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Agepar acerta ao manter suspensão de reajuste da Rodonorte, diz Romanelli

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) afirma que a Agepar  fez mais do que certo ao aprovar a prorrogação da suspensão do reajuste das tarifas da Rodonorte por mais 60 dias. A decisão da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Paraná foi divulgada na tarde desta terça-feira (26).

“O conselho diretor da Agepar tomou a decisão corretíssima. As tarifas cobradas já são altas demais. Não faz sentido aumentá-las ainda mais em um ano de pandemia, em que o país atravessa um momento de retração da atividade econômica e aumento do desemprego. A concessionária obtém lucros enormes todos os anos”, afirma Romanelli.

Inicialmente, o conselho da agência reguladora suspendeu em novembro por 60 dias o reajuste das tarifas.  A Rodonorte é responsável por 568 quilômetros e tem sete praças de pedágio ligando Curitiba à região Norte e aos Campos Gerais. À época, a decisão fazia parte de uma análise sobre cálculos na aplicação de degraus tarifários e índices de depreciação de investimentos e afetou o reajuste anual previsto em contrato para o mês de dezembro.

Contratos lesivos – No fim de dezembro, a Justiça Federal negou o pedido de reajuste da  concessionária. Sem fatos novos, o Conselho aprovou a prorrogação da suspensão para que ocorra prazo suficiente para a instrução até o julgamento do mérito. Como na reunião virtual de novembro, houve a oportunidade para sustentação oral da defesa da concessionária, que optou por não se manifestar.

Ainda no final de novembro do ano passado, a Agepar suspendeu o reajuste de pedágio das concessionárias Econorte, Rodonorte e Viapar.  “Eu denuncio esses contratos lesivos desde a época da licitação, nos anos 90. É evidente que as concessionárias lucram muito e entregam pouco. Temos as maiores tarifas e parte das rodovias sem condições de um trânsito seguro, sendo que a grande maioria dos trechos das rodovias é em pista simples. O modelo de pedágio no Paraná é um escárnio, uma verdadeira roubalheira”, disse Romanelli.  

O deputado afirmou ainda que é mais uma confirmação que o modelo de concessão onerosa ou híbrida não funciona e traz muitos prejuízos aos usuários. “Não podemos cair no mesmo erro nas novas concessões que estão sendo planejadas pelo governo federal. Queremos um pedágio que priorize tarifas justas, mais baixas e muito mais obras”.

Romanelli cria canal “minha cidade” no whatsapp

As redes sociais têm se tornado importantes para os moradores das cidades apontarem demandas e reivindicações, além de enviar críticas e sugestões aos agentes públicos. Nesta ferramenta ágil e inovadora, o deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) criou o canal “minha cidade” para tornar o mandato ainda mais efetivo e participativo, e receber propostas, estudos e projetos que objetivam melhorar a qualidade dos serviços públicos no Paraná e nos municípios.

“Por esse canal, vamos manter um diálogo direto e constante com os paranaenses. Ao se cadastrar, a pessoa terá acesso a matérias, notícias e mensagens referentes ao Paraná e a cidade onde mora, facilitando com que as demandas municipais sejam conhecidas e atendidas, dentro das limitações e previsões legais”, disse Romanelli nesta terça-feira, 26.

Para conhecer os projetos e propostas de cada cidade, basta acessar http://bit.ly/WhasappRoma.”Neste canal, poderão ser debatidas  políticas públicas com seriedade e compromisso, além de fazer valer a voz de cada cidadão interessado na sua cidade e estado”.

“Estão tentando dourar a pílula”, alerta Romanelli sobre novo pedágio

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) disse nesta terça-feira, 26, que o governo federal está “tentando dourar a pílula” ao afirmar ao setor produtivo paranaense que o novo modelo de pedágio garantirá tarifas menores sem a cobrança de taxa de outorga. “Se não há taxa de outorga, como citado pela representante do governo federal, por que não licitar apenas pelo critério do maior desconto? Da mesma forma como foram realizadas as concessões no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina”, questiona Romanelli.

