Segurança

Deputados prestam pesar às vítimas do grave acidente na BR-277

A Assembleia Legislativa prestou nesta terça-feira, 4, um voto de pesar, as oito vítimas fatais do grave acidente ocorrido na noite de domingo, 2, na rodovia BR-277, em São José dos Pinhais. A via é o principal acesso às praias paranaenses.

A autoria é do deputado Emerson Bacil (PSL), e recebeu assinatura do primeiro-secretário Luiz Claudio Romanelli (PSB) e outros 16 parlamentares.

A combinação entre neblina e fumaça de uma queimada na região foi a principal causa do acidente, que registrou ainda mais de vinte feridos. Romanelli lamentou o ocorrido e disse ser solidário com os familiares das vítimas, neste momento de tristeza, que chocou todo o Paraná.

Acidente

Ao todo, 16 carros, seis motos e um caminhão se envolveram no acidente, que deixou oito mortos e mais de 20 feridos.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o primeiro acidente envolveu poucos veículos, sem gravidade. Mas um caminhão que vinha atrás, ao perceber o trânsito lento, tentou se desviar e acabou atropelando quatro passageiros que estavam fora no veículo, aguardando a chegada de socorro, na lateral da pista. Depois foi uma sequência de colisões, que culminou com uma das maiores tragédias registradas no trânsito paranaense.

Vítimas

No acidente morreram Emanueli de Fátima dos Santos Ferreira, 23 anos; Jurema Elvira Ferreira dos Santos; Guilherme Henrique Ribeiro, 24; Lucas Moreira, 24; Ester Nunes de Oliveira, Fernando Jaroz Mendes, Jéssica Oliveira e Jéssica de Souza.

Além de Romanelli e Emerson Bacil, também assinam a homenagem os deputados subtenente Everton (PSL), soldado Fruet (Pros), Mauro Moraes (PSD), Homero Marchese (Pros), Estacho (PV), Mabel Canto (PSC), Professor Lemos (PT), Delegado Jacovós (PR), Cantora Mara Lima (PSC), Michele Caputo (PSDB), Douglas Fabricio (Cidadania), Cristina Silvestri (CDN), Alexandre Amaro (PRB), Delegado Recalcatti (PSD), Tercilio Turini (Cidadania) e Boca Aberta Júnior (PRTB).

Kits garantem proteção a servidores de 22 municípios do Norte Pioneiro

Servidores de instituições beneficentes de 22 municípios da mesorregião do Norte Pioneiro estão recebendo desde a semana passada, kits de EPIs (equipamentos de proteção individual) para ajudar no combate à proliferação do novo coronavírus. A informação foi confirmada nesta terça-feira, 4, pelo deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB).

Os escritórios regionais da Secretaria Estadual e Justiça, Família e Trabalho de Cornélio Procópio e Jacarezinho estão efetuando a entrega às instituições de longa permanência para idosos e entidades de atendimentos. Os recursos são do Fundo Estadual do Idoso.

“Os kits têm luvas, toucas, aventais, máscara N95 e TNT, óculos de proteção, termômetro corporal, álcool em gel e água sanitária, equipamentos, artefatos e acessórios essenciais para proteger quem está na linha de frente do combate ao coronavírus”, diz Romanelli.

Distribuição

Em todo o Estado já foram atendidas 335 instituições, em 155 municípios com kits de EPIs. Ao todo, são mais de 500 mil itens distribuídos.

As cidades do Norte Pioneiro que estão recebendo os kits são: Abatiá, Andirá, Bandeirantes, Cornélio Procópio, Itambaracá, Ribeirão do Pinhal, Santa Cecília do Pavão, São Sebastião da Amoreira, Sapopema e Uraí; Cambará, Carlópolis, Curiúva, Ibaiti, Jacarezinho, Joaquim Távora, Ribeirão Claro, Santana do Itararé, Santo Antônio da Platina, São José da Boa Vista, Siqueira Campos e Wenceslau Braz.

Uso de cerol será punido com multa e prisão no Paraná

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) destacou nesta terça-feira, 28, a sanção do governador Ratinho à lei 20.264 que proíbe a posse, uso, fabricação, comercialização e transporte de cerol ou linha chilena, recurso utilizado nas brincadeiras de empinar pipa.

