contatos com autoridades sanitárias da Rússia, Inglaterra e China, no sentido de estabelecer os critérios para a transferência de tecnologia para o Paraná. Romanelli disse que, dessa forma, o Estado poderá produzir as vacinas.

“O governador Ratinho Júnior enviou mensagem à Assembleia Legislativa com emenda de R$ 100 milhões no orçamento do ano que vem para compra da vacina. Os deputados vão antecipar esse repasse para este ano”, reafirmou.

Romanelli informou também que as negociações com laboratórios são estratégicas ao Estado. “Nós estamos discutindo isso com os governos russo e chinês, que têm os dois laboratórios, além também com outro, de Oxford, na Inglaterra”.

Pioneirismo

A estimativa é de que a vacina russa fique pronta primeiro. Romanelli observa ainda que a Sinopharm, maior laboratório chinês, também mantém parceria estratégica com o Estado, por meio do Tecpar, para a produção estadual da vacina, com transferência de tecnologia. Outro imunizante também previsto para logo, é o da Universidade de Oxford, na Inglaterra, que está sendo testado no Paraná.

“Vamos resolver o problema do dinheiro da compra da vacina, com a economia na Assembleia Legislativa. Estamos cortando as despesas para transferir ao Estado, de imediato, R$ 100 milhões. Não é ano que vem, é agora”, reiterou.

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