“A verdade é que o estudo divulgado pelo Ministério da Infraestrutura aponta reduções muito baixas na maioria das praças, ou seja, continua prejudicial aos paranaenses. Além disso, o modelo traz a cobrança da taxa de outorga, que é um imposto indireto, limita a competitividade ao definir um teto para o desconto das tarifas e acrescenta mais 15 praças de pedágio. Estão tentando dourar a pílula do pedágio”, alerta o deputado.

Os dados do material do Ministério apontam, por exemplo, que no trecho Maringá – Paranaguá a redução das tarifas é de 3 %, já no corredor da BR-277 de Paranaguá até Foz do Iguaçu o desconto está em 23 %.

“Os maiores descontos estão em praças onde há pouco tráfego, enquanto que nos locais com maior fluxo de veículos a redução das tarifas é pequena. Aliás, uma redução muito aquém das necessidades do Paraná. E vale lembrar que depois da duplicação dos trechos, as tarifas sofrerão um acréscimo de 40%”, reforça Romanelli.

SETOR PRODUTIVO – O estudo foi apresentado nesta segunda-feira (25) ao G7 – grupo que reúne as principais entidades do setor produtivo paranaense – por técnicos do Ministério da Infraestrutura.

“Nós, enquanto setor produtivo, queremos tarifa justa, garantia de execução das obras e ampla transparência em todo o processo. A melhor alternativa tem que ser conquistada com o que precisamos, nós queremos viabilidade”, afirmou José Roberto Ricken, presidente do Sistema Ocepar e do G7, durante a reunião.

“Queremos segurança jurídica para todos. As regras não podem mudar no meio do jogo”, disse o coronel Sérgio Malucelli, presidente da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar). No atual modelo praticado no Paraná, uma série de obras previstas em contrato sequer saiu do papel.

Estudo do Norte Pioneiro e dos Campos Gerais é essencial para políticas públicas, diz Romanelli

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) disse neste sábado, 23, que estudos como Índice de Progresso Social (IPS) são fundamentais para entender a dinâmica de áreas como a saúde, entre outras, e contribuem de forma significativa na formulação de políticas públicas no Paraná. O IPS é resultado da parceria entre o Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social), a indústria Klabin e a Fundação Avina.

Romanelli afirma que, com o estudo, foi possível traçar um perfil apurado e atual das 37 cidades do entorno da Indústria Klabin, com sede em Telêmaco Borba. “Os índices aliados às pesquisas com os moradores das cidades da região são fundamentais para formar uma base de dados extremamente importante para elaborar políticas públicas e estimular a participação da sociedade nas propostas para o desenvolvimento regional do Paraná”.

O IPS  mede resultados sociais e ambientais com impacto direto na vida da população. Criado em 2013 por um grupo de pesquisadores norte-americanos, o índice aponta as necessidades das pessoas e considera dados sobre saúde, saneamento básico, segurança e meio ambiente, entre outros, dispensando indicadores econômicos. O estudo foi financiado pela Klabin,similar ao realizado em Goiana (PE), onde a fábrica mantém uma unidade.

Resultados — Dentre os 37 municípios estudados, 11 integram a base de atuação mais expressiva do deputado. No Norte Pioneiro, Assaí, Congonhinhas, Figueira, Ibaiti, Nova Fátima, Nova Santa Bárbara, Ribeirão do Pinhal, São Jerônimo da Serra e Sapopema, além de Arapoti e Carambeí, nos Campos Gerais.

Os pesquisadores coletaram dados oficiais e também fizeram pesquisa de percepção com 1,5 mil pessoas em 12 municípios da área de influência da Klabin. O estudo aponta que o IPS médio da região é de 53,17, numa escala que vai de 0 a 100. “Esse resultado mostra que estamos na metade do caminho para atingir os objetivos visados pelo IPS, o que significa que ainda temos um longo trabalho à frente, no sentido de fortalecer as ações para elaborar políticas públicas que atendam às reais necessidades das pessoas”.