“Já está em vigor essa lei, que foi criada para salvar vidas. Não podemos permitir que uma brincadeira faça vítimas fatais pelo Paraná, como tem acontecido nos últimos meses”, diz Romanelli, autor do projeto de lei.

Somente nos primeiros seis meses deste ano, de acordo com dados da Secretaria Estadual da Segurança Pública, foram registradas 42 denúncias relacionadas ao uso e comércio de cerol. “A partir de agora, os infratores serão penalizados com multa e poderão responder criminalmente”, alerta.

Segurança

O projeto de lei, proposto ainda pelos deputados Dr. Batista (DEM), Gilson de Souza (PSC) e Coronel Lee (PSL), foi aprovado e revogou lei anterior, de outubro de 2009, que proibia apenas a fabricação e a comercialização.

O cerol e a linha chilena são obtidos a partir da mistura de cola e vidro, aplicada sobre as linhas, que produz efeito cortante aos fios de pipas, papagaios, pandorgas e bidês. Dessa forma, os praticantes da brincadeira cortam a linha dos adversários, na tentativa de manter-se isolado nos céus.

A brincadeira pode provocar graves acidentes em ciclistas, motociclistas e pedestres, além de animais, que se enroscam nas linhas e ficam gravemente feridos, em alguns casos, levando a vítima a óbito. Com a nova medida, Romanelli afirma que a previsão é diminuir os acidentes com esse tipo de brincadeira.

Ao sancionar a lei, Ratinho Júnior disse que o Paraná vai combater quem vende ou fabrica o produto, ainda que artesanalmente, e de maneira irresponsável coloca vidas em risco.

“É uma lei importante. Infelizmente trata-se de uma prática que ainda é levada na brincadeira, mas muito perigosa”, diz. E acrescenta que já existe uma fiscalização em cima do cerol, “mas a nova lei traz um rigor maior nesse combate”.

Disque-denúncia

Romanelli observa que a lei traz mecanismos eficientes para punir os infratores, que podem ser denunciados por meio de canais já existentes no Estado, como o disque-denúncia 181.

O deputado acrescenta que as denúncias também podem ser feitas no aplicativo 190, plataforma da Polícia Militar que possibilita o acionamento de emergência sem ligação telefônica, se envolver risco imediato.

“Assim, a lei garante o anonimato do denunciante, que pode contar com o sigilo e a segurança da Polícia Militar do Paraná”.

Multas

No caso de identificação do infrator, a lei prevê multas que vão de R$ 1.062,20 (dez vezes a unidade Padrão fiscal do Paraná, de R$ 106,22), quando pessoa física; a R$ 2.124,40 (vinte vezes a UPF/PR), para pessoas jurídicas, valores válidos a partir de agosto.

O pagamento das multas, informa Romanelli, não isenta o infrator das sanções previstas na legislação penal, como expor a vida ou a saúde de outra pessoa a perigo direto, e consumerista.

Se o infrator for menor de idade, os responsáveis legais responderão pelo ato praticado. No caso de reincidência, as penalidades financeiras previstas na lei podem ser aplicadas em dobro

BRTran faz blitz educativa no Dia do Motociclista

O Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) promoveu nesta segunda-feira (27), em Curitiba, uma blitz educativa para marcar o Dia do Motociclista. Nesta data são feitas mobilizações e campanhas para alertar sobre acidentes e mortes.

Neste ano, o batalhão fez a entrega de antenas corta fio para auxiliar na prevenção de acidentes com linha de cerol. O trabalho contou com apoio do Detran-PR, da Ecovia e da seguradora Porto Seguro.

Com as restrições de proximidade por conta da pandemia do coronavírus, os policiais militares de trânsito utilizaram máscaras e luvas, além do distanciamento para conversar com os motociclistas e fazer a entrega da antena corta fio. As abordagens ocorreram na Avenida Victor Ferreira do Amaral, no bairro Tarumã, em frente ao antigo estádio Pinheirão.

Curitiba, 27 de Julho de 2020. Em comemoração ao Dia do Motociclista, BPTran faz blitz educativa para distribuir antena corta linha. – Soldado Ismael Ponchio.

BALANÇO

O balanço do BPTran mostra que no primeiro semestre houve 1.136 acidentes de trânsito envolvendo motos, motonetas e ciclomotores contra 1.373 no mesmo período do ano passado, uma redução de 17,2 % – ou seja, 237 acidentes a menos.