Dos 37 municípios avaliados, Sapopema ficou com o melhor índice: 57,5. Já São Jerônimo da Serra, com 50,3, é um dos últimos da lista, mas ainda acima da média. “Nos últimos anos temos trabalhado em conjunto com o prefeito Paulinho Branco (PSB) e garantido muitos recursos para Sapopema, sobretudo para saneamento básico e infraestrutura. Esse índice mostra que nosso trabalho tem apresentado resultados. Vamos continuar trabalhando para que todos os municípios melhorem esses números”, disse Romanelli.

Os demais municípios que participaram do estudo são Cândido de Abreu, Curiúva, Imbaú, Ortigueira, Reserva, Rio Branco do Ivaí, Telêmaco Borba, Tibagi, Ventania, Boa Ventura de São Roque, Castro, Faxinal, Grandes Rios, Ipiranga, Ivaí, Ivaiporã, Londrina, Manoel Ribas, Mauá da Serra, Piraí do Sul, Pitanga, Ponta Grossa, Prudentópolis, Rosário do Ivaí, Tamarana e Turvo.

link do estudo
http://territorio.app.br/

Decisões da Justiça mostram modelo nefasto do pedágio no Paraná, diz Romanelli

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) afirmou nesta sexta-feira, 22, que as decisões da Justiça Federal que barraram os aumentos nas tarifas mostram o quão nociva, e perniciosa, é a atual concessão do pedágio e que este modelo não pode se repetir nas rodovias do Paraná. “Sangraram a economia, o setor produtivo e os paranaenses e querem continuar com a extorsão nos próximos 30 anos. Nós não vamos permitir”.

Nesta semana, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) suspendeu o aumento de 7,6% das tarifas da Ecocataratas que explora cinco praças de pedágio na BR-277, entre Foz do Iguaçu e Guarapuava.O tribunal também negou também liminar solicitada pela Rodonorte para aplicar o reajuste anual das tarifas em sete praças de pedágio, cinco ficam em trechos das BR-376 e BR-277 e duas na PR-151.

“Essas decisões são um alívio para a economia do Paraná e para o bolso dos motoristas. Infelizmente já temos as tarifas mais altas do país, não faz sentido aumentá-las ainda mais em um ano de pandemia, em que o país atravessa um momento de retração da atividade econômica e aumento do desemprego. A Agepar já havia negado esses aumentos e agora a Justiça Federal referenda essas decisões”, disse Romanelli.

O deputado também destacou a recente mudança de postura da Agepar (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Paraná) que passou a ter uma postura mais ativa, em especial, em relação aos valores das tarifas. “Precisamos de órgãos de controle cada vez mais fortes para frear a ganância dessas concessionárias”.

ECOCATARATAS No caso da Ecocataratas, o TRF-4 concedeu liminar para a Agepar impedindo o aumento de 7,6 % que seria aplicado em dezembro de 2020.

A concessionária havia obtido decisão favorável da 5ª Vara Federal de Curitiba autorizando o processamento do pedido de reajuste. A decisão reverte essa autorização e mantém a decisão do conselho diretor da Agepar de 10 de novembro de 2020 suspendendo o reajuste.

Para a Agepar, houve erros de cálculo em reajustes realizados em 2016 e 2017 e o valor deve ser reduzido ao mínimo possível para assegurar “a cobertura mínima dos custos operacionais” das concessionárias até novembro de 2021, quando termina o contrato atual de concessão.

RODONORTE Já a concessionária Rodonorte com 568 quilômetros e sete praças de pedágio ligando Curitiba à região Norte e aos Campos Gerais teve o reajuste suspenso pela Agepar em 26 de novembro e não conseguiu reverter a decisão na Justiça. O pedido foi negado em dezembro pela 6ª Vara de Curitiba e nesta semana pelo TRF-4.

Romanelli e Amin confirmam início da obra do condomínio do idoso em Cornélio Procópio

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) e o prefeito Amin Hannouche (PSD) confirmaram nesta quinta-feira, 21, o início das obras do Condomínio do Idoso em Cornélio Procópio. São 40 casas que garantem, segundo Romanelli, às pessoas de baixa renda, com mais de 60 anos, moradia digna com toda a infraestrutura necessária “para abrigar aqueles que contribuíram durante toda a vida para o desenvolvimento da cidade”.

“A Cohapar constrói condomínios para atender exclusivamente aos idosos e garantir mais qualidade de vida, num espaço onde podem compartilhar experiência e viver com dignidade”, completa.
Romanelli observa que o programa Viver Mais Paraná, lançado pelo governador Ratinho Júnior em agosto de 2019, é o maior programa habitacional do Brasil voltado à terceira idade. O deputado acrescenta que a iniciativa é inovadora no país.

Estrutura – “Com esse programa, o Estado dá dignidade àqueles que tanto contribuíram com o desenvolvimento do Paraná e a possibilidade de morar bem e ser feliz em um ambiente saudável e acolhedor”, avalia o deputado.

Cada condomínio tem infraestrutura de saúde, assistência social e de lazer.  A cessão do imóvel é feita por meio de aluguel social. As moradias são adaptadas e o local conta também com praça de convivência, biblioteca, sala de informática, academia ao ar livre, horta comunitária, salão de festas e piscina para hidroginástica.

Amin Hannouche afirma destacou o empenho de Romanelli e da equipe técnica da prefeitura, que fez a doação do terreno à Cohapar. “A prefeitura ficará responsável pela manutenção do condomínio e disponibilizará todos os serviços básicos de saúde e assistência social”.

Critérios — A seleção dos moradores observa a idade (mais de 60 anos) e renda de um a seis salários mínimos. Os selecionados poderão residir nas casas por tempo indeterminado, sozinhos ou em casais, com o pagamento de uma contrapartida mensal de 15% de um salário-mínimo, o que equivale atualmente a R$ 165,00.

Romanelli acrescenta que o programa Viver Mais Paraná prevê também a construção de unidades habitacionais com condições facilitadas de financiamento para pessoas com renda de até seis salários mínimos, além de moradias totalmente subsidiadas para pessoas em situação de vulnerabilidade social.

A previsão é de que o espaço seja entregue ainda este ano. “Depois de muitos anos de trabalho, muitos idosos vivem abandonados, algumas vezes em situação precária. Em breve, vamos fazer com que essas pessoas voltem a ter a alegria de viver, morando em um espaço onde terão dignidade e respeito”, disse Romanelli.

Vacinação inicia nesta quarta-feira no Norte Pioneiro, confirma Romanelli

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) confirmou que a vacinação nas 43 cidades do Norte Pioneiro começa nesta quarta-feira, 20, pelos grupos prioritários. As regionais de saúde de Cornélio Procópio (18ª) e Jacarezinho (19ª) já receberam sete mil doses da vacina, necessárias para imunizar os profissionais que atuam na linha de frente do enfrentamento da covid-19, idosos que moram em abrigos e asilos e a população indígena.

“Finalmente, chegou o dia que todos esperávamos, quando vamos iniciar um ciclo histórico, dando fim a um período marcado por muitas perdas. Vamos vencer o coronavírus”, disse  Romanelli.

Distribuição – Romanelli lembra que os deputados estaduais tiveram um papel importante no combate à pandemia, aprovando leis importantes e destinando R$ 100 milhões para a compra da vacina.