Também houve, neste semestre, 987 feridos e oito óbitos, ao passo que no primeiro semestre de 2019 foram 1.263 feridos e 13 mortes, índices que tiveram queda de 20% e 38%, respectivamente.

Para o Comandante do Batalhão de Polícia de Trânsito, tenente-coronel Mario Henrique do Carmo, campanhas educativas fazem parte de um esforço da unidade para levar mais educação e bom senso ao trânsito.

“Em parceria com a Ecovia e com a Porto Seguro, conseguimos o material e fizemos a entrega gratuita das antenas corta fio, levando ainda uma mensagem de conscientização para esses usuários do trânsito”, disse.

O tenente-coronel também citou que as reduções de acidentes e mortes com motos têm grande impacto no trânsito por conta do grande tráfego desse tipo de veículo na cidade, sobre tudo durante o período de pandemia, com o aumento do serviço de delivery.

“Nossa preocupação é com o motociclista ele está exposto, ele tem toda a proteção que um veículo possui. Quando a pessoa se envolve em acidente com motocicleta normalmente os ferimentos são graves e, por isso, fazemos essa campanha para evitar que esses casos aumentem na cidade”, complementou.

SAIU DA ROTA

Gustavo Luiz Born, ficou sabendo da blitz educativa pela imprensa e foi até o endereço para participar e receber uma antena. “Hoje saí da minha rota só para passar aqui e receber esse verdadeiro presente, por conta dos acidentes com linha de cerol, então é importante ter esse acessório para evitar o pior”, disse.

A motociclista Nerice Bueno também foi abordada pelos policiais e profissionais da Ecovia. “Foi uma iniciativa muito importante para proteger os motociclistas contra a linha de cerol”, afirmou.

A atividade contou com a participação dos policiais do BPTran, agentes da Ecovia e do Detran. Além do tenente-coronel Carmo, acompanharam os trabalhos o supervisor de tráfego da Ecovia, Marcel Biscoto, o diretor de gestão e Escola de Trânsito do Detran-PR, Marinho Guimarães e o consultor da área de serviços da seguradora Porte Seguro, Vitor Perich.

Governador sanciona lei que proíbe posse, uso e fabricação de cerol

O governador Carlos Massa Ratinho Junior sancionou a lei de autoria do deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) que proíbe a posse, uso, fabricação, comercialização e transporte da mistura de cola e vidro, popularmente conhecida como cerol ou linha chilena, comumente utilizada para atribuir efeito cortante aos fios de pipas, papagaios, pandorgas e bidês. A norma já está em vigor.

A lei foi aprovada no começo do mês pela Assembleia Legislativa. O novo texto revoga uma lei de outubro de 2009 que proibia apenas a fabricação e a comercialização.

“É uma lei importante. Infelizmente trata-se de uma prática que ainda é levada na brincadeira, mas muito perigosa”, disse o governador Ratinho Junior. “Queremos combater quem vende e os irresponsáveis que colocam vidas em risco. Já existe uma fiscalização em cima do cerol, mas a nova lei traz um rigor maior nesse combate”.

Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública, no primeiro semestre de 2020 foram registradas 42 denúncias relacionadas ao uso e comércio de cerol.

PENALIDADES

Conforme a lei, o descumprimento sujeita o infrator ao pagamento de multa nos seguintes valores, a partir de agosto: R$ 1.062,20 (dez vezes a Unidade Padrão Fiscal do Paraná, de R$ 106,22), quando pessoa física; e R$ 2.124,40 (vinte vezes a UPF/PR), quando pessoa jurídica. Nesses últimos dias de julho as multas são de R$ 1.059,40 e R$ 2.118,80, respectivamente.

As penalidades financeiras previstas na lei podem ser aplicadas em dobro no caso de reincidência. A lei ainda pode ser regulamentada.

Nos casos em que o infrator for menor de idade, os responsáveis legais responderão pelo ato praticado.

O pagamento das multas previstas pela nova legislação não isenta o infrator das sanções previstas na legislação penal, como expor a vida ou saúde de outra pessoa a perigo direto, e consumerista.

DENÚNCIAS

As denúncias de infração à lei podem ser feitas por meio de canais já existentes no Estado, como o disque-denúncia 181. Também podem ser feitas no aplicativo 190 PR, plataforma da Polícia Militar que possibilita o acionamento de emergência sem ligação telefônica, se envolver risco imediato.