As regionais de Jacarezinho e Cornélio Procópio retiraram as sete mil doses destinadas ao Norte Pioneiro no aeroporto de Londrina. “As regionais estão encaminhando as doses aos municípios, conforme o cronograma do Plano Estadual de Vacinação”.

A estimativa é de que quatro milhões de doses da vacina sejam aplicadas em todo o Paraná, até maio deste ano. “Nesta primeira etapa, a vacinação deve começar nesta quarta-feira, conforme orientação aos prefeitos e secretários de saúde da região”, completa.

Vacinação — O Ministério da Saúde encaminhou ao Paraná 265.600 doses da vacina que serão aplicadas na população indígena (22.720) e nos profissionais de saúde que atuam diretamente na pandemia, idosos que vivem em asilos e seus cuidadores e pessoas com deficiência severa (242.880).

As doses serão enviadas em dois lotes. O segundo será enviado em três semanas, respeitando o intervalo de aplicação entre as doses. As vacinas estão armazenadas no Cemepar (Centro de Medicamentos do Paraná), que conta com ampla estrutura de freezers e câmaras frias.

De acordo com o plano estadual, após o primeiro grupo ser imunizado, serão vacinados os idosos com 80 anos ou mais, pessoas entre 75 e 79 anos e assim sucessivamente até aqueles que têm idade variando entre 60 e 64 anos.

A expectativa é vacinar todos os paranaenses acima de 18 anos ainda em 2021. Romanelli informa ainda que o Paraná reservou 1.850 salas de vacinação nos 399 municípios.

Norte Pioneiro — A Uenp (Universidade Estadual do Norte Pioneiro) é um dos locais cadastrados para instalação da sala de vacinação. A instituição mantém três campi, em Cornélio Procópio, Bandeirantes e Jacarezinho.

Mesmo com feriado em Jacarezinho nesta quarta-feira, dia de São Sebastião, padroeiro do município, a previsão é de que a vacinação comece a ser feita neste mesmo dia.  A 19ª regional vai imunizar 2564 profissionais de saúde, 578 idosos que moram em abrigos ou asilos e 98 indígenas nos 22 municípios integrados à região. O posto de saúde central será um dos locais de vacinação, segundo confirmou o prefeito de Jacarezinho, Marcelo Palhares (PSD).

Em Santo Antônio da Platina, que integra a 19ª regional, os 87 internos do Asilo São Francisco de Assis serão os primeiros a serem vacinados. Depois serão imunizados os profissionais de saúde que trabalham na UTI e dos leitos semi-intensivos do Hospital Regional do Norte Pioneiro e também aqueles dedicados ao tratamento da doença no Hospital Nossa Senhora da Saúde e no Pronto Socorro Municipal.

Também em Cornélio Procópio a vacinação deve se iniciar esta semana. Em todos os 21 municípios que integram a 18ª regional, serão aplicadas 3.440 doses da vacina nos trabalhadores da saúde (2.164), em idosos (433) e em indígenas (843).

“Não aceitamos uma licitação viciada”, afirma Romanelli sobre novo pedágio

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) criticou duramente nesta terça-feira, 19, o novo modelo de pedágio proposto pelo governo federal para as rodovias paranaenses. Romanelli alertou que a nova proposta é mais prejudicial à economia do Paraná ao manter a taxa de outorga e transferir metade do valor para as concessionárias, além de limitar o desconto máximo que as empresas podem apresentar.

“Não aceitamos uma licitação viciada, baseada no interesse das empreiteiras e não no interesse público”, disse durante a reunião da Frente Parlamentar contra o Pedágio. “Essa nova cepa do outorgavírus é ainda mais letal e mais grave, porque deixa metade da taxa de outorga nas mãos das concessionárias, que habilmente vão diluir os valores contabilmente e aumentar os seus lucros”, acrescentou.  

Projeto – Romanelli defendeu a votação já em fevereiro, em caráter de urgência, de um projeto de lei assinado por 37 deputados que estabelece que as rodovias estaduais só possam ser concedidas ao governo federal se a licitação ocorrer pelo modelo da menor tarifa.

“Queremos uma licitação limpa, justa, transparente e com o critério único da menor tarifa. Vamos jogar muito duro aqui na Assembleia. Não dá para aceitar isso, aceitar a manutenção dessa roubalheira”.

Romanelli disse ainda estar indignado com o posicionamento de diversos deputados federais que defendem a proposta federal que mantém as tarifas altas e não estimula a competitividade entre os participantes. “É vergonhosa a postura dos deputados federais de endossar essa atitude antipatriótica do governo federal com o Paraná.”.

Mais 15 praças – O estudo apresentado pelo Ministério da Infraestrutura prevê licitar 3.327 quilômetros de rodovias estaduais e federais em seis lotes. A concessão é de 30 anos. Serão 42 praças de pedágio, 15 praças a mais do que atualmente. A previsão é de R$ 42 bilhões em investimentos e que em 10 anos sejam duplicados 1.861 quilômetros de vias.  

Audiências públicas – A frente parlamentar também definiu a realização de audiências públicas regionais para apresentar e discutir o novo modelo com a sociedade civil organizada. Pelo cronograma as reuniões devem iniciar em Londrina no dia 4 de fevereiro e seguir por todas as regiões do Estado até o fim do mês.

“Temos que mobilizar a sociedade civil organizada, fazer os esclarecimentos, discutir as obras necessárias e unir esforços para a revisão desse modelo que poderá prejudicar a economia do Estado por mais 30 anos. O Paraná não pode errar mais uma vez. A economia paranaense não aguenta mais ser penalizada com altas tarifas e rodovias muito abaixo da nossa necessidade”, completa Romanelli

Coronavac chega nas próximas horas ao Paraná, diz Romanelli

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) disse que o primeiro lote da vacina Coronavac, produzida pela chinesa Sinovac, deve chegar no final da tarde desta segunda-feira, 18, ao Paraná. Segundo Romanelli, todas as regionais de saúde já receberam os insumos e aguardam as primeiras doses para colocar em ação o plano estadual de vacinação, a começar pelos profissionais de saúde que estão na linha de frente no tratamento da covid-19.

“Assim que recebidas as doses, a vacina será aplicada em mais de quatro milhões de pessoas em 1850 salas em todo o Paraná. Nesta primeira etapa, até maio, serão imunizados os grupos prioritários. Mas a expectativa é de que todos os paranaenses acima de 18 anos sejam vacinados ainda em 2021”, estima Romanelli.

Ainda segundo o deputado, todas as regionais já receberam 2,2 milhões de insumos, entre seringas, máscaras descartáveis, face shields, aventais e carteiras de vacinação.

Norte Pioneiro — As regionais de Jacarezinho e Cornélio Procópio receberam os insumos no final de semana. Em Jacarezinho foram entregues 27 mil seringas, 5 mil máscaras descartáveis, 100 face shields, 800 aventais e 14.400 carteiras de vacinação para atender aos 22 municípios da região.

A estimativa é de que as duas regionais recebam sete mil doses da vacina: 3,6 mil para Cornélio Procópio e 3,4 mil para a região de Jacarezinho.

O prefeito de Jacarezinho e presidente do Cisnorpi (Consórcio Intermunicipal de Saúde do Norte Pioneiro), Marcelo Palhares (PSD), disse que a previsão é de que as primeiras doses da vacina sejam aplicadas ainda nesta semana.

Já na regional de Cornélio Procópio, que atende 21 cidades, a meta é iniciar a vacinação ainda no final de semana, para garantir que os integrantes dos grupos prioritários – profissionais de saúde da linha de frente do combate à covid-19, idosos que vivem em asilos, indígenas – sejam imunizados primeiro.