Assaí inaugura nova Delegacia da Polícia Civil

O prefeito Acácio Secci (Cidadania) e autoridades do Norte Pioneiro participaram quarta-feira (22) da inauguração remota da nova sede da 34ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Assaí, que atende também as cidades de São Sebastião da Amoreira e Nova América da Colina.

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) acompanhou a inauguração desde Curitiba pela internet e disse que a população das três cidades contará com um serviço mais adequado e com muito mais segurança.

A nova unidade policial funciona ao lado da Adapar, na antiga Secretaria Municipal de Educação (rua Souza Naves, 484 – centro). O prédio foi completamente reformado para abrigar a nova delegacia. “Foram necessários diversos reparos para reforçar a segurança, acomodar os servidores e melhorar o atendimento ao público”.

O prefeito de Assaí lembra que foi necessária a intervenção do deputado para autorização da cessão do imóvel pelo Estado. “Foram inúmeras reuniões com o deputado Romanelli e diretores da Adapar e do Departamento da Polícia Civil para autorizar a cessão do imóvel”.

O delegado Felipe Akio Hirata observa que com a mudança de endereço, a delegacia passa a ter melhor acesso aos serviços prestados pela Polícia Civil.

No novo imóvel, em homenagem à cidade, que tem forte cultura e tradição japonesa, a prefeitura instalou um “Torii” (portal japonês) na entrada de acesso. O delegado-chefe da 11ª Subdivisão Policial de Cornélio Procópio, João Manoel Garcia Alonso Filho também participou da inauguração.

Romanelli pede urgência na duplicação da Rodovia do Xisto

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) pediu nesta terça-feira, 14, urgência no término das obras de duplicação da BR-476, em especial ao que se refere ao trecho dos km 156 e km 198 que liga Lapa à Araucária na região metropolitana de Curitiba. Um expediente com o pedido de previsão da retomada das obras foi encaminhado a Agepar e ao DER.

Conhecida como Rodovia do Xisto, a BR-476, no trecho entre Araucária e Lapa está recebendo obras de duplicação. Segundo Romanelli, usuários da rodovia que utilizam o trecho diariamente têm cobrado um posicionamento em relação à conclusão das obras.

“São reiteradas cobranças dos usuários que trafegam diariamente por essas rodovias e que pedem que sejam duplicadas o mais breve possível”, disse Romanelli O expediente foi encaminhado ao diretor-geral do DER (Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná), Fernando Furiatti Saboia e ao presidente da Agepar (Agência Reguladora do Paraná), Omar Akel.

Romanelli defende limite de passageiros em ônibus coletivo para conter avanço da covid-19

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) reiterou nesta segunda-feira, 13, a defesa do limite de passageiros nos ônibus do transporte coletivo como forma de conter o avanço da covid-19 nas médias e grandes cidades do Paraná. Romanelli já apresentou projeto que estabelece o número de passageiros aos assentos disponíveis em cada veículo.

“A aglomeração de pessoas no transporte coletivo e a transmissão do coronavírus em ônibus e terminais urbanos têm inspirado preocupação no poder público. Precisamos encontrar soluções viáveis para evitar a superlotação e, consequentemente, a disseminação do vírus da covid-19 no Estado”, disse Romanelli durante teleconferência com deputados e gestores do setor.

Na prática, pelo projeto de Romanelli, nenhum passageiro seria transportado em pé. A medida, segundo o deputado, visa evitar aglomeração de pessoas e assegurar que o distanciamento social seja respeitado no transporte público paranaense.

Multa

Outra proposta também debatida na reunião é do deputado Tadeu Veneri (PT), que determina a ocupação de apenas 50% dos assentos disponíveis nos ônibus. Nos dois casos, o desrespeito à norma prevê pena de multa.

“A circunstância hoje é absolutamente complexa, e temos de pensar em soluções excepcionais que o momento exige. O objetivo é manter em funcionamento a atividade essencial que é o transporte público e, sob o enfoque da saúde pública, resguardar a vida das pessoas ao evitar a aglomeração e a proliferação do coronavírus”, ressaltou Romanelli.

Deputados, especialistas e representantes dos governos estadual e municipal e de órgãos do transporte coletivo participaram da reunião remota, onde debateram os principais pontos das propostas apresentadas por Romanelli e Veneri. Também foram sugeridos novos modelos para o transporte de passageiros com vistas a conter o avanço da Covid-19.