Vacinação — O plano estadual de vacinação prevê  vacinar mais de 4 milhões de pessoas até maio, o que deve ocorrer conforme o recebimento dos imunizantes, de forma gradual e escalonada. Ainda nesta semana, o Paraná  deve receber 265.600 doses, divididas para população indígena (22.720 doses) e os profissionais de saúde que atuam diretamente na pandemia, idosos que vivem em asilos e cuidadores, e pessoas com deficiência (242.880 doses). As duas etapas vão garantir a imunização de 126 mil pessoas, sendo a maior parte profissionais da saúde: 102.959.

De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde, a definição de grupos prioritários para receber as primeiras doses seguiu critérios do Ministério da Saúde, tempo de contato (ou exposição) com os pacientes covid-19 e pessoas com maior risco de complicações pela doença.

Na primeira etapa serão vacinados os profissionais que aplicarão as vacinas, pessoas com mais de 60 anos que residem em asilos, clínicas e casas de repouso e os profissionais que atuam nos locais, população indígena, todos os trabalhadores que atuam em unidades de saúde que atendem pacientes com suspeita ou confirmados de infecção pelo novo coronavírus.

Depois serão imunizadas pessoas com 80 anos ou mais e pessoas entre 75 e 79 anos e assim sucessivamente até aqueles que têm idade variando entre 60 e 64 anos. “Em longo prazo, vamos estender a vacinação à população acima de 18 anos de idade ainda não vacinada totalizando cerca de 9 milhões de pessoas imunizadas no Paraná, que tem uma população estimada de 11,5 milhões de moradores”, conclui Romanelli.

Nova cepa do outorgavírus é mais grave, diz Romanelli

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) vai defender nesta terça-feira, 19, na reunião da Frente Parlamentar contra o Pedágio, que o Paraná não deve aceitar a proposta do governo federal na modelagem de concessões dos novos pedágios no estado. “Esta nova cepa do outorgavírus é mais grave”, disse. 

A reunião, às 9h30, será transmitida pelos canais e nas redes sociais da Assembleia Legislativa. 

Romanelli já classificou o modelo proposto pelo Ministério da Infraestrutura como “um contorcionismo para manter as altas tarifas” praticadas atualmente. 

A  proposta mantém a cobrança de taxa de outorga e limita o desconto máximo que os concorrentes podem apresentar. No documento entregue à bancada federal do Congresso Nacional, o primeiro critério da licitação é o desconto nas tarifas. Esse desconto está fixado entre 15% a 17%, a depender do lote.

Sem chance O deputado integra a frente parlamentar que acompanha o encerramento dos atuais contratos (se encerram em novembro deste ano) e o modelo que será implantado, reforçou a importância da participação da sociedade nas discussões e audiências públicas que definirão as novas concessões. “O Paraná não pode errar mais uma vez. A economia paranaense não aguenta mais ser penalizada com altas tarifas com rodovias muito abaixo da nossa necessidade”.

O estudo apresentado aos deputados federais prevê licitar 3.327 quilômetros de rodovias estaduais e federais em seis lotes. Serão 42 praças de pedágio, 15 praças a mais do que atualmente. A previsão é de R$ 42 bilhões em investimentos e que em 10 anos sejam duplicados 1.861 quilômetros de vias.   

Sem ilusão O Programa Oeste em Desenvolvimento, em nota à imprensa, também se colocou contrário a qualquer modelo que inclua outorga onerosa na concessão das rodovias. “Essa decisão reflete o anseio da sociedade paranaense pela redução das exorbitantes tarifas de pedágio”.

“Não há ilusão: outorga mista, ou não, representa repasse desse custo aos usuários das vias na forma de pedágio mais caro. É um novo tributo”, afirma.

Nos últimos 20 anos, segundo o programa de desenvolvimento, os paranaenses pagam pedágio para custear um cronograma de obras que não foi executado. “Ou seja, a população e o setor produtivo poderão ser penalizados duplamente pelo governo”.

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