Medidas sanitárias

Romanelli lembra que o debate é importante para contribuir com a manutenção das atividades econômicas dependentes dos meios de locomoção coletivos, consideradas essenciais. O deputado reforça que as demais medidas sanitárias em vigor, continuam exigidas no transporte público.

“Todos os passageiros devem usar máscaras de proteção facial. É uma medida protetiva necessária e importante. Também não se pode abrir mão do uso do álcool em gel. São ações simples, mas que ajudam a combater a pandemia”, explica Romanelli.

Ele argumenta que a proposta apresentada é mais um instrumento de prevenção, proteção e resguardo coletivo das pessoas, e levanta uma barreira para se evitar a transmissão do vírus. “O projeto procura evitar a proximidade e aglomeração dos usuários, mantendo-se assim a atividade do transporte público ou privado de passageiros, sob o enfoque de saúde pública”, explica.

Restrições

As medidas restritivas anunciadas pelo governador Ratinho Júnior no decreto 4.942, são válidas até esta terça-feira (14) em sete regionais (Cornélio Procópio, Londrina, Cianorte, Toledo, Cascavel, Foz do Iguaçu, Curitiba e região metropolitana). Para o litoral as medidas valem até dia 21.

O decreto determina que o transporte público deva atender prioritariamente os funcionários dos serviços considerados essenciais, com até 65% de capacidade das 5 às 8 horas e das 15h30 às 19h30 (horários de pico) e até 55% da capacidade nos demais períodos do dia.

Além dos deputados Romanelli e Tadeu Veneri, a reunião contou ainda com a participação do deputado Hussein Bakri (PSD), líder do Governo; a chefe de Gabinete da prefeitura de Curitiba, Cibele Fernandes Dias; do diretor-geral da Secretaria Estadual de Saúde, Nestor Werner; do presidente da Associação Comercial do Paraná , Camilo Turmina; do presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto; do diretor de Operações do DER, Alexandre Magalhães; do presidente da Comec, Gilson Santos e do diretor Legislativo da Casa Civil, Eduardo Magalhães, além de representantes do Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário Intermunicipal de Passageiros do Paraná (Rodopar) e da Federação das Empresas de Transporte de Passageiros dos Estados do Paraná e Santa Catarina (Fepasc).

Ratinho Junior vai sancionar projeto de Romanelli que proíbe uso de cerol em linhas de pipas

O governador Ratinho Junior (PSD) confirmou nesta sexta-feira, 10, que vai sancionar o projeto de lei do deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) que proíbe o uso de cerol em linhas de pipa. “É um crime. É uma arma. Temos motoqueiros que foram degolados com esse objeto”, disse Ratinho Junior ao jornalista Jasson Goulart no programa Balanço Geral da RICTV.

Ratinho Junior disse ainda que o Estado que vai ajudar as prefeituras na fiscalização, que a prioridade será conscientizar as crianças e jovens e quem vende será punido, inclusive com a possibilidade de perder o alvará de funcionamento.

“Vou sancionar e ajudar os municípios na fiscalização porque é um crime, uma arma letal. Temos que trabalhar também com a conscientização das crianças e jovens. Eles precisam ser instruídos que o uso do cerol é uma arma que mata pessoas. O maior culpado disso é quem vende. Temos que ir em cima de quem está vendendo e punir de forma rígida, inclusive cassando a licença do estabelecimento”, disse o governador.

O projeto é de autoria ainda dos deputados Dr. Batista (DEM), Gilson de Souza (PSC) e Coronel Lee (PSL).

Disque-denúncia

A proposta proíbe a fabricação informal e comercial, a comercialização, a compra, o porte, a posse e o uso do cerol, que é a linha de tecido revestido com cola e vidro moído, bem como a linha encerada com quartzo moído, algodão e óxido de alumínio, denominada linha chilena, ou qualquer produto utilizado para a prática de soltar pipas que possuam elementos cortantes.

O projeto, aprovado, teve sua votação concluída na quarta-feira, 7, na Assembleia Legislativa. A matéria prevê que as denúncias de infração podem ser feitas por meio do disque-denúncia 181, já utilizado no Paraná.

Romanelli disse o serviço do 181 foi criado em 2016 e reforça que as denúncias são anônimas e de maneira alguma o denunciante será identificado. “É um canal de apoio ao cidadão. Vamos usar também este canal (181) para que as denúncias de uso, fabricação ou comercialização de cerol e linha chilena sejam investigadas”.

Entre o final do primeiro semestre e o começo do segundo, a prática de empinar pipas aumenta devido à estação climática, com ventos mais fortes. Por conta da pandemia, a brincadeira acabou sendo um atrativo, onde muitas pessoas acabam indo às ruas para se divertir.

No entanto, a brincadeira pode se tornar trágica, se for feita de maneira irregular “É uma brincadeira. Mas muitas vezes, por causa do cerol e da linha chilena, acontecem acidentes muito graves, que podem inclusive levar à morte”, aponta Romanelli.

Disque-denúncia 181 poderá ser usado para informar uso de cerol em linha de pipa

A Assembleia Legislativa do Paraná aprovou nesta quarta-feira (8), em redação final, projeto de lei que proíbe a fabricação informal e comercial, a comercialização, compra, porte, posse e uso do cerol ou linha chilena em linhas de pipa. A matéria prevê que as denúncias de infração à lei podem ser feitas por meio do disque-denúncia 181, já utilizado no Paraná. O projeto segue agora para sanção do governador Ratinho Junior.

Segundo o deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB), um dos autores do projeto, o serviço foi criado em 2016 e concentra todas as informações de denúncias sobre criminalidade do Paraná. Romanelli reforça que as denúncias são anônimas e que de maneira alguma o denunciante será identificado.

“É um canal de apoio ao cidadão. Toda denúncia anônima pode ser feita pelo telefone 181 e vamos usar também este canal para que as denúncias de uso, fabricação ou comercialização de cerol e linha chilena sejam investigadas”, informa.

Para o deputado, a incorporação de mais essa medida ao disque-denúncia 181 vai ajudar no cumprimento da lei e na prevenção a acidentes com linhas de pipa.

Entre o final do primeiro semestre e o começo do segundo, a prática de empinar pipas aumenta devido à estação climática, com ventos mais fortes. Por conta da pandemia, a brincadeira acabou sendo um atrativo, onde muitas pessoas acabam indo às ruas para se divertir.

No entanto, alerta o deputado, a brincadeira pode se tornar trágica, se for feita de maneira irregular “É uma brincadeira. Mas muitas vezes, por causa do cerol e da linha chilena, acontecem acidentes muito graves, que podem inclusive levar à morte”, aponta Romanelli.

Brincadeira

Empinar pipa é uma das brincadeiras de infância, mas que tem atraído também muitos adultos. Muitas competições acontecem para provocar mais emoção nos participantes. Uma delas é ver quem fica mais tempo com a pipa no ar.

Para “facilitar” a brincadeira, alguns participantes fabricam uma mistura de cola com vidro moído e a aplicam nas linhas de pipa, que passam a funcionar como uma guilhotina. Assim, ao tocar a linha do oponente, acaba cortando-a e a pipa do adversário cai.

O problema é que, muitas vezes, motociclistas ou ciclistas não conseguem visualizar a linha de pipa no trajeto e acabam atingidos por ela. “Isso provoca cortes profundos, sobretudo no pescoço. Há registros de pessoas que foram degoladas por essas linhas”, explica Romanelli.

Da mesma forma, pedestres e animais também se ferem. Muitas aves são atingidas em pleno voo e, de tão feridas, acabam não resistindo e morrem. Com a nova lei aprovada pelos deputados, o Paraná quer evitar esse tipo de acidente, sem prejudicar a prática da brincadeira, que é tradicional em vários municípios paranaenses.

O descumprimento da lei prevê multa no valor de R$ 1.595,10, podendo ser aplicada em dobro quando houver risco de lesão ou morte de terceiros. Já para os estabelecimentos que insistirem na comercialização de cerol ou linha chilena a multa prevista é de R$ 5.317,00.

Em caso de reincidência, a empresa poderá ter a inscrição estadual cassada. Ainda de acordo com a lei, os estabelecimentos de saúde são obrigados a noticiar o acidente com cerol ou linha chilena à autoridade policial competente. Caberá ao Estado, a decisão de regulamentar a lei, indicando os aspectos necessários à sua aplicação.

Além de Romanelli, também assinam o projeto os deputados Gilson de Souza (PSC), Coronel Lee (PSL) e Doutor Batista (DEM).

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